quarta-feira, 27 de outubro de 2021

Reta Final


“Deus, que conhece os corações, lhes deu testemunho, dando-lhes o Espírito Santo, assim como a nós; não fez diferença alguma entre eles e nós, purificando seus corações pela fé.” Atos 15;8 e 9

A questão era a inserção dos gentios à igreja; alguns pensavam que, para isso, seriam necessários alguns ritos judaicos, como a circuncisão e a Lei.

No meio dos acalorados debates, Pedro disse as palavras acima; considerou o dom do Espírito Santo como um testemunho Divino; a difusão Dele sobre ambos os povos, judeus e gentios, como o fim da separação e consequente união em Cristo. “Deus... não faz diferença alguma entre eles e nós...”

O elo que superou preconceitos, barreiras, foi o Espírito; a iniciativa foi do Alto, não um acordo humano.

A unidade não é feita de baixo para cima; Paulo ensina: “Procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz. Há um só corpo, um só Espírito, como também fostes chamados numa só esperança da vossa vocação; Um só Senhor, uma só fé, um só batismo; Um só Deus, Pai de todos, o qual é sobre todos, por todos e em todos vós. Mas a graça foi dada a cada um de nós segundo a medida do dom de Cristo.” Ef 4;3 a 7 O termo é unidade, não união.

Ao longa da história, toda sorte de patifaria, tortura, assassinatos, guerras se fez, em nome da religião. Mas, basta ler um só dos quatro Evangelhos para entender que isso nunca foi ensino de Cristo, ou avançar às epístolas para constatar que, tampouco os apóstolos ensinaram alguma forma de violência.

Usar rótulos religiosos nunca transformou patifes em santos, e jamais o fará.

“Concluir” que a paz só virá com o famigerado ecumenismo, a união de todos os credos, por contraditórios o opostos que sejam, traz três mentiras grandes em seu bojo.

Primeira: A Religião verdadeira, bíblica, sempre foi perseguida, minoritária, fugitiva; jamais fez guerras. Patifes de sempre usaram a religião como pretexto para anseios de poder terreno. A “mulher que cavalgou à besta,” o Império Romano, padece orfandade bíblica; embora seja rica de pretensões religiosas. Falo dos fiéis, não disso.

Segunda: a meta da Igreja de Cristo não é sistêmica; não visa a paz como fim em si mesma; “Deixo-vos a paz, Minha Paz vos dou; não a dou como o mundo dá...” Jo 14;27 A do mundo deriva de acordos internacionais; a de Cristo reconcilia com O Pai a quem Lhe Obedece; “Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando Consigo o mundo, não lhes imputando seus pecados; e pôs em nós a palavra da reconciliação.” II Cor 5;19

A igreja não tem como alvo pacificar o mundo a qualquer preço; antes, pregar e viver O Evangelho a qualquer custo. “No mundo tereis aflições...”

Terceira: A união proposta em nome da paz será uma imposição; perseguirá quem não quiser. Logo, pela última vez, a religião será usada como pretexto para se fruir poderio político que culminará em totalitarismo global.

Assim como essas vacinas ineficazes e duvidosas não têm nada a ver com saúde, mas, com controle, dominação globalista, quiçá, extermínio dos mais vulneráveis em médio prazo, também o ecumenismo em gestação não tem nada a ver com fé. Busca os mesmos alvos por caminhos alternativos.

A ditadura do pensamento único tem infiltrados em toda parte; uma multidão de idiotas uteis anencéfalos partilham as ordens disfarçadas de notícias, que ditam, os patifes que se presumem senhores do mundo.

O crime organizado se organiza em âmbito global. Logo, os conceitos de crime serão todos avessos ao que sempre foram ao longo das eras. Virtude e vício trocaram as vestes onde a dominação globalista chegou. “Ai dos que ao mal chamam bem, ao bem mal; que fazem das trevas luz, da luz trevas; fazem do amargo doce e do doce amargo!” Is 5;20

O fato de algo ímpio ser “legal” nesse sistema satânico, apenas define contra qual aberração os servos do Senhor devem lutar.

“Porventura o trono de iniquidade te acompanha, o qual forja o mal a pretexto de uma lei?” Sal 94;20

Como foi no início, O Espírito Santo agregava à Igreja quem queria; será assim, até o fim. Os homens podem matar, perseguir, segregar; mas o que poderão do outro lado, na hora do juízo??

“... Não temais os que matam o corpo, depois, não têm mais que fazer. Eu vos mostrarei a quem deveis temer; temei Aquele que, depois de matar, tem poder para lançar no inferno; sim, vos digo, Esse temei.” Luc 12;4 e 5

Toda sorte de escárnios, pressão, intimidação aguardam aos fiéis nessa reta final; todavia, “Em Deus faremos proezas; porque Ele é que pisará nossos inimigos.” Sal 60;12

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