domingo, 21 de março de 2021

À prova, pelo quê se aprova

“... Bem-aventurado aquele que não condena a si mesmo naquilo que aprova.” Rom 14;22

A tendência natural do homem é justificar-se mesmo no erro, jamais condenar-se; quando não pode isso, não raro, transfere a culpa, como no incidente do Éden.

Então, quando A Palavra adverte da possibilidade de alguém condenar a si mesmo, usa um modo oblíquo de dizer que o tal aprova coisas reprováveis.

Contudo, o cidadão dos Céus seria um, “A cujos olhos o réprobo é desprezado; mas, honra os que temem ao Senhor...” Sal 15;4 Em oposição ao réprobo temos O Senhor, e óbvio, Seus Estatutos, Ensinos.

É comum vermos desfilando nas redes sociais um reducionismo idólatra, onde de um lado estaria Bolsonaro, do outro Lula. As pessoas seriam meros “torcedores” tentando desqualificar um, promover outro.

Ora, há toda uma carga de valores morais, espirituais, no pacote que excede em muito às pessoas que os representam.

Lula vem de uma corrente ultra corrupta, que defende perversões sexuais de toda ordem, profanação religiosa, ateísmo, drogas, aborto, etc. (pensar que há cristãos que o aprovam)

Bolsonaro, malgrado seus muitos defeitos, defende valores como família, Deus, pátria, probidade... então não se trata de duas pessoas meramente, mas de tudo o que significam.

Esses discursos rasos tipo, “no tempo do Lula tinha dinheiro, gasolina custava tanto...” deriva de mentecaptos, gente incapaz de juntar dois mais dois.

As variáveis econômicas dependem de fatores internacionais, ora favoráveis, ora não; quando o governante tem um viés populista e desonesto como alguns, bem podem maquiar fatos para fingir que tudo está bem quando não está. (Eis pedaladas fiscais senhora Maria Flor)

Uma pessoa honesta, por outro lado, assumirá a realidade como é, de modo que seu senso de dever e valores superará o anseio de agradar, simplesmente. 

Nas filosofias de botecos todos esposam que preferem acres verdades à alegres mentiras; mas, “na prática a teoria é outra” como dizia Joelmir Betting.

Aqueles “cujo Deus é o estômago”, invés de pautarem suas aprovações ou reprovações pelo valores caros a Deus, morrem pela boca prostituindo-se por nacos de pão; “... mordem com os seus dentes e clamam paz; mas contra aquele que nada lhes dá na boca preparam guerra.” Miq 3;5

Para esquerdistas, exemplos fartos mostram que o poder conta, não os fatos. Se um deles manda, como em Cuba, Venezuela, é uma “democracia”, mesmo sendo crassa ditadura; onde um desafeto governa, como no Brasil, é “Fascismo” mesmo sendo o resultado das urnas.

Vivem como se, narrativas mentirosas mudassem fatos. Ora, podemos mudar os rótulos; os produtos seguirão sendo o que são. “Ai dos que ao mal chamam bem, ao bem mal; que fazem das trevas luz, da luz trevas; fazem do amargo doce, e do doce amargo!” Is 5;20

Quem disse que podemos aprovar ou reprovar ao bel prazer foi o inimigo. Para O Criador, o mal segue sendo o que é, apesar dos afetos dos defensores da maldade.

Dos cristãos se espera que tenham “A Mente de Cristo”; isso não se dá por um transplante de órgãos. É preciso ser convencido pela Palavra, de modo a mudar as inclinações naturais em favor dela. “... torne para o nosso Deus, porque grandioso É em perdoar. Porque meus pensamentos não são os vossos, nem os vossos caminhos os meus, diz o Senhor.” Is 55;7 e 8

Enfim, se alguém diz: ‘Fulano rouba mas faz’, está a dizer que não se importa de servir ao ladrão; seja esse do tamanho que for, é um representante do ladrão mor; e “O ladrão não vem senão a roubar, matar e destruir...” Jo 10;10

Assim, aprovando tais coisas eu condenaria a mim mesmo, por deixar que minhas doentias predileções superassem À Vontade Divina.

Embora o preceito demande sacrifício do corpo, de certa forma também a alma que se inclina aos ventos do mundo precisa negar-se, caso desejemos mesmo, haurir da aprovação celeste; “... apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” Rom 12;1 e 2

Aos avessos a Deus o que se pode fazer? Mas, dos que tomam Seu Nome e Sua Palavra, desses Ele espera que aprovem apenas as coisas que Ele aprova. “Quando vês o ladrão, consentes com ele, tens a tua parte com adúlteros. Estas coisas tens feito, e Eu me calei; pensavas que era tal como tu, mas te arguirei, e as porei por ordem diante dos teus olhos” Sal 50;18 e 21

“Filho Meu, se aceitares as minhas palavras... Então entenderás o temor do Senhor...” Prov 1;1 e 5

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