sexta-feira, 3 de novembro de 2023

Aflições dos justos



“Estende a Tua Mão, e toca-lhe em tudo quanto tem, verás se não blasfema contra Ti na Tua Face.” Jó 1:11

Disputa entre O Eterno e o inimigo, a respeito de Jó. O Senhor o vira com sendo, “... homem íntegro e reto, temente a Deus, que se desvia do mal.” Jó 1:8

Na apreciação do inimigo, um interesseiro, que oferecia culto e “fidelidade” em troca das muitas bênçãos que recebia. Vemos quem é o pai da “Teologia da Prosperidade”; digo, quem defende como motivo para adoração a rasa troca de favores; Satanás. Deus não é um mercador; faz sol e chuva descerem sobre justos e injustos.

Nesse pleito havia mais que mera disputa pela descoberta das motivações do patriarca; o inimigo estava tripudiando da Onisciência Divina, dizendo nas entrelinhas, que O Todo Poderoso era um iludido, que “via” a vida de Jó como lhe convinha, não como era.

Em geral, costumamos ver as coisas com uma lente derivada do que somos. Deus, Verdadeiro e Onisciente, via a adoração de Jó como veraz; o inimigo por ser um mentiroso dissimulado, atribuía a Jó as mesmas “qualidades” dele.

Por isso uma pessoa honesta é mais facilmente enganável, por um vigarista, que outra, trambiqueira. Costumamos a ver os outros, a partir do que somos. Os valores que nos são caros, tendemos a imaginar que sejam para os demais, também. Nossa ingenuidade acaba patrocinada pela honestidade; até que, após alguns tombos, começamos ver o mal até onde ele não está; o clássico, “gato escaldado” temendo água fria.

O vigarista acostumado aos meandros do império da mentira por onde rasteja, de longe fareja ao seu igual, mais, por identificação, que, por discernimento.

Então, voltando, o inimigo projetara sua maldade sobre o servo de Deus, e, O Eterno permitiu que Jó fosse testado; “Disse o Senhor a Satanás: Eis que tudo quanto ele tem está na tua mão; somente contra ele não estendas tua mão. Satanás saiu da presença do Senhor.” V 12

Aos “teólogos” das consequências que costumam presumir que todo mal que nos acontece deriva, necessariamente, de pecados nossos, esse incidente deveria iluminar. Jó não sofreu por ser infiel, antes, por ser íntegro e reto. Se é certo que, muito do que nos dói é ceifa do que plantamos, há dores de alheia semeadura também.

Paulo quando fora perseguidor, não há registros que tenha sofrido; exceto a ânsia de punir aos “hereges”. Depois de convertido a Cristo, “Recebi dos judeus cinco quarentenas de açoites menos um. Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo; em viagens muitas vezes, em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos dos da minha nação, em perigos dos gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre os falsos irmãos; em trabalhos, fadiga, em vigílias muitas vezes, fome, sede, em jejum muitas vezes, frio e nudez.” II Cor 11:24-27

Por que Deus permite que sejamos testados, se Ele É Onisciente? Sabe todas as coisas? Porque nós não sabemos. Se, nossa fé viver em “céu de brigadeiro”, podemos nos enganar acerca da mesma, e na hora de enfrentarmos à tempestade, não estaremos preparados.

Podemos professar o que nos convier; todavia, nossas falas serão postas no fogo das provações. “A obra de cada um se manifestará; na verdade o dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará a obra de cada um.” I Cor 3:13

Alguns criaram o termo “batismo de fogo”, aludindo ao revestimento com O Espírito Santo; não é isso. Batismo no Espírito é uma coisa, no fogo, outra; o primeiro é revestimento, o segundo, sofrimento. Cristo nos leva a ambas as situações. “... Ele vos batizará com o Espírito Santo, e com fogo.” Mat 3:11

As “línguas de fogo” em pentecostes foram “vistas”, não, ouvidas; as que foram ouvidas eram idiomas de outros povos.

Jó foi testado ao limite da maldade do inimigo e se manteve fiel. Por fim, O Próprio Deus falou com ele, pontuando a diferença que separa a realidade humana, das coisas Divinas. Inteirado disso, humilhou-se perante O Eterno; “...eu falarei; te perguntarei, e Tu me ensinarás. Com os meus ouvidos ouvi, mas agora Te veem os meus olhos.” Jó 42:4,5

Assim, quando vivemos uma vida reta e sofremos, isso nos é honroso; estamos dando trabalho à oposição. Porém, quando nossas dores frutificam no pomar das desobediências, o canhoto ri satisfeito comemorando nosso consórcio consigo pra fazer o trabalho sujo.

Em Cristo somos convidados a parar de pecar, não, de sofrer. Isso será no além. Aqui, eventual retidão tortura, quem escolhe os caminhos tortos.

quinta-feira, 2 de novembro de 2023

Vamos fugir


“De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus.” Rom 14:12

Frequentemente leio: “Se todos dessem as mãos, quem sacaria as armas?” Bob Marley; ou, “se todos se importassem com o sofrimento alheio, não seriam necessárias religiões.” Desconhecido. John Lennon imaginou: “... nenhuma religião também... todas as pessoas vivendo a vida em paz...” Roberto Carlos, na “Guerra dos meninos” cantou: “Que tudo é mais forte quando todos cantam a mesma canção e que eu devia, ensinar a todos por aí...”

O que há de errado nisso? Num sentido filosófico, nada. No sentido prático, objetivo, tudo. Trata-se de fragmentação de culpa; diluição de responsabilidade, devaneio inócuo assoviando tolices ao vento; médicos corroídos pelo câncer que imaginam poder curar; proposição fugaz de “soluções” impraticáveis.

Quando eu digo desde minha imaginária cátedra, o que todo mundo deve fazer, no fundo, apenas me omito do que eu deveria. Mantenho a pose de engajado pelo bem comum, envernizo meu egoísmo enraizado, enquanto toco trombetas sobre um humanismo suposto, como se estivesse, de fato, além da propaganda enganosa.

Quem prega o Evangelho não faz o mesmo? Não é apenas um fujão receitando pílulas amargas que não toma? Há muitos assim, infelizmente.

Porém, o juízo será segundo o caráter, não, o barulho que fazemos; “Muitos Me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em Teu Nome? em Teu Nome não expulsamos demônios? em Teu Nome não fizemos muitas maravilhas? Então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.” Mat 7:22,23

A “propaganda” de Cristo deve brilhar no “neon” das atitudes, não, na frívola opulência das falas; “Não se acende a candeia e coloca debaixo do alqueire, mas no velador; dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça vossa luz diante dos homens, para que vejam vossas boas obras e glorifiquem ao vosso Pai, que está nos Céus.” Mat 5:15,16

Não está autorizado a ensinar, quem não pratica. Paulo frisou, como devemos nos portar, “Estando prontos para vingar toda desobediência, quando for cumprida nossa obediência.” II Cor 10:6

Isso, internamente; para consumo externo, “Convém também que tenha bom testemunho dos que estão de fora...” I Tm 3:7 Aí não se trata de punir ao desobediente, mas, de atrair quem nos observa.

Esses devaneios de, como fazer um mundo melhor vertem de pessoas que se recusam a deixar que Cristo as faça melhores, a cada uma em particular. Sua consciência as convida; mas, drogam-na com utopias, quando, a demanda é por escolhas práticas: “negue a si mesmo!”

“Ah, se todo mundo...” Cada um em particular, após ouvir O Evangelho se achará diante do dilema de Pilatos: “O que farei de Jesus chamado, O Cristo?” Bancar o desentendido, é uma escolha; um sonoro não! ao Salvador. “... porque clamei e recusastes; estendi Minha mão e não houve quem desse atenção... então clamarão a Mim, mas não responderei; de madrugada Me buscarão, porém, não acharão.” Prov 1;24 e 28

Embora soe desejável ao omisso, a ideia de um convívio harmonioso entre os diferentes, no prisma espiritual, isso não é exequível, dada a essência dos espíritos em conflito. Os desdobramentos são múltiplos, a essência sempre é dual; estamos de um lado, ou, d’outro.

O Ecumenismo do Papa Francisco vem célere cantando as músicas supracitadas; todos os que estão do mesmo lado o aceitarão sem objeções, aplaudirão à “Paz inter-religiosa”.

Porém, quem aprendeu do Senhor sabe da necessidade de separação, e do quê deve se apartar: “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? Que comunhão tem a luz com as trevas? Que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? Que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, entre eles andarei; serei o seu Deus, eles serão Meu povo. Saí do meio deles, apartai-vos, diz o Senhor; não toqueis nada imundo, vos receberei; serei para vós Pai, e sereis para mim filhos e filhas, Diz O Senhor Todo-Poderoso.” II Cor 6:14-18

Não se enganem com o balaio de gatos do ecumenismo; apesar das pelagens diversas, apenas gatos entrarão. As ovelhas de Cristo se recusarão.

E as perseguições, retaliações que imporão aos “negacionistas”? “Em Deus faremos proezas; porque Ele é que pisará nossos inimigos.” Sal 60:12

Todos teremos que fugir. O que nos difere é, de quê? para onde? Os que desejarem fugir do juízo, aprendam essa estrofe: “Mas um dia senti, meus pecados e vi, sobre mim, a espada da Lei; apressado fugi, em Jesus me escondi, e abrigo seguro, Nele achei.”

Quando Deus não entrega



“... veio Nabucodonosor... O Senhor entregou nas suas mãos a Jeoiaquim, rei de Judá e uma parte dos utensílios da casa de Deus; ele os levou para a terra de Sinar, para a casa do seu deus; pôs os utensílios na casa do tesouro do seu deus.” Dn 1:1,2

Uma vitória num confronto bélico sempre foi atribuída, ao deus a quem serviam. Assim, os utensílios do templo do Deus “derrotado”, foram transportados para os domínios do deus “vencedor” em Babilônia.

Derrotado e vencedor, entre aspas, pois, o próprio texto explica que não se tratava disso. 

O Eterno, O Senhor, não pode ser derrotado por ninguém; “... Quem poria sarças e espinheiros diante de Mim na guerra? Eu iria contra eles e juntamente os queimaria.” Is 27:4 “Ainda antes que houvesse dia, Eu Sou; ninguém há que possa fazer escapar das Minhas mãos; agindo Eu, quem impedirá?” Is 43:13 etc.

Da “vitória” de então, Daniel disse: “... O Senhor entregou...”

Quando o povo se desviava da obediência e proceder condigno com os ensinos que recebera, O Senhor enviava profetas com uma chamada ao arrependimento; insistia nisso, antes de enviar a punição. Jeremias gastara décadas avisando em vão; “Desde o ano treze de Josias, filho de Amom, rei de Judá, até o dia de hoje, período de vinte e três anos, tem vindo a mim a Palavra do Senhor, e vos tenho anunciado, madrugando e falando; mas, não escutastes.” Jr 25:3

Então, em casos de reiterada desobediência, O Senhor os entregava nas mãos dos inimigos, para que fossem punidos pela rebeldia. Isso se verificou muitas vezes, na saga do povo eleito.

No fundo, era Deus pelejando contra eles, embora nem sempre vissem assim. “Eles foram rebeldes, e contristaram Seu Espírito Santo; por isso se lhes tornou em inimigo, Ele mesmo pelejou contra eles.” Is 63:10

Nem todas as tentativas dos adversários, porém, contaram com a “entrega” Divina dos Seus servos para serem derrotados. O Criador sempre pelejou pelo Seu Povo; quando esse andou em obediência; ou, mesmo quando a iniciativa era dos inimigos sem ligação com o juízo Divino, o povo escolhido sempre foi vencedor.

Cada nação que, os “conquistadores” da época derrotavam, juntamente, derrotavam o deus dela, era a visão comum. Quando Senaqueribe o rei assírio vinha levando tudo de roldão, mandou emissários contra Jerusalém contando vantagem, e arrolando ao Todo Poderoso, como se fossem um boneco de humana feitura como os deuses derrotados. “Tampouco, Ezequias vos faça confiar no Senhor, dizendo: Infalivelmente nos livrará o Senhor; esta cidade não será entregue nas mãos do rei da Assíria.” Is 36:15 “Onde estão os deuses de Hamate e Arpade? Onde estão os deuses de Sefarvaim? Porventura livraram Samaria da minha mão?” Is 36:19

Invés de ceder a essa jactância o prudente Rei enviou mensageiros ao profeta Isaías e foi orar; “Verdade é, Senhor, que os reis da Assíria assolaram todas as nações e suas terras. Lançaram no fogo os seus deuses; porque deuses não eram, senão, obra de mãos de homens, madeira e pedra; por isso os destruíram.” Cap 37;18,19

O Eterno enviou palavras de conforto, e confiança, ao rei que se humilhava. Numa noite O Anjo do Senhor feriu a 185.000 assírios, derrotando-os cabalmente, sem necessidade de guerra. Assim, quando Ele entrega, é uma coisa; quando peleja, outra.

Não há indícios no ar, que a guerra, ora, em curso contra Israel, bem como, a “solidariedade” circunstante, toda ela, pendendo para os terroristas, os causadores do conflito, seja algum viés de Juízo Divino contra Seu povo.

Na verdade, a certa confederação de nações, que tentará destruir O Estado Judeu nos últimos dias, foi perguntado: “... Assim diz o Senhor Deus: Porventura não saberás, naquele dia, quando Meu povo Israel habitar em segurança?” Ez 38:14

“Ah, vocês cristãos com a mania de meter Deus em tudo! É assunto de homens, não de religiões.” Será? Quando os terroristas degolam vítimas inocentes bradando: “Alá é grande!” trata-se de quê? O deus deles está por trás do que fazem.

Todos têm seu deus! Mesmo os ateus quando endeusam suas “visões de mundo” humanistas.

Os que servem ao Deus vivo com fidelidade, não podem ser derrotados; mesmo que, se permita violência contra eles, aqui; no além, terão a devida reparação em justiça. Assim, se não há desobediência em nós, nada temos a temer.

Oremos pelos inocentes dessa guerra, de qualquer bandeira. Os que a desejam, mascarando inveja, ódio religioso e cobiça por bens alheios, de “Libertação dum povo”, no devido tempo, conhecerão o “Braço do Deus de Israel.”

“O Senhor desnudou Seu Santo Braço perante os olhos de todas as nações; todos os confins da terra verão a salvação do nosso Deus.” Is 52:10

segunda-feira, 30 de outubro de 2023

Na reta final


“Como aconteceu nos dias de Noé, assim será também nos dias do Filho do homem. Comiam, bebiam, casavam, e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, veio o dilúvio, e consumiu a todos. Como também aconteceu nos dias de Ló: Comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam; mas no dia em que Ló saiu de Sodoma choveu do céu fogo e enxofre, e consumiu a todos.” Lucas 17:26-29

Duas manifestações do Juízo Divino. Uma, através da água, o dilúvio; outra, por chuva de fogo e enxofre, na destruição de Sodoma e Gomorra. As causas, segundo a Bíblia, a excessiva violência nos dias de Noé; prostituição disseminada, em Sodoma e Gomorra, sobretudo, o homossexualismo, no tempo de Ló.

Em ambas as ocasiões, o povo estava completamente alienado; “comiam, bebiam, casavam, compravam, vendiam...” enfim, a vida seguia seu curso, alheios aos valores de Deus, mais notáveis pela ausência, que pela incidência. 

Qualquer semelhança com o tempo presente não é coincidência; antes, sinal inequívoco, de que O Juízo Divino de apressa.

O Império global, a Igreja única, ecumênica, o dinheiro digital, são coisas em célere implantação; o pior de tudo isso, não é que o mundo, outra vez esteja alheio seguindo suas paixões, gritando bravatas, ofensas em defesa de uma bandeira, cometendo perversidades sexuais em nome do “direito” individual, aprovando o assassinato de inocentes sob o mesmo pretexto; (Meu corpo, minhas regras).

O pior não é isso, reitero. De quem não está nem aí para Deus, Seus Valores e Ensinos, isso seria mais ou menos o esperável. A perfeita justiça não habita onde Deus é rejeitado, pois, “... havendo Teus juízos na terra, os moradores do mundo aprendem justiça.” Is 26:9 Não havendo, cada um perde-se à sua maneira, como tanto acontece, infelizmente.

Onde os juízos Divinos deveriam ser ensinados, em regime de urgência, tipo a mensagem dos anjos a Ló, na iminência da destruição da cidade, “escapa por tua vida”, nas igrejas, a maioria delas está adormecida.

Quantos mestres de escatologia que defendem a volta iminente do Salvador, enquanto vendem seus livros de interpretação a altos valores, como se o dinheiro fosse a coisa principal. Sues feitos desmentem o que eles escrevem; não acreditam no que ensinam.

As igrejas, invés de estudarem diligentes às Escrituras à luz do tempo em que vivemos, para despertar um espírito de vigilância e urgência necessários, perdem-se em veleidades várias; “culto rosa, azul, da vitória, da prosperidade...” o feminismo essa doença que grassa no mundo, também invadiu locais de culto, graças à omissão de pastores fracos, covardes. Esposas de pastores são todas “pastoras”, mesmo contrariando os ensinos da Escrituras.

A mulher do médico não é médica, necessariamente; tampouco a do engenheiro é engenheira.

Não estou defendendo que mulher não possa ser ministra da Palavra. Mas, se o for, que seja por uma chamada Divina e com o concurso do devido preparo, não, por ser esposa do ministro.

Temos a “Primeira Dama” de nosso país que faz o marido de joguete; não raro, fala como se tivesse sido eleita para algo; não fosse esse, país a bagunça corrupta e imoral que é, e há muito a referida, sem noção, teria sido convidada a calar a boca.

O homem foi posto por cabeça, do lar; se alguns não conseguem funcionar segundo o manual, eles estão com defeito, não, o manual. Não significa que o homem seja maior que a mulher; ambos têm valor igual, mas, funções diferentes.

Essas igrejas adoecidas que dão uma “versão gospel” pra tudo o que existe no mundo, invés de imitadores de Cristo, como nos convém, se tornam macaquinhos do capeta com suas displicências inócuas e imorais.

Estamos na reta final. Não é tempo de brincar. Quantos serão pegos de surpresa por mera preguiça! Invés de se informarem do que é relevante, do que diz respeito às suas vidas, desperdiçam-nas, na alienação viciosa da cultura inútil; submersos na lama das paixões adoecidas, pelo estouro da barragem, com excesso de informações fúteis; quais hienas num riso sem propósito, consomem os tais “memes”, dissolvendo relapsos, o tempo que deveriam usar com os neurônios.

Nosso país está entregue ao sistema; presto nossa liberdade de culto irá pro beleléu; quem não adorar a “Deus” na Igreja ecumênica do Estado será perseguido, preso, morto, talvez.

É tempo de fazermos o bom depósito de conhecimento espiritual, urgente! Se A Palavra estiver em nossos corações governo nenhum poderá tirar. Se tivermos intimidade com Deus de modo que Ele falando conosco, possamos ouvir, seremos guardados na perseguição.

Menos coreografia! Menos imitações mundanas! Fora com esses cultos alienantes! Urgente, mais Bíblia, oração, consagração. “Buscai ao Senhor enquanto se pode achar! Invocai-o enquanto está perto.” Is 55;6

A saga de Israel



“Eu fiz a terra, o homem, os animais que estão sobre a face da terra, com Meu grande poder, com Meu braço estendido, e dou a quem é reto aos Meus Olhos.” Jer 27:5

Mensagem que Jeremias deveria enviar aos reis de Edom, Moabe, Amon, Tiro e Sidom; então, O Eterno estava prestes a entregar aquelas terras todas a Nabucodonosor.

“Todas as nações servirão a ele, seu filho, e ao filho de seu filho, até que também venha o tempo da sua própria terra, quando muitas nações e grandes reis se servirão dele.” V 7

A retidão dos caldeus tinha prazo de validade, em tempo, também seriam punidos.

Do ponto-de-vista humano, as terras têm suas fronteiras definidas; ou, deveriam ter, malgrado, o “pedigree” de quem habita-as. Ao escopo Divino, porém, a coisa não funciona assim. “... dou a quem é reto aos Meus Olhos.”

A saga de Israel de errar, sem uma terra que lhe fosse própria, durante 1878 anos, desde o ano 70 até 1948, tem a ver com o juízo Divino contra o povo que rejeitou ao “Senhor da Vinha”, Seus servos, e por fim, O Próprio Filho.

A terra prometida a Abraão era imensamente maior que a que Israel hoje ocupa. “Naquele mesmo dia fez o Senhor uma aliança com Abrão, dizendo: À tua descendência tenho dado esta terra, desde o rio do Egito até ao grande rio Eufrates;” Gên 15:18

A promessa não era incondicional; deveriam os descendentes de Abraão, obedecer aos Divinos mandados. Nos dias da conquista da Terra, sob comando de Josué, depois, nos dias dos juízes, deveriam varrer os inimigos, não fazer acordo com eles, como muitas vezes aconteceu.

“Sucedeu que, quando Israel cobrou mais forças, fez dos cananeus tributários; porém não os expulsou de todo. Tampouco, expulsou Efraim os cananeus que habitavam em Gezer; antes os cananeus ficaram habitando com ele. Nem, expulsou Zebulom os moradores de Quitrom, nem os moradores de Naalol; porém os cananeus ficaram habitando com ele, e foram tributários.” Jz 1:28-30 etc.

Invés de os exterminar como fora ordenado, preferiram dominar sobre eles fazendo-os tributários. Essa “bondade” custou caro a Israel. O Eterno ordenara: “...não fareis acordo com os moradores desta terra, antes, derrubareis seus altares; mas vós não obedecestes Minha Voz. Por que fizestes isso? Assim também não os expulsarei de diante de vós; antes, estarão como espinhos nas vossas ilhargas; seus deuses vos serão por laço. Jz 2:2,3

Então, se a terra de Israel veio a ser muitas vezes menor que o tencionado por Deus, tem a ver, originalmente, com a desobediência deles.

No período da dispersão, a diáspora, quando foram espalhados entre todas as nações, esse foi juízo pela rejeição ao Messias.

Porém, mesmo esse período teria seu fim. Num dia só o povo desterrado seria outra vez uma nação, um território, como foi em 14 de maio de 1948. “... Poder-se-ia fazer nascer uma terra num só dia? Nasceria uma nação de uma só vez? Mas Sião esteve de parto; já deu à luz seus filhos.” Is 66:8

O Próprio senhor pelejara contra eles; “Mas eles foram rebeldes, contristaram Seu Espírito Santo; por isso se lhes tornou em inimigo, Ele mesmo pelejou contra eles.” Is 63:10

Porém findo o tempo do juízo e restabelecido o povo, malgrado os pecados individuais de muitos, eles, como nação, estão sob a Divina proteção, coisa que deveria saber a confederação de nações prestes a tentar destruí-los. “... Porventura não o saberás naquele dia, quando Meu povo Israel habitar em segurança?” Ez 38:14

Toda sorte de violências ocorre numa guerra; quem a começou merece receber pelos “direitos autorais”, e sabemos quem foi.

No fundo, se trata de coisas mais amplas que território; os árabes ocupam 98% do oriente médio e isso os incomoda; aqueles 2% que estão com Israel não deveriam estar, na sua ótica. Irã, Síria, Jordânia, Líbano, Iraque, Turquia... todos se dispõem a “libertar aos palestinos” dando vazão a um ódio milenar, e a uma cobiça pelas riquezas do pujante Estado judeu.

“Eu fiz a Terra... dou a quem é reto aos Meus Olhos.” Diz O Senhor.

O Criador permitirá que os que odeiam Israel e os querem destruir, façam grandes estragos; porém, antes do “xeque-mate” entrará em cena.

O Eterno não precisa autorização da ONU, voto favorável da Liga Árabe, simpatia, tão pouco encontrável, da opinião pública, em grande parte, afeita à causa terrorista.

Não significa que Israel viva plenamente de modo a agradar ao Senhor. Uma das maiores paradas gays do mundo acontece lá; isso O Senhor abomina. Mas, o julgamento de cada um pertence a Ele. Como disse Abraão: “... Não faria justiça o Juiz de toda a Terra?” Gn 18;25

domingo, 29 de outubro de 2023

Prova de fogo


“Porquanto, qualquer que, entre esta geração adúltera e pecadora, se envergonhar de Mim e das Minhas Palavras, também o Filho do homem se envergonhará dele, quando vier na glória de Seu Pai...” Mc 8:38

Por que alguém se envergonharia de Cristo? Vemos que, os que isso fariam foram apreciados como, “geração adúltera e pecadora;” A vergonha era algo necessário; mas, dos próprios atos, não dos ensinos daquele que, os visava corrigir e salvar.

Muitos resistem à Palavra, porque a aprovação humana lhes parece mais importante que a Divina. Se envergonham pelo motivo errado.

O homem em sua vida natural, caída, carnal, não tem como retas as demandas do espírito, por uma razão simples: “Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à Lei de Deus, nem pode ser.” Rom 8:7


O aplauso humano costuma soar por razões que os Céus desprezam; “... Vós sois os que justificais a vós mesmos diante dos homens, mas Deus conhece vossos corações; porque o que entre os homens é elevado, perante Deus é abominação.” Luc16:15

Muitos cristãos em Corinto estavam divididos, acossados por pressão de familiares não convertidos, o que, pela timidez da fé inda insipiente deles, causava “estreitamento”; uma tibiez espiritual, um temor de se alegrar em Cristo; Paulo exortou-os: “Não estais estreitados em nós; mas estais estreitados nos vossos próprios afetos. Ora, em recompensa disto, (falo como a filhos) dilatai-vos também. Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis...” II Cor 6:12-14 Dar igual peso às ímpias opiniões, equiparando essas às Palavras de Cristo seria um jugo absurdamente desigual. “Saí do meio deles, apartai-vos diz O Senhor!”

O apóstolo sempre deu grande envergadura às asas da sua fé; dela falando ousadamente, mesmo ante os poderosos; “Porque não me envergonho do Evangelho de Cristo, pois, é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê...” Rom 1:16

A salvação é um desafio ao sobrenatural, ao novo nascimento da água (palavra) e do Espírito (Santo). Isso que soa como normal no âmbito espiritual, se cotejado com a esfera natural causará perplexidade; “O homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e de ninguém é discernido.” I Cor 2:14,15

Sempre, o conflito entre agradar a Deus, ou, aos homens; a pressão da sociedade, não raro, dos familiares, amigos, é uma “prova de fogo” que há de evidenciar de que é feita a fé de cada um.

Paulo advertiu quanto à necessidade de que, sobre o Único Fundamento que pode salvar, Jesus Cristo, edifiquemos com sabedoria nossas vidas; “Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo. Se alguém sobre este fundamento formar um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha, a obra de cada um se manifestará; o dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; o fogo provará a obra de cada um.” I Cor 3:11-13

Então, quando surge uma Xuxa, um Jean Willis, até alguns “pastores” mais descolados defendendo uma edição da Bíblia que, por ser muito “antiga” precisaria ser “atualizada”, essa é apenas a posição “religiosa” de homens naturais, que não compreendem as coisas do Espírito.

Para os “profissionais da fé”, talvez, a sua vergonha do Evangelho camuflada; a subserviência covarde às pressões de uma sociedade ímpia, são as “trinta moedas” pelas quais se dispõem a revender O Salvador.

Não venham com essa balela que, separa os ensinos de Cristo das demais partes das Escrituras, como se fossem coisas adversas. O Senhor validou todas; Lei, Salmos e Profetas; disse que as Escrituras testificavam dele, invés de O contradizer. Assim, quando falo do Evangelho de Cristo, num sentido amplo, falo de toda A Palavra de Deus, coisa que Cristo ensinou; “... Está escrito que nem só de pão viverá o homem, mas de toda a Palavra de Deus.” Luc 4:4

A vergonha quando apareceu, foi por consequência do pecado humano; “Ouvi Tua voz no jardim e temi, porque estava nu, e escondi-me”, Gn 3;10

Esse mau hábito potencializou-se ao longo do tempo; “Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz, não vem para a luz, para que suas obras não sejam reprovadas. Mas quem pratica a verdade vem para luz, a fim de que suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus.” João 3:20,21

O ímpio foge da luz, difama sua mensagem; chama de discurso do ódio, fundamentalismo, fanatismo... Quem não está suficientemente alicerçado na Rocha, pode se envergonhar do que é Santo, para agradar ao que é profano. “Não me envergonho do Evangelho de Cristo...”

sábado, 28 de outubro de 2023

Remédio amargo


“Para a minha paz que tive grande amargura, mas a ti agradou livrar minha alma da cova da corrupção; porque lançaste para trás das tuas costas todos os meus pecados.” Is 38:17

Tendemos a preferir o bom, ao bem; o aprazível ao proveitoso. As coisas de usufruto imediato, às outras que, primeiro requerem um custo, antes de mostrar seu valor, seu sentido. A ideia de deixar o melhor vinho para o final, não se alinha às predileções humanas. Para sermos dirigidos por Deus é indispensável o, “negue a si mesmo.”

Jeremias anteviu a direção dos nossos caminhos, como prerrogativa do Senhor. “Eu sei, ó Senhor, que não é do homem seu caminho; nem do homem que caminha o dirigir seus passos.” Jer 10:23 Davi, idem; “Como purificará o jovem seu caminho? Observando-o conforme Tua Palavra.” Sal 119;9

Quem se dispõe a andar com Deus, pois, esteja também disposto contrariar sua lógica, fazer coisas que não quer. “Para minha paz, estive em grande amargura...” Nossa enfermidade carece remédios amargos; isso evidencia que o processo é doloroso, porém, o resultado, paz.

Os que profetizam coisas adocicadas, aos ímpios, não são profetas do Senhor; não passam de mercenários tripudiando da ingenuidade.

Deus não é Deus de mortos; portanto, enquanto a questão da regeneração não for resolvida, não há outra mensagem; “... quem ouve Minha Palavra, e crê Naquele que Me enviou, tem a vida eterna; não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida.” João 5:24

A paz com Deus vem em consequência de aceitarmos Sua Justiça em nosso favor; “O efeito da justiça será a paz...” Is 32;17 Não pode ser feita por nós, pois, “... todos nós somos como o imundo, e nossas justiças como trapo da imundícia;” Is 64:6 Assim, “Nos convinha tal Sumo Sacerdote, Santo, Inocente, Imaculado, separado dos pecadores, feito mais sublime que os Céus;” Heb 7:26

Nossas inclinações são para o mal, desde crianças; até quando fazemos o bem, muitas vezes, é por motivos errados, reconhecimento, aplausos; “caridade” diante das câmeras. Uma mudança drástica em nossos caracteres é necessária, para, renunciando à impiedade, estarmos em paz com Deus. “Os ímpios não têm paz, diz O Senhor.” Is 48:22

Embora, O Senhor tenha figurado a mudança necessária como um transplante de coração, (Ez 36;26) a rigor, não é tão simples assim; dormir anestesiado e acordar transformado.

Demanda uma ousada mudança de mentalidade; um processo demorado; “deixe o homem ímpio seu caminho, o homem maligno seu pensamento...” Is 55;7. Mudança em prol de adotarmos como diretriz, os pensamentos Divinos; “... torne para o nosso Deus, porque Grandioso É em perdoar. Porque Meus pensamentos não são os vossos, nem vossos caminhos os Meus, diz o Senhor.” Is 55:7,8

Embora essa mudança diametral seja amarga à alma humana que estava acostumada a fazer as coisas à sua maneira, aos Olhos Divinos, soa agradável; não pela amargura do processo, como se, O Eterno fosse sádico; mas, pelo prazer do produto final, salvação. “... mas, a Ti agradou livrar minha alma da cova da corrupção;”

Como numa relação conjugal, a excelência é que ambos tenham prazer, assim, na relação do homem com Deus. 

Nenhum pai gosta de ver seu filho numa mesa de cirurgia, por exemplo; mas, estando doente, qualquer um pagará por isso, se, no final do processo vislumbrar seu filho restaurado. Os autônomos, diz O Senhor, “... escolhem seus próprios caminhos; sua alma se deleita nas suas abominações.” Is 66:3

O problema do homem sem Deus vai muito além de saúde; trata-se de vida ou morte. Alienados Dele, malgrado, respirando, apenas existimos por um tempo, mas estamos mortos espiritualmente, fadados à perdição.

Reconciliados, nossos pecados são apagados, e recebemos o dom da vida Eterna; “Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando Consigo o mundo, não lhes imputando seus pecados; e pôs em nós a palavra da reconciliação.” II Cor 5:19

“... porque lançaste para trás das tuas costas todos os meus pecados.”
Esse apagar da lousa cheia de escritos de enganos, mentiras, egoísmos, corrupção, e começar uma nova escrita, requer a separação do modo mundano de ser, ao preço de rejeições várias, se, de fato prezamos, à vontade Divina; “... apresenteis vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” Rom 12:1,2

Amargura pontual agora, para sermos salvos, e livramento cabal, quando o amargo do juízo tomar o mundo ímpio; “Então voltareis e vereis a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus, e o que não serve.” Mal 3:18