“Agora, pois, meu filho, O Senhor seja contigo; prospera, e edifica a casa do Senhor teu Deus, como Ele disse de ti.” I Cron 22;11
Davi “passando a bola” para seu filho Salomão. Quisera ele mesmo edificar, mas O Senhor vetara. Fora homem de guerra, derramara muito sangue; O Eterno determinara que seu filho, que viera em dias de paz, com um nome alusivo a isso, (Salomão significa, pacífico) fosse o escolhido para aquela empresa.
Seria lugar alusivo à comunhão e adoração, mesmo carecendo sangue sacrificial de animais, para cobrir os pecados, O Altíssimo não desejou uma casa associada a derramamento de sangue humano. Preferiu, antes, uma ligada à paz.
Guerras nunca foram parte do Divino plano. Mas, uma triste necessidade, por causa das inclinações humanas. “De onde vêm as guerras e pelejas entre vós? Porventura não vêm disto, dos vossos deleites, que nos vossos membros guerreiam?” Tg 4;1
Quando ordenou que se banisse os cananeus da Terra, advertiu que eles praticavam incesto, adultério, homossexualismo, idolatria, zoofilia, etc.
Mais que uma guerra, era juízo Divino contra esses atos, que, O Santo abomina.
“Não chegarás à mulher durante a separação da sua imundícia, para descobrir sua nudez, não te deitarás com a mulher de teu próximo para cópula, para te contaminares com ela. Da tua descendência não darás nenhum para fazer passar pelo fogo perante Moloque; não profanarás o Nome de teu Deus. Eu Sou o Senhor. Com homem não te deitarás, como se fosse mulher; abominação é; não te deitarás com animal para te contaminares com ele; nem a mulher se porá perante um animal, para ajuntar-se com ele; confusão é. Com nenhuma destas coisas vos contamineis; ‘porque com todas estas coisas se contaminaram as nações que Eu expulso de diante de vós’. Por isso a terra está contaminada; Eu visito sua iniquidade e a terra vomita seus moradores.” Lev 18;19 a 25
Vimos, pois, que não se tratava de guerra, ainda que, envolvesse a necessidade dela.
Pois, Deus, malgrado, seja “Varão de Guerra”, deseja, acima de tudo a paz.
A mensagem cantada pelos anjos quando do nascimento do Mediador: “Glória a Deus nas alturas, paz na terra; boa vontade para com os homens” Luc 2;14
Um que daria Glórias a Deus, obedecendo-O às últimas consequências; como efeito colateral do Seu Destemido Ato, a possibilidade de paz com os homens; “Tudo isto provém de Deus, que nos reconciliou Consigo mesmo por Jesus Cristo, e nos deu o ministério da reconciliação; isto é, Deus estava em Cristo reconciliando Consigo o mundo, não lhes imputando seus pecados; pôs em nós a palavra da reconciliação.” II Cor 5;18 e 19
Todavia, antes de firmarmos ímpias tendas na presunção que nos guarda um Deus de Paz, convém lembrarmos que Ele também é de justiça.
Tendo banido uma população extremamente ímpia, para dar a Terra Prometida aos eleitos, como agiria Ele, quando os escolhidos decidiram pela impiedade também? Paulo pontua a Isonomia Divina: “Tu, ó homem, que julgas os que fazem tais coisas, cuidas que, fazendo-as tu, escaparás ao juízo de Deus?” Rom 2;3
Ele usava as Escrituras para advertir os “eleitos” em Cristo, Isaías reportou a ruptura do Deus de Paz, com os rebeldes; “Mas eles foram rebeldes, contristaram Seu Espírito Santo; por isso se lhes tornou inimigo, Ele mesmo pelejou contra eles.” Is 63;10
Na Nova Aliança “templos” são as pessoas; contudo, muitos levam ao extremo essa realidade, com “interpretações” convenientes, que “legitima” a “revolução silenciosa dos desigrejados”.
Há muitos erros, patifarias, escândalos nas igrejas, por isso, eles não se misturam.
De fato, acontecem muitas coisas vexatórias no que se denomina igreja; mas, sair desses ambientes seria a solução de Deus?
Dois grupos religiosos se destacavam nos dias de Cristo; Fariseus, ou, “Separados” e Saduceus, ou, “Justos”.
Eram tão “Justos e separados” que sequer se misturavam com aqueles que Cristo buscou e disse que entrariam nos Céus adiante deles.
Rebeldia em trajes de gala é como defunto; banhado, barbeado, elegantemente vestido e morto.
A Palavra não oferece uma ilhota sequer, aos que nadam nesse mar; lhes deixa flutuando em suas doentias presunções: “Não deixando nossa congregação, como é costume de alguns; antes, admoestando-nos uns aos outros; tanto mais, quanto, vedes que se vai aproximando aquele dia.” Heb 10;25
O templo deveria ser feito como e por quem, O Senhor escolhera, “edifica como Ele disse de ti.”
Quem autorizou que os novos “templos” sejam erigidos de verve autônoma, não segundo o dito de Deus?
“Busca satisfazer seu próprio desejo aquele que se isola; ele se insurge contra toda sabedoria. O tolo não tem prazer na sabedoria, mas só em que se manifeste aquilo que agrada seu coração.” Prov 17;1 e 2
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