sábado, 30 de abril de 2022

Os tonéis vazios


“Se, disserdes: No Senhor nosso Deus confiamos; porventura não é Esse Aquele cujos altares Ezequias tirou, dizendo a Judá e a Jerusalém: Perante este altar vos inclinareis em Jerusalém?” II Rs 18;22

O emissário de Senaqueribe propondo a rendição aos judeus; a superioridade numérica era tanta, que o vaidoso enviado se divertia. “Ora, dá agora reféns ao meu senhor, o rei da Assíria; dar-te-ei dois mil cavalos, se tu puderes dar cavaleiros para eles.” v 23 A “dúvida” era se o rei Ezequias poderia reunir dois mil homens.

Depois de desdenhar possível socorro de Faraó, zombou também da confiança em Deus; pois, segundo suas palavras, o próprio rei Ezequias, O havia banido. Estando alienados de Deus, sem forças militares para um confronto, apenas a rendição lhes restaria, segundo argumentara o loquaz emissário.

O uso de narrativas falaciosas, de tentar colar versões abafando fatos é mui antigo, embora seja bem mais pujante, atualmente.

Ezequias banira a idolatria, que tentara usurpar o Lugar do Senhor, para que o culto verdadeiro se restabelecesse. “Fez o que era reto aos olhos do Senhor, conforme tudo que fizera Davi, seu pai. Ele tirou os altos, quebrou estátuas, deitou abaixo os bosques, fez em pedaços a serpente de metal que Moisés fizera; porquanto até àquele dia os filhos de Israel lhe queimavam incenso, e lhe chamaram Neustã. No Senhor Deus de Israel confiou, de maneira que depois dele não houve quem lhe fosse semelhante entre todos os reis de Judá, nem entre os que foram antes dele.” vs 3 a 5

Assim, o “Lula” da época pegou a derrocada imposta à idolatria de então, e disse ser isso, uma rejeição ao Deus Vivo. Nada poderia estar mais longe da verdade. Porém, o cultor de Zé Pelintra e defensor do aborto se mete a dizer quem é cristão e quem não é, atualmente.

Em outra fala (ácia) disse que os evangélicos não podem ficar ouvindo pastores; se assim fizermos, teremos que ouvir a ele. Onde já escutamos isso? Ah, no Éden: “Vós mesmos sabereis o bem e o mal”, ensinou aquele que se pretendeu libertador dos “excluídos da Divindade.” O PT, (profeta trambiqueiro) da época.

Não sei qual grau de influência pretende que suas baboseiras tenham; discursos de inclusão social, ética na política, esses verdadeiros criadouros de corruptos, na bandeja do Erário, foram dedetizados pela informação. O conto da cegonha não cola mais; nós sabemos, como os bichos nascem.

Não ignoramos que há muitos maus pastores, infelizmente; mas, o pior deles inda vira bebê capeta, perto do capiroto mor de nove dedos.

Se, nas coisas humanas, ao rés do chão, muitas vezes vence quem grita mais alto, quem mente melhor, nas que envolvem O Eterno, Ele mesmo se ocupa em definir o que é réprobo e o que é veraz.

O rei assírio mandou seu joguete bravatear blasfêmias, presumindo-se enviado; “Subi eu, porventura, sem o Senhor contra este lugar, para o destruir? O Senhor me disse: Sobe contra esta terra, e destrói-a.” V 25

O rei “alienado” fez a coisa certa, foi orar. “Aconteceu que, tendo Ezequias ouvido isto, rasgou suas vestes, se cobriu de saco, e entrou na casa do Senhor.” Cap 19;1

“Verdade é, ó Senhor, que os reis da Assíria assolaram as nações e as suas terras. Lançaram os seus deuses no fogo; porquanto não eram deuses, mas obra de mãos de homens, madeira e pedra; por isso os destruíram. Agora, pois, ó Senhor nosso Deus, te suplico, livra-nos da sua mão; assim saberão todos os reinos da terra que só tu és O Senhor Deus.” vs 17 a 19

O Eterno respondeu através do profeta Isaías, palavras de segurança, proteção. O que fora caluniado e humilhado, receberia livramento, porque O Santo se agradava dele.

“Sucedeu que, naquela mesma noite saiu o anjo do Senhor, e feriu no arraial dos assírios a cento e oitenta e cinco mil deles; levantando-se pela manhã cedo, eis que todos eram cadáveres.” v 35

Não obstante o domínio da “mídia” da época, e a superioridade bélica, o “líder das pesquisas” teve que engolir fragorosa derrota e volver ao seu país humilhado, onde foi assassinado perante seus ídolos, por seus próprios filhos.

A força da mentira é a mesma dos espantalhos. Até faz algum efeito mercê da ignorância das aves. Se essas pudessem ver melhor, usá-los-iam como poleiros.

O mínimo que se espera dos servos de Deus é algum discernimento. “O que é espiritual discerne bem tudo; ele de ninguém é discernido.” I Cor 1;15

Quem acha que se trata só de política e cada um escolhe o quer, ainda não entendeu nada. Como as asas acabam inúteis para aves engaioladas, assim, os cérebros para esses.

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