sábado, 17 de outubro de 2020

Fratelli Tutti?


“Mas, a todos quantos o receberam deu-lhes poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no Seu Nome.” Jo 1;12

Filiação espiritual, mediante “Novo nascimento”, sempre foi algo óbvio, entre os minimamente conhecedores da Doutrina de Cristo.Entretanto, chegamos a um momento crítico, onde, sequer o óbvio é tão óbvio assim; precisa ser defendido.

Numa encíclica de mais de oitenta páginas chamada “Fratelli tutti” (somos todos irmãos) o Papa Francisco esposa a ideia rasa, ecumênica de que todos, de qualquer credo, mesmo aqueles que degolam aos “infiéis” são irmãos. Todos, cada um a sua maneira estão certos, pois “buscam a Deus” que certamente os não rejeitará.

Dada nossa dupla natureza, duas irmandades são possíveis. Uma da carne; nesse caso, “Fratelli tutti”; outra espiritual, da água e do Espírito. Aí, já não é tão simples assim, pois esses, “... não nasceram do sangue, nem da carne, nem do homem, mas de Deus.” V 13

Pretendendo ser ele, um líder espiritual, não um antropólogo, usar como base o natural para acondicionar em cima, ao sobrenatural, blasfema por afrontar diretamente ao Mandado Divino; “... aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no Reino de Deus.” Jo 3;5

Ainda, por adicionar caminhos espúrios; O Salvador foi categórico: “... Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por Mim.” Jo 14;6

Daí, invés de uma “equalização” com os “irmãos” dos demais credos, a fé em Cristo, requer exatamente o contrário; uma diferenciação dos salvos. Nas questões éticas, valores, a “mente de Cristo”, que patrocinam as comportamentais; “Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis a boa, agradável, e perfeita Vontade de Deus.” Rom 12;2

Também, na relação com a disciplina; a correção da Palavra, coisa que filhos recebem, enquanto estranhos desprezam; “Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque, que filho há a quem o pai não corrija? Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois então bastardos, não filhos.” Heb 12;7 e 8

Para muitos, a Bíblia carece “atualizações” para “santificar” perversões que eles gostam; com esse fito criaram “versões inclusivas” para sua própria exclusão.

Se O Eterno fosse biodegradável, (sofresse ação do tempo) não seria Eterno; não teríamos segurança nenhuma; “porque Eu não mudo vós não sois consumidos... se formos infiéis Deus permanece fiel; não pode negar a Si mesmo;” Graças a Deus!

Então, não escreveu um rascunho para ir evoluindo; antes Sua Palavra Eterna é “lâmpada para nossos pés e luz para nossos caminhos.” Sal 119;105

Circula nas redes um texto inteligente sobre esse vício blasfemo de imputar ao Santo as faltas que palpitam em nós, diz; “Lendo a Bíblia encontrei muitos erros... todos eles em mim”.

Mas, surgiria a questão: Se, o reino temporal do Anticristo bem como, a igreja global se farão, a Bíblia os prevê, que adianta a gente lutar contra? A tarefa de um ministro do Senhor não é evitar o inevitável; mas, difundir Sua Luz, (do Senhor) para que as escolhas particulares não sejam no escuro.

Quem quiser, enfim, fazer parte desse balaio de todos os gatos, validação de todos os credos, fim de toda disciplina segundo a Palavra de Deus, que o faça; mas, saiba de antemão como O Céu vê; “... grande Babilônia... morada de demônios, covil de todo espírito imundo, esconderijo de toda ave imunda e odiável. Porque todas as nações beberam do vinho da ira da sua prostituição...” Apoc 18;2 e 3

Infelizmente as pessoas tendem a descansar numa hierarquia viciosa como se o erro de terceiros não incidisse sobre elas, dado tratar-se de um líder. “Se um cego guiar a outro, ambos cairão na cova”; o que deveria cessar nossos pleitos é se um mandado é verdadeiro, não se foi ordenado por um “grande” da Terra. “Porque nada podemos contra a verdade, senão pela verdade.” II Cor 13;8

Os salvos têm o coração no alto, nas as bundas assentadas em locais altos; “A estultícia está posta em grandes alturas, mas os ricos estão assentados em lugar baixo. Vi os servos a cavalo, e príncipes andando sobre a terra como servos.” Ecl 10;6 e 7

Ademais, “... Deus conhece os vossos corações, porque o que entre os homens é elevado, perante Deus é abominação.” Luc 16;15

Um simplório incapaz de enxergar um palmo verá aqui um João ninguém como eu atrevendo-se contra o “Santo Padre”; quem tem olhos espirituais verá O Espírito Santo lutando contra as mentiras do Capeta.

Compare-se essa página, com as oitenta e poucas aquelas, e veja qual traz mais citações da Palavra de Deus. Meu Líder É O Senhor.

quarta-feira, 14 de outubro de 2020

A quem imitar?

“Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados...” Ef 5;1

Dada a abissal diferença entre criatura e Criador, a imitação tencionada por Paulo nesse verso deve ser algo estrito, pontual; possível a seres finitos e falhos como nós.

A conjunção conclusiva, “pois” por sua natureza aponta para trás; para o contexto imediatamente anterior, uma vez que está concluindo um argumento, uma ideia.

Se, olharmos o verso anterior, veremos em quê, somos desafiados a imitar Deus; “sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.” Cap 4;32 Imitarmos na prática do bem, no exercício da misericórdia, e sobretudo, perdoarmos ao semelhante como, por Ele fomos perdoados. Eis a imitação requerida ali!

O Salvador, quando desafiou ouvintes a darem a outra face (uma nova chance a quem falhou) ou, andar duas milhas quando a demanda fosse uma; ainda, solicitada a capa, dar também a túnica; enfim, amar inimigos, chamou essa postura de imitação da perfeição Divina; “Sede vós pois perfeitos, como é perfeito vosso Pai que está nos Céus.” Mat 5;48

Paulo disse expressamente isso; que imitássemos ele, na “arte” de imitar a Cristo; “Admoesto-vos, portanto, que sejais meus imitadores.” I Cor 4;16

Quando se diz vulgarmente que um exemplo vale por mil palavras, de modo oblíquo se diz também que tendemos muito mais a imitarmos o que vemos, que assimilarmos ao que ouvimos.

Nas relações interpessoais é assim; agora em se tratando da relação com Deus, carecemos certa acuidade auditiva, “Ouvir da Palavra de Deus” para sabermos como agiu e ensinou, deixando-nos um parâmetro para seguir.

De qualquer forma, a imitação requerida ainda que O Imitado seja O Senhor, se refere ao trato com o semelhante, pois, “Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia seu irmão é mentiroso. Quem não ama seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu? Dele temos este mandamento: que quem ama Deus, ame também seu irmão.” I Jo 4;20 e 21

Entretanto, parece que, em nosso entorno o vício é um oceano, e a virtude raras ilhotas difíceis de se encontrar. Desgraçadamente as pessoas preferem nadar nas águas fáceis dos vícios, a palmilhar a terra firme das ações ponderadas, virtuosas e consequentes.

Não pouca vezes ouço, com sentimento de vergonha alheia, pessoas defendendo políticos corruptos com “argumentos” tipo: “Todo mundo tira uma lasquinha; tem mais é que levar vantagem mesmo;” Ou, nos domínios da promiscuidade, “ninguém é de ninguém, não existe mais fidelidade; então vou passar o rodo, o que vier eu traço.”

Ouvi isso ainda hoje de um colega de trabalho e respondi: “Se um cachorro te morder vais mordê-lo também? Eu sei que tem muito disso; maus exemplos existem à exaustão; mas, não altero o que sou pelo que os outros são; seja homem! Nade contra a corrente!”

Na verdade quem se corrompe, se prostitui, não o faz porque há muitos que fazem também; antes, faz porque é disso que gosta, porque se identifica com as aves das mesmas penas. A “justificativa" é só uma fuga hipócrita para acrescentar aos pecados praticados a covardia de lambuja.

Infelizmente, exemplos bons são raros; onde encontramos os que adotam as boas e virtuosas práticas, apenas por imitação de outrem que admiram?

Somos uma geração sem noção ao cubo; a ponto de, algumas pessoas postarem trechos de “músicas” pornográficas, cheias de expressões chulas, e versos bíblicos no mesmo dia, na mesma página!

Em outro contexto, no Desafio de Elias, a coisa foi posta assim: “Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o; se Baal, segui-o. Porém o povo nada lhe respondeu.” I Rs 18;21

Posso parafrasear assim: “Até quando estareis divididos em vossos corações? Se o lixo imoral é bacana, espojai-vos no lixo. Agora se fizerdes menção da Palavra de Deus não O profanem.” Ele mesmo adverte: “Ao ímpio diz Deus: Que fazes tu que recitar os meus estatutos, e tomar Minha Aliança na tua boca? Visto que odeias a correção, e lanças as minhas palavras para detrás de ti.” Sal 50;16 e 17

O Senhor encerrando da Revelação desafiou a cada um que deixasse patentes suas escolhas; virtuosas, ou viciosas; “Quem é injusto, faça injustiça ainda; quem está sujo, suje-se ainda; quem é justo, faça justiça ainda; quem é santo, seja santificado ainda. Eis que cedo venho, Meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo sua obra.” Apoc 22;11 e 12

Para Confúcio imitação é o método mais fácil de aprendizado.

Imitar a Deus cercado de impiedade como vivemos não chega a ser fácil; mas, como citou Dave Hunt, “o que espera pelos salvos é glorioso demais para ser fácil”.

domingo, 11 de outubro de 2020

Para quem será?

“Disse Mefibosete ao rei: Tome ele também tudo; pois já veio o rei meu senhor em paz à sua casa.” II Sam 19;30

O contexto era o da restauração de Davi ao trono após a sedição derrotada de Absalão.

Mefibosete e Ziba tinham uma questão sobre propriedades herdadas na qual Davi não quis se envolver; sugeriu que repartissem os bens entre eles.

O aleijado filho de Saul abriu mão de tudo, pois considerava honra suficiente ser recebido na mesa do Rei. “Porque toda a casa de meu pai não era senão de homens dignos de morte diante do rei meu senhor; contudo, puseste teu servo entre os que comem à tua mesa; que mais direito tenho de clamar ao rei?” v 28

Se, tinha problemas nas pernas, não no cérebro.

Temos facilidade de julgar do quê, somos “dignos” quando se trata de honrarias; não quando se trata de justiça e somos réus.

Achara-se, junto com toda família de Saul, dignos de morte. Pois, Saul perseguira Davi à morte mais de uma vez.

O problema do apego material é sua inutilidade quando a vida está mais frágil; às portas da morte, como ensinou O Salvador sobre o “próspero” que se alienava de Deus. “Louco! Esta noite pedirão tua alma; o que tens preparado, para quem será?” Lc 12;20

As filosofias de botecos tipo, “Da vida nada se leva;” “Caixão não tem gavetas;”, “vão-se os anéis ficam os dedos;” etc. parecem priorizar a vida sobre os bens.

Contudo, os frequentadores de botecos bebem e não se deve levar tão a sério o que falam. Digo, uma coisa é esposar a rota certa numa ginástica mental repetitiva, como o que estica os braços espreguiçando-se ao acordar; outra é pautar o modo de viver pelo que sabemos ser a escolha certa.

Não é errado possuir bens; todos laboramos por isso. Mas, o apego excessivo, o amor ao dinheiro, o culto a Mamon é suicídio.

O Globalismo acelera seu projeto; o Brasil já cadastra para adotar o PIX, sistema de pagamento digital full time; funcionará 24 horas, domingos feriados.

Daí para a moeda digital, um passo; para a moeda global única, dois; para a marca aquela, sem a qual ninguém poderá comprar nem vender, três. Diferente da canção em que o sujeito estava a “dois passos do Paraíso”, estamos há três passos do Reino do Anticristo.

Quando isso acontecer, não importará quanto temos de bens; quem conhece a verdade e se recusar a ser marcado como gado do Capeta, não terá mais patrimônio nenhum. Não podendo comprar nem vender servirá para quê? Nossos bens serão confiscados pelo sistema e dados aos “fiéis”.

Então, o desapego não é só porque depois da morte a coisa não servirá; ainda em vida, nesse contexto a riqueza de quem a possui, sendo salvo, será pó. Faça bom uso dela, pois, enquanto ainda tem domínio sobre a mesma.

“Isto digo, conhecendo o tempo, que já é hora de despertarmos do sono; porque nossa salvação está agora mais perto de nós do que quando aceitamos a fé.” Rom 13;11

“Isto, porém, vos digo, irmãos, que o tempo se abrevia; o que resta é que também os que têm mulheres sejam como se não tivessem; os que choram, como se não chorassem; os que folgam, como se não folgassem; os que compram, como se não possuíssem; os que usam deste mundo, como se dele não abusassem, porque a aparência deste mundo passa.” I Cor 7;29 a 31

Mas, diria o Simplício mero, por quê ser tão dramático, apocalíptico, invés de abraçar a união de todos, construir juntos um mundo sem fronteiras, sem divisão, em paz?

Quando O Criador colocou o primeiro casal a administrar a criação vetou certa árvore sob pena de morte; bem dramático; o Capeta apareceu com uma proposta “muito melhor”; autoconhecimento, autonomia, auto divinização, auto escolha, autoestima, levou uma montadora de autos e o ingênuo casal comprou.

A questão não era o quê soava melhor, ou, o que tinha um viés mais dramático. Mas, que um dito era verdade, e o outro mentira. A coisa se repete.

Esse globinho mágico, multicolorido, de diversidades, tolerância, inclusão, prosperidade e liberdades sem limites é só o marketing do totalitarismo opressor, de um sistema que tolherá todas as liberdades; até os pensamentos “inconvenientes”. Então, pena de morte a quem desobedecer ao Big Brother.

Aprendamos com Mefibosete que, estarmos, seres indignos, pecadores, à Mesa do Rei dos Reis, é muito superior à possiblidade de nos esbaldarmos por um pouco, sobre vastidões condenadas, falidas.

“Porque a sabedoria serve de sombra, como de sombra serve o dinheiro; mas a excelência do conhecimento é que a sabedoria dá vida ao seu possuidor.” Ecl 7;12

sábado, 10 de outubro de 2020

O Globo da Morte

“A falta do saber e a falta de informações, são os princípios da manipulação." Diogo Pantoja

Cultura inútil a todo vapor. Me contam de grátis a saga de Will Smith, a “Verdadeira história do Titanic”, a resiliência do Satollone até a fama; a suspeita morte do filho do Bruce Lee;

destacam grandes surras do cinema; espalham “lições de moral” forjadas; mendigos comprando mansões, (se um maltrapilho vier comprar minha casa que não é nenhuma mansão, acharei ridículo também, não se trata de preconceito; mas, de ter ainda dois neurônios funcionando) ainda, piriguetes rejeitando magnatas de bicicleta, tendo um “possante” ao lado; ( a ‘moral’ seria encostar a bunda na grana)

e se eu quiser, até montam um bonequinho que seria “minha cara” um tal de Avatar, coisa que algumas crenças orientais atribuíam a espíritos que possuem humanos; como já vive em mim o Espírito Santo, não tem vaga. Prefiro evitar.

Mas é só uma brincadeira, o que tem demais? Eu sei. Cheia está a internet de gente que brinca com najas e cascavéis; o pai das cobras assegura: “Certamente não morrereis!”

Halloween também é inocente, carnaval infantil idem; eu e minha mania de levar tudo em ponta de faca.

Acontece que flores e hortaliças que planto sempre brotam de acordo com as sementes.

Essas “brincadeiras” lançam fundo sementes também, de modo a entranhar nas almas infantis e moldar ações futuras como disse certo profeta: “Porventura pode o etíope mudar sua pele, ou o leopardo suas manchas? Então podereis fazer o bem, sendo ensinados a fazer o mal.” Jr 13;23

Vergonhosamente, “príncipes e princesas” que ainda não aprenderam o alfabeto já são versados em caras e bocas para fotos de pais orgulhosos e sem noção do perigo da sexualidade precoce.

Por quê será que o sistema ímpio tenta “treinar” as crianças no caminho do homossexualismo desde cedo, a famigerada ideologia de gênero?

O mundo se seu príncipe, o Capeta pintam tudo forjando seu mosaico de papel picado; tentam fazer belo um arranjo cujo teor, são cinquenta tons de bosta. Multicolorida, mas bosta.

Cortina de futilidades para esconder a única coisa que, no final da corrida terá relevância; ainda que, agora repouse sóbria, preto no brando; O Bendito Feito de Cristo por nós, e seu registro, A Palavra de Deus.

Daniel traz a sina de um rei versado em cultos inúteis e inútil no que É vital, o Deus Vivo. Isso o levou a práticas profanas o que lhe custaram o reino e a vida. “Te levantaste contra o Senhor do Céu, pois foram trazidos à tua presença os vasos da casa dele, tu, teus senhores, tuas mulheres e concubinas, bebestes vinho neles; além disso, deste louvores aos deuses de prata, ouro, bronze, ferro, madeira e de pedra, que não veem, não ouvem, nem sabem; mas a Deus, em cuja mão está a tua vida, de Quem são todos os teus caminhos, a Ele não glorificaste.” Dn 5;23

Eu sei que, um pouco de humor e de leveza é necessário; já escrevi muitos textos de humor outrora; estão no “Recanto das Letras”; mas, minha unção é de outra estirpe, e o momento urgente e sério demais para que eu também me ocupe de papeis coloridos, quando vidas estão se perdendo aos montes.

Vivemos a era da velocidade, das tiradas breves e dos “memes”; textos com algum teor demandam espaço e são pouco apreciados; não raro se dá pitacos em quem escreve “textões”; não ligo. Não escrevo para ser “curtido”, tampouco, aplaudido. Se for entendido por uma minoria seleta que ainda lê, está de bom tamanho.

Achei nobre a cena do cinema; o Titanic afundando e a orquestra tocando. Naquele caso as opções seriam morrer com, ou sem dignidade; mas, inevitável morrer;

porém, agora que existe escolha entre salvação e perdição eternas, optar pelo riso sem nexo das hienas invés de basear a escolha na vida, não tem nada de nobre; é estúpido, suicida.

O cerco se fecha. O Falso Profeta que atende pela alcunha de Francisco escreveu sua “encíclica” globalista pela “fraternidade entre os povos” de todos os credos; O imbecil e os que lhe dão crédito devem pensar que a Arca de Noé continha um rebanho.

Ainda, condenou o liberalismo, o patriotismo e fez silêncio ensurdecedor sobre o comunismo assassino e opressor.

O papel dum representante de Deus não é sacrificar a mensagem para agrupar diferentes; antes, ensinar a sã doutrina, para que, quem crer e obedecer seja regenerado à Imagem de Deus. O mundo não pode ser salvo; já está condenado, aliás.

Uma advertência do Salvador para esses dias foi: “Cuidado, que ninguém vos engane”. Mas essa geração auto enganada foge da liberdade ao encontro das algemas...

A Ordem Sobrenatural das Coisas

“... Arão fez expiação por eles, para purificá-los. Depois vieram os levitas, para exercerem seu ministério...” Nm 8;21 e 22

Tratando-se das coisas espirituais, purificar-se antes de servir é a ordem “natural”, como lavar-se antes das refeições.

No fundo tratava-se de coisas sobrenaturais, de Divina esfera; embora, a “purificação”, fosse bem natural mesmo.

Mera capacitação formal, de participar de uma Assembleia humana; A maioria das prescrições sobre “pureza” tinha a ver com aspectos de higiene; prevenção de doenças contagiosas ainda desconhecidas dos homens, não do Criador; malgrado, a coisa fosse reputada como purificação espiritual, não passava de um tipo, um símbolo tênue de vera purificação que O Senhor buscaria.

A epístola aos Hebreus que ensina a transição do velho para o Novo Sacerdócio chama aqueles ritos de purificação horizontal, nas coisas atinentes à carne; “... o sangue dos touros e bodes, e a cinza de uma novilha esparzida sobre os imundos, os santifica, quanto à purificação da carne...” Heb 9;13

Lavar-se com água limpa era a purificação prática; o ritual, um tipo profético em sinal de reverência a Quem a prescrevera.

Só quando veio Cristo, a regeneração desejada se fez possível; “... nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam. Doutra maneira, teriam deixado de se oferecer, porque, purificados uma vez os ministrantes, nunca mais teriam consciência de pecado. Nesses sacrifícios, porém, cada ano se faz comemoração dos pecados, porque é impossível que sangue de touros e bodes tire pecados.” Heb 10;1 a 4

Sendo impossível por aqueles meios, Deus os quis apenas como figuras transitórias, até O Sacrifício perfeito; “Mas este, porque permanece eternamente, tem um sacerdócio perpétuo. Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por Ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles. Porque nos convinha tal Sumo Sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores, feito mais sublime que os Céus;” Heb 7;24 a 26

O Feito de Cristo é muito mais que mero arranjo externo para que eventual inepto se torne apto ao rito sagrado. A Água da Vida lava consciências. “... o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu imaculado a Deus, purificará vossas consciências das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo...” Heb 9;14

A premissa aquela, seja primeiro purificado, depois sirva, no nosso caso demanda comparecermos ao Serviço do Santo, com as consciências em silêncio, como testemunho do bom porte em Cristo.

Não significa que todos que O servem sejam assim; mas, que se, recusarem a ouvir esse atalaia que, oportunamente adverte das impurezas ainda não tratadas, uma hora não apenas o ministério mas até fé irá a pique. "Conservando a fé, e a boa consciência, a qual alguns, rejeitando, fizeram naufrágio na fé.” I Tim 1;19

Eventualmente ouço uns dizendo que “se busque poder”; de minha parte diria que busquemos purificação. Da santificação Deus se agrada, e “A alegria do Senhor é nossa força”. 

O poder necessário ao serviço vem como bônus a quem cumpre o dever, igualmente necessário. A isso Paulo chamou: “Fortalecei-vos no Senhor; na força do Seu Poder”. Ef 6;10

Por causa da “matéria prima” ruim, O Eterno usa de longanimidade, dada nossa dureza; pesa também Seu amor para com outros que pode tocar mediante nós; porém, nossos erros adormecidos, “escondidos” se, não tratados, ouvida a consciência poderão resultar em escândalo um dia; pois o silêncio de Deus são significa aprovação, apenas misericórdia eventual; “Estas coisas tens feito, e Me calei; pensavas que era tal como tu, mas te arguirei, e as porei por ordem diante dos teus olhos:” Sal 50;21

Muitos buscam “silenciar” a consciência com serviço; quanto mais ela lhes acusa do erro não tratado, mais querem “Fazer a obra” quando, a obra que está sendo requerida segue intocada.

Esdras dá um exemplo bem didático da ordem correta das coisas; “Porque Esdras tinha preparado seu coração para buscar a Lei do Senhor, para cumpri-la e para ensinar em Israel os Seus estatutos e Seus juízos.” Ed 7;10

Buscar a Lei; aprender. Cumprir, obedecer. Só então, ensinar.

Nossas escolhas morais e espirituais patrocinam nosso agir; esse molda nosso caminho. Por isso a figura que nossos caminhos estão nos corações; (consciências) “Bem-aventurado o homem cuja força está em ti, em cujo coração estão os caminhos aplanados.” Sal 84;5

Assim, a fé “remove montanhas” principalmente de culpas, para que em nós, como João Batista, se prepare o “Caminho do Senhor”; “... todo o monte e todo o outeiro será abatido; o que é torcido se endireitará, o que é áspero se aplainará.” Is 40;4

Se você tem fé na Palavra quando ela promete algo, creia-a também quando te corrige; “seja purificado, depois sirva”.

domingo, 4 de outubro de 2020

Nossos inimigos íntimos


“Foi o número dos dias, que Davi habitou na terra dos filisteus, um ano e quatro meses.” I Sam 27;7

Inusitados dezesseis meses de Davi. Ele fora ungido por Samuel para ser rei, vencera ao gigante Golias, fora amado e reconhecido pelo príncipe Jônatas como sucessor de Saul; aclamado pelo povo como grande guerreiro, agora refugiava-se com um “exército” de seiscentos proscritos, entre os inimigos de Israel.

Humildemente pedira para não ficar na cidade real, Gate e recebera de Aquis, o rei filisteu, a cidade de Ziclague.

Tornara-se mero salteador dos povos circunstantes; malgrado o rei soubesse que fora ele que derrotara Golias, no passado, ignorava isso; considerava as vantagens de tê-lo por perto. “Aquis confiava em Davi, dizendo: Fez-se ele por certo aborrecível para com o seu povo em Israel; por isso me será por servo para sempre.” I Sam 27;12 Essa “moral” atual, tipo, se me traz vantagens danem-se as demais coisas vem de larga data.

A sina de que “Os inimigos do homem são os da sua própria casa”, era coisa antiga também, quando O Salvador mencionou-a.

Entre os filisteus Davi era respeitado, bem quisto; no palácio de Saul, odiado; de modo que, o rei tentara matá-lo mais de uma vez. Com “amigos” assim, desnecessários os inimigos.

Oportuna uma citação de Voltaire: “Deus me livre dos meus amigos, que dos inimigos eu me cuido.”

Se, é vera a máxima que “um profeta não é bem-vindo, na sua terra”, naquele caso era um guerreiro valente que não era bem vindo; as qualidades proféticas e unção de rei só afloraram ulteriormente. Davi não era o inspirado salmista, tampouco rei; apenas o guerreiro precoce e ousado que matara ao gigante.

A inveja foi avaliada em dia futuros pelo filho seu que nasceria, Salomão; Sua essência violenta; “O furor é cruel, a ira impetuosa, mas quem poderá enfrentar a inveja?” Prov 27;4 Por fim, sua causa; “Também vi que todo o trabalho, toda a destreza em obras, traz ao homem a inveja do seu próximo.” Ecl 4;4 A destreza em obras, popular talento, atrai a inveja alheia.

Portanto, quem recebe um talento do Senhor, seja para o que for, recebe um peso para carregar; ou, usa-o e será alvo da inveja, ou, enterra-o e será réu, no Tribunal do Senhor.

Um fragmento de uma antiga canção diz: “Na verdade o homem se sente mais realizado, se invés da dizer parabéns! Ele fala, coitado!” Quem invejaria um coitado? Possivelmente sua triste sina fará a minha parecer melhor do que é; quiçá, dar vez ao orgulho de me presumir também, melhor do que sou.

Tipo antigos palhaços de circo, que faziam brejeirices sobre pernas-de-pau, assim é o orgulho. Leva um palhaço bobo a ostentar uma estatura muito maior que possui, e seu valor é pueril, para um riso momentâneo e mais nada.

Então, quando virmos alguém com unção na vida, potencial ministério, em situação, eventualmente desvantajosa, não significa, necessariamente, que o tal “enterrou o talento”; pode que, como Davi esteja sendo exercitado em circunstâncias desvantajosas até o tempo oportuno, aprazado por Deus, para que saia à luz, enfim, o Divino propósito.

Não esqueçamos que a Onisciência do Eterno Lhe permite “Chamar às coisas que ainda não são, como se, já fossem.”

Somos imediatistas; veríamos em José, mero prisioneiro; em Davi, um fugitivo fora-da-lei, como viu o finado Nabal; em Jesus, um amigo da ralé social, como fizeram os religiosos da época.

Em José Deus via o primeiro ministro de Faraó; em Davi o rei de Israel; em Jesus Deus É, Rei dos Reis e Senhor dos Senhores.

Se, vulgarmente se diz, atribuindo a Maquiavel, que os fins justificam os meios, numa espécie de vale-tudo pelo fim almejado, em se tratando das coisas espirituais, o fim, (objetivo) qualifica os meios, ou o caminho.

Não importam circunstâncias adversas que enfrentemos; se, no fim redundar em salvação, vida eterna, será esse um caminho bendito, e vice-versa. “Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte.” Prov 14;12

Não estranhemos pois, se, malgrado andando retamente tivermos que, eventualmente “comer do ruim” como se diz, estando mais seguros distante dos “chegados” que perto deles.

A presença deles por perto não é essencial. A que É já está; “Quando passares pelas águas Estarei contigo, quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem chama arderá em ti. Porque Eu sou o Senhor teu Deus, o Santo de Israel ...” Is 43;2 e 3

A grandeza das rejeições e perseguições que sofremos é proporcional à chamada ministerial do Senhor. Ele não faria um lutador peso-pesado par segurar a toalha de fora do ringue.

sábado, 3 de outubro de 2020

A unidade e o conjunto vazio

“Há um só corpo, um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus; Pai de todos...” Ef 4;4 a 6

Esse texto, ora é distorcido para que signifique união, ora, para que valide credos espúrios. Se, Deus é o mesmo, dirá o Simplício, todas as religiões são boas e todos serão salvos. Se, no aspecto espiritual tudo é ímpar assim, então só resta nos unir, dirá o sofista com viés ecumênico.

Há diferença entre exegese e eisegese; a primeira é a ciência que se ocupa em extrair o real significado de um texto, a despeito de como repercuta. 

A segunda ocupa-se de um simulacro, um sofisma tencionando forçar um escrito no rumo que deseja, invés de deixar que ele fale por si.

De outra forma: A Exegese busca entender o que Deus disse; a outra “força” para que o escrito “diga” o que o “intérprete” deseja.

Deus denunciou alguns assim; “Porventura Minha palavra não é como fogo, diz o Senhor; como martelo que esmiúça a pedra? Portanto, eis que Sou contra os profetas, diz o Senhor, que furtam Minhas Palavras, cada um ao seu próximo.” Jr 23;29 e 30

Se, “Há um só Senhor” subentende-se, verdadeiro; pois, as Escrituras apresentam vastíssimos exemplos de deuses falsos.

O mesmo se aplica ao batismo e à fé. Um só batismo de arrependimento, uma só fé salvífica. Mas, espere, volverá o Simplício; “... um só Deus e Pai de todos” diz também. É.
Acontece que esse “todos” não é tão “inclusivo” como pode parecer superficialmente.

João ensinou: “Veio para o que era Seu, os seus não O receberam. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no Seu Nome; os quais não nasceram do sangue, nem da carne, nem do homem, mas de Deus.” Jo 1;11 a 13

Notemos que, pessoas adultas com arbítrio para receber ou não ao Salvador, fazendo isso, nasceram.

Interpretação teológica de João; porém, adiante temos o registro das Palavras do Salvador sobre os que entram no Reino; “... aquele que não nascer de novo, não pode ver o Reino de Deus... aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar...” Jo 3;3 e 5

Quanto à visão ecumênica de todos os credos serem válidos, uma vez que Deus é um só, a interpretação sadia mostra o oposto. Ao restringir o ingresso a Cristo, automaticamente elimina todos os demais que trilham caminhos alternativos. “... Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” Jo 14;6

A unidade dos salvos é conhecida como “Corpo de Cristo”, a despeito das diferenças denominacionais, ou mesmo, rituais; há uma comunhão com os que são habitados pelo mesmo Espírito, que testifica e os une. “Procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz.” Ef 4;3

Eventualmente, irmãos se desentendem, não por diferenças de espírito, mas, de crescimento, entendimento; uns têm determinada estatura, outros ainda não. Mas, isso não leva a rupturas nem inimizades.

Por isso a importância do aprendizado, preceituado adiante, como fator de profilaxia espiritual, “vacina contra heresias.” Pois o crescimento derivado do ensino de obreiros idôneos nos capacita, “Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente.” V 14

Se, Deus é Pai de Todos, indistintamente, por quê, a imensa maioria está de costas para Ele, vivendo cada um à sua maneira, ostentando nas redes sociais seu egoísmo e independência? Uns capricham na sensualidade, nas caras e bocas e legendam: “Dono (a) de mim!

Os que são de Deus não autônomos assim; pertencem a Ele, e por Ele são ensinados, disciplinados mediante A Palavra; “Porque O Senhor corrige o que ama, açoita qualquer que recebe por filho. Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque, que filho há a quem o pai não corrija? Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois então bastardos, não filhos.” Heb 12;6 a 8

Se, a paz é vínculo entre os que têm o mesmo Espírito, isso nos coloca em guerra espiritual contra esse sistema ímpio que se opõe ao Criador. “Adúlteros e adúlteras, não sabeis que amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus. Ou cuidais, que em vão diz a Escritura: O Espírito que em nós habita tem ciúmes?” Tg 4;4 e 5

Enfim, todos os salvos pertencem a Um só Espírito; mas, tão Um, que não se mistura com a oposição.