domingo, 31 de outubro de 2021

A culpa é do Agro!?


Após reiterado desfile de certa postagem “libertária” que diz: “O Agro não visa matar a fome; visa o lucro”. Me pus a pensar: Como será que eles descobriram isso?

Aliás, não seria um nome machista? Quiçá, soaria mais “politicamente correto” uma variável; “Agre”, talvez. Redução de “Agrepecuare”.

Que o empreendedorismo agropecuário, industrial, artístico, tecnológico, etc. visa o lucro, qualquer imbecil com dois neurônios deveria saber. “O Pequeno Príncipe” disse: “O que o deserto tem de belo, é que em algum lugar esconde uma fonte”

Mas, alguns cérebros são tão baldios, que presumíveis neurônios não passam de miragens da nossa sedenta empatia.

Exceto uma iniciativa do Governo Lula, o “Fome Zero” que destruiu a fome em terras tupiniquins, no demais, ninguém é tão solidário que empreenda algo sem visar nenhuma vantagem. A filha dele Lurian criou uma ONG para ajudar; e após receber alguns milhões fechou. Acabada a fome acabou a necessidade daquilo.

É o empreendedorismo ousado que enriquece nações; como efeito colateral gera milhares de empregos cuja ocupação, nos mesmos, propicia que cada um mate a fome sua e dos seus. Mas, querer que a galera “socialista” trabalhe, ai já é demais. “Abaixo o fascismo!”

Ao longo do tempo, nos mais de sessenta países que tentaram o tal de socialismo, sempre foi o desestímulo ao empreendedorismo tolhendo a possibilidade dos lucros que trouxe em seu bojo a divisão igualitária da miséria.

Aqui onde vivo, a pequena Tio Hugo RS, no momento é uma ilhota num oceano de trigo maduro. Graças a Deus! Isso não significa que baixará o preço do pão, massas e demais derivados; a coisa está globalmente interligada. Mas, significa que a economia local está “quente” gerando emprego e renda; quem quiser meter o peito n’água achará seu pão.

Os que sonham e trabalham concordes para montagem de um mega rebanho global, para riqueza de meia dúzia de fazendeiros ás custas do suor e das liberdades básicas do “gado”, cada dia forjam uma narrativa; criam um problema para o qual só eles têm as soluções.

Antes era o “Aquecimento Global” teoria capenga que cientistas honestos destroem com meia dúzia de argumentos. Depois, mudaram o rótulo para parecer algo novo; “Mudanças climáticas”. A mesma bosta. O clima foi feito para mudar. Tem quatro estações e inúmeras variáveis dentro de cada uma. No macro não muda.

Algumas “revoltas” do planeta (vulcões, tufões, tsunamis) derivam da maldição pelas escolhas desastrosas da humanidade ímpia; “A terra pranteia e se murcha; o mundo enfraquece e se murcha; enfraquecem os mais altos do povo da terra. Na verdade a terra está contaminada por causa dos seus moradores; porquanto têm transgredido as leis, mudado os estatutos, e quebrado a Aliança Eterna.” Is 24;4 e 5 Parece que a culpa é do Ogro.

O “Papa” Francisco está engajado nisso, atuando para apagar o fogo com gasolina; digo, disseminar mais maldições ainda. Posa zeloso contra a “destruição da Amazônia”, e se faz proponente de um culto à natureza, não mais ao Criador. Se é que por lá, um dia foi.

Nesse mesmo espírito, algum maestro invisível, cuja batuta orienta a canção dos idiotas úteis decidiu que o problema é o Agro.

Assim, nas redes sociais seguido deparo com essas coisas, oriundas de mentes castradas de pudor e privadas de meios intelectivos; tivessem os bravos agro investidores aderido ao “Fique em casa”, e essa fartura de alimentos que dão em latas de supermercados não dariam mais; fim dos problemas! Os mortos não comem.

Quem imaginou um dia, num dia muito mau, que chegaríamos à sociedade atual? Sempre foi proverbial, filosofia de botecos, que não é sábio afundar o navio para apagar o incêndio.

Hoje os botecos são outros. O fogo sempre produziu alguma luz concomitante ao calor. Atualmente o fogo das mentes obtusas aquece e cega.

Sabedor da sua feiura após o acidente, o “Fantasma da Ópera” mascara a face com a capa de motivos nobres, altruístas; sempre pluralismo, diversidade, inclusão, proteção e similares rufam seus tambores para que os anestesiados mentais marquem passos rumo ao totalitarismo global iminente.

Surgem novas canções, após a Nova Ordem Mundial; BBB (Built Back Better), o Great Reset. Como certos reinícios demandam um fim, e o mundo com pão e liberdade pode viver sem seus novos “salvadores”, precisam uma pandemia básica para adestrar o gado, semear o pavor coletivo, sem o qual, os homens se arranjariam sem pedir penico a eles.

Pouco importa a lógica; se a vacina imuniza, qual problema de um “imunizado” conviver com outrem que não foi? Não importa. A ordem é ser gado obediente ou ser excluído por “negacionista”. Assim rasteja a humanidade.


“Muitos odeiam a tirania apenas para que possam estabelecer a sua.” Platão

Atentado ao pudor


“... Ai dos pastores de Israel que apascentam a si mesmos! Não devem os pastores apascentar as ovelhas?” Ez 34;2

Pergunta retórica com resposta óbvia. Entretanto, esses denunciados pelo profeta eram pastores de si mesmos.

Se o ingresso ao rol do salvos demanda como primeiro passo o “negue a si mesmo”, como alguém seria guindado a cuidador de rebanho, tendo esse aspecto doentio (que deve ser mortificado mediante a cruz) ainda no comando?

A Palavra de Deus denuncia esses que usariam pretextos religiosos para dar asas ao metal; “Por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença; sua perdição não dormita.” II Ped 2;3

Sendo o amor à riqueza e conforto mundanos, obstáculos à própria salvação, para esses, não são nem mesmo ao ministério. Cristo ensinou: “O que foi semeado entre espinhos é o que ouve a palavra, mas os cuidados deste mundo, a sedução das riquezas sufocam-na, e fica infrutífera.” Mat 13;22

Os frutos visados, diga-se, são aqueles que agradam a Deus, não às cobiças rasas de gente materialista; “... a Palavra, que sair da Minha Boca não voltará para Mim vazia; antes, fará o que Me apraz, prosperará naquilo para que a Enviei.” Is 55;11

A produção diversa do anelado pelo “Agricultor” revela a degeneração da planta e consequente rejeição; “Porque a vinha do Senhor dos Exércitos é a casa de Israel, os homens de Judá são a planta das suas delícias; esperou que exercesse juízo, eis aqui opressão! justiça, eis aqui clamor!” Is 5;7

Em alusão a essa “videira rejeitada” pelos maus frutos que O Salvador pontuou: “Eu Sou a videira verdadeira, Meu Pai É o lavrador. Toda vara em mim, que não dá fruto, tira; e limpa aquela que dá, para que dê ainda mais.” Jo 15;1 e 2

Embora judeu, a missão do Messias seria mais abrangente que em Israel; “Pouco é que sejas, Meu servo, para restaurares as tribos de Jacó, e tornares a trazer os preservados de Israel; também te dei para luz dos gentios, para seres Minha salvação até à extremidade da Terra.” Is 49;6

O que vemos mostra um quadro tão, ou mais sombrio que aquele dos dias de Isaías; Poderíamos parafrasear assim: “Porque a Vinha do Senhor Jesus Cristo é Sua Igreja; todos os salvos por Ele, Judeus e gentios, são ovelhas do Seu pasto; esperou que amassem altruistamente, eis o egoísmo! Que erradicassem as ervas daninhas da cobiça, ei-los a adubá-las!”

Paulo denunciou essas coisas de modo categórico, como sendo feitoras de perdição. “Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e traspassaram a si mesmos com muitas dores.” I Tim 6;10

Invés do chamado Divino consorciado à vocação, o que temos atualmente é humana e desenfreada busca por ministério, como se fosse profissão.

Desde o início da história da Igreja está patente a diferença entre escolhidos, provados, e curiosos intrometidos. Desses os “frutos” perturbaram a Igreja embrionária. “Porquanto ouvimos que alguns que saíram dentre nós vos perturbaram com palavras e transtornaram vossas almas, dizendo que deveis circuncidar-vos e guardar a lei, não lhes tendo nós dado mandamento” Atos 15;24

Oposto a esses imiscuídos, vejamos as credenciais dos escolhidos e enviados; “Pareceu-nos bem, reunidos de acordo, eleger alguns homens e enviá-los com nossos amados Barnabé e Paulo, homens que já expuseram suas vidas pelo Nome de Nosso Senhor Jesus Cristo.” V 25 e 26

Suas credenciais não era o que poderiam dizer; mas o que já tinham feito pela Obra. “... expuseram suas vidas pelo Nome de Nosso Senhor Jesus Cristo.”

Ele mesmo, ao ensinar a diferença entre o Vero e os falsos pastores disse que assim seria; “Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá sua vida pelas ovelhas. Mas o mercenário, o que não é pastor, de quem não são as ovelhas, vê vir o lobo, e deixa as ovelhas, foge; o lobo as arrebata e as dispersa.” Jo 10;11 e 12

Vergonhosamente circulam motejos por aí, tipo: “Os pastores atuais mandam mais abrir a carteira, que abrir a Bíblia.” No caso dos “Pastores” em apreço é vero.

Não que o genuíno Evangelho seja uma profissão masoquista; é um desafio a sermos sábios, renunciando ao falso que culmina em perdição, pela verdade Eterna que redime e santifica.

Chega a ser obsceno o desempenho desses que, acenando com coisas altas, rastejam; como disse alguém: “Quando você aponta uma estrela para um imbecil, ele olha para a ponta do seu dedo.” M. T. Tung

Portanto, quem fizer menção da Estrela de Davi rume à manjedoura, não ao palácio de Herodes.

sexta-feira, 29 de outubro de 2021

Maurício Souza contra Golias

 “Como fonte turvada, manancial poluído, é o justo que cede diante do ímpio.” Prov 25;26


A Bíblia jamais encoraja a competição simplesmente; a disputa pela superação ao próximo; como se, (o que vige na ótica mundana) fôssemos chamados a competição, não à coexistência.

Todavia, quando valores estão em jogo, o justo ceder ao ímpio é vergonhoso; isso nos faria indignos de Cristo.

Então, capitular ao “politicamente correto” nome cheiroso da nauseabunda ditadura do pensamento único, não é o esperável; primeiro, pelo nosso dever social de ser “sal da terra”; depois, por amor próprio, dado que, a inversão de valores trará juízo; “Ai dos que ao mal chamam bem, ao bem, mal; que fazem das trevas luz, da luz, trevas; fazem do amargo, doce; do doce, amargo! Ai dos que são sábios aos próprios olhos, prudentes diante de si mesmos... Dos que justificam ao ímpio por suborno e aos justos negam justiça!” Is 5;20, 21 e 23

Desconheço de fé do jogador de vôlei, Maurício Souza; mas, defendeu valores com os quais os cristãos se identificam.

Seu “crime” foi advertir que não era nada inocente a criação do personagem do filho do “Super-Homem” que seria gay. “Se continuar assim, onde vamos parar” teria dito. Tal “atrevimento” custou a ele o desligamento do Minas Tênis Clube que defendia. Segundo consta, os patrocinadores, Gerdau e Fiat ameaçaram retirar o patrocínio.

Que os cristãos conservadores mostrem seu peso sobre essa meia dúzia de lacradores e deem a devida resposta a essas empresas. Tenho uma caminhonete da Fiat; não pretendo ter outro carro de cúmplices de opressão.

Ora, esculacham a Cristo no Carnaval, no Natal, vide “porta dos fundos”; estou falando do Nosso Deus, não de ídolos humanos; fazem isso tudo e silêncio ensurdecedor dessa bosta que chamam, mídia.

Lula deu várias declarações “homofóbicas”, idem; silêncio. Portanto, não se trata de defesa de minorias, mas de revolução cultural contra valores que são caros aos conservadores, por uma minoria barulhenta de patifes que os querem destruir.

Alguns engraçadinhos se fazem de bobos nos comentários dizendo que estamos exagerando, uma vez que, se trata de mero personagem, que não existe. Trata-se de destruir a sociedade com seus valores; todos os meios têm sua eficácia; Não puderam (ainda) impor a ideologia de gênero nos colégios, que se glamourize no cinema.

Quem quiser ser homossexual que seja; é um direito seu. Mas, não concordar com o comportamento, salvaguardado o respeito à pessoa de quem se discorda é direito nosso. Não estamos pedindo permissão para opinar, vão à merda!

Renan Dall Zotto técnico da seleção falou que na seleção dele “homofóbicos” não jogam. Que oportunidade do Ministério dos Esportes fazer saber que a seleção é do Brasil; enquanto houver um rasgo de liberdade por aqui, todos podem opinar sobre tudo; os critérios para convocação serão técnicos, não políticos! Mandasse esse palhaço para casa, seria uma atitude higiênica.
E não venha outro canalha desses que se fingem de bobos para disfarçar que são patifes dizendo que escrevi um texto homofóbico. Um cacête! Escrevo irada diatribe contra a ditadura do pensamento único, tão em voga em nossos dias, infelizmente.

Homossexuais existem; porém, só existem graças a uma relação heterossexual. Mesmo tendo direito às suas preferências, reitero, deveriam no mínimo, respeitar à fonte de onde vieram. Pode se criticar a tudo; pastores, padres, bispos, o papa, Cristo, mas esses não! Quem pensam ser?

Quando pregamos, os ministros do Evangelho, denunciamos erros que A Palavra de Deus denuncia, não por mirar um ou outro grupo, ou pecado em particular. Mas, por acreditar que alienados de Deus em Seus Termos, todos, quaisquer que sejam seus pecados de estimação estarão perdidos. Ensinar essas coisas, mesmo ao risco da rejeição social, invés de perseguir é amar. Lutar contra o status quo, para que, quem nos der ouvidos, não esteja contra Deus no dia do Juízo.

Ninguém é obrigado a crer no que pregamos; todavia, nenhum tem autoridade para nos impedir de pregar. Não gosta? Não ouça; não concorda? Demonstre nossos erros. Agora, nos calar porque não gosta?

Nesses dias sombrios onde “profetas” falam o que ímpios querem ouvir, convém atentarmos à chamada de um Profeta veraz: “... te ponho por cidade forte, coluna de ferro, muros de bronze, contra toda a terra; contra os reis de Judá, contra seus príncipes, contra seus sacerdotes e contra o povo da terra. Pelejarão contra ti, mas não prevalecerão; porque Eu Sou contigo, diz o Senhor, para te livrar.” Jr 1;18 e 19 Contra tudo e contra todos; “apenas” com Deus.

O Eterno não encoraja a capitularmos por aplausos; antes a perseverarmos para sermos úteis; “... tornem-se eles para ti, mas não voltes tu para eles.” Jr 15;19

quarta-feira, 27 de outubro de 2021

Reta Final


“Deus, que conhece os corações, lhes deu testemunho, dando-lhes o Espírito Santo, assim como a nós; não fez diferença alguma entre eles e nós, purificando seus corações pela fé.” Atos 15;8 e 9

A questão era a inserção dos gentios à igreja; alguns pensavam que, para isso, seriam necessários alguns ritos judaicos, como a circuncisão e a Lei.

No meio dos acalorados debates, Pedro disse as palavras acima; considerou o dom do Espírito Santo como um testemunho Divino; a difusão Dele sobre ambos os povos, judeus e gentios, como o fim da separação e consequente união em Cristo. “Deus... não faz diferença alguma entre eles e nós...”

O elo que superou preconceitos, barreiras, foi o Espírito; a iniciativa foi do Alto, não um acordo humano.

A unidade não é feita de baixo para cima; Paulo ensina: “Procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz. Há um só corpo, um só Espírito, como também fostes chamados numa só esperança da vossa vocação; Um só Senhor, uma só fé, um só batismo; Um só Deus, Pai de todos, o qual é sobre todos, por todos e em todos vós. Mas a graça foi dada a cada um de nós segundo a medida do dom de Cristo.” Ef 4;3 a 7 O termo é unidade, não união.

Ao longa da história, toda sorte de patifaria, tortura, assassinatos, guerras se fez, em nome da religião. Mas, basta ler um só dos quatro Evangelhos para entender que isso nunca foi ensino de Cristo, ou avançar às epístolas para constatar que, tampouco os apóstolos ensinaram alguma forma de violência.

Usar rótulos religiosos nunca transformou patifes em santos, e jamais o fará.

“Concluir” que a paz só virá com o famigerado ecumenismo, a união de todos os credos, por contraditórios o opostos que sejam, traz três mentiras grandes em seu bojo.

Primeira: A Religião verdadeira, bíblica, sempre foi perseguida, minoritária, fugitiva; jamais fez guerras. Patifes de sempre usaram a religião como pretexto para anseios de poder terreno. A “mulher que cavalgou à besta,” o Império Romano, padece orfandade bíblica; embora seja rica de pretensões religiosas. Falo dos fiéis, não disso.

Segunda: a meta da Igreja de Cristo não é sistêmica; não visa a paz como fim em si mesma; “Deixo-vos a paz, Minha Paz vos dou; não a dou como o mundo dá...” Jo 14;27 A do mundo deriva de acordos internacionais; a de Cristo reconcilia com O Pai a quem Lhe Obedece; “Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando Consigo o mundo, não lhes imputando seus pecados; e pôs em nós a palavra da reconciliação.” II Cor 5;19

A igreja não tem como alvo pacificar o mundo a qualquer preço; antes, pregar e viver O Evangelho a qualquer custo. “No mundo tereis aflições...”

Terceira: A união proposta em nome da paz será uma imposição; perseguirá quem não quiser. Logo, pela última vez, a religião será usada como pretexto para se fruir poderio político que culminará em totalitarismo global.

Assim como essas vacinas ineficazes e duvidosas não têm nada a ver com saúde, mas, com controle, dominação globalista, quiçá, extermínio dos mais vulneráveis em médio prazo, também o ecumenismo em gestação não tem nada a ver com fé. Busca os mesmos alvos por caminhos alternativos.

A ditadura do pensamento único tem infiltrados em toda parte; uma multidão de idiotas uteis anencéfalos partilham as ordens disfarçadas de notícias, que ditam, os patifes que se presumem senhores do mundo.

O crime organizado se organiza em âmbito global. Logo, os conceitos de crime serão todos avessos ao que sempre foram ao longo das eras. Virtude e vício trocaram as vestes onde a dominação globalista chegou. “Ai dos que ao mal chamam bem, ao bem mal; que fazem das trevas luz, da luz trevas; fazem do amargo doce e do doce amargo!” Is 5;20

O fato de algo ímpio ser “legal” nesse sistema satânico, apenas define contra qual aberração os servos do Senhor devem lutar.

“Porventura o trono de iniquidade te acompanha, o qual forja o mal a pretexto de uma lei?” Sal 94;20

Como foi no início, O Espírito Santo agregava à Igreja quem queria; será assim, até o fim. Os homens podem matar, perseguir, segregar; mas o que poderão do outro lado, na hora do juízo??

“... Não temais os que matam o corpo, depois, não têm mais que fazer. Eu vos mostrarei a quem deveis temer; temei Aquele que, depois de matar, tem poder para lançar no inferno; sim, vos digo, Esse temei.” Luc 12;4 e 5

Toda sorte de escárnios, pressão, intimidação aguardam aos fiéis nessa reta final; todavia, “Em Deus faremos proezas; porque Ele é que pisará nossos inimigos.” Sal 60;12

domingo, 24 de outubro de 2021

A Pressa da Vingança


“Minha é a vingança, a recompensa; ao tempo que resvalar seu pé; porque o dia da sua ruína está próximo, as coisas que lhes hão de suceder se apressam a chegar.” Deut 32;35

Aos Olhos Divinos, recompensa ou punição, são coisas que “se apressam a chegar”. Entretanto, aos nossos com seus açodos imediatistas, a impressão é que essas coisas demoram.

Agir alguém de modo flagrantemente ímpio e posar de abençoado fere nosso parco senso de justiça, como escreveu Agur: “Eu tinha inveja dos néscios, quando via a prosperidade dos ímpios. Porque não há apertos na sua morte, mas firme está sua força. Não se acham em trabalhos, nem são afligidos como outros homens.” Sal 73;3 a 5

“Prósperos” até à morte; mas, no santuário ele viu além; “Até que entrei no santuário de Deus; então entendi o fim deles. Certamente Tu os puseste em lugares escorregadios; Tu os lanças em destruição.” Vs 17 e 18

Quando O Eterno ordena que não nos vinguemos, está cuidando da nossa saúde espiritual, não de quem nos feriu; eventual alvo de nossa revanche.

Ao perdoarmos as dívidas para conosco sedimentamos o caminho pelo qual Ele perdoará as nossas; criamos um precedente de “isonomia” em graça. “Perdoa nossas dívidas, assim como perdoamos nossos devedores...”

Do ponto-de-vista dos nossos perdoados, a intenção Divina é que O Amor de Cristo em nós os constranja; quiçá, se arrependam! Assim, preceitua: “Não vos vingueis amados, mas dai lugar à ira, porque está escrito: Minha é a vingança; Eu recompensarei, diz O Senhor. Portanto, se teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas de fogo sobre sua cabeça. Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem.” Rom 12;19 a 21

Aquilo que, aos olhos naturais poderia ser lido como, “dar o braço a torcer” aos Divinos será uma vitória.

Não que essa vitória seja fácil. Geralmente, nosso sangue quente tenta arbitrar; gostaríamos que, aqueles que nos decepcionaram colhessem na mesma moeda de modo imediato. “Os pecados de alguns homens são manifestos, precedendo o juízo; em alguns manifestam-se depois.” I Tim 5;24

Tendemos a ver a Longanimidade Divina como conivência. Contudo, não é assim. Ele mesmo desnuda ao que agiu impiamente lendo o silêncio Divino como aprovação. “Estas coisas tens feito, e Me calei; pensavas que era tal como tu, mas Eu te arguirei, as porei por ordem diante dos teus olhos.” Sal 50;21

Nos provérbios lemos: “O homem que muitas vezes repreendido endurece a cerviz, de repente será destruído sem que haja remédio.” Prov 29;1

Nossa estrutura, também pó, nos acossa com o horizonte da finitude e lidamos mal com a morosa paciência do tempo; gostaríamos das coisas para ontem.

Porém, somos exortados a transcender isso, mais de uma vez; “Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens.” I Cor 15;19 então, “Milita a boa milícia da fé, toma posse da vida eterna, para a qual também foste chamado...” I Tim 6;12

Pois, nem sempre a recompensa dos feitos pode ser vista no nosso existenciário terreno. Há justos que terminam em grandes privações e ímpios que adormecem na fartura.

Quando Paulo aconselhou a Timóteo o “exercício em piedade” ensinou que isso “prepararia seus músculos” para o porvir; “Porque o exercício corporal para pouco aproveita, mas a piedade para tudo é proveitosa, tendo a promessa da vida presente e da que há de vir.” I Tim 4;8

Tendemos a tratar as coisas no “varejo” querendo punições pontuais para picuinhas que nos incomodam. Quantas vezes essas coisas têm um papel didático? Feridas que sofremos nos ensinam a não fazermos o mesmo ao semelhante? “Observando erros alheios o homem prudente corrige os seus.” Oswaldo Cruz

Quando Deus fecha uma vida para balanço olha para o saldo, malgrado, lapsos tantos; de Moisés diz: “... Moisés foi fiel em toda a sua casa, como servo...” Heb 3;5 Cometeu muitos erros, mas o resumo é que foi fiel. “A misericórdia triunfa do juízo.”

As recompensas repousam mais no Macro, que em eventuais detalhes “... Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso ceifará. Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará vida eterna.” Gál 6;7 e 8

Se as coisas não acontecerem como esperamos, os que falharam conosco não pareçam ser punidos, lembremos que, também falhamos, e o Perdão Divino nos achou. Em caso de dúvidas, que tal a reflexão de Abraão? “... que o justo seja como o ímpio, longe de ti. Não faria justiça o Juiz de toda a Terra?” Gn 18;25

sábado, 23 de outubro de 2021

A Pureza da Rocha


“Porque sua rocha não é como a nossa, sendo até nossos inimigos juízes disto.” Deut 32;31

As “rochas” eram os deuses das nações; como mostra o verso 37, por exemplo; “Onde estão seus deuses? A rocha em quem confiavam”.

Podemos parafrasear assim: “Porque seus deuses não são como Nosso Deus; até nossos inimigos sabem disso.”

Singularidade é esperável se, de fato, Deus É O Criador. Onde estava a concorrência na hora de criar?

O Eterno os desafia, não num sentido de quem desejaria enfrentar mas, como recurso retórico para levar a pensar, aos que confiam naquilo. “Anunciai-nos as coisas que ainda hão de vir, para que saibamos que sois deuses; fazei bem, ou fazei mal, para que nos assombremos, e vejamos. Eis que sois menos do que nada! vossa obra é menos do que nada; abominação é quem vos escolhe.” Is 41;23 e 24

Fosse um totem, antepassado, crendice tribal, superstição geográfica ou algo assim, natural que cada tribo, cada povo tivesse seu “deus.”

Senaqueribe, rei assírio, mandou um emissário a Jerusalém determinando sua rendição; advertiu aos judeus que não se estribassem em Deus; pois, trazia como credenciais o fato de ter derrotado muitos povos com seus deuses.

“Não vos engane Ezequias, dizendo: O Senhor nos livrará. Porventura os deuses das nações livraram, cada um, sua terra das mãos do rei da Assíria? Onde estão os deuses de Hamate e Arpade? Onde estão os deuses de Sefarvaim? Porventura livraram Samaria da minha mão?” Is 36;18 e 19

Se, até os inimigos sabiam a diferença entre A Rocha Eterna e as demais pedras, então, O Todo-Poderoso foi posto em pé de igualdade com doentios frutos da ignorância; Ezequias orou: “Verdade é, Senhor, que os reis da Assíria assolaram as nações e suas terras. Lançaram no fogo seus deuses; porque deuses não eram, senão obra de mãos de homens, madeira e pedra; por isso destruíram.” Cap 37;18 e 19

A resposta: “Assim diz O Senhor acerca do rei da Assíria: Não entrará nesta cidade, nem lançará nela flecha alguma; tampouco virá perante ela com escudo, ou levantará trincheira contra ela.” V 33

O Anjo do Senhor matou 185 mil soldados assírios; o que restou voltou humilhado para sua terra, inclusive o blasfemo rei, que foi morto pelos próprios filhos.

Apesar da dura lição diferindo O Criador dos espantalhos criados, estava diante de um desses quando foi morto. “Sucedeu que, estando ele prostrado na casa de Nisroque, seu deus, Adrameleque e Sarezer, seus filhos, o feriram à espada e escaparam para a terra de Ararate; Esar-Hadom, seu filho, reinou em seu lugar.” Is 37;38

Dada essa lição e tantas similares das Escrituras, onde aparece uma brecha, mínima que seja, para o ecumenismo, o alvo em célere gestação do Papa Francisco?

Falando como Deus O Eterno garantiu que não há outra Rocha; como Salvador pontuou que não há outro caminho; “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” Jo 14;6

Sutilmente, o inimigo tem plasmado a ideia que religiões em suas convicções causam divisões e conflitos; e para obtenção da paz é necessária a união de todas. O que causa conflito é a inveja dele no tocante a Deus; as coisas que ai estão, a maioria esmagadora das religiões inclusive, são meros desdobramentos disso.

O Objetivo de Deus não é a paz com um mundo divorciado Dele; antes a paz individual com cada um que desejar reconciliar Consigo; “Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando Consigo o mundo...” II Cor 5;19

Quando diz, “mundo” atina à universalidade do Seu Amor; mas, trata com indivíduos; “... cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus.” Rom 14;12

O mundo, “Jaz no maligno”; jazer é uma condição de quem está morto; mesmo existindo, respirando, se respira alienado de Cristo, ainda está morto, condenado; daí a exortação: “... Desperta, tu que dormes, levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá.” Ef 5;14

Se A Rocha Eterna protege Seus Filhos, “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia.” Sal 46;1

Deles requer santidade; “Há um rio cujas correntes alegram a cidade de Deus, o santuário das moradas do Altíssimo.” V 4

As correntes desse rio devem manar coisas aprazíveis ao Eterno; “Corra, porém, o juízo como as águas, e justiça como ribeiro impetuoso.” Am 5;24

A diferença entre A Rocha e as pedras não se resume a poder; mas, sobretudo, santidade. Essa não comunga com a união de predileções doentias e contraditórias; antes, requer separação segundo os valores dos Céus. “Por isso saí do meio deles, apartai-vos, diz o Senhor; não toqueis nada imundo, e Eu vos receberei;” II Cor 6;17

domingo, 17 de outubro de 2021

Perdidos no parque


“Numa visão ele viu que um homem chamado Ananias punha sobre ele a mão, para que tornasse a ver.” Atos 9;12

O encontro com O Senhor no caminho de Damasco privara Saulo das vistas; impactado, abriu mão de outras coisas também; “Esteve três dias sem ver, não comeu nem bebeu.” V 9

Antes que alguém presuma algum mérito no ascetismo, simplesmente, convém saber que ele fez mais que jejum; reviu seus passos; de perseguidor de homens com ódio, se fez suplicante a Deus, com temor. “... Levanta-te... pergunta em casa de Judas por um homem de Tarso chamado Saulo; pois, que ele está orando;” v 12

Seguro de suas tradições religiosas, do mérito do seu zelo, fazia o que “tinha que ser feito”, não precisava do “Parecer” Divino. Agora estava orando.

Convicção é faca de dois gumes; quando apoiada na verdade patrocina proezas meritórias, como dar a vida pela fé; porém, derivada do fanatismo, do zelo sem entendimento, erige a obra do inimigo presumindo servir a Deus. Saulo estava “recalcitrando contra os aguilhões...” ou, dando murros em pontas de facas.

“Se Deus é Um só, por que tantas religiões?” Porque há muita gente convicta do que “vê”; poucos com ousadia para a Luz.

O ecumenismo em formação ensina que todos estão certos; e, conforme seu objetivo, estão. Seu alvo não é a reconciliação com Deus, mas um motim global. “Por que se amotinam os gentios, os povos imaginam coisas vãs? Os reis da terra se levantam, governos consultam juntamente contra o Senhor contra Seu Ungido, dizendo: Rompamos suas ataduras, sacudamos de nós suas cordas?” Sal 2;1 a 3

Porque “... o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do Evangelho da Glória de Cristo, que é a Imagem de Deus.” II Cor 4;4

Se, Saulo cego dos olhos naturais tinha visões de Deus, o outro lado da moeda também é verdadeiro; as pessoas podem ver muito no prisma científico, político, artístico, econômico, tecnológico, emocional etc. sendo cegas espirituais.

Deus em Sua Bondade faz até o cego ver o que precisa, (“Trazei o povo cego, que tem olhos” Is 43;8) o canhoto por sua vez, cega aos poderiam ver, fazendo-os olhar para o que dispersa.

Observe um parque de diversões. Rodas giram sustendo helicópteros, elefantes, trenzinhos; peneiras malucas, bancos móveis em curso vertical, a roda gigante; mesmo as montanhas russas, no fundo, são rodas, malgrado as muitas e calculadas sinuosidades. Todos os engenhos com mesmo princípio; um eixo a girar, penduricalhos diversos dispostos e calculados pera gerar “adrenalina”.

As pessoas não vão lá para meditar, pensar; antes, extravasar tensões, fruir o gozo da excitação.

Assim faz do mundo, o seu príncipe; Satanás. Um imenso parque de diversões; “rodas” múltiplas a girar, para que as pessoas disfarcem suas frustrações olhando para algo que não as pode curar, alheias ao Único que Pode; Jesus Cristo. “Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão? O produto do vosso trabalho naquilo que não pode satisfazer?” Is 55;2

Tanto é assim, que a economia produtiva foi forçada a parar em muitos lugares no auge da pandemia; mas, as rodas, digo, o circo continuou. Futebol, vôlei, fórmula 1, música mediantes as “lives”; etc. seguiram de vento em popa; sem público presencial, mas via TV seguiam olhando ao que, fingindo entreter, no fundo, opera por cegar para a necessária e urgente regeneração.

A ideia de que tudo se resume a essa terra, açoita vidas desorientadas; aos cristãos está dito: “Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens.” I Cor 15;19

O que os ímpios chamam de “curtir a vida” a Bíblia adjetiva como “medo da morte”; vício feitor da servidão ao pecado.

Assim resulta a ironia dos cegos que buscam à morte, por medo dela. “Visto como os filhos participam da carne e do sangue, também Ele (Cristo) participou das mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo; e livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda vida sujeitos à servidão.” Heb 2;14 e 15

Mas, o livramento que Cristo oferece requer uma cruz. Parar de esmurrar facas tentando suprir à sede de Deus com enganos. Já foi tentado outrora e falhou; “Porque o meu povo fez duas maldades: a Mim deixaram, o Manancial de Águas Vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm águas.” Jr 2;13

Foi de olhos fechados que Saulo viu a Divina providência; após restaurado soube para onde olhar; “Olhai para mim, e sereis salvos, vós, todos os termos da terra; porque Eu Sou Deus, não há outro.” Is 45;22