segunda-feira, 11 de abril de 2022

Os defeitos do Bolsonaro

 
“O que justifica o ímpio e o que condena o justo, tanto um quanto o outro são abomináveis ao Senhor.” Prov 17;15


Sendo a vida, imenso teatro, tanto nossas ações são vistas pelos outros, quanto, as alheias, por nós. A pessoa pode decidir não “se meter” em nada; é direito particular. Mas, numa roda mais restrita, ou no foro íntimo, compactuará com algumas atitudes e depreciará outras; não tem como ser diferente. Não há neutralidade possível.


Como vimos acima, tanto nossa justificação, quanto, condenação, terão consequências perante O Eterno. Nesse sentido devemos entender o “... Bem-aventurado o que não condena a si mesmo naquilo que aprova.” Rom 14;22 Ou, noutras palavras, feliz aquele que aprova, apenas as coisas contra as quais não pesam condenações.


Quando defendo Bolsonaro, o faço por identidade de valores, sem sonegar eventuais restrições necessárias; não gosto da cegueira voluntária, da idolatria. Ele mesmo reconhece que falou coisas indevidas, precipitou-se, excedeu-se, escolheu mal, teve que reconsiderar, voltar atrás; afinal, não é perfeito. O que mais poderíamos esperar, no prisma moral, de alguém falho como nós?


Na verdade, muitos de nós são bem piores; a diferença é que ele é um homem público, tudo que faz vira manchete; sobretudo, algum erro; até onde não erra é atacado cinicamente pela maioria do “Jornalisme” atual.


Aí surgem edições dos piores momentos dele, como “pedras de toque” para aferir seu caráter. Será que é mesmo assim que se deve agir a bem da verdade e decência?


Pois, esses que montam tais edições e lançam na cocheira dos muares úteis, para que esses desfrutem, esquecem algumas coisinhas que convém lembrar: Diziam que O Bolsonaro não poderia ser eleito, porque perseguiria negros, gays, mulheres, solaparia às instituições, ameaçava à democracia... “Ele não!” Seu mandato está terminando quase; nada disso aconteceu.


Onde estão atuando “Indiana Jones e os caçadores do erro cometido” que passam ao largo desses erros de avaliação, calúnias, e escavam grutas antigas sepultadas pelos fatos novos?


Pior: Um erro derivado de uma intemperança verbal no calor do momento, como a discussão com Maria do Rosário, por exemplo, é diferente de uma coisa feita, fria, calculada e sistematicamente, como as campanhas contra Bolsonaro.


“Nunca antes na história deste país”, um homem governou sofrendo oposição da imprensa, do Congresso, STF, Governadores, e uma horda de “artistas” desmamados da Ruanet; tendo ainda, o concurso de uma pandemia, durante a qual, medidas insanas fomentadas pelos opositores se encarregaram de envilecer à economia; de quebra, tendo que administrar uma herança maldita de bilhões em dívidas, deixada pela quadrilha que o antecedeu.


Visto esse espectro todo, não dá para negar, ante a recuperação de grande parte da malha rodo/ferroviária, provisão, enfim, de água aos nordestinos, mediante a transposição e milhares de poços artesianos, o socorro a milhões de pessoas com o “Auxílio Emergencial”, fim do toma-lá-dá-cá, que entregava pastas e orçamentos de ministérios para partidos corruptos, a reforma trabalhista, etc. Não dá para negar que o resultado do trabalho do Bolsonaro é bastante satisfatório; exceto, para quem vivia de corrupção e viu estragado o seu “negócio.” 

Não sou idólatra do presidente, mas, me agradam seus feitos e me identifico com bandeiras que ele defende; Deus, família, valores cristãos, liberdade, democracia...


Olhando possíveis postulantes, nenhum chega a um décimo do que ele representa nesses valores que me são caros. Quando as “pesquisas” dizem que o único adversário “possível” seria o Lula, aí nem careço dos feitos do Jair para decidir; os do Lula são muito mais “eloquentes”.


Não é preciso que ninguém me diga o óbvio; que não posso impor minhas escolhas a ninguém, ou que cada um tem (ainda) liberdade de votar como quiser. Apenas, é próprio das pessoas inteligentes fundamentarem, mediante argumentos, suas escolhas; no caso de quem escreve, como eu, tornar públicos esses fundamentos.


Como parecerá aos olhos de cada um, isso não me diz respeito. Ninguém precisa pensar, nem parecido, comigo.


Dizem ainda que Bolsonaro está aquém da “Liturgia do Cargo”; pois, seria um tanto destemperado no falar. Quando penso nas falas de Dilma e Lula, jamais analisadas, nesse prisma, pelos críticos de agora, vejo uma filhadaputice a mais, desfilando com roupas de argumento. A veste não cai bem. Como também sou “mui malo” de liturgia e uso eventualmente uns palavrões, nem ligo.


Explicar-me-ei: Prefiro um destemperado com sabor de honestidade, a um refinado cheio das mesóclises como o Temer, e corrupto. Lula e Dilma, quando aprenderem o idioma lusitano serão analisados, por enquanto, deixa.


Enfim, com todos os defeitos dele, sou grato ao Bolsonaro pelo que ele fez e representa. “O coração ingrato assemelha-se ao deserto que sorve com avidez a água do céu e não produz coisa alguma”. Muslah-Al-Din-Saad
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