sábado, 27 de maio de 2023

Maquiagem da sede


“Procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz.” Ef 4;3

O grande projeto atual é o ecumenismo; união de todos os credos numa religião, cujo traço comum, é que todos concordam em não discordar. Lhes inexiste um absoluto, cuja transgressão da vontade signifique pecado; Deus. Antes, tudo se forja no relativismo, ao paladar espiritual e religioso escolhido. Cada um faria suas próprias distinções entre verdade e mentira, justo e injusto.

Embora “todos busquem a Deus, cada um do seu jeito” como dizem, no fundo, todos fogem Dele, preferindo a condenação, a enfrentar a realidade da queda. “a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, os homens amaram mais as trevas que a luz, porque suas obras eram más.” Jo 3;19

Refeita a velha mentira do capeta, remasterizada, colorida; agora assessorada por ditos como, inclusão, tolerância, diversidade... “Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão vossos olhos e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal.” Gn 3;5

A pretexto de ampliar as vistas, o capeta empurrou a morte como solução, como upgrade. Não havia um problema, cuja intervenção do canhoto ajudasse a solucionar; ele transformou a cerca protetora em problema; depois ofereceu sua “solução.” Nada de novo debaixo do sol; ainda é assim.

O traíra sabe que o ser humano foi criado com algumas características específicas. Necessidade espiritual, cuja saciedade sadia necessariamente demanda voltar ao Pai; e uma “programação” psicológica induzindo a alma humana à virtude, rejeição ao vício.

Não podendo mudar essas nuances, mascara a saciedade da sede de Deus, com águas turvas; troca as roupas entre virtude e vício, invertendo os valores para que suas presas cultivem a doença e desprezem à saúde. “Ai dos que ao mal chamam bem, e bem, mal; que fazem das trevas luz, e da luz, trevas; fazem do amargo, doce, e do doce, amargo!” Is 5;20

Fidelidade passou a ser “radicalismo;” confiança inabalável, “fundamentalismo;” pregação da mensagem regeneradora, O Evangelho, “discurso de ódio.”

Desse mirante, quando perseguem aos fiéis, os cegados pelo traidor sentem-se paladinos da justiça do novo mundo em gestação; mentalidades abertas e inclusivas, diligentes defensores da “ciência”, novos difusores do amor, capazes do uso da força, se necessário, contra os cultores do “ódio”. O “amor” tem cada nuance!

Invés de unidade espiritual, como foi receitado à igreja, diversidade no mesmo balaio, união. Invés de paz com Deus mediante Cristo, a enganosa paz do mundo, com o sistema e seu príncipe.

A de Cristo é peculiar, única; “Deixo-vos a paz, Minha paz vos dou; não vos dou como o mundo dá. Não se turbe vosso coração, nem se atemorize.” Jo 14;27 Essa paz refaz a relação com O Pai, perdida desde a queda; “Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando Consigo o mundo, não lhes imputando seus pecados; pôs em nós a Palavra da reconciliação.” II Cor 5;19

Se, o que mantém a “unidade do Espírito é o vínculo da paz”, óbvio que é paz com Deus; essa não peleja pela dita “diversidade”, nome bonito que deram ao egoísmo ímpio, cuja essência é feia.

Como nossa paz com Deus requereu a obediência incondicional de Cristo em nosso lugar, agora, nele, requer a nossa; a maneira de viver em desobediência, autonomia, impiedade, rompe-a. “Os ímpios são como o mar bravo, porque não se pode aquietar; suas águas lançam de si lama e lodo. Não há paz para os ímpios, diz o meu Deus.” Is 57;20 A Paz de Cristo tem essência moral, espiritual.

Afinal, “Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados numa só esperança da vossa vocação; um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus; Pai de todos, o qual é sobre todos, por todos e em todos vós.” Ef 4;4 a 6

A “inclusão” de um credo espúrio, diverso da Palavra de Deus e seus termos, não traz a promoção do referido credo perante Deus; antes, nossa exclusão, separação de Cristo e do Espírito Santo. A Unidade do Espírito nunca desafina da Palavra de Deus que Ele mesmo revelou; “Ele Me glorificará, porque há de receber do que é Meu, e vos há de anunciar. Tudo quanto o Pai tem é Meu; por isso vos disse que há de receber do que é Meu e vos há de anunciar.” Jo 14; e 15

Não há dissidência entre Pai, Filho e Espírito Santo; antes, Perfeita Unidade.

Cristo deu Sua vida, não para colocar panos quentes, multicores sobre um sistema, condenado; antes, para possibilitar o escape, de quem ainda pode identificar a sede de Deus; “... quem tem sede, venha; quem quiser, tome de graça da Água da Vida.” Apoc 22;17

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