terça-feira, 24 de novembro de 2020

"Escondidos" na massa


“Se, nos estados puramente emocionais da massa, o eu não sente a solidão, não é porque se comunique com um tu; antes, porque perde-se; sua consciência e individualidade são abolidos.” Nicolai Berdiaev

Isso de “perder-se” para se evadir à culpa vem desde o Éden. O homem chamado à responsabilidade culpou à mulher; essa, à serpente. Parece que a culpa era “social”, não pessoal. No entanto, O Criador julgou em particular a cada um, dando específicas sentenças ao homem, à mulher e à serpente. Parece que, ante Ele, essa desculpa esfarrapada da “vítima da sociedade” não cola.

Os movimentos coletivistas como o dos baderneiros atuais, oportunistas imorais que perpetram toda sorte de desordens “em defesa da justiça” agem como se, a desordem e patifarias praticadas por muitos não fossem o que são; e de repente de revestissem da aura de uma causa santa.

Contudo a “noção de justiça” dos tais é uma bosta; uma horda de gente sem noção e sem limites, que excitada ao poder fantasiar seus maus instintos de “cidadania”, desfila seu zelo seletivo ao som do berrante dos patifes que os manipulam. Dá nojo!

Seguidamente policiais negros são mortos no ofício de modo covarde; nenhum desses “justiceiros” sai a gritar por justiça. Por quê? Porque seu negócio não é defender aos negros; antes, usar a causa para agitações com fins políticos conforme interesses escusos de gente sem vergonha e sem escrúpulos que está por trás.

Houve crime? Houve. Abjeto, covarde. Mas, foram identificados e presos os criminosos; que se julgue a ambos nos ditames da lei e se faça justiça. Oportuna também a iniciativa do Carrefour, de suspender serviços da empresa de segurança que contratou servidores sem o devido cuidado ou preparo. As mãos da justiça não passam daí.

Não há motivo para incendiar, saquear, quebrar nada, tampouco, destruir empregos dos que trabalham na rede de supermercados que propicia uma fonte de renda a tantos.

A Imprensa? A imprensa um cacete! A maioria dos veículos desde que Bolsonaro ascendeu ao poder tem se comportado como marginais, não como jornalistas. 

Não houve racismo na motivação; foi um causa fútil, mera briga iniciada pela vítima e mal administrada pelos que deveriam ter preparo para situações assim.

Não raro, deparamos com uma expressão que versa sobre a desinteligência de “solucionar” um problema causando outro maior; o clássico, “Afundar o navio para apagar o incêndio”. É o que a gentalha tem feito.

Na gestão da pandemia não foi diferente; embora os meios de transmissão do vírus sejam difusos, não haja uma conclusão cabal, impuseram o insano “fique em casa” gerando a falência de milhares de empresas e sumiço de milhões de empregos, mesmo O Presidente tendo advertido dos riscos de se agir assim.

Muitos foram infectados em casa; a medida não protegeu a saúde pública, só enfraqueceu à economia. No entanto, a mesma era equacionada por “la prensa” prostituta com “proteja quem você ama”; a massa acéfala aderiu e acusou aos que seguiam trabalhando fazendo vistas grossas ao fato de que, se determinados serviços essenciais parassem também, seria o colapso geral. Muitos parecem preferir morrer a pensar; deve doer demais.

A esquerda sempre lidou mal com indivíduos livres, aptos a pensarem por si; seu negócio sempre foi o domínio das massas; vendem a “ética” de que determinada postura ilegal se, praticada individualmente, se torna uma “causa justa” se feita por uma quadrilha, a qual eles camuflam de “movimentos sociais.”

Deus, O Criador, responsabiliza a cada um por seus próprios movimentos; “De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus.” Rom 14;12

Por isso, o sábio aconselhou seu filho sobre como agir quando os quadrilheiros o quisessem seduzir; “Filho meu, não te ponhas a caminho com eles; desvia teu pé das suas veredas; porque seus pés correm para o mal, se apressam a derramar sangue.” Prov 1;15 e 16

O indivíduo é o “átomo” psicológico; digo, como o nome sugere é indivisível; e por ter sido criado arbitrário, deve ser consequente ao escolher caminhos, pois, será responsabilizado pelas escolhas que fizer; não importa, induzido por quem.

Na sociedade que vivemos sempre concorrerão conselhos em direção ao vício com outros rumando à virtude. As nossas escolhas deixam patente com o quê nos identificamos. Assim, de certo modo nem somos induzidos, antes, atraídos ao que já queríamos fazer.

Se, como ensinou O Salvador, dos nossos corações procedem os males que praticamos, não deixemos que eles liderem nossos passos; Que O Senhor e Seus Ensinos nos precedam, assim, como Davi seremos reputados, homens/mulheres, “segundo o coração de Deus.”

“Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida.” Prov 4;23

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