sábado, 28 de novembro de 2020

Ao pé do monte


“Por que saltais, ó montes elevados? Este é o monte que Deus desejou para Sua habitação; O Senhor habitará nele eternamente.” Sal 68;16

Na infância fazíamos a seguinte pergunta: “O quê, pula mais alto que uma casa?” Formada a “nuvem” na face do inquirido respondíamos rindo: “qualquer coisa que pule; a casa não pula.”

Pois, temos “montes” que saltam... Noutra parte eles até podem ouvir; “Tu, ó filho do homem, profetiza aos montes de Israel, e dize: Montes de Israel, ouvi A Palavra do Senhor.” Ez 36;1

Necessário que, “montes” nesses contextos não é uma descrição literal, antes, uma figura representando hierarquias humanas. Os que desfrutam posições altas de autoridade são os montes.

O Próprio Reino do Senhor foi figurado com um monte vivo; “... a pedra, que feriu a estátua, se tornou grande monte; encheu toda terra.” Dn 2;35

O desconsiderar humanas posições para efeito de salvação, colocar todos no mesmo barco foi figurado como abater os montes, e exaltar vales; “Todo vale será exaltado, todo o monte e todo outeiro serão abatidos...” Is 40;4

Estar em lugares altos na Terra, não significa o mesmo aos olhos dos Céus. Às vezes a coisa se inverte: “Vi servos a cavalo, e príncipes andando sobre a terra como servos.” Ecl 10;7
Herodes estava num palácio quando O Rei dos Reis nascia numa estrebaria.

Isaías descrevendo esses tempos realçou a pequenez dos “grandes”; “... o mundo enfraquece e murcha; enfraquecem os mais altos do povo da terra.” Is 24;4

Exaltação humana desmedida é abominável aos Olhos do Eterno; “... Vós sois os que justificais a vós mesmos diante dos homens, mas Deus conhece vossos corações; porque o que entre os homens é elevado, perante Deus é abominação.” Luc 16;15

Voltando aos “montes que saltam”, parece que saltitam de olho em um lugar que pertence ao Senhor; “... Este é o monte que Deus desejou para Sua habitação...”

Salmos por serem poesia usam à farta, figuras; a pergunta “Por quê saltais, ó montes elevados” já fora feita com palavras distintas; “Por que se amotinam os gentios, os povos imaginam coisas vãs? Os reis da terra se levantam e os governos consultam juntamente contra o Senhor, contra Seu Ungido, dizendo: Rompamos Suas ataduras, e sacudamos de nós Suas cordas?” Sal 2;1 a 3

Notemos que a rebelião e o motim contra O Todo Poderoso não é uma iniciativa dos “vales”; antes, “os reis da terra se levantam...” ou seja: Os montes saltam.

Adiante confirmando a quem de direito, O Ungido, evidencia o “objeto do desejo” dos tais montes; “Pede-me, e Te darei os gentios por herança, e os fins da terra por Tua possessão.” V 8

Esse cenário profético milenar se cumpre diante dos nossos olhos. Há um projeto globalista em curso, que frauda eleições, silencia dissidências, impõe uma agenda autoritária, manipula idiotas úteis, propaga toda sorte de falsidades mediante a imprensa; faz o Diabo, para que, enfim, esse seja feito deus sobre a terra.

Usam o pretexto da “igualdade racial” para promover desordens, bagunçar a economia e estabilidade de países oponentes, como fizeram nos Estados Unidos e aqui; Embora seus berros ensaiados sejam: “Racistas não passarão”, seu desejo inconfesso é que cristãos conservadores não passem; mas ainda não podem dizer isso abertamente.

A revolta dos “Montes” é contra Deus e estriba-se na ignorância engajada dos idiotas manipulados e outros que sabem o que estão fazendo; mesmo assim desejam isso. Sua noção de liberdade é a esbórnia sem limites; quem propuser isso lhes convém.

Uma só moeda, digital; uma só religião validando todas, o ecumenismo; um só governo sem fronteiras; fim da propriedade privada, tudo em comum, o paraíso da vagabundagem; salário para quem produz e para quem não... “Toda terra se maravilhou após a besta...”

Acontece que existe um povo cujos valores não são da terra; já se maravilha olhando pro alto; “Os céus declaram a Glória de Deus; o firmamento anuncia a Obra das Suas mãos.” Sal 19;1

Difundam mentiras, censurem nossa liberdade, esbulhem nossas posses, organizem seu motim global; enfim, façam mui alto seu monte, a nova Babel.

Não esqueçam, contudo, que aos peregrinos que olham para cima foi dada uma “ferramenta” capaz de “remover montanhas”; fé em Deus.

Não que a removamos no sentido de tolher sua existência e poderio temporal, que O Próprio Deus permitirá; mas, os que seguirem firmes removerão a influência da mentira e engano disseminados; assim, esses não cambiarão a Rocha Eterna pelo enganoso e efêmero monte da rebelião.

Esses são comparados a montes literais, pela constância que são capacitados a demonstrar; “Os que confiam no Senhor serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre.” Sal 125;1

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