quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

Mestres do Engano


“Atenta para a obra de Deus; porque quem poderá endireitar o que Ele fez torto?” Ecl 7;13

Não que O Criador tenha feito alguma coisa torta, no sentido de imperfeita; a ideia é desafiar alguém a mudar as leis da natureza; tipo, a órbita dos planetas de repente deixar de ser elíptica, para se tornar triangular, pentagonal... plantas e animais se furtarem ao determinismo biológico de reproduzir conforme suas espécies, e uma porca dar cria de elefantes, do ovo do lagarto eclodirem serpentes, ou o trigo decidir nascer milho. Quem poderia obrar coisas dessa estirpe?

“Eu sei que tudo que Deus faz durará eternamente; nada se lhe deve acrescentar, nada se lhe deve tirar; isto faz Deus para que haja temor diante Dele.” Ecl 3;14 “Toda a Palavra de Deus é pura; escudo é para os que confiam Nele. Nada acrescentes às Suas Palavras, para que não te repreenda e sejas achado mentiroso.” Prov 30;5 e 6

O mundo jaz no maligno, sob a batuta dum feitor assassino disseminando toda sorte de oposições a Deus e Sua Palavra; quase sempre com porções açucaradas, tolerantes, inclusivas, compreensivas... sem confronto aberto.

Chamar os dóceis ao erro de “evoluídos” seres da “quinta dimensão” que seria um lugar de perfeição espiritual, cai bem.

Ora, dimensão, como o nome sugere trata-se de um aferidor de medida. Uma fotografia tem duas dimensões; tanto por tanto; outrora era comum o corte três por quatro.

Algo que além das dimensões lateral e vertical logra o sentido de profundidade de uma imagem se diz que é tridimensional. Possui três medidas. O que escapa a isso por ser da esfera espiritual, se diz que pertence à quarta dimensão; nada tem a ver com valor dos seres inseridos nela, sejam anjos, sejam demônios.

Igualmente na terra, seres ímpios ao cubo, ou tementes a Deus, estão na mesma dimensão; pois, essa não mensura caracteres, mas amplitude física apenas. Assim, essa história de quinta dimensão para “evoluídos” é só uma falácia para gerar adesão sem compreensão, como no fanatismo.

O “mestre” do qual divirjo disse que a rigor, sequer existe mentira; apenas “verdade invertida”; (desculpem deu vontade de rir) todos têm cada qual, sua verdade.

Usou como exemplo três pessoas observando uma casa. Um viu-a como tendo quatro janelas; outro notou que ela tinha telhado de zinco; o terceiro que era azul; assim, cada um viu a coisa da sua perspectiva; todos estavam certos, e discutindo por meras opiniões de visões particulares.

Como disse Spurgeon, “Uma coisa boa não é boa fora do seu lugar”; isso, como demonstração didática do relativismo das opiniões humanas é bom; agora, tirar desse escopo válido e colocar no lugar de Deus que revelou como as coisas são no prisma espiritual, seria adotar como seu, o conselho do diabo que disse que rompendo a relação com O Criador, os humanos seriam deuses também, aptos a decidirem o ser das coisas por si mesmos.

No prisma religioso, o exemplo não serve. Todos olham um templo; alguns veem um Templo; outros, um animal, outros ainda, uma genitália masculina; outros mais, um astro celeste... Sim para uma minoria, infelizmente, Jesus Cristo É Deus; para alguns credos elefantes são deuses, árvores, vacas, são sagradas, e alguns, os Falicistas cultuam ao órgão sexual masculino como um deus.

Segundo o brilhante pensador, todos estão certos. Ao menos, em parte.

Paulo pensava diferente; “Porquanto, tendo conhecido Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes em seus discursos se desvaneceram, seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos. Mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, de aves, quadrúpedes e répteis.” Rom 1;21

Disse maquiavelicamente que as críticas, como a minha, mostram mais sobre nossas personalidades, que sobre o teor do que estamos criticando. Bueno, não estou fazendo selfies, caras e bocas para sair bem na foto. Se eu parecer alguém que teme a Deus, e leva a sério Sua Palavra, tá de bom tamanho.

Acontece que, os ensinos do dito cujo, embora nada combatendo frontal e diretamente, são uma negação cabal da Palavra de Deus. Ele não critica-a; nega-a. Assim, pelo seu próprio ensino, sua objeção à Palavra de Deus mostra quem ele é, não o que A Palavra é.

Os que Deus escolhe, capacita a ver as janelas da casa, telhado, cor, e o espírito do arquiteto com um só olhar, o discernimento espiritual;

“O que é espiritual discerne bem tudo, e de ninguém é discernido. Porque, quem conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a Mente de Cristo.” I Cor 2;15 e 16

Ataques à Verdade vão se intensificar. Aqueles que a amam farão sua defesa.

terça-feira, 8 de dezembro de 2020

O Jugo Desigual


“Não trarás o salário da prostituta nem preço de um sodomita à casa do Senhor teu Deus... ambos são igualmente abominação...” Deut 23;18

Dinheiro oriundo se prostituição, fosse de héteros, ou homossexuais, era rejeitado na Casa de Deus; sendo a origem derivada de práticas abomináveis, também o dinheiro era réprobo, inaceitável.

O Eterno preza a integridade; essa, como a palavra sugere refere-se à inteireza moral. Como se dizia no Império Romano sobre a imperatriz: “A mulher de César, não basta ser honesta; precisa também, parecer honesta.”

Paulo chamou de “fugir da aparência do mal”. Assim, embora o ser, valha mais que o parecer, certas coisas a própria aparência já desqualifica.

Não se entenda com isso, uma demanda por perfeição; pois, pecadores que somos, não a atingimos. Contudo, um modo de vida aceitável ante O Senhor é o mínimo que se espera daqueles que lhe pertencem.

Vulgarmente se chama, “lavar dinheiro”, criar mediante artifícios, um lastro verossímil e lícito para “justificar” as posses de origem ilegal, suja.

Perante Deus, a única lavagem aceitável limpa os caracteres, as almas, purificando-as mediante perdão, e santificando-as paulatinamente pelo ensino da Justiça Divina. “Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo Sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo.” Tt 3;5

Infelizmente, muitos contentam-se com uma reputação construída com dinheiro sujo para fazer coisas “limpas”, invés de, uma mudança veraz, que demandaria o câmbio do modo de vida; o Jugo de Cristo pra ser aceito diante de Deus, não no teatro das falcatruas parecer “bom” perante os homens.

Quem jamais soube de traficantes, gente com mãos sujas de sangue, tanto dos policiais que assassinam, quanto, dos viciados que seu “trabalho” mata também, que fazem obras de caridade ajudando pobres das favelas?

Ou, a prostituta que deixa esposo e filhos e vai ao “batente” vender-se; depois reúne todas as crianças pobres da rua e faz pomposas festas com brinquedos de aluguel, para posar de dama do bem;

ainda, os marajás da exploração de mão-de-obra, que, em épocas de fim de ano, como agora, entram nos bairros pobres com suas caminhonetes imponentes cheias de pacotes para doar aos pobres...

Esses tentam aquietar consciências com subornos, como se uma coisa limpa pudesse justificar uma dezena de sujeiras ou mais.

Verdade acusa a origem suja de suas posses; invés de uma mudança aí, tentam se lavar com lama; onde são desafiados à justiça tentam compensar com hipocrisia.

Nosso desafio é sermos sal e luz, coisas que não se dividem em fases como a lua; acaso o sal salga, eventualmente, mas em outras ocasiões adoça? Ou a luz, esclarece ambientes, mas de vez em quando os escurece?

Dos Seus Deus demanda integridade, mesmo com eventuais prejuízos materiais; do “cidadão dos Céus" diz que é um que, “... jura com dano seu, contudo, não muda.” Sal 15;4

Fantasiar-se de fantoche alvirrubro e sair distribuindo migalhas é muito mais fácil que tomar a cruz das renúncias e pautar o viver segundo a “Boa perfeita e agradável Vontade de Deus.”

Quando Deus enviou juízo contra Israel, decorrente de uma grave transgressão de Davi, movido por Sua Misericórdia O Eterno se dispôs a retirar o julgamento mediante arrependimento e certo sacrifício; Araúna o dono do lugar onde se deveria erigir o altar deu tudo ao rei, terreno, bois, tralhas; e ele recusou com estas palavras: “... Não; por preço justo te comprarei, porque não oferecerei ao Senhor meu Deus holocaustos que não me custem nada...” II Sam 24;24

Desse mesmo calibre são as “boas obras” dos que vivem de maneira injusta, imoral, mas eventualmente decidem usar sua camuflagem de “gente do bem”.

Os servos de Deus são desafiados à justiça sempre; “Em todo tempo sejam alvas tuas roupas, (justas tuas obras) nunca falte o óleo (direção do Espírito Santo) sobre tua cabeça.” Ecl 9;8

Há um texto no Evangelho onde O Salvador parece conceder que se faça o bem com dinheiro sujo; vejamos: “... Granjeai amigos com riquezas da injustiça; para que, quando estas vos faltarem, vos recebam eles nos tabernáculos eternos.”

Basta ver o contexto para notar que o único bem em realce é a prudência; no caso, do ímpio mordomo, a corromper-se com outros igualmente injustos.

Temos uma ironia; podemos parafrasear assim: “Façam amigos corruptos, lucrem com isso; quando vocês forem pro inferno, eles estarão esperando-os, lá.”

Nosso desafio é à prática do bem; “Somos feitura Sua, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas.” Ef 2;10

Todas as “boas obras” são inúteis, porém, sem a Primeira, que valida-as; “... A obra de Deus é esta: Que creiais Naquele que Ele Enviou.” Jo 6;29

domingo, 6 de dezembro de 2020

A Fúria das "Ovelhas"


“De maneira que, se um membro padece, todos padecem com ele; se um membro é honrado, todos se regozijam com ele.” I Cor 12;26

A ideia de interdependência, como membros em um corpo, é mais notável pela ausência, que pela efetiva atuação entre os que se dizem salvos.

Frequentemente deparo com postagens “cristãs” nesses termos: “Faça o que você acha certo; você nasceu para ser feliz, não para agradar os outros.”

Pode parecer algo positivo, quiçá, libertador; mas, de cristão não tem nem a casca. Amiúde é mesma frase do Capeta com seis mil anos de uso; “você será como Deus e decidirá o certo e o errado.”

Que nascemos para ser felizes originalmente parece óbvio; Um Criador Amoroso como o nosso, não geraria vidas com o objetivo de fazê-las sofrer.

Acontece que, depois da queda, com a entrada da morte espiritual, o ideal, ser feliz ficou para um segundo momento, dada a prioridade do emergencial; ser salvo.

Tendo o pecado causado inimizade entre o homem e Deus, foi necessário um Mediador, que se identificasse com a culpa humana até à morte, para, por ela satisfazer à Justiça Divina e possibilitar de novo, a paz. Nesse fito, o “sentido da vida” inicialmente é o retorno à casa do Pai, como foi com o Filho Pródigo; o limite de tempo e espaço foi dado os caídos, “Para que buscassem ao Senhor...” Atos 17;27

Então, sem querer me meter na vida de ninguém, “... Rogamo-vos, pois, da parte de Cristo, que vos reconcilieis com Deus.” II Cor 5;20

A felicidade, onde “Deus enxugará dos seus olhos toda a lágrima...” foi adiada um pouco, dada a necessidade das aflições, nesse mundo condenado que se opõe ao Criador.

Então, quem está cansado e sobrecarregado, para obter alívio da alma deve tomar sobre si o “Jugo de Jesus”, a renúncia do eu. “Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros. De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus.” Fp 2;4 e 5

O “negue a si mesmo” não pretende nos esvaziar, simplesmente; antes, remover concepções erradas, de origem espúria, para em lugar dessas, implantar os Pensamentos Divinos, a “Mente de Cristo”; “Deixe o ímpio seu caminho, o homem maligno seus pensamentos e se converta ao Senhor, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque Grandioso É em perdoar. Porque meus pensamentos não são os vossos, nem vossos caminhos os meus, diz o Senhor.” Is 55;7 e 8

Notemos que aquele que anda com seus próprios meios não é adjetivado como cristão, antes, ímpio.

Portanto, se alguém pretende ser servo de Deus, lance no lixo as concepções mundanas e conheça ao Santo em Sua Palavra; “Confia no Senhor de todo teu coração; não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, Ele endireitará tuas veredas. Não sejas sábio aos teus próprios olhos; teme ao Senhor e aparta-te do mal.” Prov 3;5 a 7

Um servo que ministra segundo o dom de ensinar não é um enxerido que “se mete na sua vida”; antes, um eco do amor de Deus tentando libertá-lo da sua morte.

Outros, na arte de traírem a si mesmos tentam nivelar o ensino da Palavra de Deus a meras opiniões; tipo, tens a tua, tenho a minha. Ora, um ministro idôneo não opina em questões espirituais; antes, interpreta o que Deus disse.

Não sem motivo os salvos são figurados como ovelhas, animais dóceis, mansos, fáceis de conduzir. O “cristão” porco-espinho não aparece nas escrituras.

Esses intocáveis, mal educados, não são cidadãos ciosos dos seus direitos, mas condenados, fugitivos da luz; “A condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, os homens amaram mais as trevas que a luz, porque suas obras eram más. Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz, não vem para a luz, para que suas obras não sejam reprovadas.” Jo 3;20 e 21

Sabemos que existem palpiteiros gratuitos e enxeridos de toda sorte; entretanto, a incidência de água suja, lama e areia no garimpo não bastam, para que o ouro perca seu valor por estar misturado.

Com o advento das facilidades tecnológicas todo mundo virou mestre; todos partilham porções sábias, enquanto a vida cresce moralmente como rabo-de-cavalo, cada vez mais para baixo.

Sintoma evidente que os “médicos” não tomam as drágeas que receitam; suas sapiências são escudos contra “enxeridos”, gente que usa diamantes em fundas.

Deus segue tentando salvar; “Porque o erro dos simples os matará, o desvario dos insensatos os destruirá. Mas, quem Me der ouvidos habitará seguro, estará livre do temor do mal.” Prov 1;32 e 33

sábado, 5 de dezembro de 2020

O Caminho Singular


“Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. Responderam-lhe: Somos descendência de Abraão, nunca servimos ninguém; como dizes Tu: Sereis livres?” Jo 8;32 e 33

O Salvador prometera aos que O ouviam, verdadeira liberdade, com a condição de que permanecessem na Sua Palavra (praticassem).

Contudo, eles pensavam não necessitar disso. “nunca servimos ninguém...” Então ao oferecer libertação ao um povo “livre” assim, Ele estaria a chover no molhado.

Mas, naqueles dias, como hoje, ser livre da ignorância, patrocinadora da presunção é a libertação mais urgente. Muitos descansam no caminho da morte como se, falta de noção significasse falta de perigo.

Fácil tomar nos lábios a filosofia de botecos que “as aparências enganam”. Contudo, lutar contra o logro delas, quando, o engano parece-nos favorável, aí nem sempre as pessoas fazem; pois, “Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte.” Prov 14;12

A Bíblia ensina que quem comete pecados é servo do pecado; “Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para morte, ou da obediência para justiça?” Rom 6;16

Naquele caso, dos que queriam matar ao Salvador, não os disse apenas, servos do inimigo; pior que isso; filhos. “Vós tendes por pai ao Diabo e quereis satisfazer os desejos de vosso pai...” v 44

Assim, eram servos do pecado, do Diabo, e de quebra eram vassalos do Império Romano que governava a vida por lá; tendo esses três senhores sobre eles ainda conseguiam dizer: “nunca servimos ninguém...” Nem ao cérebro, ao que parece.

Claro que, oferecer algo que demanda renúncia, esforço, para ganhar vida, a alguém que não quer, por acreditar que não precisa, tem tudo para dar errado, não por demérito do que está sendo proposto; mas, por falta de noção dos mortos que acreditam estar vivos.

Conheci um sujeito no litoral que, quando queria desfazer a importância de determinado rival ou competidor dizia: “Aquele é um morto”. Pois, dado que todos somos pecadores e o “Salário do pecado é a morte...” sem a graça de Cristo não excedemos a isso; mortos.

Invés de trazer uma abordagem “positiva”, verniz com que se usa dourar o engano, O Senhor falou sempre a verdade; deixou claro que Sua mensagem salvadora buscava por mortos que podem ouvir; “Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora, agora é, em que os mortos ouvirão a Voz do Filho de Deus; os que a ouvirem viverão.” Jo 5;25

Hoje em dia as variáveis para evasivas são mais numerosas; mas o princípio da justiça própria, raiz da incredulidade permanece. “Todas as religiões são boas; não faço mal a ninguém; quem pensas ser? Dono da verdade? Deus é Amor, não condenará ninguém; sirvo a Deus do meu jeito; tens tua religião, tenho a minha; etc.”

Vivemos uma geração “tão livre” como aquela que condenou O Santo à Cruz; claro que, a boa e velha falta de noção, derivada da cegueira que o canhoto dissemina está no comando; “Há uma geração que é pura aos seus próprios olhos; mas, nunca foi lavada da sua imundícia.” Prov 30;12

Notemos que, os mesmos caracteres, mudando da perspectiva própria para a do Alto, saltam de “pureza” para imundícia. Não é pequena a distância entre esses dois estágios.

Por isso o conselho: “Confia no Senhor de todo o teu coração, não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, Ele endireitará tuas veredas. Não sejas sábio aos teus próprios olhos; teme ao Senhor e aparta-te do mal. Isto será saúde para teu âmago, medula para teus ossos.” Prov 3;5 a 8

Cheia está a Terra de religiões, filosofias humanistas, fraternas, caridosas, proponentes de um mundo melhor, harmoniosas, inclusivas; o escambau. Como O Salvador, ensinou: “... ninguém vem ao Pai senão por Mim.”
Essas belezuras seguem sendo apenas brinquedinhos de mortos; “... Por que buscais o vivente entre os mortos?” Luc 24;5 Sim; pretender salvação por caminhos alternativos é a mesma coisa; buscar O Vivente entre os mortos.

Numa era de superficialidades, cultura inútil em profusão, como agora, as chances de um texto “agressivo” assim, ser lido, entendido e digerido, ao menos em parte, são pífias. Mesmo assim é necessário gritar: “... Desperta, tu que dormes, levanta-te dentre os mortos e Cristo te esclarecerá!” Ef 5;14

Enquanto O Evangelho for visto como uma opção entre tantas, não como a bênção Singular e urgente, que é, os cegados seguirão mortos, infelizmente. “... o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do Evangelho da Glória de Cristo, que é a Imagem de Deus.” II Cor 4;4

quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

"A Segunda Onda"


“Tudo isto vi quando apliquei meu coração a toda obra que se faz debaixo do sol; tempo há em que um homem tem domínio sobre outro, para desgraça sua.” Ecl 8;9

O sábio estava considerando o tempo propício para cada vicissitude; finalmente chegou ao “poder” ou domínio de alguém sobre seu semelhante, cujo fim, ensinou, seria desgraça do dominador.

O primeiro problema disso é que vige uma perversão dos fins, de eventual investidura de autoridade; pois, invés de ser a cumprimento de um dever, normalmente acaba sendo um exercício de poder.

Como bem disse Saint-Exupéry, “És responsável por aquilo que cativas”; logo, se alguém estiver sob nossa autoridade de alguma forma, o que acontecer a esse alguém, de bom o ruim, no escopo dessa autoridade, a responsabilidade será nossa.

Assim, um homem prudente e minimamente sábio, não desejará governar outros, sob pena de atrair desgraças para si.

Acontece que homens prudentes e sábios são espécies em extinção; ignorância e loucura parecem ser a regra, e a incidência de exceções é muito rara. A impressão que dá é que, como cantou alguém, “a gente somos inútil.”

O vale tudo para ganhar eleições, bem como, uma gama de ordens dos eleitos, de duvidosa eficácia, a maioria delas comprovadamente contraproducentes, deixam patente que esses mentecaptos têm sede de poder, mesmo não sabendo o quê fazer com ele.

Desde o início da famigerada pandemia ficou explícito para quem pode ver um milímetro além das manipulações midiáticas obscenas, que nunca se tratou, deveras, de cuidados com a saúde pública; mas, com exercício de poder, de experimentos psicossociais, como se estivesse em curso uma estratégia para formar zumbis dóceis e obedientes, mesmo ante ordens absurdas. Máscaras mesmo sozinhos ou dentro dos carros.

Quando se ventilou que a Cloroquina era eficaz no combate do vírus houve um grande levante contra ela; invés de esperável comemoração e prescrição para salvar vidas. O joguinho de poder, e o experimento em manada do sistema globalizante e imbecilizante esteve ameaçado; eles usaram os meios de que dispõem, imprensa puta e políticos safados, para assustar incautos como se tivessem mais medo da saúde que da doença.

Quando se aproximavam as eleições, milagrosamente o poderoso vírus voltou a ser mera “gripezinha”; todos poderiam votar sem medo, ou mesmo, se voluntariarem para mesários.

Passado o sufrágio, o vírus manda avisar sobre uma “segunda onda”, que o safado prepara nos mares da ignorância, atiçando as águas com os ventos dos meios aqueles, imprensuta e canalhíticos.

Claro que a doença existe, e em alguns casos é letal! Devemos ter cuidado sobretudo, com os idosos. Mas, é como muitas outras tantas, com as quais convivemos e conmorremos desde sempre.

Nada comprova a eficácia dessas bostas de máscaras que certos ambientes nos forçam a usar; tampouco, o ficar em casa protege alguém, ou o contato com um infectado necessariamente transmite o vírus. Ninguém sabe nada de seguro ou confiável que possa dizer hoje e não precise se desculpar depois, com a porcaria da OMS tanto fez.

No RS temos um Governador que gosta de brincar de pintar mapas; um estado inteiro a gerir e ele “dando bandeiras” francamente, excelência!

Dadas as pessoas que nos governam, nosso Congresso corrupto e STF vermelho; as “Sumidades” Internacionais interessadas no Globalismo; Papa Francisco, Bill Gates, George Soros, Vladimir Putin, Xi Ji Ping, Joe Biden, Barack Obama, os Clinton, etc. dado o “alto nível moral” desses poderosos, digo, não me espantaria se fossem “plantados” focos de contágio estrategicamente... afinal, quem usa fabricados pretextos de racismo para patrocinar distúrbios, censura oponentes e dá asas aos bandidos de estimação, planta ódio contra liberais e conservadores ao ponto de se incendiarem igrejas, gente desse calibre não tem escrúpulos. Para os tais, a desgraça á ainda não ter o poder total.

Não estão para brincadeira; se puderam derrubar um Papa, e tudo fazem para tomar a maior democracia do planeta mediante fraude, poder é com essa corja infame.

Sabemos que no tempo da Permissão Divina a coisa se fará; mas, ser contra essas imposições insanas para quem ainda é capaz de pensar por si mesmo é o mínimo a esperar. Questão de higiene moral e mental.

Daqui há pouco criarão uma “Vacina” placebo, e forçarão o uso, para dar um passo mais na doma do gado que eles tanto anseiam ter num só rebanho.

Estou ciente que textos como esse, onde ainda posso dizer o que penso estão com os dias contados; em breve, as vozes que desafinarem do querer do “Grande Irmão” serão censuradas, perseguidas, mortas até.

Contudo, senhores embandeiradores e mascaradores, não lhes tenho medo nem apreço; com a “fineza” que uso quando oportuno, e o respeito que mereceis, vão se catar!!

quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

Os móveis de Deus


“A voz do qual moveu então a Terra, mas agora anunciou, dizendo: Ainda uma vez comoverei, não só a Terra, senão, também o Céu. E esta palavra: Ainda uma vez, mostra a mudança das coisas móveis, como coisas feitas, para que as imóveis permaneçam.” Heb 12; 26 e 27

Na visão celeste existem tanto coisas móveis, quanto, imóveis; essas últimas, devem permanecer, enquanto as primeiras serão removidas.

O mesmo autor ensina: “Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente.” heb 11; 3 Logo, a “matéria prima” da matéria é invisível.

Muitos pleitos inúteis nascem ao se confundir os imóveis com móveis. Tomemos como exemplo uma obra de concreto armado; se pode fazer as fôrmas de tábuas, compensado, metais, ou mesmo, pré-moldar certas partes; nada disso é relevante, desde que, a construção fique bem feita. Ela é o fim, as outras coisas são apenas meios.

De igual modo a obra de Deus, transita livremente com seus valores eternos (imóveis) nos mais diversos nichos culturais.

Seja onde homens usam saias como na Escócia, onde vestem túnicas como em partes do Oriente médio, ou mesmo, tangas de penas como certas tribos indígenas, ou de pigmeus.

Em todos esses lugares Deus salva, ensina Seus valores, sem se importar com coisas periféricas. As coisas humanas são meras fôrmas, que sustentam o “concreto” na obra de Deus. 

Paulo advertiu: “As quais coisas (humanas) todas perecem pelo uso, segundo os preceitos e doutrinas dos homens;” Col 2; 22

Disse ele que, gloriar-se nessas coisas, mesmo tendo aparência de piedade, servem apenas para satisfação da carne. Que o relevante é ser nova criatura em Cristo.

Quando somos ensinados que o padrão é decência e ordem, o risco é que queiramos impor a outras formas de viver, nossas noções superficiais de decência.

Essa tem a ver com uma resposta interior, como cada consciência processa determinadas manifestações. Um pigmeu ver outro de tanga, não lhe soa indecente; nem um escocês ver outro de skilt. São coisas normais entre eles. Já ver um mentir, adulterar, roubar...

O mesmo Paulo ensina: “Eu sei, estou certo no Senhor Jesus, que nenhuma coisa é de si mesma imunda, a não ser para aquele que a tem por imunda; para esse é imunda.” Rom 14; 14 Vemos que a imundícia não está na coisa em si mas na consciência de quem a observa.

O contexto fala de alimento, mas, abarca vetores culturais também, uma vez que a purificação da consciência é a meta de Cristo. “O sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu imaculado a Deus, purificará vossas consciências das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo.” Heb 9; 14

Deus edificou Sua obra ao longo do tempo com fôrmas bem ruins; teve que tolerar poligamia, escravidão, guerras, mesmo não sendo Sua vontade; mas, como eram coisas “móveis”, aos poucos, o trabalho do Espírito Santo foi removendo aquilo que era “... segundo os rudimentos do mundo, não segundo Cristo;” Col 2; 8

Nessa linha “evolutiva”, a inserção ministerial da mulher, quase impensável nos dias de Paulo, hoje é fato. O caso de ser o homem o cabeça tem a ver com sua responsabilidade funcional, não superioridade. Deus está removendo antiquadas concepções porque são móveis. O que é eterno, permanece.

Mas, alguém protestaria, não há o risco de um raciocínio como esse “legitimar” o comportamento homossexual entre os cristãos? Bem, isso não é fator cultural; antes, um erro moral vetado em vários textos portanto, valor inegociável, uma coisa nada tem a ver com a outra.

O texto que encabeça essa matéria refere-se à purificação do planeta como um todo, as coisas feitas pelo homem serão abaladas de tal forma, segundo mostra o Apocalipse, que depois da purificação, teremos uma “Nova Terra” ainda que seja a mesma. Assim como alguém que se converte é nova criatura, de certa forma sendo a mesma.

Erram os meios e o fim, os que apontam para a matéria ensinando ser a meta, “Porque andamos por fé, e não por vista” pois, a fé é “a prova das coisas que se não veem.” Heb 11; 1

Em suma, se, no âmbito humano, imóveis são moradias, ou, porções de terra, no Divino, valores espirituais, que identificam ao Caráter Santo de Deus.

Pelejemos pois, por esses valores com todas nossas forças resistindo a qualquer falsificação do evangelho; porém, não demos às coisas moveis um peso eterno, fazendo a fôrma mais importante que o concreto.

“Por isso, tendo recebido um reino que não pode ser abalado, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus agradavelmente, com reverência e piedade;” Heb 12; 28

terça-feira, 1 de dezembro de 2020

O mercador de mentiras


“... ainda que alguém desse todos os bens de sua casa pelo amor, certamente o desprezariam.” Cant 8;7

Desloquemos esse verso do contexto, onde o poeta fala do seu amor; apliquemos ao nosso amor por Cristo, caso exista mesmo.

Necessária a ressalva; muitos estão enganados, amando a si mesmos e presumindo amar a Cristo, porque, eventualmente usam Seu Nome pedindo mais conforto e prazeres que buscam para quem amam de verdade; seus egos. O ensino é: “negue a si mesmo tome sua cruz e siga-me”.

O amor não pode ser demonstrado por palavras; Ele fez melhor; “Deus prova Seu amor para conosco, pois, Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.” Rom 8;5

A correspondência que deseja, também deve vir de novo modo de agir, de ser; “Resplandeça vossa luz diante dos homens, para que vejam vossas boas obras e glorifiquem ao vosso Pai, que está nos Céus.” Mat 5;16 “Se me amais, guardai os meus mandamentos.” Jo 14;15

Dos salvos Paulo disse que têm a “Mente de Cristo”, significando que Nele seus caracteres são transforados e pouco a pouco aprendem pensar como Ele.

Entretanto, muitos pensam como Satanás, e se presumem de Cristo. Aquele apareceu perante ao Eterno, defendendo como lógica a fidelidade de Jó, uma vez que, em contrapartida, Deus o abençoava. 

O Santo permitiu a dura prova, para deixar patente que o amor do seu servo era veraz, não mera troca como sugerira o traidor.

Para muitos, Deus é bom se lhes “der vitória” eufemismo “gospel” que usam para o suprimento das suas sedes de prazer e sucesso terrenos.

Ora, o ensinou O Salvador, “a vida de qualquer um não consiste na abundância do que possui”, então, um fiel pode ser vitorioso estando na lama, nas cavernas da terra, sendo martirizado, passando fome, doente... se a incidência desses flagelos todos não lhe fizer negar a fé. “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé” brado de vitória de Paulo às portas do martírio; seu conceito de vitória não era o triunfo no mundo físico, antes, espiritual.

Para o Capiroto que não conhece o amor, natural que baseie as relações em fatores comerciais como disse dele Ezequiel: “Na multiplicação do teu comércio encheu-se teu interior de violência, e pecaste; por isso te lancei profanado, do Monte de Deus; te fiz perecer, ó querubim cobridor, do meio das pedras afogueadas.” Ez 28;16

Quem “serve a Deus se Ele fizer isso ou aquilo”, ainda está no princípio mercantil de Satã, invés de tomar sua cruz agradecido pelo Deus já fez.

O mercador mor está espalhando na Terra que as guerras e mortandades que houve ao longo do tempo derivaram das religiões; dado esse “diagnóstico” prepara a cura forçando o ecumenismo; união de todas onde, sem divisões e com plena tolerância de todos os credos, enfim, teremos uma “Nova Era de paz”.

Esse arranjo mentiroso será feito breve; Deus expõe a causa, e o fim dele; “... porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. Por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam na mentira;” II Tess 2;10 e 11

Quando esse motim planetário finalmente triunfar, virá seu juízo; “Quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição...” I Tess 5;3

Claro que fanatismo religioso derramou rios de sangue ao longo da história; fomentado por quem? 

A Palavra de Deus ensina amar inimigos, perdoar aos que se arrependem, não matá-los.
Toda sorte de violência, mentira, cegueira, engano tem as digitais do Capeta, não importam pretextos, religiosos ou não. Agora quer “reiniciar o mundo” pois, o cristianismo não trouxe paz?

Nunca foi esse o escopo. “Não cuideis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer paz, mas espada;” Mat 10;34

Sabem os esclarecidos que essa Espada é espiritual, contra mentiras do príncipe deste mundo e sequazes, nada a ver com apologia à violência.

Porém, o enganador fez violência por dois mil anos, por se opor ao Reino de Deus; finalmente fará a paz numa “Nova Era" depois que todos se renderem a ele? Quem conhece ao Amor de Deus lutará bravamente contra.

Não sonhamos com um “mundo melhor” onde todos concordam em não discordar, baseado na hipocrisia como ele está fazendo.

O traíra pensa que nosso amor a Deus está a venda por uns goles de quietude e falsidade apóstata que ele chama de paz?

O grande mercador sabe o preço de tudo, mas de certas preciosidades ignora o valor. “...não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver... Mas, com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado...” I Ped 1;18 e 19