segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

A Febre da Fama


"Tente ser uma pessoa de valor, não de sucesso" (Albert Einstein)

Há dois aspectos opostos que orbitam à palavra fama; um é saudável, cujo significado é reputação; a presunção do bom caráter à partir de um histórico conhecido; nesse caso, a fama é desejável. Salomão disse: “Melhor é a boa fama, (reputação) que o melhor unguento."

O outro é enfermiço, febril. A fama como renome, como objetivo a ser alcançado a qualquer custo. Do jeito que se nos apresenta hoje é inócua, amoral, quando não, imoral.

Quantos não se importam de parecer ridículos, para participarem dos “Realitys Shows” estilo BBB, cujo “talento” necessário é uma aparência “sarada” e habilidade para manipular pessoas fazendo intrigas!

Decorridos uns meses, os tais, passam a frequentar os sites de notícias sobre famosos, eventos etc. Sendo a maioria sem talento algum; apenas, “canonizado” pela santa mídia.
No primeiro caso a pessoa é conhecida por seus atos, ideias, relacionamentos; no segundo, mediante superexposição é guindada, apesar de faltar caráter, talento, ser obtusa, etc. Sua “qualidade” mais acentuada, é o fato de ter aparecido muito na Tela.

O Guiness Book, o livro dos recordes, está repleto de feitos que deixaram pessoas famosas, uns lícitos, a maioria, fraudulentos.

O que considero um Record honesto? Aquele que deriva da excelência no que se faz; é consequência da busca pela qualidade, não por fama.

Por exemplo: Lá consta que Pelé ao longo de sua carreira fez 1283 gols; um feito desses não tem como se buscar artificialmente. É preciso trabalhar em nível de excelência durante todo tempo, o que torna o tal, honroso.

Agora, se reunirem 300 alunos de uma escola de natação, chamarem juízes para cronometrar e baterem o recorde mundial de mais tempo ficarem nadando numa piscina, por exemplo, é de uma boçalidade titânica.

Cheio está o mundo de “Recordes” assim; o maior bolo de aniversário, o maior comedor de hot dogs, etc. 

Claro que qualquer pessoa honesta gostaria de ser reconhecida pelo talento, quando faz bem, alguma coisa; entretanto, nada faz para isso, senão buscar aprimorar os feitos, segundo seus dons.

Muitos dos grandes gênios da humanidade, só ficaram famosos após a morte; a fama não lhes fez falta alguma.

"A fama é para os homens como os cabelos - cresce depois da morte, quando já lhe é de pouca serventia." (Albert Einstein)

O problema da fama febril é que, certos que seus “cabelos” não vão crescer, os calvos fazem implantes; pessoas fúteis podem obtê-la; e aí, futilidades viram notícias.

Outro dia um site trazia a alimentação especial que certa “talentosa” usava para manter sua bunda; não sei como eu tinha vivido até agora sem saber disso.

A brasileira que vendeu a virgindade na Austrália, está sendo cogitada para posar na Playboy, afinal dado seu “talento” tornou-se uma celebridade; aquilo que deveria ser vergonhoso, virou escada para a fama. Como nos tornamos assim tão imbecis?

Tinha um quadro no SBT, se não me engano que se ocupava de buscar o que está “bombando” na Net; assim, foi chamada para se “apresentar” uma especialista em arrotos, pois, tinha milhões de acessos no Youtube.
Quantidade é o aferidor da qualidade do “artista”.

No filme, “Náufrago” com Tom Hanks, seu personagem ao mandar comprar um CD do Elvis disse: “Quarenta milhões de pessoas, não podem estar erradas”. Na hora me pareceu inteligente aquilo; mas, depois, pensando melhor, ele advogou quantidade como se fosse qualidade, se bem que Elvis era excelente cantor mesmo.

Todavia, outro dia li por aí uma frase sarcástica e didática sobre isso que dizia: “Coma merda, cem bilhões de moscas, não podem estar erradas.”

É o que nossa geração tem feito. Infelizmente, os tche tche re re tche tche, bará bará berê berê; le le le le, quero tchu quero tchá e assemelhados, estão na boca do povo, pois a “máquina de entortar homens” trabalha a todo vapor, vendendo suas “novidades” a cada semana; contrário ao dito que só mudam as moscas, aqui nem elas mudam.

Quando busco a excelência no que faço, estou respeitando os que serão atingidos por meus feitos e a mi mesmo; quando busco o renome a qualquer custo, recordes de plástico, a única coisa que importa é minha vaidade, que como o nome diz, não infrói nem diminói, é vã.

Suspeito que os poucos famosos dignos, nem se inflamem muito com isso; apenas, suportem.

Afinal, mais sábio que deixar os pés na calçada da fama, algo biodegradável, seria deixar alguma marca nas almas com as quais convivemos; pois, mesmo anônimos aos olhos do mundo, teremos pegadas nas ruas de ouro da eternidade.

“A grandeza foge de quem a persegue, e persegue a quem foge dela”. ( Prov Judaico )

domingo, 27 de dezembro de 2020

Casulos Dourados


“Não te fatigues para enriqueceres; não apliques nisso tua sabedoria. Porventura fixarás teus olhos naquilo que não é nada? porque certamente criará asas, voará ao céu como águia.” Prov 23;4 e 5

Não significa que os bens materiais sejam inúteis; são coisas necessárias à vida na Terra. Porém, no escopo eterno não são nada.

Isto é; nada podem adquirir na dimensão que permanece, a espiritual; “Aqueles que confiam na sua fazenda, se gloriam na multidão das suas riquezas, nenhum deles de modo algum pode remir seu irmão, ou dar a Deus o resgate dele (Pois a redenção da sua alma é caríssima; cessará para sempre), para que viva para sempre e não veja corrupção.” salmo 49;6 a 9

As prioridades invertidas sempre foram postas como coisas insensatas; “Por que gastais dinheiro naquilo que não é pão? O produto do vosso trabalho naquilo que não pode satisfazer? Ouvi-me atentamente, e comei o que é bom, a vossa alma se deleite com a gordura.” Is 55;2 ou, “Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do homem vos dará; porque a este o Pai, Deus, Selou.” Jo 6;27 Não entendam os vagabundos de plantão como se O Senhor estivesse vetando o trabalho; estava estabelecendo prioridades.

Chamaríamos louco, insensato alguém que tentasse coletar água com um chapéu de palha, ou, bater pregos com uma garrafa; entretanto, muitos chamam bispo, apóstolo, pastor, missionário aos que usam a “Fonte da Água da Vida”, a Palavra de Deus, para edificar sepulcros; digo, usam os genes que dão asas para urdir casulos.

Embora, o “rótulo” Jesus seja usado pelos tais, O Senhor não está entre eles; pois, Deus não é Deus de mortos; “... Por que buscais O Vivente entre os mortos?” Luc 24;5

Qualquer um pregador que apresentar o Evangelho Eterno como um meio para viver melhor, é uma fraude; não está apresentando ao Evangelho do Reino; antes, suas concepções rasas do que seja viver.

A mensagem genuína do Salvador nos desafia a morrer melhor; negar-se, perder a vida para achar outra superior, eterna, a cruz. Então, embora seja salutar nosso labor rumo ao progresso em bens aqui, ainda é apenas um upgrade nos meios, jamais o fim (objetivo) de nossa saga terrena.

Judas trocou ao Salvador por trinta moedas; sequer chegou a usufruí-las; a dor da consciência e o remorso o levaram ao suicídio.

Uma das especialidades do ser humano cegado pelo Capeta é trair a si mesmo; nas filosofias de botecos todos dizem a coisa certa no que tange aos bens materiais; “Da vida nada se leva; caixão não tem gavetas; vão-se os anéis ficam os dedos...” entretanto, olhemos as filas lotéricas e as igrejas sérias, bíblicas e comparemos quantos estão cuidando dos dedos, e quantos estão comprando ingressos ante o “Senhor dos Anéis”.

O sonho de muitos “cristãos” é a “Mega da Virada”. Não jogaria essa porcaria nem que trouxessem volantes em minha casa e não tivesse custo. Não gosto de dinheiro? Não dessas fontes; trabalho por ele.

Breve o mesmo será apenas digital. No império global em gestação os comunas trarão o fim da propriedade privada; “você não possuirá nada e será feliz” apregoam; tanto fará ser ocioso ou diligente; será o tempo da “justiça social” do Diabo; só poderá movimentar dinheiro quem se deixar marcar como gado.

Então, vemos que as “asas” que fazem a ilusória riqueza material desaparecer já assustam com suas sombras velozes. 5G.

Ao “rico” que esqueceu de firmar-se em Deus e correu pelo que não é nada se repetirá a pergunta de Cristo: “Louco! Esta noite pedirão tua alma; o que tens preparado, para quem será?”

Desgraçadamente o viço da “Árvore da Ciência” tem ofuscado à “Árvore da Vida”; facilidades tecnológicas, livre acesso a tudo, numa geração que, desconhecendo limites dá vazão aos desejos mais ímpios deixando O Senhor da Vida de lado; afinal a geração vídeo acha muito mais divertidos os “memes” que fazem rir e não tem tempo para textos sisudos como esse, muito menos para A Palavra de Deus direto da Fonte.

A cultura inútil invés da vida, o erro de Belsazar em vestes atuais; “... deste louvores aos deuses de prata, ouro, bronze, ferro, madeira e pedra, que não veem, não ouvem, nem sabem; mas a Deus, em cuja mão está tua vida, de Quem são todos os teus caminhos, a Ele não glorificaste.” Dn 5;23

Ainda se pode ser rico daquilo que o dinheiro não compra; basta aceitar os termos Daquele que enriquece; “O Espírito e a esposa dizem: Vem. Quem ouve, diga: Vem. Quem tem sede, venha; quem quiser, tome de graça da Água da Vida.” Apoc 22;17

sábado, 26 de dezembro de 2020

Natal; a máscara de sempre


“Ainda que se mostre favor ao ímpio, nem por isso aprende justiça...” Is 26;10

Mais que favor nos mostrou O Senhor, a ímpios pecadores, para os quais deu a mais intensa e imerecida prova de amor; “Deus prova Seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.” Rom 5;8

Natural que um ímpio, caso aprenda a justiça não deseje sua atuação; ímpio que é teria essa luz aprendida como adversária; acontece que, a Bondade e O Amor Divinos apagaram nossas culpas; depois de nos ensinar justiça, nos desafiou a novo modo de vida desde então; apagando erros pretéritos.

Contudo, aprender justiça não é uma coisa muito fácil, dados os “efeitos colaterais”. Demanda uma mudança muito intensa que não queremos nem tentar; “... apresenteis vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é vosso culto racional. E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis a boa, agradável, e perfeita Vontade de Deus.” Rom 12;1 e 2

A maioria de nós prefere um “meio termo” sem ignorar Deus, tampouco, servi-lo; parece que Ele percebeu nosso truque e denunciou: “Este povo se aproxima de mim com sua boca; Me honra com seus lábios, mas seu coração está longe de Mim.” Mat 15;8

Fazemos um barulhão nessa época do Natal; mandamos mensagens ocas, aquelas de lábios apenas que o Santo detesta; enfim, a algazarra é tanta que, sem medo de errar afirmo que, se o povo gostasse do Senhor como gosta do Natal e do Noel, o paraíso seria refeito na Terra. Só que não.

Só um completo imbecil, caso achasse uma cédula de três reais procuraria pela marca d’água para ver se não é falsa; do mesmo modo, outrem, veria honras ao Salvador em luzes, árvores enfeitadas e no boneco do paganismo, que a maioria cultua.

Entretanto, essa falsidade institucionalizada é chamada de “Espírito do Natal”.

Em lugar da Sua Luz, que revelaria plenamente como somos, com nossa feiura toda, enchemos as ruas, praças e fachadas, de luzinhas, artefatos de plástico reciclado, estrelas; é muito mais divertido.

Até mencionamos o Nome de Jesus que o fantoche vermelho aquele tenta esconder; mas não muito. Cantamos cantos de ninar ao “menino Jesus”; “dooorme em paaaz oh Jesuuus...”

Enquanto O mantivermos assim, infante Ele precisará de nossos cuidados, será alvo de nossa ternura, toda criança é; sem aqueles ensinos sisudos sobre tomar a cruz, negar a si mesmo, ouvir Sua Doutrina e praticar, enfim, a “porta estreita”. Não precisamos levar tudo tão em ponta de faca.

É melhor nivelar Jesus a uma figura folclórica tipo, duendes, elfos, gnomos, fadas... é o que temos feito Dele; tudo é tão mágico, o Noel com suas renas voadoras, entrando por chaminés e dando presentes... mais ou menos o que fazemos na “Páscoa”.

Hoje deparei com uma postagem onde alguém fotografou um pátio com cadeiras espalhadas e dezenas de latinhas de cerveja vazias pelo chão com a seguinte legenda: “Foi o que sobrou do Natal”. Isso é uma miniatura do que os ímpios avessos a aprender justiça fazem nessas épocas.

Por que negar a si mesmo se as pessoas podem adular a si mesmas?

Embora Ele tenha dito: “Felizes os humildes de espírito” nós dizemos “Feliz Natal!” aos arrogantes;

mesmo que tenha ensinado: “Felizes os limpos de coração”, nós bradamos: “Feliz Natal” a todo tipo de safado; ladrões e adúlteros;

não obstante Ele tenha apregoado: “felizes os pacificadores”, nós desejamos isso aos violentos, maldizentes promotores de contendas...

Não é para contrariar; é só para não ficarem polêmicos os relacionamentos, sobretudo, em épocas festivas.

Na minha cidade vi “Papai Noel” à cavalo, de moto, em carros abertos, à pé... lembrei uma frase onde alguém versou que a mentira dá uma volta no planeta antes que a verdade tenha tempo de vestir as calças; o Noel mentiroso parece Onipresente, quando não passa da desculpa esfarrapada dos ímpios que se recusam aprender justiça.

As razões e a sentença estão postas; nada mitológicas nem festivas; apenas justas, verdadeiras: “Atentai para minha repreensão; então, vos derramarei abundantemente do Meu Espírito e vos farei saber minhas palavras. Entretanto, porque Clamei e recusastes; Estendi minha mão e não houve quem desse atenção, antes rejeitastes todo Meu conselho, não quisestes minha repreensão, também de minha parte Rirei na vossa perdição; zombarei ao vir o vosso temor.” Prov 1;23 a 26

Quando O Salvador voltar como Juiz, e será breve, quem o trocou por Noel terá que pedir ajuda a esse, não a Ele. “... trarei mal sobre este povo, o próprio fruto dos seus pensamentos; porque não estão atentos às Minhas Palavras, e rejeitam Minha Lei.” Jr 6;19

Estocando o essencial


“... o justo pela sua fé viverá.” Hc 2;4

Essa sentença repete-se no Novo Testamento.

Em Hebreus, como contraponto aos que apostatam aparece o “justo”; “O justo viverá da fé; se ele recuar, Minha Alma não tem prazer nele.” cap 10;38

Sempre interpretamos viver pela fé com, pautar as decisões e escolhas pela Palavra; em momentos difíceis seguir confiando. Mais ou menos como aconselha Isaías; quando tudo nos faltar, inclusive luz: “... Quando andar em trevas, não tiver luz nenhuma, confie no Nome do Senhor, firme-se sobre seu Deus.” Is 50;10

É uma interpretação saudável; mas, atrevo-me a dizer que tem um aspecto pontual mais preciso, que nos escapa.

Habacuque mencionara uma visão que falaria até o fim; deveria escrever de um modo que pudesse ler quem passa correndo, estilo outdoor; similar à mensagem de Daniel, também alusiva ao tempo do fim; tempo de correria desenfreada; “... muitos correrão de uma parte para outra, e o conhecimento se multiplicará.” Cap 12;4

Ímpios edificam acelerado o império global totalitário; uma ditadura onde marcarão o povo como gado com uma parafernália eletrônica sem qual se fica de fora do sistema, sem possibilidade de comprar nem vender; temendo esses dias, onde, os fiéis que recusarão o “selo do Capeta” serão excluídos da cidadania na Nova Ordem Mundial, muitos aconselham que se estoque alimentos, cereais em garrafas pet, e demais coisas temendo a fome.

Quanto a mim, aconselharia que se fizesse outro tipo de “depósito”, o mesmo que Paulo aconselhou; “Ó Timóteo, guarda o depósito que te foi confiado, tendo horror aos clamores vãos e profanos e às oposições da falsamente chamada ciência... Guarda o bom depósito pelo Espírito Santo que habita em nós.” I Tim 6;20 e II Tim 1;14

Os que possuem esse, não apenas têm “suprimentos” para si, como ainda tem a “chave da despensa” que há de alimentar outros que andam consigo. “Que os homens nos considerem como ministros de Cristo, despenseiros dos mistérios de Deus.” I Cor 4;1

Naturalmente mencionamos textos que asseguram que Deus não muda; entretanto, às vezes agimos como se, Ele mudasse.

Dos dias de perseguição final contra Seus servos, a Palavra menciona de novo, Seus cuidados no deserto. “A mulher fugiu para o deserto, onde já tinha lugar preparado por Deus, para que ali fosse alimentada durante mil duzentos e sessenta dias.” Apoc 12;6 Três anos e meio a “mulher”, (igreja) alimentada no deserto.

Se, para intérpretes historicistas isso se dilui em 1260 anos, e já aconteceu, transformando o “Tempo do fim” numa coisa infindável, aos meus olhos isso é mesmo meia “semana” no período do Anticristo.

Aqui, ser alimentada por Deus é literal, estrito; de modo a preservar a vida, como os peregrinos do Êxodo que receberam o Maná celeste durante 40 anos.

Por isso digo que há um “viver pela fé” pontual, que se refere mesmo, a preservar a vida física, contra os danos da fome. Nos dias que não pudermos comprar nem vender, pois, os mercados da Terra serão todos de Satã, Deus alimentará os fiéis mais uma vez, de modo miraculoso.

Por isso, reitero, quando dizemos que Deus não muda devemos lembrar que Ele, alimentou Elias no deserto usando corvos; multiplicou pães através de Eliseu, multiplicou o azeite a certa viúva pobre, fez chover maná, e até carne aos descontentes no deserto, multiplicou pães e peixes nos dias do Senhor, etc. Então, se Ele não muda em Seu Ser, também preserva Seu Poder.

Quem do nada alimentou aos Seus, fará isso outra vez, quando estiverem ameaçados pela espada da fome.

Logo, mais importante que saber qual títere Satanás usará como cabeça do império mundial, ou, que armazenar grãos e aprender técnicas de sobrevivência, é robustecermos a fé em obediência; pois, sozinha não bastará; demanda certa “qualidade” de seu hospedeiro; ser justo. Embora seja uma justiça imputada, porque, herdada de Cristo, é essencial.

Outra coisa que citamos de passagem é que a “Alegria do Senhor é nossa força” sem nos determos o suficiente sobre isso. Ora, ao dizer, como acima, que, se o “justo” recuar “Minha alma não tem prazer nele”, implica que os que não recuam dão prazer ao Eterno, alegram-no. Assim, a perseverança na fé em meio ao que vier, acaba sendo “nossa força”.

Então, estreitar laços com O Todo Poderoso é mais importante que estocar grãos; “Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a Palavra que procede da Boca de Deus.”

O “depósito” da Palavra vem sendo atacado diuturnamente; Satanás força rumo à desobediência; fazemos o caminho inverso; atuamos “Destruindo conselhos, e toda altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus; levando cativo todo entendimento à obediência de Cristo;” II Cor 10;5

sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

Teoricamente Práticos


Há umas duas décadas, quando começaram as denúncias sobre os globalistas, a gangue das famílias detentoras das grandes fortunas, bem como, seus rituais macabros satanistas; enfim, as tramas dos chamados Illuminattis; depois de uma natural curiosidade inicial, a coisa foi descartada como “teoria da conspiração”.

Os que mais alarde faziam em torno disso, nem sempre eram pessoas confiáveis, com uma teologia sã, ou, uma reputação proba; isso ajudou fomentar o descrédito em torno dessas, então, suspeitas.

Eu pontuei que, então, eram suspeitas, porque agora são realidade. Conseguiram derrubar a um Papa conservador e colocar um comunista no lugar; com toda sorte de pressão da mídia que controlam estão em vias de tomar, via fraude, o governo dos Estados Unidos, antes a maior democracia da Terra; se lograrem seu intento, ex democracia. Ironicamente eles são os “democratas”.

Detêm os meios de comunicação, Internet, com seus derivados, Facebook e Twitter, e com os pretextos mais estapafúrdios de tolher coisas nocivas como “Fake News” censuram todo tipo de oposição, de modo que muitas palavras são ditas nas entrelinhas para burlar tais censores.

O Twitter fechou a conta de um médico judeu americano porque ele declarou que não acha necessário imunizar mediante vacina, a um mal cuja letalidade é de 0,01%. Ele tratou algumas centenas de pacientes com o dito vírus e todos foram curados.

A imensa maioria dos que morrem e a morte vai para a conta do dito cujo, morrem “com” o vírus, não por causa dele; são pessoas com outras doenças, que, ao falecerem engrossam os “minutos de silêncio” da mídia prostituta que cada dia conta milhares de mortos como se fosse um troféu.

Da boca pra fora são solidários, claro! Mas, seu intento nunca foi a preservação da saúde pública; basta ver a fúria com que combateram a eficiente Cloroquina, e a ênfase com que defendem a necessidade de se tomar uma vacina feita às pressas, sem segurança contra efeitos colaterais, tampouco, comprovação de eficácia.

Como um dos itens da agenda/2030 da NOM é a “redução populacional”, o que impede que estejam adiantando isso, via vírus de laboratório e vacina de consequências “eficazes” para seus propósitos?

Nem os políticos mesmo que decretam seus “fique em casa” cumprem ao que ordenam, parecem mui seguros de que não correm perigo. Meu cavalo anda ruminando desconfiado.

O fato da vacina ser prescrevida a toque de caixa, por gente como Dória, Gilmar Mendes, Lewandowski e derivados, invés de estar sendo trabalhada por pesquisadores e médicos, deixa transparecer que não é saúde, o alvo. Já disse noutro post que, essa gente entende de saúde como prostituta de bons costumes.

Ainda escrevo o que quero por causa da pequena relevância dos meus textos; algumas centenas de leituras diárias no blog, e não mais no Face; não passa disto; de modo que ainda não lhes incomodo. Mas, se tivesse um alcance maior estou certo que as tesouras deles me teriam podado já.

Vivemos uma ditadura disfarçada, onde o Congresso venal atrapalha ao Executivo; o STF governa, fazendo leis e determinando atitudes cuja competência não lhes assiste.

Por qualquer minúcia prendem cidadãos, conservadores, claro! Lula e Zé Dirceu são gente de bem, e soltam presos a torto e a direito como se, aquele tribunal, invés de ser um dos três piares da República fosse um braço do crime organizado.

La Prensa e esses ditadores de toga estão vigilantes para que não voltem as aulas presenciais; mas, futebol, formula 1 e demais nuances de circo precisam continuar essas coisas são importantes; educação não é relevante. Como o índice do contágio das crianças é ínfimo, a recuperação é quase total vai que eles deixam a vida voltar a ser como era e perdem a chance de “cuidar de nós” via decretos.

Enfim, quando a coisa era apenas uma suspeita havia muitos vigilantes a denunciá-la; agora que está sendo implantada em velocidade 5G parece que todos estão dormindo.

Saíram às ruas em 2013 sem saber direito porquê; parece que para obstruir o trânsito e quebrar vidraças; ah, mataram um cinegrafista também; agora, o STF deita e rola, censura gente honesta e solta bandidos e todo mundo noutro mundo; “Feliz natal ho, ho, ho...”

Há um controle espiritual por detrás das massas, que lhes dá asas quando as causas são deletérias e sono quando são meritórias. 

Não há mais possibilidade de um despertar coletivo. Individualmente, pode um venturoso acordar aqui, outro acolá; mas, o império de Satã será feito em poucos dias.

O dinheiro digital substituirá o papel moeda, e certa marca aos documentos.

Se O Salvador É a Luz, o truque do Capeta é cegar incrédulos; fácil demais seu trabalho entre uma geração que já não quer ver.

Mortal Combate


“Combati o bom combate...” II Tim 4;7

Paulo estava de partida rumo ao martírio quando escreveu isso.

Aquilo que ele podia dizer de sua saga, com verdade, nem sempre se revela verdadeiro para nós. Isto é: O simples se dizer cristão não é sinônimo de ter combatido as mesmas lutas ou, ter lutado pelos mesmos motivos.

O “bom combate” para muitos resume-se à frequentar determinada igreja, fazer rituais comuns, sem estabelecer um relacionamento pessoal com O Senhor; se manter “fiel” enquanto as coisas “derem certo”.

Os cristãos superficiais contentam-se com isso; se mantêm a certa distância das pessoas desagradáveis, pois “ninguém merece aturar certas portas” que andam por aí.

Uma atitude “esperta” no prisma mundano; mas, de cristã não tem nada. Onde ficam, “amor ao próximo, levai as cargas uns dos outros, suportai aos fracos na fé, não atente cada um para o que é seu apenas...” etc.

O Combate, cujo teor nem sempre nos ocupamos de investigar, requer um modo de ser separado do mundo; então, invés de lutarmos em trincheiras exteriores, muito da luta que convém aos servos de Deus se passa dentro deles, contra as seduções externas, às quais convém evitar para agradar a Deus. “Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis a boa, agradável e perfeita Vontade de Deus.” Rom 12;2

“Transformai-vos”
; isso alude a uma mudança interior.

Vivemos um cristianismo dócil ao mundo e seus costumes paganizados; nos importamos mais com um louco que ousa escrever contra, que sermos fiéis à Palavra. “Não precisa levar tudo em ponta de faca; que mal tem isso? Menos fanatismo; ‘ainda reténs tua sinceridade’? como dissera a mulher de Jó”.

Em épocas como essa em que a hipocrisia galga o Everest, todo mundo é “cristão” a partilhar coisas que ouviu falar, sem sequer conhecer a fonte. Tenho deparado com mensagens de “Natal” onde dizem que Jesus veio para ensinar que “somos todos irmãos”, será?? Onde está escrito isso?

Que Ele mandou perdoar ilimitado, orar pelos que nos perseguem, fazermos a bem, mesmo aos maus, isso está na Palavra. “Para que sejais perfeitos como perfeito é Vosso Pai que está nos Céus.”

Contudo, quanto à filiação espiritual jamais disse que somos todos irmãos. Chamou ímpios que O assediavam de filhos do Diabo; “Vós tendes por pai ao diabo e quereis satisfazer os desejos do vosso pai.” Jo 8;44

Deixou claro que falava com mortos espirituais; “Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora, agora é, em que os mortos ouvirão a Voz do Filho de Deus; os que a ouvirem viverão.” Jo 5;25

Posto isso, pontuou que sem novo nascimento, nada feito; “... aquele que não nascer de novo, não pode ver o Reino de Deus... aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar...” Jo 3;3 e 5

Tendo alguns lhe dado ouvidos e persistido em escutar, Ele fez separação entre uns e outros; “quando orares, não sejas como os hipócritas...” Mat 6;5 etc.

Portanto, se somos todos irmãos como criaturas, no prisma espiritual isso não acontece; cada um escolhe a quem servir; isso identifica sua filiação e destino eterno. “Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para morte, ou da obediência para justiça?” Rom 6;16

Se, ainda estamos numa “casca” de criaturas, com dupla natureza, carnal e espiritual, o que há dentro de cada um, breve será manifesto; “Porque a ardente expectação da criatura espera a manifestação dos filhos de Deus.” Rom 8;19

Não estou dizendo que cristão que comemora o “Natal” com árvores, luzes e toquinhas vermelhas perderá a salvação por isso; apenas, demonstra uma estatura espiritual menor do que poderia ter, se considerasse bem as coisas em jogo.

Pois, fábulas e tradições que destoam da Palavra de Deus, são sutilezas malignas que tolhem o Conhecimento do Santo; agora o combate ministerial, fora de nós; “Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus para destruição das fortalezas; destruindo conselhos, e toda altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus; levando cativo todo entendimento à obediência de Cristo;” II Cor 10;4 e 5

Infância espiritual e adolescência têm seu lugar; mas chega uma hora que convém crescer; “Porque, devendo já ser mestres pelo tempo, ainda necessitais de que se vos torne a ensinar quais são os primeiros rudimentos das Palavras de Deus; vos haveis feito tais que necessitais de leite, não de sólido mantimento.” Heb 5;12

Podes combater contra a luz, ou contra as práticas mundanas; só não chame de bom combate, se recusas o Jugo de Cristo. Feliz escolha!

quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

Não podemos poder


Frequentemente, em meio às grandes calamidades ouvimos questionamentos, tipo: Onde está Deus? Por que não intervém? Dado o “silêncio” dele, esses inquiridores perplexos dão-se ao direito de duvidar da Sua existência, quando não, da Sabedoria, ou, Bondade e Justiça.

A ideia subjacente é que, aquele que tem o poder deve agir, para evitar males sempre que possível; coisa que nem sempre fazemos em nossa limitada capacidade.

Um observador arguto da vida poderá ver ao seu lado dezenas de exemplos em que o “poder” foi mais danoso que uma bênção nas vidas dos que que o desfrutaram. Não que o poder em si seja algo mau; mas, estando atrelado à mentalidades más será danoso seu usufruto.

Quantos ganham milhões em loterias e, a fortuna, invés de lhes melhorar, os joga nos braços dos vícios e toda sorte de libertinagem? Quando não podiam, eram melhores.

Mesmo nós, quando impotentes ante uma afeição somos delicados, gentis, solícitos; apenas porque queremos conquistar quem desejamos!
Uma vez alcançado o alvo, quando fruímos total intimidade e prazer, esse “poder” recebido, pode nos tornar relapsos, descuidados, a ponto de ruírem relacionamentos; pois, quem “está podendo” já não age como antes quando apenas queria.

Assim, a má perspectiva nos lança na visão pessimista de Schopenhauer que dizia que a vida se resume à ânsia de ter, e ao tédio de possuir.

Então, nossos anseios podem nos dar algemas onde supomos coroas; o que será depois, escapa aos nossos domínios, o que não acontece com Deus.

Assim, de certa forma Deus não interfere, embora o faça sempre, do Seu jeito. Sermos consequentes é inerente ao fato de termos livre arbítrio; somos feitores dos nossos destinos, não fadados numa redoma de tempo e espaço.

Salomão ensina: “O homem de grande indignação deve sofrer o dano; porque se tu o livrares ainda terás de tornar a fazê-lo.” Pv 19; 19 As próprias consequências sofridas pressupõem livramento futuro.

Deus é inocente das calamidades como advertiu já nos dias de Isaías: “Na verdade a Terra está contaminada por causa dos seus moradores; porquanto têm transgredido as leis, mudado os estatutos, quebrado a Aliança Eterna.” Is 24; 5

Quando legou o governo da Terra ao ser humano fez uma restrição apenas, como símbolo de um domínio em submissão. Desde então a Aliança Eterna foi rompida; e tem sido sistematicamente.

No Capítulo 8 de Marcos, temos uma demonstração prática de como Deus “interfere”. Trouxeram um cego ante Jesus; “Tomando o cego pela mão, levou-o para fora da aldeia...” O Senhor o curou, conta o evangelista e despediu-o, assim: “Mandou-o para sua casa, dizendo: Não entres na aldeia, nem digas a ninguém na aldeia.” Vs 23 e 26

Por alguma razão, o Salvador o queria fora daquela aldeia; quando cego, tomou-o pela mão; uma vez curado, apenas disse-lhe o que fazer e deixou com ele a escolha entre obedecer ou não.

A interferência de Deus ainda é segundo Sua Palavra; mas, as pessoas em geral gostariam de ser lavadas pela mão. Essa ideia errônea que Deus pode evitar o mal e não faz pinta-o com um ser mesquinho e sarcástico, quando, na verdade nada mais é que um impotente amante, sofredor.

“Vivo Eu, diz o Senhor Deus, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois, por que razão morrereis...” Ez 33; 11

O poder que Ele tenciona nos dar refere-se ao domínio próprio, capacidade de resistir aos apelos do mundo que Cristo definiu como caminho largo. 

João ensina: “Veio para o que era Seu, mas os seus não O receberam; mas, a todos que O receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus.” Jo 1; 12

Esse poder para resistir às tentações, nem sempre é agradável, antes, gera conflitos externos; porém, internamente, paz de espírito.

Afinal, por mais estranho que possa soar, mesmo o Todo-Poderoso, tem lá Suas “fraquezas”; coisas que não pode; “... não Posso suportar iniquidade...” Is 1; 13 “Se formos infiéis, Ele permanece fiel; não pode negar a si mesmo.” II Tim; 2; 13

Em suma, enquanto fazemos do pecado nosso modo de vida, Deus não pode, fingir que não vê, nem, premiar ao justo com a sorte do ímpio, e vice-versa; circunstancialmente permite tais aparências.

Evoca o dia do juízo como aferidor que patenteará a diferença, à partir de nossas escolhas, fruto do caráter transformado. “Então voltareis e vereis a diferença entre justo e ímpio; entre o que serve a Deus, e o que não serve.” Mal 3; 18

"Se não és senhor de ti mesmo, ainda que sejas poderoso, dá-me pena, riso, o teu poderio." (Josemaría Escrivá)