sábado, 25 de setembro de 2021

Rasgando o véu


“Destruirá neste monte a face da cobertura, com que todos os povos andam cobertos; o véu com que todas as nações se cobrem.” Is 25;7

A vinda do Salvador; o contexto imediato aponta para algo que somente Ele poderia fazer, e fez: “Aniquilará a morte para sempre...” v 8

Venceu-a permitindo que ela o “vencesse”; dando-lhe o salário que Ele não merecia, a morte “morreu”; “Ao qual Deus ressuscitou, soltas as ânsias da morte, pois não era possível que fosse retido por ela;” Atos 2;24
Ela só tinha permissão para reter pecadores; “Porque o salário do pecado é a morte...” Rom 6;23 Ao “assalariar” Um Inocente, perdeu seu poder. “Onde está, ó morte, teu aguilhão?” I Cor 15;55

Além de salvar, Veio desnudar, expor a maldade humana, coisa que, os que preferem a cobertura do “véu” não desejam; deixaram claro isso matando Ele. “Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz, não vem para a luz, para que suas obras não sejam reprovadas.” Jo 3;20 Mesmo detestando à Luz, o “homo insanus” deseja receber aprovação.

Desde a nefasta “migração” de Adão, da comunhão bendita com O Criador às paragens do medo, refém da culpa, que o ser humano passou a ser um fugitivo.

Não que isso seja possível; “Esconder-se-ia alguém em esconderijos, de modo que Eu não veja? diz o Senhor. Porventura não Encho os Céus e a Terra? diz o Senhor.” Jr 23;24

Logo, “Para onde me irei do Teu Espírito, ou para onde fugirei da Tua Face? Se subir ao Céu, lá Tu estás; se fizer no inferno minha cama, Tu ali estás também.” Sal 139;7 e 8
Sendo patente o motivo, culpa, está meio confuso o método da “fuga”, dado que a missão é impossível.

O Eterno É Onisciente, “Todas as coisas estão nuas e patentes perante Ele;” Heb 4;13 Todavia, os fugitivos, mesmo sabendo-se alienados Dele, contentam-se com suicida encenação.

Essa doença auto inoculada dos que silenciam às próprias consciências, e parasitam pretensa virtude no cinismo comum dos que se abrigam sob o mesmo véu.

Entre as formas mais requintadas de “fugir” há os que se escondem dentro das igrejas. Invés de, arrependimento e confissão, para o novo nascimento, e aprendizado da sã doutrina, para edificação e santificação, esses orbitam ao “Sol da Justiça” a uma “distância segura”; até ouvem à Santa Palavra, mas, não com a índole submissa dos que se deixam conduzir pelo Bom Pastor.

Alguns pregam, profetizam, cantam; mas, fora do ajuntamento agem como os ímpios; mentem, enganam, maldizem, compactuam com o mal; não passam de sal degenerado, gente que escandaliza; mesmo perto da Rocha Eterna, edificam suas malocas sobre a areia da encenação.

Não são incomodados por um chamamento à conversão, uma vez que já “são convertidos”; tampouco, a lâmpada da consciência consegue lhes aclarar; acostumaram com a auto indulgência, invés de buscarem o Perdão de Cristo. Fiz isso; mas, quem não faz?

A separação desejável perde-se nessa amálgama de cinismo e hipocrisia. O preceito é claro: “Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes, tem seu prazer na Lei do Senhor, na Sua Lei medita dia e noite.” Sal 1;1 e 2

Está sendo forjado um mega esconderijo; um “véu” do tamanho da Terra, chamado, ecumenismo.

Visto de baixo para cima soa democrático, tolerante, inclusivo; da perspectiva celeste não passa de motim; “Por quê se amotinam os gentios, os povos imaginam coisas vãs? Os reis da terra se levantam e os governos consultam juntamente contra o Senhor, contra Seu Ungido, dizendo: Rompamos as suas ataduras, e sacudamos de nós as suas cordas.” Sal 2;1 a 3

A pergunta poderia ser reformulada: Sendo impossível se esconder do Eterno, eles tentam por quê?

Porque fazem isso de todo o coração, e “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?” Jr 17;9

Tais pessoas negam a si mesmas de um modo suicida; fingem ser o que não são, e acreditam herdar o que jamais terão. 

As que ousarem se negar por Cristo, já não precisam de véu. “Todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.” II Cor 3;18

Deus não massifica; tampouco, Lhe interessam ajuntamentos rasos de humana feitura. Para Ele estamos divididos, não, agregados; em dois grupos bem distintos, aos quais, acoroçoa que deixem patentes suas posições, escolhas; “Quem é injusto, faça injustiça ainda; quem está sujo, suje-se ainda; quem é justo, faça justiça ainda e quem é santo, seja santificado ainda.” Apoc 22;11

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