sábado, 24 de outubro de 2020

Os albinos e os bilíngues


Ontem deparei com um vídeo, onde, um candidato a vereador local fazia ardente desabafo; pois, teria sido alvo de uma “Fake” difamatória, agressiva, preconceituosa, ou coisa assim.

Não vou citar o nome dele porque não o estou combatendo; apenas, vou refletir sobre uma frase que falou em sua diatribe: “Não tenho medo dos coronéis da política, represento o povo e vou lutar contra eles”. Não é citação literal, mas a ideia era essa.

Quando será que já ouvimos algo semelhante? Ah, lembrei! O PT antes de chegar ao poder vinha da “Senzala” libertário, corajoso contra os “Senhores de engenho” os donos da “Casa Grande”!

Eu acreditei, me vi representado naquilo, votei neles uma vez. “Zumbi dos Palmares” o libertador chegou ao trono e 2002 e ficou quatro mandatos, dois diretamente, dois mediante “postes”. E o que deu?

Roubo e corrupção, como “nunca antes na história destepaíz”; sociedade fracionada em lutas de classe inglórias, ricos contra pobres, pretos contra brancos, gays contra héteros, drogados contra lúcidos, abortistas contra defensores da vida; marginais contra cidadãos; de quebra tivemos o aviltamento da educação, doutrinação ideológica invés de ensino; e afirmo, sem medo de errar, que somos a geração mais estúpida, mais burra de todos os tempos.

Nem ortografia a maioria conhece; quiçá, sombras de filosofia nas humanas, ignoram à história recente mercê de narrativas fraudulentas, em geografia pensam que o Aconcágua fica na Ásia, e carecem domínio preciso nas exatas.

Talvez, dada a promiscuidade que a “liberdade sexual” trouxe, isso lhes dê certo incremento em educação física; sei não.

Outro dia desfilaram vídeos do tal “Mister Olímpia”, uma competição de fisiculturismo, e era um amontoado de músculos sem noção e necessidade, uns brutamontes que parecem o Coisa dos X-Men, a ainda por cima usando calcinhas. 
Mas, esse é um fenômeno global.

A cada dois anos, ora, âmbito municipal, ora, estadual/federal temos eleições. Sempre a mesma bosta! O tal de “Rumo certo”, “Aliança com o escambau”, “Por um futuro melhor”, “Para continuar mudando”, etc.

Sei que, contra a lógica e as probabilidades, existem “animais albinos”; digo, gente honesta na política. Mas, esses são exceção. A regra é o “queromeu todomundoroba”, e para isso os lobos se fazem bilíngues e aprendem o idioma ovelhês pra usar nas campanhas.

Desculpe-me um eventual honesto que esteja lendo isso, mas meus escrotos estão saturados, e detesto gente safada! Se você é honesto (a) inclua-se fora desta.

Por mim, sequer teríamos partidos políticos, pois, invés de não servir para nada o que bastaria para a extinção dos mesmos, fazem menos que nada. Formam quadrilhas implícitas pela identificação, onde erros são desconsiderados, quando não, defendidos, se o sujeito é “dos nossos”, e acertos ou verdades são negadas, maculadas quando, dos “deles”.

O PT roubou à estratosfera, com silêncio tonitruante da mídia, artistas, atletas que, agora, sem nenhuma vergonha na cara conseguem gritar “Fora Bolsonaro”, (um sujeito, decente, honesto) quando praticam seu esporte de proveito duvidoso, sob patrocínio de uma instituição do Governo Federal, com fez a atleta Carol Solberg.

O que os move? Uma quadrilha, um partido. Mas, diria o Democratino Simplício, que estou sendo severo demais ao comparar partidos políticos com quadrilhas, é? 

Conheces outra que tenha furtado em pouco tempo, três bilhões de reais? É. Mas, volveria o estúpido, o “Fundão Eleitoral” é algo lícito, a li o prevê; certo.

Conheces outra espécie de quadrilha que consegue roubar tendo autoridade para isso; que possa usurpar mediante lei usando canetas sem precisar de armas? Por quê Bolsonaro é tão odiado? Pelo seu “albinismo”, óbvio!

Outro dia passou uma “carreata à pé”, digo, alguns veículos e mais de uma centena de caminhantes, todos com bandeiras e camisetas de determinado candidato, com um calor de mais de 30 graus; viva o fundão! (digo; as pessoas estavam desfilando de graça por amor à causa) Todos fazem isso, não importa a cor da bandeira, ou o nome do candidato.

O ideal seria, como defendia Sócrates, o filósofo, que os bons, fossem forçados a governar; a maioria desses, pela própria índole têm aversão à coisa. 

Porém na nossa “democracia” em suprema maioria, os maus fazem força para ter poder, e as consequentes vantagen$, que ele dá. Há poucos idealistas e um Via Láctea de interesseiros.

Não significa que eu esteja defendendo abstenção, voto branco, nulo; nada disso!

Mesmo discordando do sistema, e descrente da “matéria-prima” humana, alguém será eleito a despeito de minha visão, ou participação.

Resta avaliar o que temos e escolher o mal menor; é o que tem pra hoje.

“Noventa por cento dos políticos dão aos 10% restantes uma péssima reputação.” Henry Kissinger
Se, você é dos dez mais, pois, não me culpe; entenda-se com os noventa restantes.

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