quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

O "Ranço Capitalista"


“A falta do saber e a falta de informações, são os princípios da manipulação" Diogo Pantoja

Desfilam memes “socialistas” onde as diferenças sociais são exploradas com uma pitada de humor macabro, acentuando o “egoísmo” dos abastados.

A última trazia uma família rica em opulenta ceia de Natal, uma dezena de presumidos pobres espiando pela janela; na legenda o marido recriminando à esposa, por não ter, essa, fechado as cortinas.

As causas das diferenças são múltiplas; é desnecessário arrolá-las aqui. O problema não são as diferenças que, óbvio, existem; mas as “soluções” que os comunistas propõem. Se eles tentaram seus métodos “igualitários” em 63 países, em todos, enriqueceram os líderes ditadores, foram miserabilizados e tolhidos da liberdade, todos os demais, onde está o estímulo para que se tente de novo aquilo?

Se, no prisma econômico do qual se gaba de ser o construtor da igualdade o socialismo foi um estrondoso fracasso, qual seu apelo que alicia multidões a pleitear por ele ainda?

Pois, se no exercício do referido sistema apenas as lideranças se locupletam às expensas da miséria comum, então o discurso de defesa dos fracos e oprimidos, de combate ao capitalismo, não passa de manipulação; de uso das desigualdades como argumento fajuto em busca de cooptar idiotas úteis, para que os “mais iguais” enriqueçam enquanto o gado se dana. Usar os pobres como argumento em defesa da avareza, Judas também fez.

Claro que a coisa deve ter algum atrativo, pois, mesmo os idiotas o necessitam para militar pela causa. Normalmente o anzol se mascara de minhoca. A primeira isca é a promessa do vagabundo herdar sorte semelhante ao diligente; o que labora duro e o que não trabalha passariam a ser iguais. -Sim? (Aristóteles acaba de levantar a mão por um aparte) - “A pior forma de desigualdade é considerar iguais aos que são diferentes.” É amigo, tens razão, mas eles pretendem ser “igualitários” assim.

Ademais, drogados, pervertidos, adúlteros, infiéis, ladrões, anarquistas, todos teriam seus “modus vivendis” representados pelo sistema, cujo alvo cantado em prosa e verso é a “desconstrução da sociedade segundo os moldes judaico-cristãos.” É tão fácil “desconstruir”! Basta quebrar tudo o que o trabalho alheio produziu. Eis o atrativo mais pujante!

Mega-capitalistas como Bill Gates, George Soros, os Clintons, etc. Investem pesado através de “fundações” patrocinando movimentos, pasmem! “socialistas”, para invadir, quebrar, queimar, obstruir, destruir monumentos, incendiar igrejas, tudo pela “revolución” contra o maldito capitalismo. (?)

Com dois neurônios inda ativos se há de perguntar se não tem algo errado aí. Você, caro cristão, se de repente o Capeta passasse a investir pesado na Obra de Deus, não estranharia? Digo, se são os meta-capitalistas que manipulam pelo Governo Global, a ideia socialista não estaria sendo estuprada? E daí? Rejeição ao estupro é só mais um “ranço burguês.”

Não há nada novo. A diferença é que, agora, “Fidel Castro e Maduro” querem o planeta inteiro; não bastam seus países. Dominam a mídia, os sistemas educacionais, cooptam políticos venais, espalham celeremente suas garras, de modo que, homens livres capazes de pensar por si são cada dia mais raros e perseguidos.

A Palavra de Deus ordena que sejamos solícitos com os pobres; mas, sempre numa iniciativa voluntária de quem aprendeu amar ao semelhante e obedecer a Deus. O direito a propriedade é inalienável. E a pobreza em si não é virtude, tampouco patrocina algum direito. “... numa demanda não falarás tomando parte com a maioria para torcer o direito. Nem ao pobre favorecerás na sua demanda.” Ex 23;2 e 3

Notemos que o objetivo é a preservação do direito, não a imposição de uma canhestra “justiça social”.

No sistema proposto pelos globo-ditadores o Estado substituiria o arbítrio legado pelo Senhor. Seríamos forçados a dividir os frutos do nosso trabalho. Ora, não existe virtude compulsória; a força obra com valor, no exercício da manutenção da ordem democrática estabelecida, ou, eventual juízo; mas, usurpando a consciência e a liberdade de escolha torna-se o mais cruel dos vícios.

O simples fato de tal implemento demandar a “desconstrução” dos nossos valores, já evidencia que o mesmo só pode ser feito na marra, por absoluta incapacidade de convencer cérebros livres com argumentos minimamente inteligentes, verossímeis.

Promovem racismo e “homofobia” fazendo parecer que esses são vícios “Cristãos”, camuflagem diabólica para sua calculada e impostora fragmentação social. Contudo, cobram que o Natal seja mais “cristão” o que eles pretendem fazer, destruindo o cristianismo. Lógica? Ora, bolas! Lógica, coerência, verdade, são mais daqueles “ranços” desprezíveis.

Para eles urge fazer da Terra imenso mosaico; onde fulgirem cores de liberdade, apressam-se em mesclar suas difusas tintas. Desgraçadamente, o povo que os segue trai a si mesmo. Defende quem os escraviza, e odeia de paixão quem desejaria libertar.

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