sábado, 10 de setembro de 2022

Angústias por quê?


“Ó Senhor, na angústia Te buscaram; vindo sobre eles Tua correção, derramaram sua oração secreta.” Is 26;16

Se, estavam em processo de correção, e sentindo-a oraram a Deus, o povo alvo desse recorte certamente era o povo de Deus; alguém que O conhecia. Naquele contexto era apenas a nação de Israel; na Nova Aliança, se inclui a igreja também, entre os que são do povo do Altíssimo.

Quem estaria sujeito a angústias? Apenas os do Antigo Pacto, ou todos? Jesus Cristo preveniu: “Tenho-vos dito isto, para que em Mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, Eu venci o mundo.” Jo 16;33

Aflições e angústias são sinônimos. Portanto, um mal ao qual os servos de Deus estão sujeitos, na peregrinação terrena.

Embora, vulgarmente se atribua a fatores externos as causas, elas são mais internas que parecem; “Apliquei meu coração a conhecer a sabedoria, os desvarios e as loucuras; vim a saber que também isto era aflição de espírito.” Ecl 1;17 Davi mencionou o abatimento da alma, pela longa espera em situação desfavorável; “Por que estás abatida, ó minha alma? Por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda O louvarei, O Qual É a salvação da minha face e Deus meu.” Sal 43;5 Espírito e alma, habitats das angústias; não, fatores exteriores.

Mesmo que ao nosso redor tudo seja desanimador, um espírito sadio há de “driblar” às aflições assumindo devida postura ante O Eterno; “... Quando andar em trevas, não tiver luz nenhuma, confie no Nome do Senhor; firme-se sobre seu Deus.” Is 50;10

“Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, nos currais não haja gado; todavia me alegrarei no Senhor; exultarei no Deus da minha salvação.” Hc 3;17 e 18

Habacuque mesmo que estivesse repleto de lapsos ao redor, internamente só daria espaço à alegria espiritual, invés da angústia. Davi também referiu ao Socorro Divino na hora amarga; “Ouve-me quando clamo, ó Deus da minha justiça, na angústia me destes largueza; tem misericórdia de mim e ouve minha oração.” Sal 4;1

Paulo andou nas mesmas pisadas: “... aprendi contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido e também ter abundância; em toda a maneira, em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, quanto, ter fome; tanto a ter abundância, quanto, padecer necessidade. Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece.” Fp 4;11 a 13 Invés de angústia, confiança no Senhor.

Quando nossas aflições derivam de pecados não tratados devemos agir nessa direção; arrependimento, confissão, mudança. “O que encobre suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia.” Prov 28;13

Podemos também nos angustiar pelos vícios alheios que nos rodeiam; num mundo onde campeiam injustiça, mentiras, calúnias e ofensas gratuitas, uma alma sadia se sentirá “ambientada” como um pinguim nos trópicos; como Ló em Sodoma. “Porque este justo, habitando entre eles, afligia todos os dias sua alma justa, vendo e ouvindo sobre suas obras injustas.” II Ped 2;8

Ainda, poderemos ser perseguidos e afrontados pela luz de Cristo que há em nós; nesse caso, nada a temer. “Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus; bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem, perseguirem e mentindo disserem todo mal contra vós por Minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque é grande vosso galardão nos Céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.” Mat 5;10 a 12

Embora se acredite e apregoe que viemos para sermos felizes, a Bíblia tem um alvo mais excelente. Aqui estamos retidos numa redoma de tempo e espaço, para buscarmos salvação; felicidade espera no além, para onde irão os salvos; “De um só sangue fez toda geração dos homens, para habitar sobre toda a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados e os limites da sua habitação; para que buscassem ao Senhor...” Atos 17;26 e 27

Como a oposição atua com todas as forças e sem nenhum escrúpulo para nos impedir, angústias fazem parte do pacote. Quem as encara no espírito correto, minimiza o peso delas, cotejando-o com a recompensa. “Porque nossa leve e momentânea tribulação produz para nós peso eterno de glória mui excelente.” II Cor 4;17

Enfim, as correções do Senhor são cercas a nos proteger contra a queda no abismo da perdição. Os ataques da oposição, “recibos” assinados de que não lhe pertencemos mais e isso incomoda. O melhor: Temos Magna “Cidade de Refúgio” ante ataques da angústia; “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia.” Sal 46;1

sexta-feira, 9 de setembro de 2022

"Defeitos" de minha balança moral


“A calúnia é, sem dúvida, o pior dos flagelos, visto que faz dois culpados e uma vítima” Heródoto

Duas impossibilidades tonteiam aos “guerrilheiros virtuais” do PT. Encontrar probidade pra depositar na conta do Lula, ou um crime na lídima carreira do Bolsonaro. No entanto, esses fabricantes de chapéus para mulas-sem-cabeça mantêm aquecida sua produção.

Os dois culpados da calúnia, no pensamento de Heródoto, são o criador da mesma e o crédulo que a dissemina; a vítima, óbvio, quem a sofre. No caso dos vermelhos, os “produtores de conteúdo” e os “idiotas úteis” que abocanham o veneno que lhes é servido mesclado ao feno.

Torrou meus escrotos já, certa postagem que pontua o “defeito” de minha “balança moral”, por dar crédito à acusação do Triplex e do sítio “sem provas” e silenciar quanto aos 27 imóveis da família Bolsonaro adquiridos nos últimos 30 anos, em “dinheiro vivo.”

Vamos por partes: “moeda corrente” não é sinônimo de dinheiro vivo como tentam fazer parecer. Moeda corrente até meu cavalo sabe que se trata do dinheiro oficial do país; no caso, o real. Mas, meu cavalo se avantaja aos jumentos, certamente.

Comprar um imóvel por ano uma família numerosa de gente trabalhadora, acho até pouco. Só os quatro “mosqueteiros” da família, um é Presidente, outro Senador, outro Deputado Federal e o mais módico Vereador no Rio de Janeiro. Somados os salários justos do trabalho deles daria para comprar honestamente, um imóvel valioso por mês. Agora um por ano, envolvendo muitos parentes? Francamente!

Não é uma questão moral; mas de cérebro e honestidade intelectual, dois problemas dos camarões.

O desespero deles por imputar um crime ao Presidente é tal, que usaram até a morte de Mariele Franco. 

Agora tentam criminalizar até mesmo os manifestos populares de Sete de Setembro. Se tivesse um crime só, com indícios, pipocariam pedidos de impeachment, as capas de toda a extrema imprensa trariam em letras garrafais; teríamos um “Globo Repórter Especial” sobre o tema; seria o fausto banquete da alcateia. Mas, por ora erram famintos e magrelos sobre a neve dos anseios impossíveis.

Quanto aos “supostos” crimes do Lula, tais foram julgados em quatro instâncias, por dezenas de juízes; em Curitiba; em Porto Alegre pelo TRF 4, em Brasília pelo Supremo e pelo STJ e todos deram o mesmo veredicto: Culpado.

Portanto, os criadores da bosta supracitada não sabem para que serve uma balança, tampouco, conhecem o significado da palavra, moral.

No livro “Assassinato de Reputações, um Crime de Estado” Romeu Tuma Júnior detalhou como agem esses biltres. Criam seus “fatos venéreos” e lançam no ventilador. A coisa não é para ser investigada, pois, se fosse, sabem, não daria em nada. É pra ser usada assim.

Qualquer defesa da lisura e da honra do Presidente presto acusarão: “E as dezenas de imóveis em dinheiro vivo?” Nada poderia ser mais diabólico! Aliás, acho que o diabo está estagiando com essa gente sabendo que assim, tem muito a “melhorar”.

Quando as investigações chegaram aos mandantes do assassinato da vereadora Mariele e os culpados não serviam para a causa canhota, a coisa foi abafada. Crimes existem no espectro esquerdista como “material de campanha”, não como pleitos por justiça. Tudo por lá revolución!

No entanto, esses que precisam melhorar muito para chegarem a ser patifes, se atrevem a julgar minha “balança moral”. Um de seus antigos próceres ensinou: “Xingue-os do que você é; acuse-os do que você faz”.

Acaso algum deles tem problemas com o fato de o Lula ter recebido 57 milhões dando “palestras”? Ou a Finada Marisa Letícia ter ganho 11 milhões “vendendo Avon”? Ainda do Lulinha, ex catador de bosta no zoológico ser empresário riquíssimo dono dum jatinho particular??? Mas é minha balança, claro! meus valores que estão deturpados.

Fizeram uma CPI fajuta tentando criar pretextos contra O Presidente, o único que não teve culpa de nada, na pandemia. Distribuiu polpudas verbas que foram malversadas, por Governadores e Prefeitos; teve a sua autoridade solapada pelo STF. Defendeu tratamento precoce e que, com cuidados básicos, prosseguisse o trabalho. Mas a ordem era “Fique em casa”! O “se puder” só veio agora, quando a colheita mostrou a insanidade do plantio.

Então, reitero, se houvesse um crime só para jogar ao vento em nome do Bolsonaro seria a apoteose do “Mecanismo”. O Alexandre de Moraes garantiu que seria “Implacável com fake news;” mas, a balança dele seguramente tem defeitos.

Fake é tudo que apoia o conservadorismo, malgrado, seja veraz; e verdadeiro tudo o que a canhotalha espalha, mesmo tendo o “fato” nascido duma cabeça poluída atrás de uma tela de computador a serviço do erro.

“A consciência é o melhor livro de moral; e o que menos se consulta” Blaise Pascal

"Cristãos" de esquerda


“Na boca do tolo está a punição da soberba, mas os sábios se conservam pelos próprios lábios.” Prov 14;3

Duas maneiras de falar; uma atrai punição, outra enseja segurança, manutenção da vida. A voz primeira é tida como de um tolo; a segunda, de um sábio.

Se as pessoas avaliassem a devida dimensão das coisas que dizem, das bandeiras que defendem, por certo seriam mais cuidadosas em patentear suas escolhas temerárias.

A Palavra de Deus ensina: “Tens tu fé? Tem-na em ti mesmo diante de Deus. Bem-aventurado aquele que não condena a si mesmo naquilo que aprova.” Rom 14;22 Nossa aprovação é nosso juízo sobre as coisas; “O que justifica o ímpio e o que condena o justo, tanto um quanto outro, são abomináveis ao Senhor.” Prov 17;15

Quem se diz servo de Deus, mas vota como sendo servo do inimigo, obedece a este; “Não sabeis que, a quem vos apresentardes por servos para obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis...” Rom 6;16 Saber a Vontade Divina e ignorá-la é mais grave que desconhecer; “Se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as fizerdes.” Jo 13;17

Deparei com uma postagem de um “Cristão” cuja imagem e fundo musical teciam louvores a certo candidato que, defende aborto, ideologia de gênero, censura, restrição de liberdades, de culto até; além de ter um pretérito extremamente poluído e só estar concorrendo graças às manobras ilícitas de gente que seu partido mesmo promoveu a lugares mais altos que seus méritos.

Se, compactuo com esse pacote todo, é possível que, ao me fazer cúmplice de tantas coisas ilícitas como essas, eu esteja como o tolo citado no princípio; semeando soberba para colher punição. Soberba sim! Desconsidero todos os ensinos da Palavra de Deus e coloco minhas predileções doentias à frente.

Se, mesmo nossas palavras têm consequência, muito mais, nossos atos, escolhas. “Então aqueles que temeram ao Senhor falaram frequentemente um ao outro; O Senhor atentou e ouviu; um memorial foi escrito diante Dele...” Mal 3;16

Nossas tolices de antes não foram levadas em conta; “Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, Anuncia agora a todos os homens, em todo lugar, que se arrependam;” Atos 17;30 “Porque, quando éreis servos do pecado, estáveis livres da justiça.” Rom 6;20

“Mas agora, conhecendo Deus, ou, sendo conhecidos por Ele, como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis servir?” Gál 4;9
No contexto esse verso refere-se a deixar o Evangelho e voltar ao judaísmo; mas, no prisma da responsabilidade anexa ao conhecimento, se aplica ao caso em apreço também.

Mais; vi uma “advertência” contra cristãos que apoiam Bolsonaro; a postagem o trazia empunhando armas, sorrindo, em pose para fotos. A legenda dizia mais ou menos que, quem é cristão verdadeiro não pode apoiar coisas assim.

Pois, pretendo ser e posso; apoio. A falsa equivalência é um truque barato dos adeptos da mentira maquiando seus mortos para parecerem mais belos do que são; Acaso o direito de defesa significa apologia à violência? Não! Antes, aversão a ela cometida por violadores de liberdades, propriedades, e até da vida.

Como o crime sempre anda armado, como estrondoso silêncio dos canhotos sobre isso, que o cidadão devidamente habilitado tenha direito de escolha se quer ter uma arma consigo ou não; isso se chama liberdade. Coisa com a qual os vermelhos não sabem lidar.

Não conseguem conviver com o contraditório; mas, presto denunciam os “discursos de ódio” dos que não pensam como eles. “Haja amor!”

Ninguém precisa gostar de Bolsonaro, é direito seu; mas, se dizer cristão e votar na sucursal do inferno é coerente como se dizer crente evolucionista; ovelha carnívora; lobo herbívoro...

Felizmente é ínfima minoria que consegue ser tão estúpida. Deus planejou algo melhor para Seu povo desde dias antigos; Ensinou Seus Mandamentos e Acresceu: “Guardai-os, pois, cumpri-os; isso será a vossa sabedoria e entendimento perante os olhos dos povos, que ouvirão todos estes estatutos e dirão: Este grande povo é nação sábia e entendida.” Deut 4;6

O “cristianismo” atual tem muita falácia e pouca Palavra de Deus; muita emoção e pouca, ou nenhuma razão; também nisso O Intento Divino é diferente: “Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis a boa, agradável e perfeita Vontade de Deus.” Rom 12;1 e 2

Um entendimento renovado não permite que sirvamos às velharias de antanho. “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.” II Cor 5;17

quinta-feira, 8 de setembro de 2022

Imagens que cegam


“Porque eles mesmos anunciam de nós qual a entrada que tivemos para convosco; como dos ídolos vos convertestes a Deus, para servir o Deus Vivo e Verdadeiro.” I Tess 1;9

Eles quem? Os fiéis da Acaia e Macedônia foram citados como sabedores da revolução que a mensagem de Paulo causara em Tessalônica.

“Dos ídolos vos convertestes a Deus”. A idolatria costuma acender paixões dos que são mais afeitos à defesa dos seus melindres que da verdade. Outro dia a cidade de Mormaço inaugurou (“reivindicação antiga da comunidade”) uma estátua enorme da tal “Senhora dos Navegantes.” “Padroeira municipal”.

Dezenas de comentários colocavam seus “améns” e votos de bênçãos em nome da referida “Santa”.

Como prezo mais pela verdade que por ser agradável, meu comentário não seguiu a voz corrente. “Do ponto-de-vista comercial, turístico até a coisa pode ter algum valor; mas, no prisma espiritual não serve para nada; exceto contrariar a Deus.” Disse. As palavras não são necessariamente essas; a ideia sim.

Citei dois versos, como exemplo bíblico que não se tratava de opinião; “Eu Sou O Senhor; Este É Meu Nome; Minha Glória, pois, a outrem não Darei, nem Meu Louvor às imagens de escultura.” Is 42;8 “... nada sabem os que conduzem em procissão suas imagens de escultura, feitas de madeira e rogam a um deus que não pode salvar.” Is 45;20

Por quê? Colecionei pedradas de gente que me mandou respeitar a religião alheia, como se, citar fragmentos da Bíblia aos que alegam crer nela fosse uma ofensa; uma mulher chegou a dizer em seu furor que “O Estado é Laico”, como se, fosse disso que meu comentário tratasse.

Na verdade, foi com verba pública, perto de 300 mil, dinheiro de pagadores de impostos mormacenses; nem todos de lá são católicos; portanto a laicidade do Estado não foi respeitada e verba pública privilegiou uma religião. Mas, meu problema não era esse; apenas pontuei a incoerência do fanatismo cego que costuma cegar inda mais.

Não se trata de “guerra santa” entre Evangélicos e Católicos; não vejo sentido nisso. Tampouco, “rejeição a Maria” como certos padres nos acusam, por duas razões: Aquilo não é Maria. Mero artefato de humana feitura que, reitero, nada vale para agregar aperfeiçoamento espiritual; depois, não pactuamos com imagem de tipo nenhum. O “Cristo Protetor” nome de um amontoado de concreto ardilosamente disposto na cidade de Encantado, maior que o do Rio de Janeiro, também sofre o mesmo apreço de minha parte; pode fomentar o turismo, aquecer o comércio, mas espiritualmente é tão nada quanto a “Senhora” “Padroeira do Mormaço”.

Já li opúsculos de padres defensores do indefensável, do culto aos ídolos, dizendo que a avareza também é mencionada na Bíblia como idolatria; que Deus mandou fazer dois querubins e colocar sobre a Arca da Aliança; ainda uma serpente de metal, nos dias de Moisés.

Que a avareza é idolatria, de acordo, a Bíblia o diz; “Mortificai, pois, vossos membros, que estão sobre a terra: prostituição, impureza, afeição desordenada, vil concupiscência e a avareza, que é idolatria;” Col 3;5 Os “evangélicos” mercadores de bênçãos que, manipulam à Bíblia para ganhar dinheiro são mercenários, mentirosos e idólatras.

Quanto aos artefatos que O Eterno mandou fazer, dois problemas; não era para lhes prestar culto; orar ou levar em procissão; e o fato de que Deus faz algo não se torna isso normativo, autorizando que eu também o faça; sobretudo, tendo sido vetado por Ele. Não tenho nenhum problema com a verdade, mesmo quando ela está contra mim. Minha bronca é com o engano, a mentira; seja católico, seja evangélico.

A Palavra de Deus é A Vontade Dele expressa clamando à humanidade; quem a ignora e prefere expressar seus rogos aos ídolos surdos e mudos, mais dia menos dia, terá que lidar com as consequências; “Entretanto, porque Clamei e recusastes; Estendi Minha Mão e não houve quem desse atenção, antes rejeitastes todo Meu conselho, e não quisestes Minha repreensão... Então clamarão a Mim, mas não Responderei; de madrugada Me buscarão, porém não Me acharão.” Prov 1;24, 25, e 28

Paulo em Atenas deparou com um amontoado de deuses na Colina de Marte; invés de se cercar de prudência mundana e respeito ao engano, ensinou: “Sendo nós, pois, geração de Deus, não havemos de cuidar que a divindade seja semelhante ao ouro, à prata ou à pedra esculpida por artifício e imaginação dos homens. Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, em todo lugar, que se arrependam;” Atos 17;29 e 30

Culto às imagens, pois, é um derivado da ignorância.

“Sempre haverá mais ignorantes que sabedores enquanto a ignorância for gratuita e a ciência dispendiosa.” Marquês de Maricá

quarta-feira, 7 de setembro de 2022

Palavras sem sal


“Porque o ouvido prova as palavras, como o paladar experimenta a comida.” Jo 34;3

Provamos o alimento para saber e está cozido, bem temperado, quando o estamos preparando; testando a temperatura dele; para saber se gostaremos do sabor quando o desconhecemos; nalguns casos, até para ver se não está estragado; se, ficou determinado tempo em temperatura ambiente...

No caso do ouvido, provamos falas para saber se as mesmas têm lógica, coerência; se, são vazias ou portadoras de conteúdo, se as tais se adequam à realidade ou erram “fora da casinha;” se trazem marcas de temperos paralelos como sarcasmo, ironia; se apelam para gírias, conotações...

A linguagem dúbia é desaconselhada pela Palavra; “Porque, se a trombeta der sonido incerto, quem se preparará para a batalha? Assim vós, se com a língua não pronunciardes palavras bem inteligíveis, como se entenderá o que se diz? porque estareis como que falando ao ar. Há, por exemplo, tanta espécie de vozes no mundo, nenhuma delas é sem significação. Mas, se eu ignorar o sentido da voz, serei bárbaro para aquele a quem falo, e o que fala, para mim.” I Cor 14;18 a 11 Bárbaros, então, eram os povos “não civilizados”, periféricos ao Império Romano.

O contexto aborda o dom de línguas estranhas sem a devida interpretação; mas, atrevo-me a dizer que além dele, as sentenças seguem válidas.

Infelizmente, no “cristianismo atual” grassa a falta de sabor de verdade; assoma a sensação de estarmos diante de palavras vazias quase sempre que ouvimos mensagens; a certeza de estar perante astúcias de pilantras, ouvindo os “profetas” de redes sociais; eles lançam suas “profecias” tipo arremesso de buquê, quem pegar pegou; nos plagiadores de mensagens, presto notamos alguém acenando com mãos alugadas. Enfim, é tanta coisa insossa que nosso paladar recusará tendo mínimo apuro.

O Salvador denunciou palavras vazias: “Este povo se aproxima de Mim com sua boca e me honra com seus lábios, mas seu coração está longe de Mim.” Mat 15;8

Sentenciou parladores e até operadores de sinais no Nome Dele, dos que eram ainda, reféns da iniquidade; “Muitos Me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em Teu Nome? em Teu Nome não expulsamos demônios? em Teu Nome não fizemos muitas maravilhas? Então lhes Direi abertamente: Nunca vos Conheci; apartai-vos de Mim, vós que praticais a iniquidade.” Mat 7;22 e 23

Quem observou acontecimentos e pessoas durante vida, não se impressiona com falas, por palatáveis que pareçam; “O que pleiteia por algo, a princípio parece justo; porém, vem seu próximo e o examina.” Prov 18;17

Noutra sentença compara-se o ingênuo ao prudente; “O simples dá crédito a cada palavra, mas o prudente atenta para seus passos.” Prov 14;15

Luz habitando no entendimento é algo valioso; porém, se não for além disso, de nada servirá. Um entendimento privilegiado que não se converte num modo de agir é estúpido como arremessar diamantes com fundas.

A excelência da luz de Cristo em nós será que, além de estar clareando nosso entendimento, possa brilhar também mediante nossas atitudes. “Não se acende a candeia e coloca debaixo do alqueire, mas no velador; dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça vossa luz diante dos homens, para que vejam vossas boas obras e glorifiquem Ao vosso Pai, que Está nos Céus.” Mat 5;15 e 16

Notemos que a luz, nesse caso, “fulge” por obras não por falas.

Os últimos dias foram previstos como sendo assim, de falastrões religiosos sem compromisso com Deus; 
“Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te". II Tim 3;5

Vergonhosos exemplos de falastrões vãos surgem todo dia, nas denúncias que pipocam, dos que muito ensinaram sobre a excelência do Tesouro nos Céus; pois, cometeram injustiças, malversação de bens sagrados, para fazer seu conforto na Terra. Quanto será que possuem no banco celeste?

Dinheiro é bom; mas, não mais que justiça, honestidade, santidade, verdade, misericórdia, honra, amor, probidade...

A Palavra ensina: “Os que querem ser ricos caem em tentação, em laço e muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; nessa cobiça alguns se desviaram da fé e traspassaram a si mesmos com muitas dores.” I Tim 6;9 e 10

Quando alguém, malgrado, fosse hábil com as palavras, vivia de uma forma indigna, nos dias dos puritanos, recebia a seguinte objeção: “O que és fala tão alto, que não consigo ouvir o que dizes.”

A maioria dos políticos, jornalistas, e muitos pregadores desfilam assim, aos meus olhos; o que sei que eles são, furta-me o interesse pelo que eles dizem. Certas substâncias não precisamos provar para saber que não prestam.

segunda-feira, 5 de setembro de 2022

O sopro da vida


“... Vem dos quatro ventos, ó Espírito, assopra sobre estes mortos para que vivam.” Ez 37;9

Um clamor ao Espírito, para que viesse, e vindo trouxesse vida aos que estavam mortos. “... assopra sobre esses mortos para que vivam.”

Vem à memória a criação do homem; “Formou O Senhor Deus o homem do pó da terra; Soprou em suas narinas o fôlego da vida e o homem foi feito alma vivente.” Gn 2;7 Apenas após o sopro do Espírito, o homem viveu.

“Assopra sobre esses mortos para que vivam...” a morte como consequência do pecado não fez cessar imediatamente e existência; o que cessou após a morte espiritual foi a comunhão. O homem que tinha prazer na presença Divina, passou a ter medo, se esconder.

A mensagem de salvação não acena com um upgrade, uma melhoria apenas; trata de mudança radical; “Na verdade, na verdade vos Digo que quem ouve Minha Palavra, e crê Naquele que Me enviou, tem a vida eterna; não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida.” Jo 5;24

Como o sopro espiritual fora perdido pelo pecado, restando apenas a existência da alma morta em seus delitos, ao regenerar, Jesus Fez o caminho inverso; “Havendo dito isto, assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei O Espírito Santo.” Jo 20;22 A manifestação só aconteceu no Pentecostes; a habitação nos salvos já era real, então.

Notemos ainda que, em Adão foi soprado O Espírito de Vida; aos discípulos foi dado O Espírito Santo, por quê? Porque antes da queda tudo era sem máculas, perfeito. A necessidade era “apenas” de vida, não de separação de nada; a santidade requer separação do que é profano. Então, ao serem regenerados em um mundo caído, precisavam ter noção que O Espírito que os animava era Santo. Isto é: Separado do mundo. O Espírito era O Mesmo em ambas as ocasiões; mas separado, na segunda.

A conversão é figurada como novo nascimento; na verdade, é mais que mera figura, isso acontece deveras. “Jesus Respondeu: Na verdade, na verdade te Digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no Reino de Deus.” Jo 3;5

O sopro regenerador não é uma coisa vulgar que aconteça ao bel-prazer da vontade humana. Se dá uma vez apenas para cada um, que se arrepende e crê; “Em quem também vós estais, depois que ouvistes a Palavra da Verdade, o Evangelho da vossa salvação; tendo nele também crido, fostes selados com O Espírito Santo da promessa.” Ef 1;13

A direção, ou tentativa de direção nas vidas dos regenerados é um trabalho contínuo do Espírito. “Teus ouvidos ouvirão a palavra do que está por detrás de ti, dizendo: Este é o caminho, andai nele, sem vos desviardes nem para direita nem para esquerda.” Is 30;21

Ele nos ilumina sem forçar que andemos segundo vemos; João sentencia: “Se andarmos na luz, como Ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o Sangue de Jesus Cristo, Seu Filho, nos purifica de todo pecado.” I Jo 1;7 Por isso a exortação para que não entristeçamos ao Espírito.

Se, depois de sermos iluminados, chamados e capacitados a andar na luz, preferirmos, como loucos suicidas, a rebelião, não contemos com um novo “sopro de vida” em nosso favor; com Deus não se brinca. “Porque é impossível que, os que já uma vez foram iluminados, provaram o dom celestial, se tornaram participantes do Espírito Santo, provaram a boa Palavra de Deus, as virtudes do século futuro e recaíram, sejam outra vez renovados para arrependimento; pois assim, quanto a eles, de novo crucificam o Filho de Deus e o expõem ao vitupério.” Heb 6;4 a 6

A obediência é chamada de “andar em Espírito”; Ele nos ensina de Cristo, e nos desafia a andar; “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo O Espírito. Porque a lei do Espírito de Vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte.” Rom 8;1 e 2

Se alguém imagina que a “Graça” seja licença para pecar, melhor repensar. “Se pecarmos voluntariamente, após recebermos conhecimento da verdade, não resta mais sacrifício pelos pecados, mas certa expectação horrível de juízo e ardor de fogo, que há de devorar os adversários. Quebrantando alguém a Lei de Moisés, morre sem misericórdia, pela palavra de duas ou três testemunhas. De quanto maior castigo será julgado merecedor aquele que pisar O Filho de Deus, tiver por profano o Sangue da Aliança com que foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça?” Heb 10;26 a 29

Que O Santo Espírito siga guiando os regenerados, para que não morram.

sábado, 3 de setembro de 2022

Povo de Deus?


“O Meu povo foi destruído, porque lhe faltou conhecimento;” Os 4;6

O povo de Deus sendo destruído? O Eterno É Cioso dos Seus, diz: “... porque aquele que tocar em vós toca na menina do Seu Olho.” Zac 2;8

Se, O Santo É Zeloso assim do Seu povo, como permite que esse seja destruído?

O risco de nos atermos a uma interpretação superficial é não chegarmos ao fundo da questão. Os defensores da salvação incondicional, “uma vez salvo, sempre salvo”, se apegam ferrenhamente a determinados textos; “Dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer; ninguém as arrebatará da Minha Mão. Meu Pai, que as deu, É Maior que todos; ninguém pode arrebatá-las da Mão de Meu Pai.” Jo 10;28 e 29

A salvação não poderia ser perdida; pois, eventuais agentes que tentariam isso não têm poder suficiente. A proteção incondicional de Deus para com Seu povo, refere-se à ingerência externa. Porém, cada um de nós traz em si, uma “cabeça-de-ponte” nessa guerra, chamada carne; se essa não for diuturnamente mortificada na cruz, daremos acesso ao tentador.

Deus nos Guarda em relação aos que estão de fora; porém, nos Chama a sermos partícipes de nossa própria salvação.

Embora a justificação seja imediata, no momento da conversão, a libertação cabal demanda um processo de aprendizado e obediência, a santificação. Depois de passarmos a pertencer ao “Seu povo”, devemos aprender agir como tais. “Jesus Dizia aos judeus que criam Nele: Se vós permanecerdes na Minha Palavra, verdadeiramente sereis Meus discípulos; conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” Jo 8;31 e 32

Para se permanecer na Palavra é preciso conhecer à Mesma; quem corre sôfrego após jeitos modernistas, apressa-se a encaixar seu modo de culto às tendências mundanas, infelizmente está mais atento a essas coisas, que Às Palavras do Mestre.

Embora A Palavra nos desafie a “levarmos o opróbrio de Cristo”, muitos estremecem à ideia de parecerem antiquados, desajustados.

Nosso ajuste deve ser à Palavra da Vida, não a efemeridades que duram alguns meses, depois desaparecem. “Assim diz o Senhor: Ponde-vos nos caminhos, e vede; perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho e andai por ele; achareis descanso para vossas almas; mas eles dizem: Não andaremos nele.” Jr 6;16

O Conselho Divino inclui um aspecto cognitivo; “perguntai... qual é o bom caminho”; outro de obediência; “andai por ele”. Isso envolve desejo de saber e inclinação a obedecer.

Quando O Eterno diz: “Meu Povo”, refere-se a um relacionamento macro com determinado grupo, não uma aprovação cabal de tudo o que acontece lá.

Quando alguém admite pertencer a Deus, passa a chamar-se como povo Dele; no entanto, estar sob determinado rótulo não define o produto. Depois de tomarmos O Santo Nome, devemos abraçar também os Santos preceitos; “Se o Meu povo, que se chama pelo Meu Nome, se humilhar, orar, buscar Minha Face e se converter dos seus maus caminhos, então Ouvirei dos Céus, Perdoarei seus pecados e Sararei sua terra.” II Cr 7;14

Num sentido amplo Deus os chamava de “Meu povo”; mas, nas letras miúdas do contrato requeria mudança de atitudes, arrependimento, conversão.

Todos os que se aproximam da Doutrina de Cristo, nominalmente são tidos por cristãos. No entanto, Cristo mesmo diferenciou o fiel do mero ouvinte; “Aquele que ouve estas Minhas Palavras e não as cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato que edificou sua casa sobre a areia; desceu a chuva, correram rios, assopraram ventos, combateram aquela casa e caiu; foi grande sua queda.” Mat 7;26 e 27

Mencionara antes, alguns afeitos a um ativismo religioso desprovido de obediência, santificação; “Muitos Me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em Teu Nome? e em Teu Nome não expulsamos demônios? e em Teu Nome não fizemos muitas maravilhas? Então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.” Mat 7;22 e 23


“Ninguém é obrigado a se declarar cristão; mas, se o fizer, diga e se garanta.” Spurgeon. Mais ou menos uma paráfrase de II Tim 2;19 “Todavia o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são seus; qualquer que profere o Nome de Cristo aparte-se da iniquidade.”

Se declarar de Deus é algo fácil. Mas, não funciona como cotas raciais onde são as pessoas que definem a cor da própria pele; embora venha buscar Seu povo, O Senhor fará o “DNA” primeiro para ver quem é quem;

“Os Meus Olhos estarão sobre os fiéis da terra, para que se assentem Comigo; o que anda num caminho reto, esse Me servirá.” Sal 101;6 “Então voltareis e vereis a diferença entre justo e ímpio; entre o que serve a Deus, e o que não serve.” Ml 3;18