sexta-feira, 13 de novembro de 2020

Eleições e o molho

Alguém definiu de forma bem humorada: “A democracia é um sistema que permite que escolhamos com qual molho seremos devorados.” Significando que, nossa “liberdade de escolha” a rigor é pífia, restritiva; longe de representar escolhas espontâneas de homens verdadeiramente livres. Sequer podemos optar se queremos votar ou não; uma vez que, isso é obrigatório, salvas exceções por idade.

Enquanto tivermos um “Estado Leviatã” esse monstro inflado que exige impostos infinitamente superiores aos serviços parcos que presta, qualquer que o esteja pilotando, de certa forma estará nos devorando, via encargos excessivos e contrapartida pífia de serviços.

Mas fale-se em reforma política que exclua privilégios; nosso bravo Congresso presto engessará a iniciativa, como já fez tantas vezes.

No caso de eleições municipais, como agora, o mosaico de partidos que atinam a interesses rasos mais que à defesa de um ideário qualquer, e a falta de um partido conservador, estruturado em todos os municípios do país, deixa nossa possibilidade de escolher “representantes” mui aquém do que seria desejável.

Sinto-me na iminência de tentar escolher o que me parece o mal menor, não o que gostaria, para que me representasse. Esses fatores e a proximidade entre eleitores e candidatos, enseja que se vote em pessoas, mais que, em partidos ou ideologias.

Faltam homens públicos, salvas honrosas exceções; o jogo segue exaustivamente enfadonho, cansativo; sempre se fala de interesses públicos, na arte de seduzir eleitores, enquanto cuida-se majoritariamente dos interesses pessoais, uma vez investidos de algum poder.

O famigerado “Fundão eleitoral” segue pagando carreatas e passeatas, onde candidatos sem escrúpulos fingem ser sem noção; saem de microfones à boca agradecendo a um “apoio” que a realidade insiste em negar, de um eleitorado cético, cansado, que votaria muito pouco, se não fosse forçado a fazê-lo. No auge da pandemia a maioria deles atrapalharam nossas vidas invés de ajudar.

Esse fundo indecoroso jorra tanta “água” que permite a muitos serem políticos profissionais, eleitos ou não. 

Pouco importa se precisem ser “Metamorfoses Ambulantes” para seguirem ativos; “se hoje sou estrela amanhã já se apagou, se hoje te odeio, amanhã te tenho amor...” como cantou Raul Seixas; assim esses defendem hoje o contrário de ontem, com uma falta de vergonha na cara que a gente acaba sentindo por eles.

Em termos de hipocrisia e incoerência os esquerdista são imbatíveis; não tem pra ninguém.

Quando Dilma foi eleita para a Presidência da República, invés do termo neutro “Presidente” que, assim como, “adolescente” serve para nomear ambos os gêneros, faziam questão de chamá-la de “Presidenta”, para evocar, full time, seu “troféu” de ter eleito a primeira mulher para tal cargo.

Agora, o esquerdismo defende a diluição de gêneros, em meras escolhas sociais; não, como sempre foi, derivados de fatores biológicos, tipo, homem nasce homem, e mulher, mulher.

Então, chamar estudantes de aluno, ou aluna seriam uma “Imposição de gênero”; de modo que, em atenção a essa bosta que chamam de “politicamente correto” apregoam que se deve usar palavras “neutras”. Alguém criticou de modo engraçado, disse: “Uma escola ensinar a chamar querides alunes, só pode formar retardades.” É isso!

Se, no caso da Dilma faziam questão do “Presidenta”; agora, usar artigos definidos, sejam masculinos, sejam femininos, para essa gente é um “crime” mais sério que matar um indefeso, como no aborto que eles defendem.

Portanto, mesmo fazendo o melhor que pudermos nessas eleições, devemos nos preparar para o pior em termos de resultados. Ou seriam resultades?

A possibilidade de nos decepcionarmos com eles é proporcional aos bons valores que, eventualmente defendamos; pois, os maus são maioria, infelizmente.

Quem me conhece sabe que sou cristão, conservador, patriota, contra aborto, casamento gay, (no particular cada um faz o que quer; mas, o abono social dependeria da maioria) ideologia de gênero, drogas, corrupção... e digo isso abertamente sem dar a mínima para a patrulha esquerdopata. Não busco aplausos nem temo vaias.

Não temos ainda um partido que concentre em seu ideário esses valores todos. Vamos ver se, o embrionário “Aliança pelo Brasil” uma vez criado, ao menos se aproxima disso.

Para terminar, a “metamorfose” esquerdista não aceita até hoje a legítima vitória de Bolsonaro; mas apressa-se a parabenizar ao canhoto Joe Biden, numa eleição sob júdice, porque eivada de fraudes.

“Democracia” que só aceita um lado da moeda é indício de espírito ditatorial; sempre termina em ditadura onde eles conquistam o poder por tempo suficiente para se apoderar de tudo; aqui foi por um triz.

Saíram da Presidência, mas ficou um Congresso venal, fisiológico, inútil; e um STF todo vermelho, com tara voraz pela impunidade, onde deveriam prover o império da Justiça.

Mesmo assim, muitos votarão de novo neles. Não lhes basta ser devorados; fazem questão que seja com molho de pimenta.

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