domingo, 9 de maio de 2021

As dores necessárias e só


“Botas... as botas apertadas são uma das maiores venturas da terra, porque, fazendo doer os pés, dão azo ao prazer de as descalçar.” Machado de Assis

Certamente usou aqui de uma ironia; afinal, produzir a dor para fruir o “prazer” de parar de senti-la assemelha-se a um vício político dos safados que, criam “problemas” para vender soluções.

Os que assim agiam, há algum tempo criaram a obrigatoriedade de certo kit de socorros em automóveis; a tomada de três pinos; mais recentemente a placa do Mercosul, com seus detalhes caros, exclusivos e desnecessários, que o atual governo já corrigiu; etc.

Sempre um safado com a caneta do poder; um “amigo” empresário avisado de antemão para obter a exclusividade e gerar o “alívio” social descalçando a “bota” que a lei casuística decretada calçou. Essa gente sempre se esforça pra “cuidar do povo”.

Se, “um elefante incomoda muita gente”, um homem honesto em posição chave, como Bolsonaro, enseja um incômodo que faria o dito bicho parecer um hamster.

Desde que assumiu o poder, a famigerada “Lei Rouanet” deixou de ser uma mãezona que dava vida fácil a vagabundos;

o Ministério das Comunicações, parou de frequentar o lupanar de “Dona Prensa;” não se compra mais “jornalismo”;

“Governabilidade” nome pomposo que, outrora se dava à partilha do erário pela quadrilha também foi pras cucuias;

assim, os Ministérios puderam ser reduzidos sem cumprirem a finalidade “democrática” de fazer onerosíssima coisa nenhuma, em troca de “apoio” político; extintos os Ministérios da pesca em aquários, os “pescadores” terão que botar o peito n’água, doravante; para “piorar” nosso “Elefante” conta com estrondoso apoio popular, como se viu no primeiro de Maio, último.

Apesar do estrondoso “Ele não” pois, seria ditador, algumas dezenas de atos ditatoriais, contra liberdade de expressão, direito de ir e vir, foram tomados pelo STF que, invés de Guardião da Constituição, que seria seu papel, invade competências dos outros poderes, faz leis, ordena CPIs, exige Censo; o diabo a quatro.

Tolheu, contra a lei, a autoridade do Presidente legando-a aos governadores e prefeitos, ensejando, como disse o Presidente, “os decretos subalternos”; mas, como tudo tem limite, o “Fascista” ameaçou usar as forças armadas nas ruas, para preservar os direitos civis prescritos no artigo quinto da constituição. Pasmem!

O “Ditador” ameaça usar a força, pelo cumprimento da constituição; pela preservação da liberdade civil. O STF tem se tornado onze botas apartadíssimas que o Brasil decente descalçaria com todo prazer.

Então, agoniza a precária situação dos fabricantes de problemas e soluções; nenhum nome que tentaram criar como “presidenciável” no ano que vem, surgiu com alguma relevância; finado Moro, Amoedo, Huck, Mandetta, Ciro, Aécio, Marina, juntos não dão caldo nenhum; restou buscar o antigo “campeão de votos” o presidiário multi-condenado, Lula.

Assim do nada, tudo o que foi feito pela Lava-Jato pereceu; hackers “descobriram" que Moro falava com os procuradores invés de se comunicar em LIBRAS; pode isso?? O Juiz foi considerado “suspeito” dado o lídimo trabalho dos ladrões de “provas”.

Então, o STF decidiu que não valeu; logo, o rei dos ladrões passou a ser elegível novamente. Lidera nas redes sociais todos os cenários possíveis, nas postagens de Zé Cueca, Maria do Rosário, Marco Maia, Gleisi Hoffmann et caterva.

Só não pode sair às ruas, senão chovem “votos”, digo, ovos... Como o ruim sempre pode piorar, recrudesce o movimento patriótico pelos votos impressos; consequentemente, auditáveis.

Assim a força mágica das urnas eletrônicas que confirmaria as “pesquisas” vermelhas deixa de existir. “Em time que está ganhando não se mexe”, afirmou o presidente do TSE o Ministro Barroso.

Os votos não auditáveis estão ganhando o quê? De quem? Enxurradas de denúncias e desconfianças a cada pleito, coisas que poderiam ser conferidas, se, impressos os votos. O time da confiança, segurança jurídica e idoneidade estão sendo goleados; urge, pois, uma mexida estrutural.

Não esqueçamos certa frase de efeito trevoso: “Tomar o poder é diferente de ganhar uma eleição” (filósofo Zé Dirceu)

Pois, planejamos para o ano que vem, que o poder permaneça com quem vencer democraticamente, mesmo desagradando aos fabricantes de dores e sedativos aludidos.

Não se trata de idolatrar Bolsonaro; é gente como nós, mas defende coisas com as quais pessoas decentes se identificam; Deus, Família, Pátria, liberdade, democracia, idoneidade. Ele nos representa como nenhum governante de antes. Se surgir outro igual ou melhor, sorte nossa.

Governa contra a oposição, STF, Congresso, grande parte da Imprensa e enfrenta uma pandemia. Qual daqueles outros citados enfrentaria isso tudo e seguiria apoiado e popular como ele?

“Ah, mas no tempo do Lula eu pagava..." ‘plaft’ cala a boca imbecil! O pior tipo de idiota é o idiota ostensivo. Volta a seguir o Filipe Neto e não enche o saco!

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