terça-feira, 8 de junho de 2021

Os répteis alados

“... neste chifre havia olhos, como de homem e uma boca que falava grandes coisas.” Dn 7;8

Os especialistas em escatologia defendem que esse chifre pequeno será o Anticristo; último governo terreno antes de assumir O Rei dos Reis.

Que chifre simboliza poder, autoridade, é pacífico entre os estudiosos de profecias.

Esse tinha “olhos como os de homem”, malgrado falasse de grandes coisas, de esfera Divina, possivelmente.

A queda se deu justo por ter o primeiro casal sucumbido a isso; ao desejo de divinização. De ver todas as coisas com “olhos de homem”; ou, como disse certo “filósofo”, ser “O homem a medida de todas as coisas”.

São nossas mentes limitadas, passionais, ineptas, ignorantes, facciosas ... A existência do Absoluto, Deus, corta nossas asas, e desafia a ser submissos. Sua Palavra traz: “Confia no Senhor de todo teu coração; não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos teus caminhos, Ele endireitará tuas veredas. Não sejas sábio aos teus próprios olhos; teme ao Senhor e aparta-te do mal.” Prov 3;5 a 7

A aceitação da Obra de Cristo em nosso favor para salvação e regeneração começa com, “Negue a si mesmo”; Ou cambie teus pensares pelos Divinos segundo Isaías.

O amor próprio no modo doentio, nos faz preferir as trevas, cúmplices da maldade, feitoras da perdição, à Luz que nos desnuda, mas salva. “Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz; não vem para luz, para que suas obras não sejam reprovadas.” Jo 3;20

O descrédito de Deus se faz necessário para implantação do império da mentira; isso explica esse mar de lama que grassa, onde fatos perdem preferência para narrativas. Alguém definiu a presente era com da pós-verdade. Pós para eles; cumpre-nos ainda conhecer “às veredas antigas.”

Nossa resiliência é testada cada vez que uma mentira é apregoada; quem ama à verdade fará proezas em Deus, defendendo-a; os outros facilmente receberão como benfeitor ao chifre aquele, que reduz tudo, as coisas espirituais e eternas, ao pífio nível dos olhos do homem.

“Esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, sinais e prodígios de mentira, com todo engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. Por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam na mentira;” II Tess 2;9 a 11

Eis a maravilha da Justiça Divina! Tenta em todo o mundo fazer conhecidos Seus Pensamentos através dos que O servem. Se O rejeitam preferindo suas próprias formas de pensar, então, será isso que terão. “... Eis que Trarei mal sobre este povo, o próprio fruto dos seus pensamentos porque não estão atentos às Minhas Palavras; rejeitam Minha Lei.” Jr 6;19

Não se trata de privação de luz. Antes, de escolha da humana visão, em cima da rejeição à Divina. “Não estão atentos às Minhas Palavras” disse o Senhor, então; o que se repete agora.

Não atentam para obedecer, porém. Para perverter há muitos vigilantes que, no afã de “santificar” perversões alteraram à pureza da Palavra. A tal “Bíblia Inclusiva” que troca algumas placas fazendo trazer “Céu”, na trilha do inferno.

Será que o veto para não se alterar nada vale só para o Apocalipse; no demais está liberado? Os olhos do homem superaram, ou, no mínimo se igualaram aos de Deus? Dele se diz: “... trevas e luz são para ti a mesma coisa;” Sal 139;12 O contexto atina à Onisciência Divina; portanto, a “mesma coisa” no sentido de não ocultarem nada dEle, não a mesma coisa em termos de valor.

A nós a luz é dada de forma progressiva, à medida que desejarmos mais dela iremos recebendo. “A vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.” Prov 4;18

Esse desejo não é algo pueril tipo jogar uma moeda na “Fontana di Trevi”, fechar os olhos e fazer um pedido. Antes, é um compromisso com O Salvador e Sua Palavra, na qual, permanecendo (obedecendo) seremos iluminados. “... Se vós permanecerdes na Minha Palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos; conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” Jo 8;31 e 32

O “chifre pequeno” terá poder sobre o mundo inteiro, não por alguma dignidade que possua, mas por das asas à toda sorte de visão humana. O relativismo total; todo credo e comportamento serão intocáveis. Exceto, crer em Deus.

O espírito usurpador trabalha célere pela imbecilização e massificação; quanto mais curta nossa visão, mais fácil esse mago fazer seus truques.

Assim rasteja a humanidade. Filosofa que aparências enganam e pauta escolhas por elas. Pois, “... o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos ...” II Cor 4;4

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