sábado, 31 de outubro de 2020

O Corpo de Cristo; Suas Regras


“Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus...” Ef 4;13

Dizer que unidade é algo singular seria chover no molhado; o próprio texto traz em si o teor da singularidade; “O conhecimento do Filho de Deus...”

Pode ser múltipla em seu contingente, abarcando a “toda a criatura”, é singular no conteúdo; ímpar em Sua Cabeça; “Uma só fé, Um só Senhor”.

Nada mais inclusivo e diversitário; acessível a todos, a despeito de etnias, culturas, localização... contudo, os termos dessa inclusão são precisos; eliminam todos os caminhos alternativos; “... ninguém vem a Pai senão, por Mim.”

Esses que, a pretexto de inclusão, diversidade obram pervertendo Doutrina, amiúde estão excluindo pessoas do Reino de Deus; pois, invés de apregoarem alto e bom som a “Verdade que liberta”, reverberam em formas requentadas a antiga mentira da serpente; “Certamente não morrereis!”

“Dizem continuamente aos que me desprezam: O Senhor disse: Paz tereis; a qualquer que anda segundo a dureza do seu coração, dizem: Não virá mal sobre vós.” Jr 23;17

Adiante, sobre as ruínas de uma cidade arrasada pelo Juízo Divino o Profeta avaliou o fim, das mensagens falsas que antes denunciara; “Os teus profetas viram para ti, vaidade e loucura, e não manifestaram a tua maldade, para impedirem o teu cativeiro; mas viram para ti cargas vãs e motivos de expulsão.” Lam 2;14

A inversão de valores traz junto, inversão do sentido das coisas; as cercas que são para nossa proteção são pintadas como grades duma prisão, restritivas de liberdades legítimas.

Como seria se O Todo Poderoso fosse uma “Metamorfose ambulante” como cantou Raul Seixas? Sequer teríamos uma mensagem a pregar; esses que mudam ao sabor das circunstâncias e do humor são líquidos, correndo cada vez mais para baixo como águas de um rio poluído.

Deus É Rocha.

Os guiados pela Serpente pintam em cores ácidas ao “fundamentalismo Religioso, ao radicalismo exclusivo” como se, o fato de Deus permanecer o mesmo fosse mau. “Porque Eu, o Senhor, não mudo; por isso vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos.” Mal 3;6 “Se formos infiéis, Ele permanece fiel; não pode negar a si mesmo.” II Tim 2;13

Aqueles, (os ímpios são como o mar bravo, porque não se pode aquietar; suas águas lançam de si lama e lodo. Is 57;20) invés de permanecerem fiéis a determinado conceito, valor, modo de ser, coerência, etc. mudam e se contradizem diuturnamente; se, obram para assassinar inocentes indefesos, eles postulam: “Meu corpo minhas regras”! (mesmo que, suas “regras” firam outro corpo em formação.)

Agora se for para defender uma vacina de origem dúbia e eficácia a ser comprovada exigem a obrigatoriedade da mesma. Agora é minha vez: Meu corpo, minhas regras! Aqui não!

Desde o início dessa famigerada pandemia atuou a mídia global, invés de, para gerar informações confiáveis e dentro do possível, tranquilizar às pessoas, pelo apavoramento; colocando toda e qualquer morte na conta do dito vírus, fazendo-o parecer infinitamente mais letal que é; dificultaram acesso aos medicamentos até.

Inicialmente pensamos, ingênuos, que era nossa “boa e velha corrupção” que, a pretexto de cuidar da saúde numa emergência teria vastas avenidas para praticar seu esporte predileto; Agora vemos que aquela era só uma rêmora eventual, comendo migalhas deixadas pelo tubarão globalista.

Alguns “Supremos” já defendem a obrigatoriedade da vacina, pois, o “direito coletivo se sobrepõe ao particular” (meu cavalo acabou de perguntar: Se a vacina imuniza, a quem ameaçaria o particular que a rejeitasse?) assim, falam já em impor um “Chip sanitário” para fechar fronteiras a quem recusá-lo.

Primeiro não poderá viajar, depois, com a extinção da moeda e substituição pela digital, não se compra nem se vende sem ser gado marcado pelo sistema.

Onde será que já li isso? Ah! Lembrei: “Faz que a todos, pequenos e grandes, ricos, pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na mão direita, ou nas testas, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal...” Apoc 13;16 e 17

Quando nos dias de Samuel, o Governo Divino foi rejeitado, Deus advertiu que veriam a diferença, entre Servi-lo, e servir a ímpios; se Nele temos responsabilidades sérias temos direito de escolha; os “inclusivos” deixarão patente a obrigatoriedade da vacina, do chip, de aceitar todas crenças, por opostas que sejam, adorar certa imagem ou morrer...

Em suma, o problema não é a singularidade de Cristo; o fato inegável que Deus não muda; mas, a constatação que mesmo em momentos difíceis, o homem ímpio não muda.

Nesses dias aumentaram as conversões? É de Deus que sentem necessidade? Nada. Pelejam pelo direito a festas.

 “Ainda que se mostre favor ao ímpio, nem por isso aprende justiça...” Is 26;10

quarta-feira, 28 de outubro de 2020

Envenenando o pão

“Quem guarda o mandamento não experimenta nenhum mal; e o coração do sábio conhece o tempo e o modo.” Ecl 8;5

Que as coisas tenham tempo e modo propício é pacífico; até a sabedoria popular versa; “O apressado come cru” (antes do tempo); ou, “colocar os pés pelas mãos”, (agir de modo errado).

A Palavra de Deus ensina: “Tudo tem seu tempo determinado; há tempo para todo propósito debaixo do céu.” Ecl 3;1 Sobre modo há muitos ensinos; vejamos um exemplo: “Vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como convém responder a cada um.” Col 4;6

Se, como dizia Spurgeon, “Uma coisa boa não é boa fora do seu lugar”, por outro lado, “Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo.” Prov 25;11 O “lugar” das palavras tem mais a ver com o tempo oportuno, que, com uma localidade qualquer.

A falsidade para posar de verossímil (ter aparência de verdadeira) sempre usa alguma porção de verdade em seu desfile; uma mexidinha no tempo, no modo, ou mesmo no contexto; o que era pão pode se tornar veneno. Acaso Satanás não tentou ao Senhor usando trechos das Escrituras?

Em todos os aspectos da vida, temos que lidar com os dois lados da moeda; verdade e mentira. O homem público probo sofre a antítese do corrupto; os filósofos eram combatidos pelos sofistas; os ministros idôneos da Palavra de Deus, o são pelos falsos profetas, etc.

Dizer que Deus ama a todos, de todas etnias, crenças, porque Ele É Amor, está correto; é isso mesmo. 

Daí concluir que todos os credos, por dissonantes que sejam entre si, e sobretudo com A Palavra de Deus estão certos, ou são válidos, é dar o assento da justiça ao amor, isso estraga os dois.

A universalidade do Amor Divino O faz desejar a salvação de todos; movido por esse desejo, O Eterno mandou oferecer igual oportunidade; “Pregai O Evangelho a toda criatura.”

Como é da natureza do amor, não impõe, convida e respeita a escolha do convidado; advertir da consequência das opções não é impor nada; é um derivado do amor; um demonstrativo inteligível, lógico, para o motivo das restrições de agora. “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo que o homem semear, isso ceifará. Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará vida eterna.” Gál 6;7 e 8

Desse modo, usar a parábola do Samaritano, onde religiosos agiram com indiferença, e um estrangeiro com amor, para validar todos os credos como tentam os ecumenistas, invés de interpretar um texto Bíblico com uma hermenêutica sadia, o estão pervertendo, forçando-o a dizer o que não diz.

O que se demonstra ali é o que Tiago expressou depois, que a “Fé sem obras é morta”; religiosos indiferentes à dor do próximo espiritualmente são mortos. 

O estrangeiro desconhecido que se compadeceu e socorreu, fez a coisa a certa; isso não significa que, cresse ele em qualquer ensino ou adorasse a um ídolo vulgar e estaria certo porque, naquele caso especial fez o que deveria.

Outra vez o amor tomaria o lugar da justiça; Deus é zeloso quanto a ela; “Eu sou o Senhor; este é Meu Nome; Minha Glória, pois, a outrem não darei, nem Meu Louvor às imagens de escultura.” Is 42;8

Portanto, o que ensina aquela passagem é a inutilidade da “fé” que não molda um agir coerente; jamais, a salvação mediante boas obras ou validação de doutrinas espúrias.

Aliás, havia um romano que fazia muitas boas obras e orava a Deus; O que O Santo fez? Disse que ele estava salvo por agir assim? Dirigiu-o ao encontro da mensagem de salvação. Ele era “Piedoso, temente a Deus, com toda sua casa, o qual fazia muitas esmolas ao povo, e contínuo orava a Deus.” Atos 10;2

Com esses predicados todos, Cornélio precisou ouvir O Evangelho mediante Pedro para salvação; “Agora, pois, envia homens a Jope, manda chamar a Simão, que tem por sobrenome Pedro... Ele te dirá o que deves fazer.” Vs 5 e 6

Socorrer um estranho em dificuldade, grande coisa! A Palavra manda amar aos inimigos.

Porém é só o conhecimento prático da Verdade que liberta; e A Verdade é Jesus. Fora disso é engano, erro, fraude; depende das motivação do trevoso da vez. Não importa que seja o Papa.

O Eterno não mudou nem muda, diz: “... Pois não há outro Deus senão Eu; Deus justo e Salvador não há além de Mim. Olhai para Mim, e sereis salvos; todos os termos da terra; porque Eu sou Deus, não há outro.” Is 45;21 e 22

domingo, 25 de outubro de 2020

A Fé em apreço


“Agora meu filho, o Senhor seja contigo; prospera, edifica a casa do Senhor teu Deus, como Ele disse de ti.” I Cr 22;11

Davi passando o bastão na “corrida de revezamento” do trono a Salomão. Deu-lhe instruções sobre desafetos e, sobretudo, nas coisas atinentes à Casa do Senhor. “Prospera e edifica como Ele disse.”

Fé tem um lado moral, cuja confiança repousa na Integridade de quem prometeu, Deus; também a demanda por integridade de quem crê, para que não altere o teor do que foi prometido. Por sermos relapsos nesse quesito, muitos falsos profetas têm prosperado sobre a ingenuidade de incautos.

O Eterno não se responsabiliza pelos meus desejos; É Fiel para com Suas Promessas. “... Não deis ouvidos às palavras dos profetas, que entre vós profetizam; fazem-vos desvanecer; falam da visão do seu coração, não da Boca do Senhor. Jr 23;16

Como disse Spurgeon, “Uma coisa boa não é boa fora do seu lugar”, também a fé tem seu “nicho” onde encaixa e é boa; o que Deus disse. Fora disso não passa de perversão. Acaso não foi assim a perversão original? Reinterpretação, acréscimos ao que O Criador dissera?

Muito do que se difunde como sendo fé mostra uma tentativa profana de manipulação do Santo; pensamento positivo de que certas coisas acontecerão.

Quando creio e aposto as minhas fichas que as coisas serão como quero, não creio em Deus; antes, em mim mesmo. Ele deixa de ser Gestor da minha vida para ser apenas um meio para que eu atinja o que eu mesmo planejo. O “negue a si mesmo” inda não entrou em campo.

“Inimigos da Cruz” se opõem A Cristo; ao Seu Senhorio. Se Ele não está entronizado em mim, eu estou; “Porque muitos há, dos quais muitas vezes vos disse e repito, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo, cujo fim é a perdição...” Fp 3;18 e 19

No âmbito espiritual as coisas não são assim; “Eu sei, ó Senhor, que não é do homem seu caminho; nem do homem que caminha, dirigir seus passos.” Jr 10;23

Na chamada de Abraão, o não! era específico; “Sai da tua terra, dentre tua parentela” mas, o sim! Estava em aberto; “para uma terra que te mostrarei”.

Assim, a fé tem coisas muito claras das quais nos apartar, “... não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.” Sal 1;1

E um Nome excelso, que possibilita andarmos no escuro, sem saber onde chegar; “Quem há entre vós que tema ao Senhor e ouça a voz do seu servo? Quando andar em trevas, não tiver luz nenhuma, confie no Nome do Senhor; firme-se sobre seu Deus.” Is 50;10

Logo, a fé sadia não se agarra desesperadamente a um anseio rogando que ele dê certo; antes, descansa confiado no Eterno sabendo que a Vontade Dele é o certo.

Se a Salomão, então, herdeiro do trono foi delegado o privilégio e responsabilidade de edificar o Templo do Senhor, nós somos desafiados, cada um, à edificação de um templo também.

Não que O Senhor do Universo seja um sem teto; mas, como É Amor, e todo amor anseia ser correspondido, O Eterno quer habitar conosco, os salvos que formam um Corpo, a “Noiva do Cordeiro.” “... Se alguém me ama, guardará Minha Palavra e Meu Pai o amará; Viremos para ele, e Faremos nele morada.” Jo 14;23

Se, para nosso conforto embelezamos tanto quanto podemos, nossas moradas, qual cuidado e esmero deveríamos ter com o “templo do Senhor?” “Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual, sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo.” I Ped 2;5

Quando Pedro afirma: “Sois edificados”, implica que a iniciativa não é nossa; mas Dele em nós, mediante Sua Palavra; pois, “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que edificam...” Sal 127;1

Nossa parte clara, como a de Abraão é o não! “Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento...”

Então, veremos a “terra que nos mostrará”; “... para que experimenteis a agradável e perfeita vontade de Deus.” Rom 12;2

“Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e prova das que se não veem.” Heb 11;1

Não repousa sobre coisas; tampouco, consegui-las é seu alvo; antes, corresponder ao Amor Divino. “Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe, que é galardoador dos que o buscam.” Heb 11;6

sábado, 24 de outubro de 2020

Os albinos e os bilíngues


Ontem deparei com um vídeo, onde, um candidato a vereador local fazia ardente desabafo; pois, teria sido alvo de uma “Fake” difamatória, agressiva, preconceituosa, ou coisa assim.

Não vou citar o nome dele porque não o estou combatendo; apenas, vou refletir sobre uma frase que falou em sua diatribe: “Não tenho medo dos coronéis da política, represento o povo e vou lutar contra eles”. Não é citação literal, mas a ideia era essa.

Quando será que já ouvimos algo semelhante? Ah, lembrei! O PT antes de chegar ao poder vinha da “Senzala” libertário, corajoso contra os “Senhores de engenho” os donos da “Casa Grande”!

Eu acreditei, me vi representado naquilo, votei neles uma vez. “Zumbi dos Palmares” o libertador chegou ao trono e 2002 e ficou quatro mandatos, dois diretamente, dois mediante “postes”. E o que deu?

Roubo e corrupção, como “nunca antes na história destepaíz”; sociedade fracionada em lutas de classe inglórias, ricos contra pobres, pretos contra brancos, gays contra héteros, drogados contra lúcidos, abortistas contra defensores da vida; marginais contra cidadãos; de quebra tivemos o aviltamento da educação, doutrinação ideológica invés de ensino; e afirmo, sem medo de errar, que somos a geração mais estúpida, mais burra de todos os tempos.

Nem ortografia a maioria conhece; quiçá, sombras de filosofia nas humanas, ignoram à história recente mercê de narrativas fraudulentas, em geografia pensam que o Aconcágua fica na Ásia, e carecem domínio preciso nas exatas.

Talvez, dada a promiscuidade que a “liberdade sexual” trouxe, isso lhes dê certo incremento em educação física; sei não.

Outro dia desfilaram vídeos do tal “Mister Olímpia”, uma competição de fisiculturismo, e era um amontoado de músculos sem noção e necessidade, uns brutamontes que parecem o Coisa dos X-Men, a ainda por cima usando calcinhas. 
Mas, esse é um fenômeno global.

A cada dois anos, ora, âmbito municipal, ora, estadual/federal temos eleições. Sempre a mesma bosta! O tal de “Rumo certo”, “Aliança com o escambau”, “Por um futuro melhor”, “Para continuar mudando”, etc.

Sei que, contra a lógica e as probabilidades, existem “animais albinos”; digo, gente honesta na política. Mas, esses são exceção. A regra é o “queromeu todomundoroba”, e para isso os lobos se fazem bilíngues e aprendem o idioma ovelhês pra usar nas campanhas.

Desculpe-me um eventual honesto que esteja lendo isso, mas meus escrotos estão saturados, e detesto gente safada! Se você é honesto (a) inclua-se fora desta.

Por mim, sequer teríamos partidos políticos, pois, invés de não servir para nada o que bastaria para a extinção dos mesmos, fazem menos que nada. Formam quadrilhas implícitas pela identificação, onde erros são desconsiderados, quando não, defendidos, se o sujeito é “dos nossos”, e acertos ou verdades são negadas, maculadas quando, dos “deles”.

O PT roubou à estratosfera, com silêncio tonitruante da mídia, artistas, atletas que, agora, sem nenhuma vergonha na cara conseguem gritar “Fora Bolsonaro”, (um sujeito, decente, honesto) quando praticam seu esporte de proveito duvidoso, sob patrocínio de uma instituição do Governo Federal, com fez a atleta Carol Solberg.

O que os move? Uma quadrilha, um partido. Mas, diria o Democratino Simplício, que estou sendo severo demais ao comparar partidos políticos com quadrilhas, é? 

Conheces outra que tenha furtado em pouco tempo, três bilhões de reais? É. Mas, volveria o estúpido, o “Fundão Eleitoral” é algo lícito, a li o prevê; certo.

Conheces outra espécie de quadrilha que consegue roubar tendo autoridade para isso; que possa usurpar mediante lei usando canetas sem precisar de armas? Por quê Bolsonaro é tão odiado? Pelo seu “albinismo”, óbvio!

Outro dia passou uma “carreata à pé”, digo, alguns veículos e mais de uma centena de caminhantes, todos com bandeiras e camisetas de determinado candidato, com um calor de mais de 30 graus; viva o fundão! (digo; as pessoas estavam desfilando de graça por amor à causa) Todos fazem isso, não importa a cor da bandeira, ou o nome do candidato.

O ideal seria, como defendia Sócrates, o filósofo, que os bons, fossem forçados a governar; a maioria desses, pela própria índole têm aversão à coisa. 

Porém na nossa “democracia” em suprema maioria, os maus fazem força para ter poder, e as consequentes vantagen$, que ele dá. Há poucos idealistas e um Via Láctea de interesseiros.

Não significa que eu esteja defendendo abstenção, voto branco, nulo; nada disso!

Mesmo discordando do sistema, e descrente da “matéria-prima” humana, alguém será eleito a despeito de minha visão, ou participação.

Resta avaliar o que temos e escolher o mal menor; é o que tem pra hoje.

“Noventa por cento dos políticos dão aos 10% restantes uma péssima reputação.” Henry Kissinger
Se, você é dos dez mais, pois, não me culpe; entenda-se com os noventa restantes.

Luz pra vida; pra morte...


“Responderam a Jesus: Não sabemos. Jesus lhes replicou: Também não vos Direi com que autoridade Faço estas coisas.” Mc 11;33

A questão era a Autoridade de Jesus; de onde vinha. Pois, acabara de fazer um estrago na “feira livre” dos que comerciavam no templo, além de operar muitos sinais milagrosos.

Questionado sobre a origem da mesma O Senhor redarguiu com outra pergunta: “O batismo de João era do céu ou dos homens? respondei-me.” V 30

João era tido como grande profeta, respeitado entre o povo; apresentara Jesus como o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.” Aquilo não causou nenhuma objeção no momento; mas, começando O Salvador a atuar, e trazendo Sua atuação, coisas inesperadas pelo establishment, agora incomodava.

As raposas pensando em “agradar a gregos e troianos” forma poética que alguém criou para vestir bem à falsidade, preferiram fingir ignorância à responder abertamente o que pensavam.

A desonestidade intelectual não merece o contraponto da honestidade; antes, desprezo. Se eles lidavam mal com o quê sabiam, porque desejariam saber ainda o ponto de vista de Jesus? “...Também não vos Direi com que autoridade Faço estas coisas.” V 33

Vulgarmente se diz: “Quem pergunta quer saber.” Contudo, nem sempre é assim. Há perguntas que são apenas escárnio, como a de Faraó: “Quem é O Senhor para que eu ouça?”

Outras, remendos frágeis de fugitivos como Caim: “Acaso sou guardador do meu irmão?” Na verdade era o assassino; bancava o desentendido.

Há ainda perguntas retóricas, que visam reforçar um argumento evocando o senso lógico dos ouvintes, como a de Amós: “Andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?”

Enfim, nem toda a pergunta é um ignaro mendigando saber, tampouco, é honesta; aquela feita ao Senhor era uma armadilha, como a outra sobre o tributo, onde Ele mandou dar a César o que era de César, e a Deus o que Dele era. A questão era pegar ao Senhor nalguma cilada, não saber algo que pensavam nem precisar.

Por quê, em campanhas políticas, como agora, todo mundo, candidatos dos partidos mais corruptos que sejam, todos parecem saber o que é certo, justo; quais a mais legítimas aspirações do povo?

Porque, no fundo eles sabem mesmo. Como caçadores noturnos que usam um foco de luz para cegar às lebres e matá-las, assim usam suas luzes para enganar àqueles dos quais pretendem roubar a confiança, o voto.

Todo o homem, convertido ou não, traz em si uma centelha deixada pelo Criador, uma “pedra de toque”, chamada consciência; reavivada nos convertidos, mas inda palpitante nos que precisam de luz.

Os gregos eram afeitos à filosofia, mas sabedores que lhes faltava algo; Paulo definiu aquilo como procurar a Deus no escuro; ensinou aos filósofos Estoicos e Epicureus que lhe ouviam que Deus era O Criador de tudo, e que dera aos homens um limite de tempo e espaço, “Para que buscassem ao Senhor, se porventura, tateando, o pudessem achar; ainda que não está longe de cada um de nós;” Atos 17;27

Acaso alguém precisa ser versado em Bíblia para saber que roubo, mentira, adultério, violência... são coisas erradas? Não, todos sabem.

De novo Paulo, mencionou a “Lei” latente nos que ainda ignoravam à Lei de Deus; “Porque, quando os gentios, que não têm lei, fazem naturalmente as coisas que são da lei, não tendo eles lei, para si mesmos são lei;” Rom 2;14

Não se entenda disso que eu esteja, como o Papa, validado a todos os credos para salvação; pois, salvar, nem mesmo A Lei de Deus consegue; seu fim era manifestar nossa necessidade do Salvador; “Aio para nos conduzir a Cristo”; assim, as duas Leis, a escrita e a consciência nos levam ao Tribunal do Eterno; “Porque todos os que sem lei pecaram, sem lei também perecerão; todos os que sob a lei pecaram, pela lei serão julgados.” Rom 2;12

A consciência é educada demais para impor uma vontade; é apenas luz que mostra as coisas como são. Vontade é derivada da alma, que, depois da queda usurpou o lugar do Espírito na mordomia da vida; seu fogo anseia por calor, não luz.

Essa imposição perversa cauteriza a consciência; adultera sua pureza.
Nesse “Santo dos Santos” só O Santíssimo Sacrifício pode limpar; “... o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu imaculado a Deus, purificará vossas consciências das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo.” Heb 9;14

Podemos bancar desentendidos iguais aos do Sinédrio, ou, como um deles, Nicodemos, deixar que a luz, não as conveniências ímpias dirijam nossos entendimentos.

Disse: “... Rabi, bem sabemos que és Mestre, vindo de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele.” Jo 3;2

quinta-feira, 22 de outubro de 2020

Interagir com Deus


“Porque, quem esteve no conselho do Senhor, viu, e ouviu Sua Palavra? Quem esteve atento à Sua Palavra, e ouviu?” Jr 23; 18

Os profetas outrora eram chamados videntes, pois, além de ouvir, ainda viam coisas na dimensão espiritual, conforme Deus lhes queria revelar.

Interatividade é uma das palavras da moda. Graças aos meios disponíveis, coisas inimagináveis há pouco tempo, são triviais agora. De certa forma, aqueles tinham já “Tecnologia” para interação nos domínios espirituais.

O profeta Jeremias, como vimos acima, perguntou quem teria participado de um concílio celeste, de uma reunião com o staff Divino, para que pudesse entender Seus planos.


Pois, de certa forma, é isso que se requer de alguém que presume falar em nome de Deus; que conheça os planos Dele, não, que simplesmente saiba manipular Sua Palavra.

Micaías, outro profeta/vidente que enfrentou Acabe e a turba de profetas de Baal, “participou” de uma reunião dessas, e oportunamente declarou: “Ouvi, pois, a Palavra do Senhor: Vi ao Senhor assentado no Seu Trono, todo o exército celestial em pé à sua mão direita, e à sua esquerda. Disse o Senhor: Quem persuadirá a Acabe rei de Israel, para que suba, e caia em Ramote de Gileade? Um dizia desta maneira, outro de outra.” II Cron 18; 18-19

A sentença do ímpio rei estava decidida já; morte. A maneira de executá-la Deus deixara que uma assembleia de anjos participasse e sugerisse.

A ele foi mostrado o propósito e o plano de Deus. Como não gozava de muito crédito entre ímpios, não foi ouvido. A ideia era essa, Deus cansara do pusilânime e idólatra, Acabe. Estava prestes a julgá-lo. Permitiu que anjos desses sugestões que um humano vidente pudesse saber o que acontecia nos Céus.

Porém, uma interação ainda mais acentuada foi legada a Zacarias, o jovem profeta não apenas teve uma visão da purificação pós-exílica do sacerdócio, personificada por Josué, como participou disso, deu uma sugestão coerente com o querer de Deus, e foi ouvido. "Disse eu: Ponham-lhe uma mitra limpa sobre a sua cabeça. E puseram uma mitra limpa sobre a sua cabeça, e vestiram-no das roupas; o anjo do Senhor estava em pé.” Zac 3; 5

Assim, ele participou de uma cena profética por “Videoconferência” e sua sugestão foi aceita pelo Eterno.

O fato é que temos tanta gente “interagindo” escolhendo o final, no “você decide” gospel, que é preocupante. É um tal de ordenar anjos, determinar bênçãos, que não parece uma interação com o Divino mas, estar no controle sujeitando-O. Isso além de sem noção é blasfemo.

Não de depreenda daqui, que estou postulando que precisamos de visões e arrebatamento para vermos, enfim, o que Deus quer mostrar; antes, “ver” mediante o Espírito Santo, a vontade Divina expressa na Sua Palavra, submeter-se a ela; então, poderemos até “dar dicas” como Zacarías e será feito, por termos nossos ministérios alinhados ao Senhor.

Todos parecem ter algo a ensinar, poucos ensinam vivendo. “Porque Esdras tinha preparado o seu coração para buscar a Lei do Senhor e para cumpri-la e para ensinar em Israel os Seus estatutos e os Seus juízos.” Esdras 7; 10 Dos três verbos citados conjugam apenas o último. Buscar e cumprir não lhes parece necessário; entretanto, se presumem aptos a ensinar.

De meros diáconos que, então não se inseriam entre os que ministram a palavra, Paulo demandou que, “estes sejam primeiro provados, depois sirvam, se forem irrepreensíveis.” I Tim 3;10

Para a escolha de uns aliás, na igreja embrionária se buscaram qualidades que faltam em muitos “apóstolos” atuais; “Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio.” Atos 6;3

Muitos vivem tão mau testemunho, que até mesmo quando dizem a coisa certa, não transmitem nada. Desmentem o adágio que ouro nas mãos do bandido, ainda é ouro. Matam o sabor da Palavra; poluem com suas vidas nefastas.

São desse calibre muitos “profetas” de Facebook que em troca de curtidas coraçõezinhos e partilhas saem “revelando” coisas a torto e a direito como se suas doenças sem respeito e sem noção fossem extensões da Vontade de Deus. 

Por quê não pregam simplesmente A Palavra, esses embusteiros se, de fato a conhecem?
Sei que a genuína mensagem não rende joinhas, nem coraçõezinhos, tampouco, compartilhamentos. 

Mas essa em sua pureza e virtude pode, eventualmente conduzir corações arrependidos a Deus, para a salvação. Ministros que têm a relevância pessoal como alvo, não a Glória de Deus e expansão do Seu Reino não representam ao Santo.

A Palavra não revela “Curas” “conquistas” e facilidades várias que esses mentirosos acenam; revela a perdição atual dos ímpios e o “Vinde a mim do Salvador.”

quarta-feira, 21 de outubro de 2020

Sem Papas na Língua

“...Julgai se é justo, diante de Deus, ouvir a vós, antes que, a Deus;” Atos 4;19

O “primeiro Papa” ensinou a não termos “papas”. Tendo que escolher entre uma ordem Divina e outra humana, nossa escolha deve ser fácil.

Pedro deixou patente que, a obediência a Deus era mais importante que a líderes terrenos; mesmo que, esses fossem autoridades religiosas.

Todavia, sempre fomos, os protestantes, considerados hereges por isto. Segundo o mesmo Pedro, indispensável à interpretação sadia não é a submissão a uma hierarquia humana; mas, à Luz do Espírito Santo. “...nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.” II Ped 1;20 e 21

Enquanto a Palavra ensina que não existe salvação sem Cristo, que propicia o “Novo nascimento” da Água e do Espírito, eles sempre reduziram a salvação a uma adesão institucional, dizendo que “Fora da Igreja (Católica) não há salvação”.

Ora, a Igreja Católica como conhecemos, com um chefe mundial começou por volta do ano 500; antes, cada igreja cuidava da própria administração de modo local; nas setes cartas às sete Igrejas do Apocalipse, no ano 96, não há nenhuma menção à hierarquias humanas; Cada uma tem seu “anjo”, Pastor, e lida com problemas locais.

Quando Lutero, colocou suas 95 teses em Witenberg, denunciando desvios da igreja; eram desvios tais, ao ponto de se vender perdão em moedas.

O que a igreja fez? Emendou-se? Não. Perseguiu Lutero que teve que viver escondido; considerou heréticos seus ensinos sem demonstrar à luz da Bíblia em quê consistiam as “Heresias”; de quebra criou-se a “Contra-reforma”; a “Companhia de Jesus”, os Jesuítas; seu alvo; perseguir aos “Hereges” empresa que ensejou o “Santo ofício” a inquisição que de ofício tinha muito, mas de santo, nada. Eram assassinatos frios e cruéis em “Nome” Daquele que mandou amar aos inimigos.

Interessante que, noutro contexto em que combatia a infiltração do comunismo na igreja o Padre Paulo Ricardo disse; “Quer conhecer a vida espiritual de alguém, observe contra o quê, ele está combatendo”. Pois, pergunto, quem sai por aí semeando, até mesmo a morte a quem ousar crer na Palavra de Deus serve a quem?

Não significa que abraçar a dita fé protestante seja selo de qualidade; há muitos patifes, mercenários, travestidos de ministros entre os tais.

A própria Bíblia se encarrega de deixar expresso qual “Selo” identifica os salvos, independente de coisas humanas, como hierarquia ou denominação; “Todavia o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são Seus; qualquer que profere o Nome de Cristo aparte-se da iniquidade.” II Tim 2;19

A Bíblia, sempre a Bíblia! Eis o nosso problema! Se lerem esse texto, ou, de qualquer outro “herege” com eu, sempre verão argumentos derivados da Palavra de Deus.

Muitos católicos que discordam da encíclica globalista a “Fratelli Tutti”, invés de demonstrarem os erros dela cotejando-a com Bíblia, o fazem lendo o texto do Monsenhor Carlo Maria Viganó.

Não questiono o mérito do que escreveu, só demostro a falta de hábito de recorrer a Deus, de um povo que está acostumado às hierarquias humanas, não um relacionamento com O Senhor, mediante Sua Palavra.

Posso mencionar uma frase de fulano ou cicrano, mas se sou deveras, ministro do Senhor, tenho dever de conhecer o que Ele ensinou e retransmitir a quem necessitar. “Porque os lábios do sacerdote devem guardar o conhecimento, da sua boca devem os homens buscar a lei porque é mensageiro do Senhor dos Exércitos.” Mal 2;7

Muitos deles, que sempre defenderam que fora da igreja católica não há salvação, vendo agora a “Nave mãe” navegando impulsionada pelas caldeiras da maçonaria socialismo e Globalismo, defendem que se cultue de fora, alternativamente, por discordarem das diretrizes de “Pedro”.

Mas, não era exatamente esse o nosso erro?

Recusarmos ser servos do homem preferindo ser servos de Deus? Nada como um dia após o outro.

O Papa chega às masmorras morais ao defender o “casamento” Gay. Se tivesse coragem de simplesmente por em relevo o que A Palavra diz sobre o assunto, seria antipático ao mundo e útil a Deus.

O Eterno nunca ordenou que se sacrificasse Sua Doutrina para amontoar todos os credos. Deixou patente que se trata de uma mensagem de vida ou morte, não mera opinião rasa negociável, adaptável aos ímpios paladares. “Quem crer e for batizado será salvo; quem não crer será condenado.” Mc 16;16

Façamos o bom depósito enquanto ainda é permitido ler A Palavra Santa, ou textos que a interpretam; breve isso custará vidas aos que insistirem.

O tipinho com chifres de cordeiro que fala como o dragão tem pressa.