domingo, 15 de agosto de 2021

Os "Negacionistas"


“Agora, porém, completai também o já começado...” II Cor 8;11

Abstraiamos o contexto; sirva-nos de base para meditarmos sobre isso; o hábito de começar algo e o não terminar.

O Salvador ensinou-nos a calcularmos as possibilidades de vitória antes duma batalha; ou, mensurar devidamente os custos, antes de começar uma torre sob pena de, não a podendo acabar, servirmos de escárnio pelo passo maior que a perna.

Em se tratando do “edifício” da salvação, na Parábola do Semeador O Salvador advertiu do concurso das “aves dos céus” (demônios); os projetos fundados no calor emocional, imprudência; por fim, os “espinhos” das aflições que fazem o pretenso peregrino abandonar o caminho.

Jesus Cristo nunca iludiu a ninguém sobre o que esperar ao intentar segui-lo: “Entrai pela porta estreita ... no mundo tereis aflições ... sofrereis perseguições por causa do Meu Nome ... quem quiser salvar sua vida perdê-la-á ...” etc.

Jamais prometeu “avivamento” para os últimos dias, como apregoam alguns sonhadores; ensinou: “Por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará.” O amor Ágape só convive em ambientes de equidade; igualdade.

No entanto, a simples ideia de interdependência já soa como ameaça, atualmente. O mero aconselhar algo da parte do Senhor, ensinar tencionando a salvação é lido por muitos como intromissão.

Presto surgem peles de porcos-espinhos; “Só dê palpites em minha vida quando pagares minhas contas... se há algo que nunca pedi foi sua opinião...” alguns chegam ao extremo de forjar postagens dum com a Bíblia aberta perguntando onde estão escritas tais coisas que devem dar contas de seus atos a terceiros.

Bem, na tentação no deserto o Capeta usou à Bíblia para testar a Jesus. Essa pose “bereana” do onde está escrito poderia significar que, o que está escrito vale; contudo, não é assim.

A Palavra apesenta o conjunto dos salvos, como “O Corpo de Cristo”; cada um em particular como membro, de modo que a interação, mais que desejável é necessária. “O olho não pode dizer à mão: Não tenho necessidade de ti; nem ainda a cabeça aos pés: Não tenho necessidade de vós. Antes, os membros do corpo que parecem ser os mais fracos são necessários; Para que não haja divisão no corpo, antes, tenham os membros igual cuidado uns dos outros.” I Cor 12;21, 22 e 25

Não é isto que temos visto atualmente. Um “cristianismo” avesso à correção, todos são arte-final; refratários ao ensino, donos da verdade; incapazes de suportar o talento alheio, narcisitas; avessos a abrir mão de um triz em proveito de terceiros, egoístas; pregoeiros das coisas celestes agarrados às da terra, materialistas ...

Contra as esperanças dos “avivacionistas” A Palavra mostra que outrora foi assim, apostasia; “Por isso o direito se tornou atrás, a justiça se pôs de longe; porque a verdade anda tropeçando pelas ruas, a equidade não pode entrar.” Is 59;14

E adverte que seria assim novamente; “... nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites que de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando sua eficácia. 

Todos os que professam ser cristãos, bem ou mal começaram a edificar a aludida “torre.”

Entretanto, a maioria deles, sobre O Fundamento Precioso de Cristo, está usando material de construção ordinário; “Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo; se alguém, sobre este fundamento formar um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha, a obra de cada um se manifestará; na verdade o dia declarará, pelo fogo será descoberta; o fogo provará a obra de cada um.” I Cor 3;11 a 13

O fogo da prova nunca esteve tão perto como agora. Frivolidades como métodos, ritos, usos e costumes, guarda de dias, dispensação disso, daquilo, deixarão de ter peso, e a renúncia do conforto e aceitação, para obtenção da vida vai ser muito estreita; talvez, jamais tenha sido igual.

Assanha-se no horizonte, já vige o ensaio global, do zelo com a “saúde”; obrigatoriedade de “se cuidar”, para cada um, como pretexto de Satã para marcar a todos.

Os “Maus cidadãos” que ficarem de fora, “negacionistas” serão perseguidos e mortos.

Somos, os salvos, “negacionistas” de larga data. Foi o primeiro passo nos requerido para ingressarmos no CAMINHO. “Negue a si mesmo.”

Então, todos os pretensos edificadores serão testados à morte, e só ali veremos, quais, começaram e terminaram à boa obra.

Todo “Material de construção” espúrio se queimará; “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam ...” Sal 127;1

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