quinta-feira, 3 de outubro de 2019

Jesus, Politicamente Incorreto

“Vim lançar fogo na terra... Cuidais vós que vim trazer paz à terra? Não vos digo; antes, dissensão”Luc 12 49 e 51
Como seria recebido alguém que viesse com um discurso sobre lançar fogo e dissensão? Não seria; possivelmente acabaria preso. Talvez, sorte assim aguarde aos que seguem fiéis a Ele.

A humanidade com pretensa autonomia em relação a Deus decidiu por conta o que é bem e o que é mal; sabe o que quer; importa a paz, ainda que hipócrita, meramente aparente mascarando as guerras internas de cada um.

Quem em sã consciência se oporia a um discurso de paz e segurança global? O canhoto não se importa que erijamos uma paz humana falsa desde que, sigamos em guerra contra Deus.

A diferença diametral de abordagem entre Cristo e o Anticristo é lógica no prisma espiritual; embora, aos olhos naturais o “pacifista” assassino soará como mais desejável.

Sendo Cristo A Luz, não pode sonegar nossa real situação para que, vendo, sigamos após Ele que nos reconcilia com Deus; ao inimigo trevoso basta maquiar as coisas, envernizar nossas mortes com o brilho da falsa paz, para sermos cegados e iludidos.

Quem há de negar que a paz é uma coisa boa? O Salvador, entre outros títulos ostenta o de Príncipe da Paz.

Acontece que, não sendo Seu Reino desse mundo, tampouco, Sua paz assemelha-se aos anelos e arranjos mundanos. “Deixo-vos a paz, minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo dá. Não se turbe vosso coração, nem se atemorize.” Jo 14;27

A paz indispensável é com Deus; “De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamo-vos, pois, da parte de Cristo, que vos reconcilieis com Deus.” II Cor 5;20

Paz horizontal entre iguais nem sempre é possível; “Se for possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens.” Rom 12;18 No que depender de nossa vontade reine a paz. Porém, nem tudo depende.

O ecumenismo caminha a passos largos; embora, grosso modo seja um tratado que buscará a paz inter-religiosa, violenta aos que creem em Deus demandando uma renúncia que não podemos fazer. Fomos desafiados a negar a nós mesmos, trocar nossos pensamentos pelos Divinos para receber a reconciliação com O Criador.

A bem de uma paz mundial que sabemos falsa, teríamos que negar a Deus, para não sermos radicais, fundamentalistas, feitores de discursos de ódio, etc.

Islâmicos creem que Alá é Deus e que “infiéis” devem morrer; espíritas que não há inferno, nem salvação por Cristo, mas, reencarnações sucessivas, aperfeiçoamento; animistas creem que Deus está na natureza, plantas e animais; outros cultuam ao órgão sexual; etc.

Nós não cremos que a salvação seja outra coisa senão, salvação mesmo; que há um juízo iminente que vai punir quem segue em rebeldia contra Deus e Sua Vontade Expressa. Em nome da paz global teríamos que fingir não saber e concordar com descaminhos que rumam à perdição?

Aquele fogo que O Senhor veio acender na Terra arde em nós e costuma incinerar todos os arranjos da mentira.

O capeta desfralda a bandeira ecológica, usa pequenos fantoches como Greta Thunberg, ou grandes, como o Papa Francisco; mas, nós sabemos que isso é mero pretexto para seu camuflado fim; primeiro o terrorismo ecológico que cria o problema, depois a unidade global oferecendo a pretendida solução. O Pai da Mentira usando sua filha para reinar.

Nenhuma paz que sacrifique à Verdade é paz! Concordar exteriormente em não discordar com o que afronta nossas consciências pode ensejar certa calmaria; mas, é a pior forma de traição; a de si mesmo. Quem não ama a si mesmo não pode amar ao próximo, tampouco, a Deus.

Será que nunca se perguntaram por que os cristãos fiéis preferem o martírio a negarem a fé? Quantos são decapitados em nossos dias pelos servos de Alá? Quem abraçou à fé genuína vê coisas que o homem comum não enxerga.

O que a Terra dos incautos cegos chama de paz mundial a Bíblia chama de arregimentação de exércitos para guerra contra Deus.

A Salvação é radical, precisa, nada ecumênica; “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; que sociedade tem justiça com injustiça? Que comunhão tem a luz com as trevas? Que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? Que consenso tem o templo de Deus com ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, entre eles andarei; Eu serei seu Deus e eles serão meu povo. Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; não toqueis nada imundo e Eu vos receberei” II Cor 6;14 a 17

terça-feira, 1 de outubro de 2019

Os ídolos; O Caminho

“Dá-me, filho meu, o teu coração; os teus olhos observem meus caminhos.” Prov 23;26

Embora seja possível aplicar isso à relação Divino-humana, originalmente não era essa a intenção. Salomão recebera o dom da sabedoria e escrevia os ditos textos sapienciais para seu filho, o sucessor no trono.

No início dissera que seu escrito era “Para se receber a instrução do entendimento, justiça, juízo e equidade;” Cap 1;3 Valores indispensáveis para um rei que desejasse reinar com prudência.

Porém, a parte em que preceituou ser imitado pelo filho “os teus olhos observem os meus caminhos”, ficou devendo um melhor exemplo; quiçá, no momento em que escreveu, seu caminhar ainda parecesse imitável, mas em determinado momento deixou de sê-lo.

“Porque sucedeu que, no tempo da velhice de Salomão, suas mulheres lhe perverteram o coração para seguir outros deuses; seu coração não era perfeito para com o Senhor seu Deus, como o coração de Davi, seu pai.” I Rs 11;4

Todo mundo filosofa sobre a superioridade do exemplo ao ensino; parece que seu filho “lia” mais as ações do pai, que os escritos. Tendo começado bem, na sua velhice Salomão pecou pela idolatria; Roboão, o príncipe herdeiro desde o início caiu no erro de praticar a mais comum e letal forma de idolatria; a avareza.

O povo reclamava da excessiva carga tributária; pediram ao novo soberano que aliviasse-a; mas, ele desprezou o conselho dos anciãos, ouviu antes, aos jovens da sua turma e prometeu aumentar ainda mais aos já onerosos impostos.

O reino se dividiu; dez tribos seguiram a Jeroboão, e apenas duas, Judá e Benjamim ficaram com ele. Parece que levou a sério a exortação de imitar os caminhos do pai, mas escolheu para isso os piores momentos da caminhada dele.

Dois males nos assolam: Quando caminhamos, nem sempre somos exemplares ao ponto de ser recomendável que nos imitem; e quando escolhemos imitar, eventualmente, não são os melhores exemplos os nossos guias.

A sociedade atual padece um imenso lapso de referenciais, de pessoas imitáveis; “canoniza” o carisma invés do caráter, o talento, a fama, invés da probidade; a integridade e a verdade não recebem os elogios e o destaque que merecem; enquanto, os efusivos aplausos são reservados aos que douram a impureza com o ilusório verniz do talento e renome.

Outro dia uma repórter famosa ao assumir seu lesbianismo e deixar o marido, com o qual tinha uma filha para casar com outra mulher foi aplaudida num programa de auditório pela sua “coragem”.

Os desvios morais usam roupas alheias e são aplaudidos pela “elegância”. Coragem uma ova! Perversão.

Mesmo no meandro espiritual, dos que se dizem igreja, o pecado de Salomão, idolatria religiosa, imagens e ídolos vivos, e o de Roboão a avareza, têm desfilado pujantes, enquanto, a Doutrina de Cristo que deveria sobressair, subsiste com menor número de expoentes idôneos.

Poucos pregadores modernos, dado o foco na aprovação, no sucesso ministerial, nos números mais que nas pessoas, ou, que na verdade podem dizer como Paulo: “Porque eu recebi do Senhor o que vos ensinei...”

Ele, aliás, deixou seu esforço de imitar O Caminho como estímulo; “Sede meus imitadores, como também eu de Cristo.” I Cor 11;1

Quando O Senhor enviou os primeiros convertidos a difundir Sua Mensagem disse que eles seriam testemunhas; “Recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e me sereis testemunhas, tanto em Jerusalém, quanto na Judeia, Samaria, e até aos confins da terra.” Atos 1;8

Ser testemunha em âmbito espiritual é diferente de ter um testemunho, ou uma mensagem para contar; é agir de modo tal, que o jeito de ser se faça um testemunho, até mesmo sem palavras; “Assim resplandeça vossa luz diante dos homens, para que vejam vossas boas obras e glorifiquem ao vosso Pai, que está nos Céus.” Mat 5;16

Se, aos olhos do mundo, “Todos os caminhos são iguais; os que levam à glória ou, à perdição”, como cantava Raul Seixas; ao ensino do Mestre são bem distintos; “Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição; muitos são os que entram por ela; porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, poucos há que a encontrem.” Mat 7;13 e 14

Enfim, não apenas nos cabe a boa escolha, como ainda, carecemos o discernimento antes de escolher; “Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte.” Prov 14;12

A única forma de saber o fim do caminho é confiar Naquele que o traçou; “... não há outro Deus, não há outro semelhante a mim. Que anuncio o fim desde o princípio...” Is 46;9 e 10

segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Algemas da mentira

“Destruirá neste monte a face da cobertura, com que todos os povos andam cobertos; o véu com que todas as nações se cobrem. Aniquilará a morte para sempre...”

O Feito Majestoso do Senhor sobre um monte que aniquilou à morte não é difícil de ser entendido; trata-se de Cristo no Calvário.

Só que, além da morte, algo mais incomodava o Eterno a ponto de ter que ser destruído também. Certa “cobertura” ou máscara que todos os povos usavam.

Inúmeras são as formas das máscaras humanas. Nas bodas de Caná, onde O Senhor transformou água em vinho, os próprios comensais confessaram que o ouso de máscaras em situações assim era corrente. “... Todo o homem põe primeiro o vinho bom, quando já têm bebido bem, então o inferior...” Jo 2;10

Primeiro algo excelente, depois, com a cumplicidade do torpor pelo álcool empurravam o medíocre como se, também fosse de qualidade superior. Sutileza mascarando à avareza.

Um dos males mais combatidos nos dias de Cristo foi a hipocrisia; o que é isso, senão, a máscara das palavras e aparências piedosas para esconder a face ímpia?

A primeira máscara foi de “moita” atrás da qual o casal edênico se escondeu depois de ter desobedecido. Aqueles que, na inocência andavam nus e não se envergonhavam, agora, culpados, mesmo com aventais “ecológicos”, e escondidos estavam cobertos de medo e vergonha.

Rasgada a possibilidade do “nu artístico” pelas garras do pecado, o Próprio Senhor proveu peles de animas para que se vestissem. Desde então, a nudez, parcial ou total está “despida” de inocência.

Duas coisas resultam lógicas; o medo é derivado da desobediência; a máscara é subproduto da consciência desse erro. A Imagem e Semelhança do Criador não envergonham; o pecado, sim.

Sempre pensamos no Calvário como a Salvação de Deus enviada; assim é. Todavia, ignoramos esse viés paralelo que rasga as máscaras humanas.

Talvez nosso maior mal seja a pretensão de justiça própria, leniência para com nossos pecados, ou, mesmo, incapacidade de admiti-los. Sempre temos um se isso, se aquilo, que diminuiria ou evitaria nossas falhas; será?

Jó foi um justo no Antigo Testamento; no auge da sua prova argumentou que queria uma audiência com O Eterno, onde encheria a boca de argumentos; mas, uma vez concedido seu anseio, as coisas saíram diferentes. Tapo a boca e não falo mais, disse.

Tendemos a pensar que somos bons, só nos faltam melhores oportunidades. Nos provérbios, e outras passagens há anseios sinceros por um encontro com Deus; “Quem subiu ao céu e desceu? Quem encerrou os ventos nos seus punhos? Quem amarrou as águas numa roupa? Quem estabeleceu todas as extremidades da terra? Qual é o seu nome? Qual é o nome de seu filho, se é que o sabes?” Prov 30;4

É como se disséssemos que queremos agradar e servir a Deus; o problema é que Ele é muito distante, abstrato; se, tivéssemos uma chance de nos aproximarmos, quiçá, de O ver; então, sim seríamos fiéis e leais a Ele. A pior de todas as máscaras é a que esconde a realidade, de si mesmo.

Deus prometera vir, não foi surpresa; “... O Senhor está para sair do seu lugar, descerá, e andará sobre as alturas da terra.” Miq 1;3

O Senhor veio. Qual a recepção que teve dos “piedosos” que O aguardavam?

Todas essas máscaras da falta de noção, do ego infame cheio de justiça própria foram rasgadas na Cruz de Cristo. Nela O Eterno nos desnudou; de certo modo disse: Ficando Eu visível, tateável, ao vosso alcance, essa foi a “adoração” com que fui recebido. O pecador perto da verdade não se sente iluminado, mas, ameaçado, exposto, nu.

Nosso anseio de conhecer à verdade normalmente voa por plagas distantes; mas, a que importa deveras, precisa desalojar às mentiras que habitam em nós.

Carecemos deixar que Cristo rasgue o véu das nossas máscaras; rompa pela Sua Palavra e Seu Espírito as algemas que nos aprisionam; “Jesus dizia... Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos; conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” Jo 8;31 e 32

Nos salvos persiste a natureza carnal; então é impossível estar nu e não se envergonhar; precisamos como o primeiro casal, de uma vestimenta provida pelo Eterno; daí o ensino, “Que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano; vos renoveis no espírito da vossa mente e revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade.” Ef 4;22 a 24

Revestir-se do novo homem; figura de linguagem para a mudança no ser que O Salvador opera; nossa máscara rasgada expõe nossa vergonha; mas, a vida regenerada crucifica as necessidades de dissimulações.

domingo, 29 de setembro de 2019

Papa Francisco e o Amor

“O amor é sofredor... Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;” I Cor 13;4 e 6

Frases do Papa Francisco acerca do amor têm ganhado o mundo. “Melhor ficar em casa, viver como ateu que ir à igreja e odiar e criticar o próximo.” “Quem constrói muros invés de pontes não pode se considerar um cristão.”

De minha parte não consigo ver o ateísmo como melhor do que nada; implicitamente blasfema e chama Deus de mentiroso.

A hipocrisia é condenada em toda A Palavra; bem como, negado um “salto” que nos permita amar a Deus ignorando, ou odiando aos semelhantes; “Se, alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia seu irmão, é mentiroso. Pois, quem não ama seu irmão, ao qual viu como pode amar Deus, a quem não viu?” I Jo 4;20

A questão não é o mandamento cristalino de amar; mas, qual conteúdo, conceito do que se pretende por amor.

Quanto a muros, eu os tenho e minha vizinhança também; ou cercas que fazem o mesmo papel. Ser zeloso, cuidadoso com o que nos pertence não tem nada a ver com amor ou com ódio, mas, com siso, prudência. Até o Céu tem muros e regras de imigração restritas; “A porta estreita”.

Fazer pontes no sentido de ser acessível, ou buscar acesso em relação ao diferente, que se opõe é uma atitude nobre; O Salvador indistintamente desafiava: “Vinde a mim todos... tomai Meu jugo...” Mas, aos que lhe recusavam ou se opunham e davam as costas, dizia: “Deixai-os, são condutores cegos...” O amor é também à verdade, propõe a verdade, disciplina aos amados; jamais condescende com injustiça; não é tão “amoroso” assim.

Segundo a profecia do salmo 45, o motivo de uma unção especial sobre O Campeão de Deus era uma mistura de amor e ódio devidamente direcionados; “Tu amas a justiça e odeias a impiedade; por isso Deus, o Teu Deus, te ungiu com óleo de alegria mais que aos teus companheiros.” Sal 45;7

Talvez a palavra mais bela do nosso idioma, amor, é a mais vilipendiada, esvaziada, incompreendida. Ao mero coito carnal, vulgo sexo, chamam de “fazer amor”. Será? Imaginemos alguém que o faça com cônjuge alheio; estará mesmo amando? “O amor não faz mal ao próximo. De sorte que o cumprimento da lei é o amor.” Rom 13;10

Nos anos 80 Lulu Santos cantava: “Consideramos justa, toda forma de amor.” Agora que se assumiu homossexual sabemos a qual forma de amor se referia. Pois, o Papa, nessa mesma linha, em pleno voo, entrevistado sobre casamento gay disse: “Se algum que se porta assim, busca a Deus e o ama, ‘que sono io’ para julgar?”

Parece uma atitude, “inclusiva”, humilde, mas, não é. “Quem sou eu?” Disse. Os deveres do cargo o fazem representante de Deus, não? Assim, não precisa julgar nada, nem ninguém; basta apresentar o Julgamento Divino expresso na Palavra, já que “O amor folga com a verdade...”

Amar não equivale a concordar com erro; pergunte a um pai que ama seu filho se, em nome do amor concordará que ele consuma drogas?

“Já vos esquecestes da exortação que argumenta convosco como filhos: Filho meu, não desprezes a correção do Senhor, não desmaies quando por Ele fores repreendido; porque o Senhor corrige ao que ama, açoita qualquer que recebe por filho.” Heb 12;5 e 6


João é tido como o apóstolo do amor, dados seus ensinos e as reiteradas vezes que o amor aparece em suas breves epístolas. Foi ele que disse: “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.” I Jo 2;15

Nesse amor do mundo, inimigo de Deus, que o Papa tem cruzado a Terra fazendo concessões aos credos mais absurdos, contraditórios, em busca da formação da Babilônia religiosa do ecumenismo.

Com um rótulo desses, diversidade, tolerância e amor, quem ousar, como nós, os cristãos bíblicos, a requerer que o amor não seja um conceito oco, tenha conteúdo, apreço pela verdade será um desmancha-prazeres; presto colarão em nós, pechas de radicalismo, fundamentalismo, discurso de ódio.

Nossa correspondência sóbria ao Amor Divino que não sacrifica justiça nem verdade vai nos indispor com o amor do mundo; poderá custar nossas vidas ou, liberdade.

O amor que conta não é amoral; tem conteúdo; faz distinção entre lícito e pecaminoso; “Ainda não resististes até ao sangue, combatendo contra o pecado.” Heb 12;4

Enfim, se é vero que não posso amar a Deus sem antes amar meu semelhante, também é que, vendo-o no caminho do erro que culminará em perdição e não advertindo-o para que se salve, meu “amor” não passa de ódio covarde usando roupas roubadas.

sábado, 28 de setembro de 2019

Cheiros, Valores, Sabores

“O incenso que fareis conforme essa composição; não o fareis para vós mesmos; santo será para o Senhor. O homem que fizer tal como este para cheirar será extirpado do seu povo.” Ex 30;37 e 38
Instruções sobre a composição do incenso sagrado, misturado a mais três especiarias, de uso exclusivo; quem o fizesse para consumo particular seria morto.

Mas, diria alguém, tanta severidade por causa de um perfume? Havia mais que isso em jogo. O necessário temor ao Senhor; a perversa sugestão satânica de autonomia, “vocês mesmos saberão o bem e o mal”, não seria permitida no serviço santo.

Se alguém quisesse viver à sua maneira, como sugerira o tentador que o fizesse, noutro lugar, não no do culto, que acrescentaria à desobediência o peso da afronta, da profanação.

Noutro contexto onde cultuaram ídolos, O Senhor não os julgou imediatamente; permitiu que seguissem ainda, porém, não misturassem-no. “Quanto a vós, ó casa de Israel, assim diz o Senhor Deus; Ide, sirva cada um aos seus ídolos, pois, não me quereis ouvir; mas não profaneis mais Meu Santo Nome com vossas dádivas e vossos ídolos.” Ez 20;39

Belsazar o rei babilônio também recebeu sentença de morte, por ter misturado utensílios sagrados, exclusivos ao Templo do Senhor, com um monte de ídolos inúteis; “Te levantaste contra o Senhor do céu, pois foram trazidos à tua presença os vasos da casa Dele; tu, teus senhores, mulheres, concubinas, bebestes vinho neles; além disso, deste louvores aos deuses de prata, ouro, bronze, ferro, madeira e pedra, que não veem, não ouvem, nem sabem; mas a Deus, em cuja mão está tua vida, de quem são todos os teus caminhos, a Ele não glorificaste.” Dn 5;23

Fizeram uma orgia entre deuses falsos, e usaram os vasos do Senhor para encher a cara. Foi a última.

Todavia, outra pergunta poderia surgir: Qual o problema de nós “sabermos” o bem e o mal? A necessidade de colocar o verbo saber, entre aspas, de certa forma já responde.

O Salvador exortou Seus ouvintes a não julgarem segundo as aparências, mas, segundo a reta justiça. Eis uma coisa que não sabemos fazer!

A nosso apreço não deriva do senso de justiça, mas das sensações de prazer ou vantagem. Ao agradável tendemos a chamar de bem, mesmo que nos mate; e ao espiritualmente sadio evitamos como um mal, mesmo regenerando.

Aí, a filosófica inversão de valores acaba sendo o caminho natural dos que resistem obedecer ao Santo; “Ai dos que ao mal chamam bem, ao bem, mal; que fazem das trevas luz, da luz trevas; fazem do amargo doce, do doce amargo! Ai dos que são sábios aos seus próprios olhos, prudentes diante de si mesmos!” Is 5;20 e 21

O resumo da ópera é que estamos no meio de uma peleja milenar, entre verdade e mentira, justiça e injustiça, vida e morte, Deus e o Diabo. Ambos sabem da nossa situação walking dead, mortos em delitos e pecados.

O Eterno enviou Seu Filho e nos chama a Ele para que, pelos Seus Méritos e Ensinos sejamos salvos; o traidor que nos prefere mortinhos da silva, tudo faz para nos agradar, nada para nos corrigir.

No Reino de Deus os mais valiosos são os que renunciam a si mesmos e dão suas vidas para salvação de outros; no reino desse mundo, do inimigo, os mais bem pagos, portanto, os mais valiosos, são os artistas do circo que distraem nossas mortes com suas artes, para que, drogados por elas nem percebamos nossa sede de Deus e carência de salvação.

Salários astronômicos são pagos a jogadores de futebol, cantores, atores, pilotos, lutadores... Nenhum deles nos faz um bem, real; apenas servem doses diárias das suas drogas psíquicas que disfarçam as angústias de nossas mortes, e a “vida” segue.

Quando, no Velho Testamento alguém arrependido pedia perdão e oferecia o devido sacrifício em holocausto, a narrativa diz que tal oferta subia em “cheiro suave perante ao Senhor.” Claro que não se refere ao cheiro de carne queimada, mas, é uma figura de linguagem da aceitação Divina; o agrado ao ser cultuado e devidamente temido.

Depois do Calvário já não há mais perfume aceitável ao Eterno, senão, Cristo; “Porque para Deus somos o bom perfume de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem. Para estes, certamente cheiro de morte para morte; mas, para aqueles, cheiro de vida...” II Cor 2;15 e 16

O Capiroto conta piadas para mortos; Deus adverte-os da morte; chama-os à vida. “Melhor é ir à casa onde há luto do que ir à casa onde há banquete, porque naquela está o fim de todos os homens; os vivos aplicam ao seu coração.” Ecl 7;2

sexta-feira, 27 de setembro de 2019

É Lógico

“Como poderia ser que um só perseguisse mil; dois fizessem fugir dez mil, se Sua Rocha os não vendera, O Senhor os não entregara?”

O Senhor usara nações pagãs para punir seu povo pela idolatria; “A zelos me provocaram com aquilo que não é Deus; com suas vaidades me provocaram à ira: portanto os provocarei a zelos com o que não é povo; com nação louca os despertarei à ira.” V 21

Porém, a punição dos “Seus” idólatras poderia dar azo a que as nações usadas para isso elevassem seus ídolos, sobre O Deus Vivo. “Porque são gente falta de conselhos, neles não há entendimento.” V 28


No devido tempo também seriam punidos; “Então dirá: Onde estão os seus deuses? A rocha em quem confiavam.” V 37

O Eterno desejou que fizessem um exercício de lógica; Se um povo que saíra de sob o jugo de Faraó, graças ao Poder do Seu Deus, agora estava tão fragilizado assim, devia ser por estar em falta com O Senhor, não porque o deus deles valesse alguma coisa. “Quem dera entendessem isso...”

Normalmente costumamos associar lógica como um produto da filosofia grega; todavia, cheia está A Palavra de exemplos que demandam sua presença; “Por seus frutos os conhecereis. (os profetas) Porventura colhem-se uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos? Assim, toda árvore boa produz bons frutos e a árvore má produz frutos maus.” At 7;16 e 17

O que é isso, senão, um exercício de lógica elementar que até o homem simples pode entender? “Do que o coração está cheio, disso a boca fala;” ou, “Onde estiver vosso coração, aí estará vosso tesouro.” Frutos do mesmo baraço; a lógica como ciência facilitadora da compreensão da vida.

Porém, é preciso algum elo com a realidade para que a lógica faça sentido; melhor; seja necessária. Vivemos tempos turbulentos; narrativas (mentiras) ocupam espaço em detrimento da realidade; versões sobrepujam fatos. Aí, nessa insana arena da pós verdade, sentimentos, emoções, substituem ao cérebro e seus subprodutos, como a lógica.

A humanidade já foi pensada por Demócrito, Sócrates, Aristóteles, Kant, Ruy Barbosa e tantos outros do mesmo calibre; agora chegou ao “ápice”; é “guiada” por Greta Thunberg, Filipe Neto... Parece que o cérebro humano caiu em algum lugar, e o vácuo foi preenchido com estrume...

Mesmo gente de cabelos brancos ou quem já os perdeu, quando viciada em paixões também atira a lógica e a verdade no lixo; cambia a compreensão factual pela predileção doentia por comodismo, idolatria por homens, instituições...

Centenas de vezes deparei com vídeos/textos, que, rotulam aos protestantes, como hereges. De católicos, claro!

Ora, a origem disso foram as teses de Lutero onde apresentava um vasto enumerado de proposições, todas alinhadas à Palavra de Deus; era padre, não oposição.

Por que Fez isso? Porque a religião tornara-se uma instituição afastada da Palavra e enchera-se de superstições, umas menos graves, outras ao ponto de vender perdão, salvação.

Se, ousou confrontar ao Papa por amor à coerência Bíblica mesmo arriscando a vida, fazendo um exercício de lógica simples, seguiu ao conselho do “primeiro papa”; “Respondendo, porém, Pedro e João disseram: Julgai vós se é justo, diante de Deus, ouvir antes a vós que a Deus;” Atos 4;19

Não significa que todo o que se diz protestante é coerente com as Escrituras, nem, que tudo no catolicismo está errado; mas, a bem da verdade, a origem da separação se deu entre os que decidiram obedecer ao homem em apego a uma instituição, e os que preferiram arriscar a perder suas vidas, muitos perderam, mas, não agir em desacordo com A Palavra.

Com o tempo a coisa piorou, pois, segundo a própria lógica em apreço, a planta tende a crescer conforme raízes. Então vieram os dogmas, as tradições as “Aparições de Nossa Senhora” e seus “segredos”; Natural que quem teve as comichões humanas como mais válidas que a Palavra tendesse para isso.

“Quem dera fossem sábios e entendessem...” A besta com dois chifres semelhantes ao Cordeiro que fala como o Dragão; chifres na simbologia Bíblica significam poder; o sinete papal tem duas chaves, a do poder terreno e do celestial. Semelhante ao Cordeiro que disse: “É me dado todo poder nos Céus e na Terra.”

Ainda, o Parlatório em forma de serpente, “cantos gregorianos” louvando lúcifer; um milhão de imagens pintadas, esculpidas...

Seu Líder beija pés de muçulmanos que matam cristãos; recebe souvenirs comunistas; viaja pela Terra promovendo Ecumenismo; a Igreja mundial sem Deus. Nada mais lógico! O Salvador ensinou: “Do mundo são, por isso falam e o mundo os ouve.

Lendo isso se irritarão; lógico! “Como podeis vós crer, recebendo honra uns dos outros, não buscando a honra que vem só de Deus?” Jo 5;44

quinta-feira, 26 de setembro de 2019

A Bíblia e o Globalismo

“Da boca do dragão, da boca da besta e da boca do falso profeta vi sair três espíritos imundos, semelhantes a rãs. Porque são espíritos de demônios, que fazem prodígios; os quais vão ao encontro dos reis da terra em todo o mundo, para os congregar para a batalha, naquele grande dia do Deus Todo-Poderoso.” Apoc 16;13 e 14

Aqueles que advogam a origem Divina da Bíblia usam entre outros argumentos, o fato dela ter sido escrita em três idiomas, por 40 autores, num período aproximado de 1600 anos, e mesmo assim, formar um todo, coerente e harmônico; façanha que demanda a existência de um Coordenador, uma origem comum dos escritos.

Pois, observado a cumplicidade coletiva dos reis da Terra, com duas ou três exceções, a pressa irrestrita do amontoado disforme das religiões, o dito ecumenismo, e a nova “descoberta” global de um pretexto para a unificação da Terra, também salta aos olhos certo planejamento comum, uma inteligência por detrás desses tentáculos trabalhando em três frentes com o mesmo fim. Serão os três espíritos aqueles?

Se observarmos os versos supra temos a descrição da Nova Ordem Mundial, a “Congregação dos reis da Terra”; de lambuja, o propósito do balaio de gatos planetário; unirem-se para batalhar contra Deus. Os três espíritos saídos do mesmo buraco comandariam as três frentes; a política, a religiosa, e a eco-xiita, que se sobrepõe às duas esferas anteriores.

Daí a “sequência lógica” das queimadas Amazônicas, as greves de jovens capitaneadas pela adolescente Greta, e agora a cereja da torta: O Sínodo da Amazônia em Roma, mostrando a preocupação religiosa, com a “mãe Terra” ou, a casa comum. Um dos três espíritos ordenados a trabalhar nessa área está dando duro. Seu trabalho vai muito bem.

O Globalismo não procede de Deus, por dois motivos simples. Um: Quem o propõe e advoga não mostra nenhuma consideração pelo Eterno nem, Sua Palavra; aliás, ter O Bolsonaro citado a Bíblia na ONU soou inédito, se alguém se lembra de outra vez que isso aconteceu, me ajude. Logo, se, no palco central das decisões globais Deus não participa, tampouco, as decisões oriundas de lá têm Seu aval;

Dois: O Salvador ensinou que Seu Reino não é deste mundo; Seu sacrifício é para a salvação de almas, não de sistemas políticos, ou, do planeta; Os males da Terra pela ótica celeste derivam do pecado, não da poluição; “A terra pranteia e murcha; o mundo enfraquece e murcha; enfraquecem os mais altos do povo da terra. Na verdade a terra está contaminada por causa dos seus moradores; porquanto têm transgredido as leis, mudado estatutos, e quebrado a Aliança Eterna. Por isso a maldição consome a Terra...” Is 24;4 a 6

Enquanto idiotas úteis do dragão vociferam contra o progresso tecnológico e a poluição resultante, amarram-se em árvores em protesto, fazem orações às plantas, rios e à Terra pedindo perdão pela poluição do planeta, os servos de Deus apresentam Sua Palavra; advertem do juízo iminente; ensinam que a sujeira que deve ser removida é o pecado, cada um em particular, caso deseje a salvação, nada à força; e que o meio de se lavar é no Sangue do Cordeiro.

“Bem-aventurados aqueles que guardam os seus mandamentos, para que tenham direito à Árvore da Vida, e possam entrar na cidade pelas portas.” Apoc 22;14


Esses dias foram figurados como, “O Vale da decisão”; concomitante com o globalismo a fim de pelejar contra o povo eleito; “Congregarei todas as nações, as farei descer ao vale de Jeosafá; ali com elas entrarei em juízo, por causa do meu povo, da minha herança, Israel, a quem elas espalharam entre as nações e repartiram a Minha Terra... Multidões, multidões no vale da decisão; porque o dia do Senhor está perto, no vale da decisão.” Joel 3;2 e 14

O Senhor não mendiga atenção, aceitação; apenas exorta que saiamos de cima do muro na reta final; que deixemos patente a nossa escolha; “Quem é injusto, faça injustiça ainda; quem está sujo, suje-se ainda; quem é justo, faça justiça ainda; quem é santo, seja santificado ainda.” Apoc 22;11

Enfim, o globalismo, não pela forma, mas, pelo propósito não passa dum Motim contra O Supremo Comandante; O Todo Poderoso e Seu Ungido.

“Por que se amotinam os gentios, os povos imaginam coisas vãs? Os reis da terra se levantam, os governos consultam juntamente contra o Senhor, contra Seu Ungido, dizendo: Rompamos suas ataduras, e sacudamos de nós suas cordas.” Sal 2;1 a 3


Somos avisados de antemão que seus esforços, por libertários e desejáveis que pareçam, ante incautos, não passam de coisa vãs. Olhemos por um momento, pois, da perspectiva celeste, e segundo ela, façamos a boa escolha.