domingo, 13 de fevereiro de 2022

Abaixo à opressão!


“Depois, voltei-me, atentei para todas opressões que se faz debaixo do sol; vi as lágrimas dos que foram oprimidos, dos que não têm consolador, e a força estava do lado dos seus opressores; eles não tinham consolador.” Ecl 4;1

Se os “socialistas” soubessem desse verso, certamente o usariam, até para “provar” que Paulo Freire é “bíblico” em sua dicotomia monótona de oprimidos e opressores.

Uma coisa que O Eterno preza acima de tudo, é a verdade; jamais Sua Palavra negou a existência de opressores, tiranos, injustos... tampouco, ensinou a proceder como eles.

Todavia, não propõe as soluções “inclusivas” dos esquerdóides, ou, abona a menor injustiça a pretexto de “inclusão social.” Também não patrocina “movimentos sociais” 
reivindicatórios como se, uma turba nas ruas pleiteando o que quer que seja, faça tal reivindicação justa; antes, adverte: “Não seguirás a multidão para fazeres o mal; nem numa demanda falarás, tomando parte com a maioria para torcer o direito.” Ex 23;2 Para Deus não é o pleito da maioria que prepondera; antes, retidão, direito.

Essas “mudanças” buscadas no grito, ao arrepio das leis, são desencorajadas; “Teme ao Senhor, filho meu, e ao rei; não te ponhas com os que buscam mudanças, porque de repente se levantará sua destruição, e a ruína de ambos, quem o sabe?” Prov 24;21 e 22

O direito à propriedade, por exemplo, está contemplado nos dez mandamentos, quando diz: “Não furtarás”. A submissão às autoridades começa em casa já, com dever de honrar pai e mãe.

Um homem decente jamais rejeitará a inclusão dos menos favorecidos; embora, pela mesma decência, recusará a considerar vagabundos e diligentes, como se fossem iguais; a decência “contamina” a inteligência também. Chamamos de honestidade intelectual.

O que repudiamos veementemente no esquerdismo, além dos valores anticristãos da ideologia, claro! é a hipocrisia. A narrativa da virtude como posse exclusiva deles, não obstante, vivam os mais crassos vícios.

Via de regra usam rótulos certos nos produtos errados. Sua ideologia totalitária, intolerante, ao ponto de invadir e queimar igrejas por exemplo, como fizeram no Chile e ameaçam começar por aqui, para eles é a mais pura expressão “democrática”. Tanto que, ditaduras com mais de meio século, como a de Cuba, são “exemplos de democracia”.

Não se dão ao trabalho de pesquisar nazismo e fascismo para saber o que foram; mas, assim rotulam gratuitamente quem discorda.

Se, os cristãos aprendem a lidar com a verdade, quer ela os favoreça, quer não, esses lidam com narrativas falaciosas; douram pílulas dos alinhados ideológicos, malgrado, os fatos insistam em mostrar o contrário.

Assim, a divergência não é entre defesa de pobres ou ricos, como os mestres das falácias tentam fazer parecer; antes, o pleito se estabelece entre a defesa da verdade, contra a da mentira.

Em nosso país, com eles no poder discursaram por quase duas décadas sobre socorrer ao sofrido nordeste, com a transposição do rio São Francisco. Gastaram bilhões pulverizados pelo sopro dos ventos da corrupção e a coisa nunca saiu de esboço; só discursos.

Os sertanejos vitimados pelo estio seguiam dependendo de caminhões pipas, ou, buscando águas distantes no dorso de jericos. Mas, os “defensores dos pobres” estavam cuidando deles.

Agora, um “maldito Capitalista, liberal, fascista, nazista” está no Governo; em pouco tempo fez, sem vestígios de corrupção, o que eles prometeram sempre e jamais fizeram. Quem cuida dos pobres, dos desfavorecidos??

Então, fora com essa balela de protetores dos excluídos, detentores da virtude, que tanto esses gostam de usar!

Nos importamos com os pobres, mas não legitimamos usurpar nada de ninguém para favorecê-los. Que haja certo assistencialismo em situações extremas, e meios para ganhar o pão para todos. Contudo, dos preguiçosos indolentes A Palavra de Deus versa também; “Porque, quando ainda estávamos convosco, vos mandamos isto, que, se alguém não quiser trabalhar, não coma também.” II Tess 3;10

Preguiça se expulsa a pontapés, não usurpando fruto do trabalho alheio e apelidando de “causas sociais”.

A Palavra de Deus com essa mania “opressora”. Sabemos que há muitos vagabundos usurpando à Própria Palavra; o “socialismo”, apesar de ateu, migrou para a religião também. Mas esses, que fazem injustiças com as coisas santas receberão juízo conforme. Verdade e justiça, O Eterno Ama.

Repartir o pão é mandamento, mas cada um em particular decide se quer ou não, obedecer.

Nada mais inclusivo que O Reino de Deus! Todos podem entrar a despeito das condições sociais. Para todos, o “ingresso” é o mesmo; a cruz.

Entrando pela porta estreita e nela perseverando, cada um herdará, enfim, um Reino de Justiça e Paz.

O opressor tem planos eternos para seguir oprimindo no inferno, mas O Salvador chama: “Vinde a mim, todos que estais cansados e oprimidos, Eu vos aliviarei.” Mat 11;28

sábado, 12 de fevereiro de 2022

Os pés na cova


“... Julgai vós se é justo, diante de Deus, ouvir antes a vós, que a Deus;” Atos 4;19

Os apóstolos desafiando o Sinédrio a um julgamento lógico da situação. O que seria justo? obedecer aos homens, ou a Deus? A resposta parece óbvia.

Embora a lógica tenha sido estudada e sistematizada pela filosofia, (Aristóteles) não foi uma invenção filosófica; antes, é um estudo de algo que permeia a vida humana e é amplamente encontrável nas Escrituras Sagradas.

“... dos ímpios procede a impiedade...” I Sam 24;13 “... pelo fruto se conhece a árvore...” Mat 12;33 “... se fôsseis filhos de Abraão, faríeis as obras de Abraão.” Jo 8;39 etc. O que são esses fragmentos, senão, cristalinos exercícios de lógica?

Lógica deriva do grego “Logos” que foi traduzido por “Verbo”. “No princípio era O Logos, e O Logos Era Deus.” Daí, lógico é aquilo que soa verdadeiro, pleno de sentido, racional.


Aristóteles dividiu a lógica em três princípios. Identidade, não contradição e terceiro excluso. A identidade limita o ser ao que é, não comporta anexos. A é A e ponto final. Não pode ser outra letra. 

A não contradição, demanda coerência do ser; é impossível ser e não ser, ao mesmo tempo, ou ser outra coisa oposta, que contradiria a identidade, diluindo-a. 

Por fim, a exclusão de terceiro. Segundo esse princípio, só existem duas opções; afirmativa ou negativa. Pedro é arquiteto ou Pedro não é arquiteto. Não há neutralidade ou variante lógica.

A dualidade da vida confirma isso; é verdade, ou mentira; está vivo, ou morto; é reto, ou torto; é luz, ou trevas; vê, ou é cego; está se movendo, ou inerte, é macho, ou fêmea, está grávida, ou não, é bíblico ou não é, etc. Estados intermediários entre luz e trevas, como aurora e crepúsculo, por exemplo, têm seus próprios seres, sua lógica.

O que é hipocrisia, tão denunciada pelo Salvador, senão, uma discrepância lógica, onde as palavras afirmam determinado ser, e as ações deixam patente, outro? Paulo disse mais claro; “Confessam que conhecem a Deus, mas negam-no com as obras, sendo abomináveis, desobedientes, reprovados para toda boa obra.” Tt 1;16

Como é mesmo a frase aquela? “O que és fala tão alto que não consigo ouvir ao que dizes”. Assim, o ser é mais eloquente que o falar.

Spurgeon dizia: “Ninguém é obrigado a se declarar cristão; mas, se o fizer, diga e se garanta.”

Em nome do “progressismo”, o que até ontem fora lógico, sem um nexo plausível, deixa de ser. Valores se diluem como se, líquidos; o que era perene, de repente se revela caduco; quem ainda ousa manter sua locomotiva nos trilhos lógicos vira radical, fundamentalista, “negacionista”...

Segundo a lógica, uma vacina imuniza; possíveis efeitos colaterais são conhecidos; determinada droga é testada exaustivamente até seus efeitos se tornarem ciência; imunizados estão fora de perigo, (exclusão de terceiro) guardiães da Constituição guardam-na; sexo é um fator biológico independente de escolhas; cristãos escolhem para governantes gente que representa seus valores...

Essa lógica é chata mesmo. Que mania que ela tem de contrariar às pessoas; se elas querem ser “Metamorfoses ambulantes” como cantou Raul Seixas? “Se hoje sou estrela, amanhã já se apagou; se hoje te odeio amanhã lhe tenho amor, lhe tenho horror...”

Dos Seus, Deus demanda integridade acima de lucro, vantagens ilusórias; um “cidadão dos Céus” é, “... aquele que jura com dano seu, contudo, não muda.” Sal 15;4

Infelizmente tem sido recorrente ver postagens de “cristãos” nas redes sociais, onde defendem certa candidatura de notório ladrão, corrupto, anticristão que defende tudo o que se opõe aos nossos valores, como sendo a melhor escolha na eleição que se aproxima. Não falo de predileções políticas, mas de identidade de valores. Defendem aborto, drogas, ideologia de gênero, protegem bandidos, ditadores sanguinários, são corruptos, perseguem à fé como fizeram recém em Curitiba, etc.

Dos “cristãos” sem noção, Deus Fala moralmente; “Quando vês o ladrão, consentes com ele...” Sal 50;18 e os avalia intelectualmente; “... o coração do tolo está à sua esquerda. Até quando o tolo vai pelo caminho, falta-lhe o entendimento e diz a todos que é tolo.” Ecl 10;2 e 3

Até podem orar com as palavras de santos, mas fazem escolhas como imbecis.

Então, do ponto-de-vista lógico, esses não são convertidos, embora atrapalhem cultos com suas indignas presenças, e cansem com a cantilena de suas falácias ocas. Tais, pensam estar emulando gente de bem com suas postagens fora da casinha, como se, lhes negássemos o direito de serem estúpidos.

Esse direito deles é inalienável; mas, é também um derivado da lógica, que toda causa gere consequências; “Quem abrir uma cova, nela cairá, e quem romper um muro, uma cobra o morderá.” Ecl 10;8

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

Efeitos colaterais


“Crescia a Palavra de Deus; em Jerusalém se multiplicava muito o número dos discípulos, e grande parte dos sacerdotes obedecia à fé.” Atos 6;7

“crescia A Palavra...” figura de linguagem para dizer que crescia sua influência, difusão; daí a multiplicação célere dos discípulos, chegando mesmo a alcançar lideranças praticantes do judaísmo.

“... grande parte dos sacerdotes obedecia à fé.” Diferente do que possa parecer, a fé bíblica é mais que uma teoria para adesão mental, só um escapismo intelectual inconsequente. A “fé” que não gera obediência é mera abstração, simpatia ideológica sem o necessário engajamento que enseja mudança de vida.

O simples discurso, sem um procedimento conforme, foi combatido por Tiago como sendo coisa morta. “Assim também a fé, se não tiver obras, é morta em si mesma. Mas dirá alguém: Tu tens fé, eu tenho obras; mostra-me tua fé sem tuas obras, e te mostrarei minha fé pelas minhas obras. Tu crês que há um só Deus; fazes bem. Também os demônios creem e estremecem. Mas, ó homem vão, queres tu saber que a fé sem as obras é morta?” Tg 2;17 a 20

Logo, mero crer sem compromisso duma atuação conforme, iguala-nos aos demônios. Uma crença que gera medo, estremecimento, não, frutos.

Sendo a fé algo demonstrável, isso não pode ser feito no campo puramente ideológico. Será nossa atuação no teatro da vida, que a mostrará; ou deixará patente nossa reles presunção. “Mostra-me tua fé sem as obras; e te mostrarei a minha, pelas obras.”

O fato da salvação nos ser dada mediante a fé, sem concurso das obras não nos isenta de as praticarmos; antes, demanda que as pratiquemos com a motivação correta; porque somos de Cristo, e não para que passemos a ser, mediante elas. “Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas.” Ef 2;10

Quando, gente espiritualmente descompromissada com O Reino dos Céus, se dispôs a fazer algo, no calor da excitação por terem visto a extraordinária multiplicação de pães, O Salvador requereu primeiro o compromisso de fé, antes do serviço. “... Que faremos para executarmos as obras de Deus? Jesus respondeu, e disse-lhes: A obra de Deus é esta: Que creiais naquele que Ele enviou.” Jo 6;28 e 29

Sem fé em Cristo todos estão mortos, alienados da Vida; a fim de quê, Ele demandaria boas obras de mortos? Primeiro cuida da regeneração; “... aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no Reino de Deus.” Jo 3;5

Longe do Santo a inversão de valores; que, ao mal chame bem, ou vice-versa. Mas, uma boa obra feita por um “morto” herda a “qualidade” do seu agente fazendo-se obra morta. “Por isso, deixando os rudimentos da doutrina de Cristo, prossigamos até à perfeição, não lançando de novo o fundamento do arrependimento de obras mortas e fé em Deus.” Heb 6;1

No entanto, se nossas “boas obras” de antes são reputadas como mortas, também as más entram no mesmo rol, depois que formos regenerados em Cristo; pois, “... o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará vossas consciências das obras mortas, para servirdes ao Deus Vivo.” Heb 9;14

Purificados para servir. Removida a morte que estava em nós pelos pecados, somos guindados de criaturas a filhos de Deus, e capacitados Nele, a agirmos conforme. “a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no Seu Nome; os quais não nasceram do sangue, da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.” Jo 1;12 e 13

A fé em Deus, pois, demanda obediência à Sua Palavra; os imitadores conseguem toda uma teatralidade que os assemelha aos filhos da cruz, sem terem tomado para si, os mandamentos a obedecer.

Esses até operam sinais, pregam, profetizam comem “com Cristo”, sem, contudo, Dele serem conhecidos; pois, recusa-se a conhecer desobedientes. “Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em Teu Nome? em Teu Nome não expulsamos demônios? e em Teu Nome não fizemos muitas maravilhas? Então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.” Mat 7;22 e 23

Aqueles que falam como filhos da luz, até ensinam aos preceitos Santos, mas, vivem na impiedade, se fazem piores que os que desconheciam o chamado da “porta estreita”. “Se teus olhos forem maus, o teu corpo todo será tenebroso. Portanto, se a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas!” Mat 6;23

As ações dos que se dizem cristãos são as mais eloquentes declarações de fé. A “eloquência” que Deus preza é a verdade.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

Pandemídia


“Apresentaram falsas testemunhas, que diziam: Este homem não cessa de proferir palavras blasfemas contra este santo lugar e a Lei;” Atos 6;13

Homens malignos que queriam ceifar a vida de Estêvão e conseguiram. Como “argumentos” usaram a falsidade de aluguel e o pretexto da defesa de coisas boas; a reverência para com o lugar Santo, e à Lei.

Se há uma coisa que não se pode dizer da maldade é que ela não tenha certa autocrítica. Jamais desfila abertamente dizendo-se pelo mal. ‘Eu sou a maldade, os valores inversos; faço isso mesmo, dane-se o bem!’ Não. Ela não ousa se apresentar assim; sabe que seria rejeitada.

Antes, furta algumas roupas no varal da virtude, com elas disfarça-se, e finalmente sai em público camuflada, com sua face “apresentável”.

Como os algozes de Estêvão; não eram ímpios contumazes em resistir ao Espírito Santo, predispostos ao assassinato; antes, “zelosos religiosos”, defensores da Lei. Mas, os seus frutos insistiram em deixar a verdade nua.

Ontem assisti passivamente ao “Jornal Hoje”, e durante uns vinte minutos fizeram apologia da “vacina”; usaram uns dois “especialistas” para explicar o dano social que fazem os não vacinados, e arrolaram alguns percentuais de mortes em determinados estados sendo majoritário o número de mortos os que não tinham o “quadro vacinal” completo.

Primeiro: Muitos especialistas probos que dispensam as aspas têm sérias restrições ao famigerado experimento, mas são abafados pelos defensores vorazes da “Pandemídia”. Segundo; nada assegura que os que fizeram duas doses apenas e morreram foi por isso que morreram; digo, por terem feito apenas duas; quem garante que não foi, justo por terem sido feito duas vezes de cobaias, não o contrário; terceiro: uma reportagem da Globo atualmente tem tanta credibilidade quanto uma declaração do Lula.

Portanto, não venham com pretexto de “bem comum”, “saúde pública”, “defesa da ciência” e o escambau.

Jamais uma vacina causou tanta polêmica, por duas razões bem simples: Uma: As outras funcionavam. Duas: Já eram exaustivamente testadas em cobaias e conhecidos os possíveis efeitos colaterais, isso sim é ciência; o resto é safadeza. Seja no interesse escuso dos fabricantes dessas bostas, seja, na imposição dos globalistas para irem adestrando o gado aos seus moldes, enquanto, de lambuja diminuem um pouco o “excesso” de gente.

Acabei de receber um grande benefício da ciência. Minha esposa fora diagnosticada com cálculo na vesícula; foi operada com sucesso. Os médicos sabiam o que estavam fazendo; sua ciência se revelou eficaz.

Não sou contra a ciência, pois; apenas, contra o vilipêndio de vidas humanas, expostas ao nível de animais em experimentos cujas amostras são preocupantes, mais que o próprio vírus, que deveriam combater.

Nos dias de Estêvão, falsas testemunhas faziam o jogo do establishment religioso; hoje, a mídia prostituta em sua imensa maioria, tem se prestado ao desonroso papel de falsa testemunha, com fim de espalhar terrorismo psicológico, desinformar uma vasta plateia, viciada, sôfrega por desinformações; e manipular à mesma por motivações políticas conexas com possíveis vantagens financeiras, caso, o fim pelo qual manipulam, seja atingido.

Ora, só um completo insano desejaria fazer um gol contra sua própria saúde. Mas, assim como um tribunal decente desqualifica e elimina uma testemunha quando essa se revela mentirosa, um homem prudente espera o escrutínio da verdade, antes de expor em mãos inconfiáveis seu bem mais precioso, a saúde. Mas, se morrer do vírus antes disso?

Se, esse risco prefere correr, à exposição aquela, isso deriva da sua percepção de duas coisas. Desconfiança ante o terrorismo psicológico que hipertrofia dados fazendo a coisa parecer maior do que é; e ante uma “solução” que pela simples demanda de um suplemento que jamais acaba, mostra desonestidade, ou incompetência; e não encomenda sua vida a nenhuma dessas duas doidivanas.

Negacionista um cacete! Nego-me a ser gado de gente desonesta e inconfiável. Saúde sempre foi prioridade em falácias de campanhas políticas. Porém, a realidade insistia em colidir com as promessas. Todavia, de repente, num passe de mágica ela passou a ser a prima donna da ópera global? Nova consciência liderada por gente que defende o aborto e descriminação das drogas???

Sei não; mas, acho que os globalistas decidiram apedrejar ao “Estêvão” já; o que estão é desesperados, em busca de um pretexto para que suas imposições totalitárias desfilem, como se fossem coisas boas.

Isaías anteviu o que eles fariam: “... ao mal chamam bem e ao bem, mal; eles fazem das trevas luz, da luz trevas; fazem do amargo doce, do doce, amargo!” Is 5;20

Não sejamos ingênuos ao ponto de contratarmos à maldade por se aparentar vestida de bem; examinemos antes, seu currículo, seus últimos cinco ou seis empregos; se fizermos isso, não delegaremos poder sobre nós a quem é indigno disso.

sábado, 5 de fevereiro de 2022

A "Periquita" do Bonde


“A embriaguez excita e traz à luz todos os vícios, tirando aquele senso de pudor que constitui um travão aos instintos ruins.” Sêneca

À luz dessa reflexão do pensador latino devemos concluir que nossa geração está embriagada. A falta de pudor atinge tão alarmantes espaços, que os instintos ruins nunca estiveram tão lépidos, como agora.

Outro dia, falando com um irmão sobre música, (eu e ele gostamos mais das antigas) disse que parte disso se deve ao nível moral atual. Que a arte também apodrece, onde a vida apodreceu.

Bastava uma palhinha dos intérpretes de outrora, e presto os identificávamos, pois, tinham identidade; hoje a coisa foi massificada de tal forma, que, passando uma manhã inteira ouvindo essas rádios que tocam o tal “sertanejo universitário” a impressão é que são os mesmos cantando sempre; mudam os nomes. A pobreza poética e harmônico/vocal da coisa salta aos danificados ouvidos.

Digo porque muitas vezes ouvi, passivamente, gente trabalhando perto de mim “curtindo um som” assim, e torrando-me os escrotos.

Não bastasse a indigência melódica vimos o concurso da indecência. “Se te pego, ai, ai...” o “leque-leque”, o “lepo-lepo” “meu pau te ama”, e demais náuseas afins, agora deparei com a “Periquita” do “Bonde do Forró”, onde a vocalista enumera personalidades, para quem daria, e para quem não, a referida ave; tudo com uma coreografia chula apontando pra “gaiola”.

Não se trata de moralismo. Tudo pode ser dito, com as palavras certas, no devido contexto.

Trata-se de bom gosto mesmo, ou, no caso “paladar estragado”, como falava outro amigo.

Uma excursão abaixo da linha de pobreza, no campo da criatividade, o concurso do despudor ao cubo, e desrespeito a muitas pessoas públicas, voam nas asas da “Periquita.”

Outrora, a cor dos olhos da amada, a ousadia de um beijo roubado, pasmem! Um “biquini de bolinhas amarelinhas!” o namoro no portão e simplicidades afins, serviam de pano de fundo para poesias dos amantes.

Agora temos a pornografia cantada em prosa e verso, e consumida pela maioria de uma geração embriagada, que já não sente vergonha de não ter vergonha. É a dissolução total.

Uma triste e inexorável tendência; à medida que o rio do tempo avança, fica cada vez mais sujo, como ensina a Bíblia; “Nunca digas: Por que foram os dias passados melhores que estes? Porque não provém da sabedoria esta pergunta.” Ecl 7;10

A salvação é categórica! Não existe meio termo, alguns tons de cinza entre preto e branco. Ou se está salvo, ou não. Ou se tem o paladar apurado ou, se come toda sorte de porcarias.

O Salvador desafia cada um a deixar patentes suas escolhas; “Quem é injusto, faça injustiça ainda; quem está sujo, suje-se ainda; quem é justo, faça justiça ainda; quem é santo, seja santificado ainda.” Apoc 22;11

Pois, mesmo nos que se dizem cristãos há uma versão “gospel” para muitos lixos do mundo. O despudor grassa, maculando corpo, pelas vestes indecentes; alma; pela mentalidade e vontade malsãs; e espírito, pelo consumo das drogas espirituais que profanam Ao Santo.

Eu sei que quem não gosta basta não ouvir; faço isso desde sempre, exceto quando sou “fumante passivo”. Estou analisando uma doença social, não, reivindicando um espaço pessoal.

O apodrecimento moral do homem moderno atrai maldições sobre a terra; “Na verdade a terra está contaminada por causa dos seus moradores; porquanto têm transgredido as leis, mudado os estatutos, e quebrado a Aliança Eterna. Por isso a maldição consome a terra...” Is 24;5 e 6

Como, quem está acostumado com o lixo não se ressente da falta de limpeza, para muitos desses, se tiverem contato com essa modesta diatribe, tudo seguirá como sempre, o maluco, o fora da casinha serei eu; “... sobreveio-lhes o que por um verdadeiro provérbio se diz: O cão voltou ao seu próprio vômito, a porca lavada ao espojadouro de lama.” II Ped 2;22

A Bíblia previu a “baixaria” dos altos; “A terra pranteia e murcha; o mundo enfraquece e murcha; enfraquecem os mais altos do povo da terra.” Is 24;4 e vaticinou que a ascensão de gente assim, indigna moralmente, daria margem à baixaria geral; “Os ímpios andam por toda parte, quando os mais vis dos filhos dos homens são exaltados.” Sal 12;8

Será assim, até o dia em que a Santa Paciência acabe, e, em atenção à minoria justa, O Eterno recoloque as coisas em ordem; “Porque o cetro da impiedade não permanecerá sobre a sorte dos justos, para que o justo não estenda suas mãos para a iniquidade.” Sal 125;3

Então, não haverá mais choque de pudor, cada um terá o devido habitat, pois, “A indecência pode perverter um inocente, assim como a inocência pode chocar um pervertido.” Thimer

Senhores das moscas


“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! que dizimais hortelã, endro, cominho, e desprezais o mais importante da lei; juízo, misericórdia e fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas. Condutores cegos! que coais um mosquito e engolis um camelo.” Mat 23; 23 e 24

No afã de desautorizar aos mercenários da praça que usam a Obra de Deus como pretexto para suas cobiças, muitos paladinos dos desigrejados defendem que, o dízimo era coisa do Antigo Pacto, desnecessário agora, dado que os templos somos nós, nem congregações carecemos.

Que cada salvo em particular é “templo do Espírito” ou edificado para “morada de Deus no Espírito” isso é cristalino na Palavra.

Entretanto, a igreja é figurada como um corpo interativo, coeso, onde, membros mais nobres devem honrar aos mais frágeis; todos têm necessidade, uns dos outros.

Daí a exortação para que se mantenha assim segundo o projeto do Cabeça desse corpo, Cristo: “Não deixando nossa congregação, como é costume de alguns, antes, admoestando-nos uns aos outros; tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia.” Heb 10;25

A simples existência de congregações bem como, obreiros de tempo integral, traz certos custos que demandam contrapartida dos membros. O Salvador não vetou o dízimo apenas desfez a inversão de valores. Achavam que fazendo aquilo bastava, ou que era o mais importante. Recolocando cada coisa no seu lugar, dos dízimos disse: “Deveis fazer essas coisas...”

Segundo a metáfora do Senhor, as obrigações materiais com a obra seriam o “mosquito”, o menos valioso; enquanto, o “camelo”, seria negligenciar as coisas mais importantes da Lei; “juízo, misericórdia e fé.”

Logo, entendemos que dízimos e ofertas, embora necessários, são coisas de menor monta, sendo o juízo, pela aversão do Santo ao pecado, a misericórdia, nosso engajamento amoroso com as carências do semelhante, e a fé, nossa confiança irrestrita em Deus e Sua Palavra, valores que devem ocupar espaço principal em nosso serviço.

O problema dos mercadores da Palavra é maior que um mosquito. Se, anunciassem segundo o juízo, condenariam a simonia mediante o fetichismo, invés de estimulá-la; Segundo à misericórdia atentariam primeiro, às necessidades das pessoas, não da igreja; segundo a fé descansariam na suficiência de Deus.

Sendo nossas prioridades o que o Senhor avalia como prioritário, Ele suprirá as coisas menores também. “Mas, buscai primeiro o Reino de Deus, sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” Mat 6;33

Umas somos exortados a buscar, outras, nos são prometidas livremente. É perigoso, como já vimos, espiritualizar a interpretação dizendo que nós somos os templos do Espírito Santo, não carecemos edificar igrejas, e sim edificar pessoas, mediante ensino.

Em parte, isso é verdadeiro, mas não totalmente honesto. Há necessidades reais, com devidos custos de provisão e manutenção. O que tem ocorrido com frequência é que o mosquito tem virado camelo; o material tem preponderado. 

Num caso, quando amamos o dinheiro; sofremos ao fazermos nossa parte, nos vemos a discutir e forçar textos bíblicos, para “provar” que não carecemos mais dizimar;

noutro, quando a igreja faz do dinheiro o tema de suas mensagens constrangendo pessoas, seja, vendendo bênçãos, seja, ameaçando com maldições. Esse segundo caso, como que, ampara ao primeiro. "O amor ao dinheiro é a raiz de espécie de males."

Então ao permitir a “marca da besta” que, de certa forma será o dinheiro do porvir, O Eterno estará separando bodes de ovelhas ainda na terra.

Essa turba mercenária preocupada com ostentação, os “Templos de Salomão” e assemelhados, como escolherá O Senhor quando for “só Ele” sem honra nem conforto acessórios?

Como cada comichão tem defensores; materialistas associam-se aos semelhantes e passam a caçar insetos com rifles.

Verdade seja dita, a maioria dos que são roubados pelos mercenários merecem sê-lo. Sabem o que todo mundo sabe mas, preferem a mensagem fácil do “pare de sofrer” que a Cruz de Cristo.

Traídos pela própria cobiça e ilusão, acreditam que esses “ungidos” tem mesmo acesso a Deus, e podem manipulá-lo ao seu bel-prazer.

Não dói nada ser fiel nos bens do Senhor.
Se as árvores se conhecem pelos frutos, esses que, perturbam trabalhos sérios estabelecidos com seus ensinos parciais que tipos de frutos dão?

Aos mercenários da praça Deus julgará. A tentação mais perigosa nesse contexto é “justificar” nossa avareza, omissão, ou amor ao dinheiro, em nome duma “doutrina” de fundo de quintal. Cuidado!

Na verdade, é mais fácil honrar a Deus com “as primícias de nossa renda”, que com nosso modo de viver. Bebamos, pois, a pura Água da Vida, sem o mosquito e sem o camelo.

"A avareza é um tirano bem cruel; manda ajuntar e proíbe o uso daquilo que se junta; visita o desejo e interdiz o gozo." (Plutarco)

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

A rejeição ao Caminho


“Há um caminho que ao homem parece direito, mas no fim, são caminhos da morte.” Prov 14;12

Diferente de Deus escrevendo certo por linhas tortas, temos o homem andando por linhas tortas, presumindo que são retas.

O problema de determinado caminho me parecer direito, nem é o caminho em si; antes, minha presunção doentia, aconselhada pelo inimigo, que poderia atuar autônomo, alienado do Criador. “Vós mesmos sabereis o bem e o mal.” O mau caminho não é a causa do erro, antes, consequência de colocarmos o ego em lugar do Senhor; o erro capital.

Sendo o valor de um caminho conhecido no fim, seria necessária certa presciência, para sabermos aonde cada um leva. Pois, chagado ao fim, não haverá escolhas, só a ceifa devida.

Como a faculdade de antever não reside em humanos, nossa presumida sabedoria é só uma miragem a nos trair enquanto erramos, no deserto da ausência de Deus.

Por isso o ensino: “Confia no Senhor de todo teu coração, não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, Ele endireitará tuas veredas. Não sejas sábio aos teus próprios olhos; teme ao Senhor e aparta-te do mal.” Prov 3;5 a 7

Se, aos servos Ele endireita as veredas, necessária a conclusão que, os que confiam em si mesmos entortam.

A rejeição à Palavra passou de, não concordar ao ouvi-la, a nem querer ouvir, vetar sua voz. Mesmo nas igrejas, em muitas delas, grassam “profetas” de “vitórias” “chaves” disso ou daquilo, adivinhadores de CPFs, e vetam homens da Palavra que instruem segundo Deus, sem manipular emoções, apenas buscando iluminar.

Parece direito acreditar em suas alegres mentiras, como um drogado que traga ou, inocula seu veneno, e passado o efeito sai em busca de mais; não importa que as “profecias” não se cumpram; seguem crédulos atrás desses salafrários, traindo a si mesmos, na ilusão de que um dia a coisa “dará certo”.

A principal razão para a rejeição ao Salvador foi não ter se enquadrado no modelo religioso vigente; ainda hoje não se enquadra em muito do se faz em “Seu Nome”; ainda é rejeitado, por trazer estritamente, Sua Palavra, sem artifícios nem alegorias rasteiras que o homem tanto gosta.

Um profeta autêntico é, antes de tudo, alguém que denuncia o erro; “Não mandei esses profetas, contudo foram correndo; não lhes falei, porém, profetizaram. Mas, estivessem no Meu Conselho, então teriam feito Meu povo ouvir Minhas palavras; o teriam feito voltar do seu mau caminho, da maldade das suas ações.” Jr 23;21 e 22 

Assim, se um profeta falando segundo Deus tende a denunciar erros, confrontar à maldade, um ímpio religioso manterá “distância segura” dele, cercando-se, antes, dessas “caixas de promessas” ambulantes, que adulam aos maus por interesses.

Religiosidade oca, sem obediência apenas aumenta a culpa; “Mas ao ímpio diz Deus: Que fazes tu em recitar Meus Estatutos e tomar a Minha Aliança na tua boca? Visto que odeias a correção, lanças as Minhas Palavras para detrás de ti. Quando vês o ladrão, consentes com ele, tens a tua parte com adúlteros. Soltas a tua boca para o mal, a tua língua compõe o engano. Assentas-te a falar contra teu irmão; falas mal contra o filho de tua mãe. Estas coisas tens feito, e Me Calei; pensavas que era tal como tu, mas te arguirei e as porei por ordem diante dos teus olhos.” Sal 50;16 a 21

O Salvador ensinou a possiblidade de se edificar sobre a Rocha e sobre a areia. A diferença entra as edificações seria notada em horas tempestuosas. Assim são os que estão edificados na Palavra, a ela obedecem, e segundo ela, vivem; as provações, por duras que sejam não os derrubam. Os demais, malgrado eventual religiosidade, seguem escolhendo a maldição, por colocarem o homem em lugar de Deus; primeiro, escolhendo suas predileções doentias à sã doutrina; depois escolhendo “ministros” que servem seus “manjares” favoritos em detrimento dos servos de Deus.

A Palavra é categórica: “Assim diz o Senhor: Maldito o homem que confia no homem, faz da carne o seu braço e aparta o seu coração do Senhor! Porque será como a tamargueira no deserto, não verá quando vem o bem...” Jr 17;5 e 6

Claro que é mais fácil acreditar em promessas mirabolantes e incondicionais que alinhar nossa viver ao prumo da Palavra; mas, se O Salvador nos desafiou a tomarmos uma cruz, quem disse que Ele nos chamou a um caminho fácil?

Bijuterias até fazem figura ante incautos; mas O Santo Ourives prova os metais; “assentar-se-á como fundidor e purificador de prata; e purificará os filhos de Levi, e os refinará como ouro e como prata; então ao Senhor trarão oferta em justiça.” Ml 3;3