sexta-feira, 17 de setembro de 2021

Armo-me de feijão, de livros


“A liberdade é, antes de tudo, o direito à desigualdade.” Nicolai Berdiaev

Um aspecto que opõe radicalmente “socialistas” e liberais/conservadores é a relação com a liberdade.

Invés de um salvo-conduto para cada um atuar no teatro da vida conforme bem parecer à sua consciência, o jeito liberal, que os faz conservadores nos costumes pelo mesmo viés, porque lhes parece melhor; invés disso, digo, os oponentes trazem em suas lideranças a pretensão de iluminados que sabem o que é melhor para cada um. À classe dominante caberia determinar as coisas; ao povo, meramente obedecer. Mas, o “gado” somos nós, claro!

Onde a pretensão de domínio esquerdista é levada ao extremo, ao sonho de consumo deles, as pessoas perdem o direito de escolha; vide, China, Cuba, Venezuela. Os dois últimos até encenam “eleições” onde ganham sempre os mesmos, embora, desagradando geral.

Onde o comunismo/socialismo consegue plasmar o que quer ser quando crescer, as pessoas têm aliviadas suas cargas, não precisam mais fazer escolhas; uma casta suprema de iluminados faz por eles, tudo o que precisam é obedecer sem questionar. Muuuu!

Sempre atuam dividindo a sociedade em guetos antagônicos, para “defenderem” aos fracos.

Tendo Bolsonaro sido eleito, e com votação expressiva um grande amigo dele, negro; sendo respeitado e defendido por muitos gays, as pechas de racista e homofóbico, que tanto foram usadas, por exaustas e inócuas perderam o apelo inicial.

Então, descobriram outro gueto, de onde podem atacar ao presidente fazendo ver quão mau ele é. Agora não é ateu ou crente, branco ou negro, pobre ou rico, héteros ou homossexuais; o lance agora é feijão ou fuzil.

O gesto bem humorado do Presidente de simular armas com os dedos, para o mono-neurônio canhoto o fez um ditador que dá fuzis à população, invés de alimento, basicamente, feijão.

Primeiro: O “ganha-pão” é uma figura de linguagem para referir-se ao trabalho. É através desse que “ganhamos” o pão; na verdade, conquistamos. Não é papel de um presidente matar a fome; ainda que, muito tenha feito nesse lastro, com o bem vindo, auxílio emergencial, devido à pandemia.

Igualmente não é, distribuir armas à população. Tampouco, ele o fez. O que defende, ao meu ver, corretamente, é a liberdade de escolha, o direito de defesa à vida e propriedade para quem o quiser. Se os eleitores do outro lado não fossem em sua maioria bandidos, não se incomodariam tanto com armas. O homem decente não as teme.

Muitos patifes esclarecidos jogam fumaça na discussão criando outros joguinhos de palavras imbecis, tipo: “Livro-me de armas, armo-me de livros.” Notemos que agora é ódio a três; o feijão virou livro.

O fato de dois analfabetos funcionais, Lula e Dilma terem sido eleitos e reeleitos; mais, terem posto Paulo Freire como “Patrono da Educação” mostra o trato que os bons livros têm recebido ultimamente.

Uma geração que engole sem molho, que a vontade majoritária é manifestação “antidemocrática”, se um dia pegou livros, o fez para matar alguma barata.

Quem disse que conhecimento e liberdade são coisas excludentes? Que o sujeito que desejar se defender não desejará cultura, conhecimento?

Acontece que os canhotos têm os profissionais que se fazem de tontos tocam o berrante da insatisfação criando essas “maravilhas”; e um rebanho de “idiotas úteis” que acha bonito ser feio, sai partilhando essas bostas sem o doloroso trabalho de pensar. Se, gostam tanto assim de livros, não deveriam ter aprendido isso?

Ademais, quem disse que os livros são inofensivos? “O Capital” e derivados, Gramsci, os da “Escola de Frankfurt” que propõem o comunismo, possuíram mentes de gerações “libertárias”; os milhões de mortes violentas na China, Rússia, leste da Europa, e parte significativa da América Latina, são frutos de livros, que mudaram ideias e patrocinaram a matança. Nesse caso, armas são mais preservadoras da paz, que eles.

Mas, tente mostrar isso para seu “Esquerdino Fanáticus” e presto ele mudará o foco para o feijão.

Todo o conhecimento é libertador. Se não mais, da ignorância. 

Todavia, apenas A Palavra de Deus, tem poder para livrar ao homem mau, do seu pior adversário; ele mesmo. No entanto, é justo por mencionar fragmentos desse Livro, como, “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” e frequentar igrejas, onde o mesmo é ensinado, que maior parte da raiva contra o presidente assoma.

Não pegam em fuzis, mas calúnias, difamação, agressões contra honra da Primeira-Dama, vale tudo nos corações cegos dos “inimigos das armas.”

Hipocrisia é uma doença moral, cujo diagnóstico se dá à partir de contradições.

Para esses vige a “moral” da metamorfose ambulante, cantada por Raul Seixas. A parte em realce da letra, no que tange ao PT é: “Se hoje sou estrela, amanhã já se apagou...” Até que enfim!

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