quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

"A Segunda Onda"


“Tudo isto vi quando apliquei meu coração a toda obra que se faz debaixo do sol; tempo há em que um homem tem domínio sobre outro, para desgraça sua.” Ecl 8;9

O sábio estava considerando o tempo propício para cada vicissitude; finalmente chegou ao “poder” ou domínio de alguém sobre seu semelhante, cujo fim, ensinou, seria desgraça do dominador.

O primeiro problema disso é que vige uma perversão dos fins, de eventual investidura de autoridade; pois, invés de ser a cumprimento de um dever, normalmente acaba sendo um exercício de poder.

Como bem disse Saint-Exupéry, “És responsável por aquilo que cativas”; logo, se alguém estiver sob nossa autoridade de alguma forma, o que acontecer a esse alguém, de bom o ruim, no escopo dessa autoridade, a responsabilidade será nossa.

Assim, um homem prudente e minimamente sábio, não desejará governar outros, sob pena de atrair desgraças para si.

Acontece que homens prudentes e sábios são espécies em extinção; ignorância e loucura parecem ser a regra, e a incidência de exceções é muito rara. A impressão que dá é que, como cantou alguém, “a gente somos inútil.”

O vale tudo para ganhar eleições, bem como, uma gama de ordens dos eleitos, de duvidosa eficácia, a maioria delas comprovadamente contraproducentes, deixam patente que esses mentecaptos têm sede de poder, mesmo não sabendo o quê fazer com ele.

Desde o início da famigerada pandemia ficou explícito para quem pode ver um milímetro além das manipulações midiáticas obscenas, que nunca se tratou, deveras, de cuidados com a saúde pública; mas, com exercício de poder, de experimentos psicossociais, como se estivesse em curso uma estratégia para formar zumbis dóceis e obedientes, mesmo ante ordens absurdas. Máscaras mesmo sozinhos ou dentro dos carros.

Quando se ventilou que a Cloroquina era eficaz no combate do vírus houve um grande levante contra ela; invés de esperável comemoração e prescrição para salvar vidas. O joguinho de poder, e o experimento em manada do sistema globalizante e imbecilizante esteve ameaçado; eles usaram os meios de que dispõem, imprensa puta e políticos safados, para assustar incautos como se tivessem mais medo da saúde que da doença.

Quando se aproximavam as eleições, milagrosamente o poderoso vírus voltou a ser mera “gripezinha”; todos poderiam votar sem medo, ou mesmo, se voluntariarem para mesários.

Passado o sufrágio, o vírus manda avisar sobre uma “segunda onda”, que o safado prepara nos mares da ignorância, atiçando as águas com os ventos dos meios aqueles, imprensuta e canalhíticos.

Claro que a doença existe, e em alguns casos é letal! Devemos ter cuidado sobretudo, com os idosos. Mas, é como muitas outras tantas, com as quais convivemos e conmorremos desde sempre.

Nada comprova a eficácia dessas bostas de máscaras que certos ambientes nos forçam a usar; tampouco, o ficar em casa protege alguém, ou o contato com um infectado necessariamente transmite o vírus. Ninguém sabe nada de seguro ou confiável que possa dizer hoje e não precise se desculpar depois, com a porcaria da OMS tanto fez.

No RS temos um Governador que gosta de brincar de pintar mapas; um estado inteiro a gerir e ele “dando bandeiras” francamente, excelência!

Dadas as pessoas que nos governam, nosso Congresso corrupto e STF vermelho; as “Sumidades” Internacionais interessadas no Globalismo; Papa Francisco, Bill Gates, George Soros, Vladimir Putin, Xi Ji Ping, Joe Biden, Barack Obama, os Clinton, etc. dado o “alto nível moral” desses poderosos, digo, não me espantaria se fossem “plantados” focos de contágio estrategicamente... afinal, quem usa fabricados pretextos de racismo para patrocinar distúrbios, censura oponentes e dá asas aos bandidos de estimação, planta ódio contra liberais e conservadores ao ponto de se incendiarem igrejas, gente desse calibre não tem escrúpulos. Para os tais, a desgraça á ainda não ter o poder total.

Não estão para brincadeira; se puderam derrubar um Papa, e tudo fazem para tomar a maior democracia do planeta mediante fraude, poder é com essa corja infame.

Sabemos que no tempo da Permissão Divina a coisa se fará; mas, ser contra essas imposições insanas para quem ainda é capaz de pensar por si mesmo é o mínimo a esperar. Questão de higiene moral e mental.

Daqui há pouco criarão uma “Vacina” placebo, e forçarão o uso, para dar um passo mais na doma do gado que eles tanto anseiam ter num só rebanho.

Estou ciente que textos como esse, onde ainda posso dizer o que penso estão com os dias contados; em breve, as vozes que desafinarem do querer do “Grande Irmão” serão censuradas, perseguidas, mortas até.

Contudo, senhores embandeiradores e mascaradores, não lhes tenho medo nem apreço; com a “fineza” que uso quando oportuno, e o respeito que mereceis, vão se catar!!

quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

Os móveis de Deus


“A voz do qual moveu então a Terra, mas agora anunciou, dizendo: Ainda uma vez comoverei, não só a Terra, senão, também o Céu. E esta palavra: Ainda uma vez, mostra a mudança das coisas móveis, como coisas feitas, para que as imóveis permaneçam.” Heb 12; 26 e 27

Na visão celeste existem tanto coisas móveis, quanto, imóveis; essas últimas, devem permanecer, enquanto as primeiras serão removidas.

O mesmo autor ensina: “Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente.” heb 11; 3 Logo, a “matéria prima” da matéria é invisível.

Muitos pleitos inúteis nascem ao se confundir os imóveis com móveis. Tomemos como exemplo uma obra de concreto armado; se pode fazer as fôrmas de tábuas, compensado, metais, ou mesmo, pré-moldar certas partes; nada disso é relevante, desde que, a construção fique bem feita. Ela é o fim, as outras coisas são apenas meios.

De igual modo a obra de Deus, transita livremente com seus valores eternos (imóveis) nos mais diversos nichos culturais.

Seja onde homens usam saias como na Escócia, onde vestem túnicas como em partes do Oriente médio, ou mesmo, tangas de penas como certas tribos indígenas, ou de pigmeus.

Em todos esses lugares Deus salva, ensina Seus valores, sem se importar com coisas periféricas. As coisas humanas são meras fôrmas, que sustentam o “concreto” na obra de Deus. 

Paulo advertiu: “As quais coisas (humanas) todas perecem pelo uso, segundo os preceitos e doutrinas dos homens;” Col 2; 22

Disse ele que, gloriar-se nessas coisas, mesmo tendo aparência de piedade, servem apenas para satisfação da carne. Que o relevante é ser nova criatura em Cristo.

Quando somos ensinados que o padrão é decência e ordem, o risco é que queiramos impor a outras formas de viver, nossas noções superficiais de decência.

Essa tem a ver com uma resposta interior, como cada consciência processa determinadas manifestações. Um pigmeu ver outro de tanga, não lhe soa indecente; nem um escocês ver outro de skilt. São coisas normais entre eles. Já ver um mentir, adulterar, roubar...

O mesmo Paulo ensina: “Eu sei, estou certo no Senhor Jesus, que nenhuma coisa é de si mesma imunda, a não ser para aquele que a tem por imunda; para esse é imunda.” Rom 14; 14 Vemos que a imundícia não está na coisa em si mas na consciência de quem a observa.

O contexto fala de alimento, mas, abarca vetores culturais também, uma vez que a purificação da consciência é a meta de Cristo. “O sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu imaculado a Deus, purificará vossas consciências das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo.” Heb 9; 14

Deus edificou Sua obra ao longo do tempo com fôrmas bem ruins; teve que tolerar poligamia, escravidão, guerras, mesmo não sendo Sua vontade; mas, como eram coisas “móveis”, aos poucos, o trabalho do Espírito Santo foi removendo aquilo que era “... segundo os rudimentos do mundo, não segundo Cristo;” Col 2; 8

Nessa linha “evolutiva”, a inserção ministerial da mulher, quase impensável nos dias de Paulo, hoje é fato. O caso de ser o homem o cabeça tem a ver com sua responsabilidade funcional, não superioridade. Deus está removendo antiquadas concepções porque são móveis. O que é eterno, permanece.

Mas, alguém protestaria, não há o risco de um raciocínio como esse “legitimar” o comportamento homossexual entre os cristãos? Bem, isso não é fator cultural; antes, um erro moral vetado em vários textos portanto, valor inegociável, uma coisa nada tem a ver com a outra.

O texto que encabeça essa matéria refere-se à purificação do planeta como um todo, as coisas feitas pelo homem serão abaladas de tal forma, segundo mostra o Apocalipse, que depois da purificação, teremos uma “Nova Terra” ainda que seja a mesma. Assim como alguém que se converte é nova criatura, de certa forma sendo a mesma.

Erram os meios e o fim, os que apontam para a matéria ensinando ser a meta, “Porque andamos por fé, e não por vista” pois, a fé é “a prova das coisas que se não veem.” Heb 11; 1

Em suma, se, no âmbito humano, imóveis são moradias, ou, porções de terra, no Divino, valores espirituais, que identificam ao Caráter Santo de Deus.

Pelejemos pois, por esses valores com todas nossas forças resistindo a qualquer falsificação do evangelho; porém, não demos às coisas moveis um peso eterno, fazendo a fôrma mais importante que o concreto.

“Por isso, tendo recebido um reino que não pode ser abalado, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus agradavelmente, com reverência e piedade;” Heb 12; 28

terça-feira, 1 de dezembro de 2020

O mercador de mentiras


“... ainda que alguém desse todos os bens de sua casa pelo amor, certamente o desprezariam.” Cant 8;7

Desloquemos esse verso do contexto, onde o poeta fala do seu amor; apliquemos ao nosso amor por Cristo, caso exista mesmo.

Necessária a ressalva; muitos estão enganados, amando a si mesmos e presumindo amar a Cristo, porque, eventualmente usam Seu Nome pedindo mais conforto e prazeres que buscam para quem amam de verdade; seus egos. O ensino é: “negue a si mesmo tome sua cruz e siga-me”.

O amor não pode ser demonstrado por palavras; Ele fez melhor; “Deus prova Seu amor para conosco, pois, Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.” Rom 8;5

A correspondência que deseja, também deve vir de novo modo de agir, de ser; “Resplandeça vossa luz diante dos homens, para que vejam vossas boas obras e glorifiquem ao vosso Pai, que está nos Céus.” Mat 5;16 “Se me amais, guardai os meus mandamentos.” Jo 14;15

Dos salvos Paulo disse que têm a “Mente de Cristo”, significando que Nele seus caracteres são transforados e pouco a pouco aprendem pensar como Ele.

Entretanto, muitos pensam como Satanás, e se presumem de Cristo. Aquele apareceu perante ao Eterno, defendendo como lógica a fidelidade de Jó, uma vez que, em contrapartida, Deus o abençoava. 

O Santo permitiu a dura prova, para deixar patente que o amor do seu servo era veraz, não mera troca como sugerira o traidor.

Para muitos, Deus é bom se lhes “der vitória” eufemismo “gospel” que usam para o suprimento das suas sedes de prazer e sucesso terrenos.

Ora, o ensinou O Salvador, “a vida de qualquer um não consiste na abundância do que possui”, então, um fiel pode ser vitorioso estando na lama, nas cavernas da terra, sendo martirizado, passando fome, doente... se a incidência desses flagelos todos não lhe fizer negar a fé. “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé” brado de vitória de Paulo às portas do martírio; seu conceito de vitória não era o triunfo no mundo físico, antes, espiritual.

Para o Capiroto que não conhece o amor, natural que baseie as relações em fatores comerciais como disse dele Ezequiel: “Na multiplicação do teu comércio encheu-se teu interior de violência, e pecaste; por isso te lancei profanado, do Monte de Deus; te fiz perecer, ó querubim cobridor, do meio das pedras afogueadas.” Ez 28;16

Quem “serve a Deus se Ele fizer isso ou aquilo”, ainda está no princípio mercantil de Satã, invés de tomar sua cruz agradecido pelo Deus já fez.

O mercador mor está espalhando na Terra que as guerras e mortandades que houve ao longo do tempo derivaram das religiões; dado esse “diagnóstico” prepara a cura forçando o ecumenismo; união de todas onde, sem divisões e com plena tolerância de todos os credos, enfim, teremos uma “Nova Era de paz”.

Esse arranjo mentiroso será feito breve; Deus expõe a causa, e o fim dele; “... porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. Por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam na mentira;” II Tess 2;10 e 11

Quando esse motim planetário finalmente triunfar, virá seu juízo; “Quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição...” I Tess 5;3

Claro que fanatismo religioso derramou rios de sangue ao longo da história; fomentado por quem? 

A Palavra de Deus ensina amar inimigos, perdoar aos que se arrependem, não matá-los.
Toda sorte de violência, mentira, cegueira, engano tem as digitais do Capeta, não importam pretextos, religiosos ou não. Agora quer “reiniciar o mundo” pois, o cristianismo não trouxe paz?

Nunca foi esse o escopo. “Não cuideis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer paz, mas espada;” Mat 10;34

Sabem os esclarecidos que essa Espada é espiritual, contra mentiras do príncipe deste mundo e sequazes, nada a ver com apologia à violência.

Porém, o enganador fez violência por dois mil anos, por se opor ao Reino de Deus; finalmente fará a paz numa “Nova Era" depois que todos se renderem a ele? Quem conhece ao Amor de Deus lutará bravamente contra.

Não sonhamos com um “mundo melhor” onde todos concordam em não discordar, baseado na hipocrisia como ele está fazendo.

O traíra pensa que nosso amor a Deus está a venda por uns goles de quietude e falsidade apóstata que ele chama de paz?

O grande mercador sabe o preço de tudo, mas de certas preciosidades ignora o valor. “...não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver... Mas, com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado...” I Ped 1;18 e 19

domingo, 29 de novembro de 2020

As Asas da Morte

Essas “maravilhas” da tecnologia que permitem ao “homo sapiens” (mulher também, diria a Dilma) dominar amplos meios antes de avaliar fins; digo, que facultam ir ao Japão antes de ir ao banheiro, embora aparentando trazer facilidades, atrofiam almas, aprisionam espíritos, e, no final as asas se revelarão grilhões irreversíveis.

Ao longo do tempo duas correntes filosóficas disputaram sobre aquisição do conhecimento; Empirismo e Racionalismo.

Para os primeiros, nossas almas vêm à vida “em branco”; mediante experiências de vida e ensino vão sendo moldadas, conforme os valores inerentes ao meio em que vivem.

Para os Racionalistas, como Platão, trazemos “moldes” racionais ainda não apreendidos pela experiência, que nos facultam o conhecimento do belo, do justo, da “coisa em si” como eles chamam, a despeito de as termos vivenciado; meramente no exercício da razão.

Ao meu ver, sem pretender agradar ambas as correntes, como faz um demagogo, há uma parcela significativa de verdade em cada uma.

Como negar que as experiências, os ensinos, enfim, as nuances pertinentes ao nosso existenciário nos influenciam e moldam? Entretanto, quem jamais “soube” que determinado passo era a coisa certa a fazer, ou não, sem identificar direito a fonte de tal conhecimento? Uma situação é empírica, a outra, racional.

Confúcio propunha três meios para o aprendizado; “A imitação, o mais fácil; a reflexão, o mais nobre; e a experiência, o mais doloroso.” Se, imitação e experiência são métodos empíricos, reflexão é racional. Então, o filósofo chinês mesclava ambas também.

Acontece que, além de corpo, somos alma e espírito; coisa que os pensadores nem sempre diferiram de modo satisfatório.

As faculdades da alma, Mente, Emoção e Vontade, podem se exercitar em ambos os métodos; já as do Espírito, Intuição, Comunhão (com Deus) e Consciência, embora, exercitadas produzam experiência, inicialmente atuam pelo meio racional.

Quando sabemos que não devemos fazer algo, sem entender o porquê, intuímos; se, após um passo errado algo pesa-nos, ouvimos à consciência; quando, nosso agir desfila com o silêncio da consciência praticamos a comunhão com Deus; todos esses passos geram aprendizado “à posteriori”, mas podem ser exercitados antes mesmo do conhecimento experimental.

Assim, (os convertidos) crescem mediante as experiências, mas trazem junto “ferramentas” que lhes permitem lidar com coisas que escapam aos demais. Se para os filósofos tais fontes eram racionais, para nós são mais altas ainda, espirituais. “O que é espiritual discerne bem tudo e ele de ninguém é discernido.”

A conversão a Cristo é um “descarte empírico”, por uma “aquisição” espiritual. De outra forma: Somos desafiados a desaprender para reaprender. Abrir mão de todo um cabedal que pensávamos ter, para, em lugar desses colocar bens mais valiosos.

“Deixe o ímpio o seu caminho, o homem maligno seus pensamentos e se converta ao Senhor, que se compadecerá dele; torne para Nosso Deus, porque Grandioso É em perdoar. Porque Meus pensamentos não são os vossos, nem os vossos caminhos os Meus, diz o Senhor. Porque assim como os Céus são mais altos do que a Terra, são Meus caminhos mais altos do que os vossos; e Meus pensamentos mais altos que os vossos.” Is 55;7 a 9

As paixões doentias obram em nós insatisfações sem motivos reais para as mesmas; “reclamamos de barriga cheia”. Então, como o Filho Pródigo, carecemos experiências “para baixo” antes de perceber que é bom onde estamos.

Depois de uma excursão assim, na terra do “Eu era feliz e não sabia”, resulta uma aquisição experimental onde o conhecimento racional não foi ouvido.

Uma vez que dotou nossos crânios de cérebros, O Pai gostaria de guiar-nos mediante eles; nem sempre pode, dada a nossa resiliente veia obtusa, e vontade rebelde; “Instruir-te-ei, ensinar-te-ei o caminho que deves seguir; guiar-te-ei com os meus olhos. Não sejais como o cavalo, nem como a mula que não têm entendimento, cuja boca precisa de cabresto e freio...” Sal 32;8 e 9

Então, independentemente do método de aquisição, a sabedoria deveria ser nossa busca; “Porque melhor é a sabedoria do que os rubis; tudo o que mais se deseja não se pode comparar com ela.” Prov 8;11

Contudo, (voltando aos efeitos das asas da tecnologia precoce) cheguemos a um infante desses que, estão viciados em tecnologia com seus memes, fotos, caras e bocas, jogos, e sei lá o quê mais; peçamos para que abra mão disso por um pouco, para que falemos sobre sabedoria espiritual, Deus, disciplina, bom siso, respeito, autoridade... se, conseguir desviar olhos e ouvidos da tela por um pouco e nos dar atenção, quedará estupefato como se estivesse na ilha do Jurassic Park.

Nós, adultos, lemos com espanto que pais sacrificavam filhos aos ídolos; muitos, sem perceber fazem o mesmo. “O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento...” Os 4;6

Urgência de Viver


“... Se Este não fosse malfeitor, não te entregaríamos.” Jo 18;30

Pilatos quisera saber quais acusações pesavam contra Jesus que lhe fora levado preso; invés disso, apresentaram sua rejeição como motivo bastante. Como se dissessem: Se o estamos entregando preso é porque é um criminoso, confie em nós. Desde quando minhas aprovações ou rejeições são aferidoras de medida de alguma coisa?

Do ponto de vista do Capeta desde a queda; foi ele que disse: “Vós mesmos sabereis o bem e o mal” quando sugeriu a ruptura com O Criador. Assim, para quem não teme a Deus e adota esse conselho é esperável que o tal universalize seu umbigo; queira ver, como pretendeu certo filósofo, no homem, a “medida de todas as coisas”.

Fazer o que der na telha, como se diz, é facultado a todos, crentes ou não; agora, lidar com as consequências das escolhas será uma necessidade. “Alegra-te, jovem, na tua mocidade, recreie-se teu coração nos dias da tua mocidade; anda pelos caminhos do teu coração, pela vista dos teus olhos; sabe, porém, que por todas estas coisas te trará Deus a juízo.” Ecl 11;9 “Porque Deus há de trazer a juízo toda obra; tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau.” Ecl 12;14

Por isso, invés de “entregarmos a Pilatos” o que não gostamos e darmos asas vigorosas aos nossos desejos diletos, sabedores do juízo, os homens prudentes, buscam os termos do julgamento porvir e antecipam-se, julgando a si mesmos. “Quem Me rejeitar, não receber Minhas palavras, já tem quem o julgue; A Palavra que Tenho pregado, Essa o há de julgar no último dia.” Jo 12;48

Como diz Saint-Exupéry em “O Pequeno Príncipe”, “se consegues fazer um bom julgamento de ti mesmo, és um verdadeiro sábio.” Não sem razão, “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria.”

Sendo O Senhor Jesus, O Verbo de Deus, A Palavra Encarnada, então, A Palavra de Deus estava sendo julgada e rejeitada; em seus corações, “levaram uma Bíblia a Pilatos para que ele queimasse”. Não gostavam do teor.

Nesse rumo, qualquer que ousar um pouquinho, seja mediante acréscimo ou omissão, sujeita-se à maldição eterna. "... se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará sua parte do Livro da Vida, da Cidade Santa, e das coisas que estão escritas neste livro.” Apoc 22;18 e 19

O Eterno começa Sua Carta de Amor com as palavras: “Haja luz!” Gn 1;3 e a encerra proibindo que seja apagada.

Somo livres para não gostarmos dela e preferirmos o comodismo prazeroso e suicida dos nosso pecados; não para pervertermos a luz em trevas. Posso não me converter; só não posso “converter” O Santo ao nível rasteiro das minhas paixões doentias como se Ele as aprovasse porque eu gosto delas.

Jesus denunciou escolhas assim: “A condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, os homens amaram mais as trevas que a luz, porque suas obras eram más. Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz; não vem para a luz para que as suas obras não sejam reprovadas. Mas, quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus.” Jo 3;19 a 21

Diferente da “lâmpada mágica” das fábulas, cujo gênio liberto daria direito a três pedidos, a Luz de Cristo mostra-nos como somos, em nossa feiura moral e nos desafia a três passos; reconhecimento dos pecados, arrependimento e conversão.

O Espírito Santo também Obra três coisas, onde lhe dão ouvidos; “Quando Ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo.” Jo 16;8

Um truque com o qual o trevoso aprisiona muitos é banalizar uma escolha vital com se estivesse ao nível de outras, lícitas. Um escolhe um partido, um time de futebol, uma profissão; um tem uma religião, outrem tem outra e tudo bem! Uma ova! Não é questão de religiões, antes de vida ou morte e a vida está apenas em Cristo! "... Desperta, tu que dormes, levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá!” Ef 5;14

Pode ser até mais cômodo dormir; nesses casos a luz atrapalha; mas, dormir entre mortos recusando um convite à vida é trair a si mesmo. “Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve Minha Palavra, e crê Naquele que Me enviou, tem a vida eterna; não entrará em condenação, mas passou da morte pra vida.” Jo 5;24

A possibilidade de conversão que hoje incomoda a muitos, em breve incomodará pela sua ausência; então, “Buscai ao Senhor enquanto se pode achar...” Is 55;6

sábado, 28 de novembro de 2020

Maradona; "La muerte de Diós"


“... Fizeram-se os deuses semelhantes aos homens, e desceram até nós.” Atos 14;11

Diante da cura de um coxo em Nome de Jesus, em Listra, os atônitos testemunhas do milagre queriam cultuar a Paulo e Barnabé, como se fossem Júpiter e Mercúrio, “deuses” do credo local.

Paulo recusou; “... Nós também somos homens como vós, sujeitos às mesmas paixões, e vos anunciamos que vos convertais dessas vaidades ao Deus vivo...”

Na verdade, Deus se Fez semelhante aos homens e desceu entre nós, na Pessoa Bendita de Jesus Cristo. Mas, Esse é difícil cultuar; demanda uma cruz.

Pouco depois, os mesmos que os queriam adorar como deuses, convencidos pela lábia de meia dúzia de judeus invejosos, ajudaram a apedrejar o apóstolo. Assim, da idolatria ao ódio basta um passo, para quem não tem em si os valores do Alto.

Pois, há poucos dias faleceu o ex jogador argentino Diego Maradona. Por lá era venerado com “un Diós” chegando ao cúmulo de ter até uma “Igreja” para seu culto.

Que ele foi fora de série como jogador todos sabem; embora, sua carreira tenha sido breve, dado seu envolvimento com drogas. Ora, ser brilhante dentro de campo é só isso. O valor de um talento não está no talento em si; mas, no que se produz no usufruto dele. Ver a parábola dos talentos.

Assim a pessoa pode ser um gênio como jogador, e um estúpido como ser humano. Pois, o talento atina a habilidades; caráter a escolhas. Com outras palavras: é possível ser um Everest no talento, e um Saara nos valores; infelizmente esse foi o caso de Maradona.

Seu talento lhe carreou dinheiro e fama; dinheiro que usou mal para ceder aos caprichos do vício; fama que transformou seus destemperos em escândalos globais.

Teve brigas com jornalistas, suspensões por doping, escândalos como dançar nu quando drogado; e de quebra, seu deserto de valores patenteado pelo seu dissoluto modo de vida, tinha um “oásis” de água amarga; uma tatuagem de “Che Guevara” a quem admirava. Ora admirar a um assassino covarde e sem escrúpulos como aquele é sem dúvida, a “cereja na torta” de uma vida que se faz torta pelas consequências de escolhas más.

Essa droga de mundo amoral, exalta carismas e ignora caráter. Se tiver talento pode ser um perverso que estará “tudo certo”; quantas vezes ouvi comentaristas defendendo a carreira de marginais talentosos, com as seguintes palavras: “Não quero fulano para casar com minha filha; mas, para jogar no meu time; que faz fora de campo não importa”. Eis os critérios do mundo para fazer seus “deuses”!

Deus jamais fraciona as coisas com se, tendo um viés excelente, pudéssemos ter outro péssimo e estaria tudo bem; busca purificação; “Tira da prata as escórias, sairá vaso para o fundidor;” Prov 25;4

Esse negócio de formosura sem discrição, sabedoria com lapsos de estultice, pérolas aos porcos, diamantes em fundas, etc. sempre são coisas a evitar nos ensinos bíblicos.

Também os convertidos recebem talentos, dons; porém, o fim jamais é egoísta; mais que usufruto ensejam serviço, e não redundam em glória humana, antes Daquele que É Digno. “...Que tens tu que não tenhas recebido? E se recebeste, por que te glorias, como se não houveras recebido?” I Cor 4;7

Patéticas muitas homenagens que colocaram ao dito atleta como sobre-humano, cuja saída da vida apequenou o planeta.

Era um homem como nós, com um talento especial, ao qual não soube preservar dos assédios do vício; no fim, isso lhe encurtou os dias de vida. Triste, como é triste a morte de qualquer ser humano em situação idêntica.

Quiçá alguns possam ver nesse texto despretensioso, insensibilidade porque não padeço a burrice emocional dos idólatras.

Alto lá! Diria um “fiel”; ele se fez conhecido no mundo todo, levou seu país a conquistar uma copa! Pelos olhos do mundo é assim.

Contudo, represento a Jesus Cristo, O Rei, cujo Reino, ainda não vige plenamente aqui, somos meros embaixadores; Ele que perguntou: “Que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder sua alma?”

Se fosse mesmo um deus, alguém que não precisasse salvação, tudo bem. Mas era só um humano dependente de drogas, com uma visão de mundo que destoa dos valores Divinos.

Esperei o decurso de uns dias para escrever isso, sob pena de parecer desrespeitoso; não é minha intenção.

Alhures se diz que as pessoas “ficam boas quando morrem”; ironia para evidenciar às humanas hipocrisias em momentos assim.

Quem tem por ofício ensinar e viver, tanto quanto puder, a incômoda verdade, é meio “mau” aos olhos dos vivos, e segue sendo assim, quando eles morrem.

Que pena Maradona, que partistes cedo, e ao que parece, sem ter abraçado a Cristo. Triste.

Ao pé do monte


“Por que saltais, ó montes elevados? Este é o monte que Deus desejou para Sua habitação; O Senhor habitará nele eternamente.” Sal 68;16

Na infância fazíamos a seguinte pergunta: “O quê, pula mais alto que uma casa?” Formada a “nuvem” na face do inquirido respondíamos rindo: “qualquer coisa que pule; a casa não pula.”

Pois, temos “montes” que saltam... Noutra parte eles até podem ouvir; “Tu, ó filho do homem, profetiza aos montes de Israel, e dize: Montes de Israel, ouvi A Palavra do Senhor.” Ez 36;1

Necessário que, “montes” nesses contextos não é uma descrição literal, antes, uma figura representando hierarquias humanas. Os que desfrutam posições altas de autoridade são os montes.

O Próprio Reino do Senhor foi figurado com um monte vivo; “... a pedra, que feriu a estátua, se tornou grande monte; encheu toda terra.” Dn 2;35

O desconsiderar humanas posições para efeito de salvação, colocar todos no mesmo barco foi figurado como abater os montes, e exaltar vales; “Todo vale será exaltado, todo o monte e todo outeiro serão abatidos...” Is 40;4

Estar em lugares altos na Terra, não significa o mesmo aos olhos dos Céus. Às vezes a coisa se inverte: “Vi servos a cavalo, e príncipes andando sobre a terra como servos.” Ecl 10;7
Herodes estava num palácio quando O Rei dos Reis nascia numa estrebaria.

Isaías descrevendo esses tempos realçou a pequenez dos “grandes”; “... o mundo enfraquece e murcha; enfraquecem os mais altos do povo da terra.” Is 24;4

Exaltação humana desmedida é abominável aos Olhos do Eterno; “... Vós sois os que justificais a vós mesmos diante dos homens, mas Deus conhece vossos corações; porque o que entre os homens é elevado, perante Deus é abominação.” Luc 16;15

Voltando aos “montes que saltam”, parece que saltitam de olho em um lugar que pertence ao Senhor; “... Este é o monte que Deus desejou para Sua habitação...”

Salmos por serem poesia usam à farta, figuras; a pergunta “Por quê saltais, ó montes elevados” já fora feita com palavras distintas; “Por que se amotinam os gentios, os povos imaginam coisas vãs? Os reis da terra se levantam e os governos consultam juntamente contra o Senhor, contra Seu Ungido, dizendo: Rompamos Suas ataduras, e sacudamos de nós Suas cordas?” Sal 2;1 a 3

Notemos que a rebelião e o motim contra O Todo Poderoso não é uma iniciativa dos “vales”; antes, “os reis da terra se levantam...” ou seja: Os montes saltam.

Adiante confirmando a quem de direito, O Ungido, evidencia o “objeto do desejo” dos tais montes; “Pede-me, e Te darei os gentios por herança, e os fins da terra por Tua possessão.” V 8

Esse cenário profético milenar se cumpre diante dos nossos olhos. Há um projeto globalista em curso, que frauda eleições, silencia dissidências, impõe uma agenda autoritária, manipula idiotas úteis, propaga toda sorte de falsidades mediante a imprensa; faz o Diabo, para que, enfim, esse seja feito deus sobre a terra.

Usam o pretexto da “igualdade racial” para promover desordens, bagunçar a economia e estabilidade de países oponentes, como fizeram nos Estados Unidos e aqui; Embora seus berros ensaiados sejam: “Racistas não passarão”, seu desejo inconfesso é que cristãos conservadores não passem; mas ainda não podem dizer isso abertamente.

A revolta dos “Montes” é contra Deus e estriba-se na ignorância engajada dos idiotas manipulados e outros que sabem o que estão fazendo; mesmo assim desejam isso. Sua noção de liberdade é a esbórnia sem limites; quem propuser isso lhes convém.

Uma só moeda, digital; uma só religião validando todas, o ecumenismo; um só governo sem fronteiras; fim da propriedade privada, tudo em comum, o paraíso da vagabundagem; salário para quem produz e para quem não... “Toda terra se maravilhou após a besta...”

Acontece que existe um povo cujos valores não são da terra; já se maravilha olhando pro alto; “Os céus declaram a Glória de Deus; o firmamento anuncia a Obra das Suas mãos.” Sal 19;1

Difundam mentiras, censurem nossa liberdade, esbulhem nossas posses, organizem seu motim global; enfim, façam mui alto seu monte, a nova Babel.

Não esqueçam, contudo, que aos peregrinos que olham para cima foi dada uma “ferramenta” capaz de “remover montanhas”; fé em Deus.

Não que a removamos no sentido de tolher sua existência e poderio temporal, que O Próprio Deus permitirá; mas, os que seguirem firmes removerão a influência da mentira e engano disseminados; assim, esses não cambiarão a Rocha Eterna pelo enganoso e efêmero monte da rebelião.

Esses são comparados a montes literais, pela constância que são capacitados a demonstrar; “Os que confiam no Senhor serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre.” Sal 125;1