sábado, 7 de novembro de 2020

Mestres da Presunção


“O homem que compuser um perfume como este, ou dele puser sobre um estranho, será extirpado do seu povo... O homem que fizer tal como este para cheirar, será extirpado do seu povo.” Êx 30;33 e 38

Tanto óleo da unção, quanto incenso, O Senhor deu a fórmula de ambos; exigiu exclusividade no serviço santo. Vetou que os mesmos fossem feitos e usados para fins particulares. Tal profanação incorreria em pena de morte.

Coisas criadas para fins estritos não devem ir além desses fins. Isso engloba ao ser humano também. “Todos os que são chamados pelo Meu Nome, os que Criei para Minha glória: Eu os Formei, também os Fiz.” Is 43;7

Se, no porvir O Eterno Glorificará aos salvos; “Assim também a ressurreição dentre os mortos. Semeia-se o corpo em corrupção; ressuscitará em incorrupção. Semeia-se em ignomínia, ressuscitará em glória. Semeia-se em fraqueza, ressuscitará com vigor.” I Cor 15;42 e 43 Sua Glória tem prioridade; por questão do devido lugar das coisas; essa devemos buscar desde já, mediante um testemunho de vida transformada que “fale” no nosso agir; “Assim resplandeça vossa luz diante dos homens, para que vejam vossas boas obras e glorifiquem vosso Pai, que está nos Céus.” Mat 5;16

Portanto, são profanos esses que dizem que todas as religiões são boas, todos buscam Deus à sua maneira e no fim serão salvos; quem tem algum juízo na cachola não se atreve a tocar nas coisas exclusivas do Senhor; a começar pelo caminho da salvação: “... Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” Jo 14;6

O único “Perfume” aceitável ao Eterno, é o “bom cheiro de Cristo” como disse Paulo.

Mesmo dons ou bens, não são estritamente nossos; um relacionamento sadio com Deus vale mais que todos eles, por opulentos que sejam; “Assim diz o Senhor: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem o forte na sua força; não se glorie o rico nas suas riquezas, mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em Me entender, Me conhecer, que Eu sou o Senhor, que Faço beneficência, juízo e justiça na terra; porque destas coisas Me agrado, diz o Senhor.” Jr 9;23 e 24

Com o advento das redes sociais aquilo que deveria facilitar, não raro, dificulta. O acesso a muita informação sem profundidade nenhuma tem gerado uma revoada imensa de papagaios espirituais, que se metem a ensinar o que não sabem.

Tratam como iguais, a Rocha Eterna da Palavra de Deus, e as areias movediças das opiniões humanas.

Outrora já foi assim; até sonhos dos desejos acalentados eram postos acima da Palavra; “O profeta que tem um sonho conte o sonho; aquele que tem Minha Palavra, fale a Minha Palavra com verdade. Que tem a palha com o trigo? diz o Senhor. Porventura Minha Palavra não é como o fogo, diz o Senhor, como um martelo que esmiúça a pedra?” Jr 23;28 e 29

Num breve arranjo como este, conte-se quantos versos bíblicos são usados. Por quê? Porque um servo de Deus não apresenta sua opinião; antes é um mensageiro Dele, um intérprete por Ele capacitado, para esse fim; “Porque os lábios do sacerdote devem guardar o conhecimento, da sua boca devem os homens buscar a lei porque ele é o mensageiro do Senhor dos Exércitos.” Mal 2;7

Outros, invés de dizer que todas as religiões são boas, dizem que nenhuma é boa ou necessária; basta ser um homem bom, não precisa congregar em igrejas, nada disso.

Esse ensino que pode o homem decidir sobre o que é bom ou mau tem mesmo na bíblia, lá no começo; mas, foi dito pelo Capeta quando enganou o homem.

A Bíblia ensina que “Não há um bom senão Deus”; mais: Que “não há um justo sequer; todos pecaram e estão destituídos da Glória de Deus.”

Nenhum de nós poderá ser salvo pela sua “bondade”; então, Deus usou um “Plano B”; “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie;” Ef 2;8 e 9

A graça não é oca; tem uma Doutrina que permeia-a; Deus capacitou ensinadores para, nas congregações fomentarem a desejada edificação; “As palavras dos sábios são como aguilhões, como pregos, bem fixados pelos mestres das assembleias, que nos foram dadas pelo único Pastor.” Ecl 12;11

Se O Único Pastor deu Sua Palavra para ser ensinada nas assembleias, como pode alguém haurir sabedoria espiritual alienado do Corpo de Cristo? Não existe salvo free lancer; Ou está no Corpo ou, fora.

É direito seu estar onde quiser. Quanto a ensinar, porém, que tal deixar para quem já aprendeu?

O Estupro da Justiça


“... no lugar do juízo havia impiedade, no lugar da justiça havia iniquidade.” Ecl 3;16

Estudiosos chamam esse modo de escrever de “paralelismo;” consiste em repetir o que foi dito com outras palavras, como um reforço da ideia; assim, em lugar do juízo, impiedade; em lugar da justiça iniquidade.

Se, alguns versos atrás ensinara que tudo tem seu tempo propício, agora defende que há um lugar também, para as coisas; no caso, para a justiça. Mas, onde seria seu lugar?

Óbvio que nas relações! Sejam institucionais, internacionais, comerciais, afetivas, políticas, do escopo que for; todas são, de certa forma, interpessoais; ainda que representem nações, instituições, corporações, sempre haverá pessoas envolvidas; essas deveriam ter a equidade como baliza de seus atos. “Portanto, tudo o que quereis que os homens vos façam, fazei-lhes também, porque esta é a lei e os profetas.” Mat 7;12

Fácil o lugar da justiça! Aquilo que considero correto, justo quando, a meu favor, é igualmente correto e justo, mesmo que seja contra mim. 

Não carecemos dos “excelentes” togados de “notável saber jurídico” para fazer justiça. Basta uma consciência viva no Espírito, o temor do Senhor, para ensejo da honestidade intelectual, que a Bíblia chama de “andar na luz”.

Grande indignação gerou uma sentença de determinado juiz catarinense que corroborou um promotor e um advogado sem escrúpulos; criaram um mostrengo jurídico para inocentar um estuprador endinheirado em Florianópolis.

O bicho se chama “Estupro Culposo”. Para quem não é afeito a termos jurídicos, os delitos são classificados em culposos ou dolosos.

No primeiro caso, quando não há intenção, como quem mata alguém num acidente de trânsito, por exemplo; foi culposo apenas, não doloso, pois, não queria fazê-lo. E delitos dolosos são aqueles cuja intenção está presente. Pode alguém, estuprar outrem “sem querer querendo”? Óbvio que não.

É da natureza desse crime, o uso de violência para sujeitar a outrem aos caprichos do criminoso. No caso, teria drogado à vítima o que é ainda mais covarde que violência física, pois, tolhe toda e qualquer tentativa de resistência.

Todavia, onde deveria ser o lugar da justiça, o tribunal, a coisa tornou-se um meretrício; dinheiro vale mais que honra, e a vítima foi violentada novamente.

Se acontecer com uma familiar de algum dos envolvidos, por sua noção de “justiça” seria necessário que se desse a mesma sentença.

A quem recorrer? Aqui na Terra a coisa degringolou mesmo e mais alta Corte do País, além de não condenar ninguém, ainda solta bandidos a torto e a direito como se, fosse para isso que a nação lhes paga vultosos salários e luxuosas mordomias.

Isso vem de larga data; a “justiça dos homens” sempre foi deplorável. “Seus chefes dão as sentenças por suborno, seus sacerdotes ensinam por interesse, seus profetas adivinham por dinheiro; e ainda se encostam ao Senhor, dizendo: Não está o Senhor no meio de nós? Nenhum mal nos sobrevirá.” Miq 3;11 “Por esta causa a lei se afrouxa, a justiça nunca se manifesta; porque o ímpio cerca o justo, e a justiça se manifesta distorcida.” Hc 1;4 etc.

Olhando para as coisas do prisma estritamente horizontal, parece que a impiedade triunfa, que a injustiça está ganhando de goleada.

Asafe, o cantor, analisou isso no Salmo 73; “Pois eu tinha inveja dos néscios, quando via a prosperidade dos ímpios. Porque não há apertos na sua morte, firme está sua força. Não se acham em trabalhos como outros homens, nem são afligidos como os demais. Por isso a soberba os cerca como um colar; vestem-se de violência como de adorno.” Vs 3 a 6

Tivesse limitado a justiça aos humanos domínios, teria se desviado dela, coisa que confessou; “... meus pés quase que se desviaram; pouco faltou para que escorregassem meus passos.” Vs 2

Evocando feitos de antepassados que agiram justamente transformou aquelas “palavras ímpias” em tese retórica apenas. “Se eu dissesse: Falarei assim, ofenderia a geração de Teus filhos.” V 15

Por fim, olhou para onde a Justiça Reside, Deus; e viu o Juízo: “Até que entrei no Santuário de Deus; então entendi o fim deles. Certamente tu os puseste em lugares escorregadios; tu os lanças em destruição.” 17 e 18

Por isso, O Eterno limita a ação da impiedade, para preservação dos que são justos; “O cetro da impiedade não permanecerá sobre a sorte dos justos, para que o justo não estenda suas mãos para iniquidade.” Sal 125;3

Enfim, nossa chamada, dos cristãos é pra sermos “perdedores”; agir de modo justo e sofrer “fome e sede de justiça”.

Assim, chegaremos ao descanso prometido, que agora, não é daqui. “Levantai-vos e andai, porque não será aqui vosso descanso; por causa da corrupção que destrói, sim, que destrói grandemente.” Miq 2;10

domingo, 1 de novembro de 2020

Segunda Chance


“No mês segundo, dia catorze à tarde, celebrarão; com pães ázimos e ervas amargas a comerão.” Nm 9;11

Alguns não participaram da Páscoa; uns por ausentes, viajando; outros, “impuros”; esses manifestaram a Moisés seu desejo de participarem também.

Moisés orou ao Senhor; a instrução do Eterno foi que se fizesse outra celebração no segundo mês, para que todos fossem incluídos.

Uma conclusão necessária é que, ninguém fica de fora da comunhão com O Santo, por falta de oportunidade; Aquele que nos instruiu a perdoar “setenta vezes sete”, acaso se negaria a dar uma segunda chance aos sinceros? Ou, como dissera Abraão, “Acaso não faria justiça O Juiz de toda a Terra?”

Embora, muitos, por desconhecimento pintem ao Todo Poderoso como pronto a castigar os errados, a Bíblia O apresenta de modo diferente; “... torne para nosso Deus, porque grandioso É em perdoar.” Is 55;7

O que nos ensina a Parábola do Filho Pródigo, senão, a saga de um perdulário inconsequente, remida por um pai amoroso, perdoador?

Há um texto polêmico, que, parece sugerir a inexistência de segunda chance a eventuais apóstatas; diz: “Porque é impossível que os que, já uma vez foram iluminados, provaram o dom celestial, se tornaram participantes do Espírito Santo, provaram a boa Palavra de Deus, as virtudes do século futuro, e recaíram, sejam outra vez renovados para arrependimento; pois assim, quanto a eles, de novo crucificam o Filho de Deus e o expõem ao vitupério.” Heb 6;4 a 6

Notemos que o texto não diz que é impossível que sejam perdoados, uma vez arrependidos; antes, que é impossível que sejam “renovados para arrependimento”; aquele trabalho Bendito do Espírito Santo, de convencer do pecado, da justiça e do juízo.

Se, o sujeito já foi feito participante do Espírito Santo, só o foi, porque convencido dos seus erros, persuadido ao arrependimento; caso recaia, terá que se arrepender com as informações que possui; não esperar que O Espírito refaça o caminho por ele.

Como isso é pouco provável, uma vez que, enriquecido pelo Espírito, invés de produzir os devidos frutos, produziu “espinhos”, o tal credencia-se mais à perdição que ao arrependimento para salvação; “Porque a terra que embebe a chuva, que muitas vezes cai sobre ela, e produz erva proveitosa para aqueles por quem é lavrada, recebe a bênção de Deus; Mas, a que produz espinhos e abrolhos, é reprovada; perto está da maldição; seu fim é ser queimada.” Heb 6;7 e 8

Chega um momento em que, O Senhor, malgrado Sua Longanimidade, parece desacreditar duma mudança; de modo que nem a prescreve mais; antes desafia cada um para que se firme em suas escolhas, sejam virtuosas, sejam viciosas; “Quem é injusto, faça injustiça ainda; quem está sujo, suje-se ainda; quem é justo, faça justiça ainda; quem é santo, seja santificado ainda.” Apoc 22;11

O Eterno não dá aos pecadores uma segunda chance, apenas; antes uma oportunidade nova, cada dia; “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque suas misericórdias não têm fim; novas são cada manhã; grande é tua fidelidade.” Lam 3;22 e 23

Entretanto, uma coisa é O Altíssimo estar disposto a dar nova oportunidade; outra, é a dependência do pecado, pela escolha contínua deste, endurecer o coração, cauterizar a consciência; de modo a não mais haver lugar para arrependimento.

Por isso, aliás, a exortação do sábio para reconciliarmos com Deus enquanto podemos; “Lembra-te também do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamento;” Ecl 12;1

Se, a recusa em produzir o “Fruto do Espírito” equivale a produzir espinhos, na Parábola do Semeador O Mestre ensinou que esses são cobiças por riquezas, cuidados deste mundo; quem foi “crucificado com Cristo” há de buscar as coisas de cima, não as terrenas, como Jeremias advertia já; “... Preparai para vós o campo de lavoura, não semeeis entre espinhos.” Jr 4;3

Não esqueçamos, para finalizar, que a segunda chance de participar da páscoa se deu aos impossibilitados na primeira, não aos relapsos que, podendo, não quiseram.

Fé tem um componente de honra, que tanto pode agradar a Deus, ao se confiar Nele, quanto, ofender ao duvidar; “... Eu tinha falado que tua casa e a casa de teu pai andariam diante de Mim perpetuamente; porém agora diz o Senhor: Longe de mim tal coisa, porque aos que me honram honrarei, porém os que me desprezam serão desprezados.” I Sam 2;30

Embora sempre haja oportunidade aos verdadeiramente arrependidos, dada nossa brevidade, a mensagem é apresentada como uma coisa urgente; “... Eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação.” II Cor 6;2

sábado, 31 de outubro de 2020

O Corpo de Cristo; Suas Regras


“Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus...” Ef 4;13

Dizer que unidade é algo singular seria chover no molhado; o próprio texto traz em si o teor da singularidade; “O conhecimento do Filho de Deus...”

Pode ser múltipla em seu contingente, abarcando a “toda a criatura”, é singular no conteúdo; ímpar em Sua Cabeça; “Uma só fé, Um só Senhor”.

Nada mais inclusivo e diversitário; acessível a todos, a despeito de etnias, culturas, localização... contudo, os termos dessa inclusão são precisos; eliminam todos os caminhos alternativos; “... ninguém vem a Pai senão, por Mim.”

Esses que, a pretexto de inclusão, diversidade obram pervertendo Doutrina, amiúde estão excluindo pessoas do Reino de Deus; pois, invés de apregoarem alto e bom som a “Verdade que liberta”, reverberam em formas requentadas a antiga mentira da serpente; “Certamente não morrereis!”

“Dizem continuamente aos que me desprezam: O Senhor disse: Paz tereis; a qualquer que anda segundo a dureza do seu coração, dizem: Não virá mal sobre vós.” Jr 23;17

Adiante, sobre as ruínas de uma cidade arrasada pelo Juízo Divino o Profeta avaliou o fim, das mensagens falsas que antes denunciara; “Os teus profetas viram para ti, vaidade e loucura, e não manifestaram a tua maldade, para impedirem o teu cativeiro; mas viram para ti cargas vãs e motivos de expulsão.” Lam 2;14

A inversão de valores traz junto, inversão do sentido das coisas; as cercas que são para nossa proteção são pintadas como grades duma prisão, restritivas de liberdades legítimas.

Como seria se O Todo Poderoso fosse uma “Metamorfose ambulante” como cantou Raul Seixas? Sequer teríamos uma mensagem a pregar; esses que mudam ao sabor das circunstâncias e do humor são líquidos, correndo cada vez mais para baixo como águas de um rio poluído.

Deus É Rocha.

Os guiados pela Serpente pintam em cores ácidas ao “fundamentalismo Religioso, ao radicalismo exclusivo” como se, o fato de Deus permanecer o mesmo fosse mau. “Porque Eu, o Senhor, não mudo; por isso vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos.” Mal 3;6 “Se formos infiéis, Ele permanece fiel; não pode negar a si mesmo.” II Tim 2;13

Aqueles, (os ímpios são como o mar bravo, porque não se pode aquietar; suas águas lançam de si lama e lodo. Is 57;20) invés de permanecerem fiéis a determinado conceito, valor, modo de ser, coerência, etc. mudam e se contradizem diuturnamente; se, obram para assassinar inocentes indefesos, eles postulam: “Meu corpo minhas regras”! (mesmo que, suas “regras” firam outro corpo em formação.)

Agora se for para defender uma vacina de origem dúbia e eficácia a ser comprovada exigem a obrigatoriedade da mesma. Agora é minha vez: Meu corpo, minhas regras! Aqui não!

Desde o início dessa famigerada pandemia atuou a mídia global, invés de, para gerar informações confiáveis e dentro do possível, tranquilizar às pessoas, pelo apavoramento; colocando toda e qualquer morte na conta do dito vírus, fazendo-o parecer infinitamente mais letal que é; dificultaram acesso aos medicamentos até.

Inicialmente pensamos, ingênuos, que era nossa “boa e velha corrupção” que, a pretexto de cuidar da saúde numa emergência teria vastas avenidas para praticar seu esporte predileto; Agora vemos que aquela era só uma rêmora eventual, comendo migalhas deixadas pelo tubarão globalista.

Alguns “Supremos” já defendem a obrigatoriedade da vacina, pois, o “direito coletivo se sobrepõe ao particular” (meu cavalo acabou de perguntar: Se a vacina imuniza, a quem ameaçaria o particular que a rejeitasse?) assim, falam já em impor um “Chip sanitário” para fechar fronteiras a quem recusá-lo.

Primeiro não poderá viajar, depois, com a extinção da moeda e substituição pela digital, não se compra nem se vende sem ser gado marcado pelo sistema.

Onde será que já li isso? Ah! Lembrei: “Faz que a todos, pequenos e grandes, ricos, pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na mão direita, ou nas testas, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal...” Apoc 13;16 e 17

Quando nos dias de Samuel, o Governo Divino foi rejeitado, Deus advertiu que veriam a diferença, entre Servi-lo, e servir a ímpios; se Nele temos responsabilidades sérias temos direito de escolha; os “inclusivos” deixarão patente a obrigatoriedade da vacina, do chip, de aceitar todas crenças, por opostas que sejam, adorar certa imagem ou morrer...

Em suma, o problema não é a singularidade de Cristo; o fato inegável que Deus não muda; mas, a constatação que mesmo em momentos difíceis, o homem ímpio não muda.

Nesses dias aumentaram as conversões? É de Deus que sentem necessidade? Nada. Pelejam pelo direito a festas.

 “Ainda que se mostre favor ao ímpio, nem por isso aprende justiça...” Is 26;10

quarta-feira, 28 de outubro de 2020

Envenenando o pão

“Quem guarda o mandamento não experimenta nenhum mal; e o coração do sábio conhece o tempo e o modo.” Ecl 8;5

Que as coisas tenham tempo e modo propício é pacífico; até a sabedoria popular versa; “O apressado come cru” (antes do tempo); ou, “colocar os pés pelas mãos”, (agir de modo errado).

A Palavra de Deus ensina: “Tudo tem seu tempo determinado; há tempo para todo propósito debaixo do céu.” Ecl 3;1 Sobre modo há muitos ensinos; vejamos um exemplo: “Vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como convém responder a cada um.” Col 4;6

Se, como dizia Spurgeon, “Uma coisa boa não é boa fora do seu lugar”, por outro lado, “Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo.” Prov 25;11 O “lugar” das palavras tem mais a ver com o tempo oportuno, que, com uma localidade qualquer.

A falsidade para posar de verossímil (ter aparência de verdadeira) sempre usa alguma porção de verdade em seu desfile; uma mexidinha no tempo, no modo, ou mesmo no contexto; o que era pão pode se tornar veneno. Acaso Satanás não tentou ao Senhor usando trechos das Escrituras?

Em todos os aspectos da vida, temos que lidar com os dois lados da moeda; verdade e mentira. O homem público probo sofre a antítese do corrupto; os filósofos eram combatidos pelos sofistas; os ministros idôneos da Palavra de Deus, o são pelos falsos profetas, etc.

Dizer que Deus ama a todos, de todas etnias, crenças, porque Ele É Amor, está correto; é isso mesmo. 

Daí concluir que todos os credos, por dissonantes que sejam entre si, e sobretudo com A Palavra de Deus estão certos, ou são válidos, é dar o assento da justiça ao amor, isso estraga os dois.

A universalidade do Amor Divino O faz desejar a salvação de todos; movido por esse desejo, O Eterno mandou oferecer igual oportunidade; “Pregai O Evangelho a toda criatura.”

Como é da natureza do amor, não impõe, convida e respeita a escolha do convidado; advertir da consequência das opções não é impor nada; é um derivado do amor; um demonstrativo inteligível, lógico, para o motivo das restrições de agora. “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo que o homem semear, isso ceifará. Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará vida eterna.” Gál 6;7 e 8

Desse modo, usar a parábola do Samaritano, onde religiosos agiram com indiferença, e um estrangeiro com amor, para validar todos os credos como tentam os ecumenistas, invés de interpretar um texto Bíblico com uma hermenêutica sadia, o estão pervertendo, forçando-o a dizer o que não diz.

O que se demonstra ali é o que Tiago expressou depois, que a “Fé sem obras é morta”; religiosos indiferentes à dor do próximo espiritualmente são mortos. 

O estrangeiro desconhecido que se compadeceu e socorreu, fez a coisa a certa; isso não significa que, cresse ele em qualquer ensino ou adorasse a um ídolo vulgar e estaria certo porque, naquele caso especial fez o que deveria.

Outra vez o amor tomaria o lugar da justiça; Deus é zeloso quanto a ela; “Eu sou o Senhor; este é Meu Nome; Minha Glória, pois, a outrem não darei, nem Meu Louvor às imagens de escultura.” Is 42;8

Portanto, o que ensina aquela passagem é a inutilidade da “fé” que não molda um agir coerente; jamais, a salvação mediante boas obras ou validação de doutrinas espúrias.

Aliás, havia um romano que fazia muitas boas obras e orava a Deus; O que O Santo fez? Disse que ele estava salvo por agir assim? Dirigiu-o ao encontro da mensagem de salvação. Ele era “Piedoso, temente a Deus, com toda sua casa, o qual fazia muitas esmolas ao povo, e contínuo orava a Deus.” Atos 10;2

Com esses predicados todos, Cornélio precisou ouvir O Evangelho mediante Pedro para salvação; “Agora, pois, envia homens a Jope, manda chamar a Simão, que tem por sobrenome Pedro... Ele te dirá o que deves fazer.” Vs 5 e 6

Socorrer um estranho em dificuldade, grande coisa! A Palavra manda amar aos inimigos.

Porém é só o conhecimento prático da Verdade que liberta; e A Verdade é Jesus. Fora disso é engano, erro, fraude; depende das motivação do trevoso da vez. Não importa que seja o Papa.

O Eterno não mudou nem muda, diz: “... Pois não há outro Deus senão Eu; Deus justo e Salvador não há além de Mim. Olhai para Mim, e sereis salvos; todos os termos da terra; porque Eu sou Deus, não há outro.” Is 45;21 e 22

domingo, 25 de outubro de 2020

A Fé em apreço


“Agora meu filho, o Senhor seja contigo; prospera, edifica a casa do Senhor teu Deus, como Ele disse de ti.” I Cr 22;11

Davi passando o bastão na “corrida de revezamento” do trono a Salomão. Deu-lhe instruções sobre desafetos e, sobretudo, nas coisas atinentes à Casa do Senhor. “Prospera e edifica como Ele disse.”

Fé tem um lado moral, cuja confiança repousa na Integridade de quem prometeu, Deus; também a demanda por integridade de quem crê, para que não altere o teor do que foi prometido. Por sermos relapsos nesse quesito, muitos falsos profetas têm prosperado sobre a ingenuidade de incautos.

O Eterno não se responsabiliza pelos meus desejos; É Fiel para com Suas Promessas. “... Não deis ouvidos às palavras dos profetas, que entre vós profetizam; fazem-vos desvanecer; falam da visão do seu coração, não da Boca do Senhor. Jr 23;16

Como disse Spurgeon, “Uma coisa boa não é boa fora do seu lugar”, também a fé tem seu “nicho” onde encaixa e é boa; o que Deus disse. Fora disso não passa de perversão. Acaso não foi assim a perversão original? Reinterpretação, acréscimos ao que O Criador dissera?

Muito do que se difunde como sendo fé mostra uma tentativa profana de manipulação do Santo; pensamento positivo de que certas coisas acontecerão.

Quando creio e aposto as minhas fichas que as coisas serão como quero, não creio em Deus; antes, em mim mesmo. Ele deixa de ser Gestor da minha vida para ser apenas um meio para que eu atinja o que eu mesmo planejo. O “negue a si mesmo” inda não entrou em campo.

“Inimigos da Cruz” se opõem A Cristo; ao Seu Senhorio. Se Ele não está entronizado em mim, eu estou; “Porque muitos há, dos quais muitas vezes vos disse e repito, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo, cujo fim é a perdição...” Fp 3;18 e 19

No âmbito espiritual as coisas não são assim; “Eu sei, ó Senhor, que não é do homem seu caminho; nem do homem que caminha, dirigir seus passos.” Jr 10;23

Na chamada de Abraão, o não! era específico; “Sai da tua terra, dentre tua parentela” mas, o sim! Estava em aberto; “para uma terra que te mostrarei”.

Assim, a fé tem coisas muito claras das quais nos apartar, “... não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.” Sal 1;1

E um Nome excelso, que possibilita andarmos no escuro, sem saber onde chegar; “Quem há entre vós que tema ao Senhor e ouça a voz do seu servo? Quando andar em trevas, não tiver luz nenhuma, confie no Nome do Senhor; firme-se sobre seu Deus.” Is 50;10

Logo, a fé sadia não se agarra desesperadamente a um anseio rogando que ele dê certo; antes, descansa confiado no Eterno sabendo que a Vontade Dele é o certo.

Se a Salomão, então, herdeiro do trono foi delegado o privilégio e responsabilidade de edificar o Templo do Senhor, nós somos desafiados, cada um, à edificação de um templo também.

Não que O Senhor do Universo seja um sem teto; mas, como É Amor, e todo amor anseia ser correspondido, O Eterno quer habitar conosco, os salvos que formam um Corpo, a “Noiva do Cordeiro.” “... Se alguém me ama, guardará Minha Palavra e Meu Pai o amará; Viremos para ele, e Faremos nele morada.” Jo 14;23

Se, para nosso conforto embelezamos tanto quanto podemos, nossas moradas, qual cuidado e esmero deveríamos ter com o “templo do Senhor?” “Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual, sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo.” I Ped 2;5

Quando Pedro afirma: “Sois edificados”, implica que a iniciativa não é nossa; mas Dele em nós, mediante Sua Palavra; pois, “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que edificam...” Sal 127;1

Nossa parte clara, como a de Abraão é o não! “Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento...”

Então, veremos a “terra que nos mostrará”; “... para que experimenteis a agradável e perfeita vontade de Deus.” Rom 12;2

“Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e prova das que se não veem.” Heb 11;1

Não repousa sobre coisas; tampouco, consegui-las é seu alvo; antes, corresponder ao Amor Divino. “Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe, que é galardoador dos que o buscam.” Heb 11;6

sábado, 24 de outubro de 2020

Os albinos e os bilíngues


Ontem deparei com um vídeo, onde, um candidato a vereador local fazia ardente desabafo; pois, teria sido alvo de uma “Fake” difamatória, agressiva, preconceituosa, ou coisa assim.

Não vou citar o nome dele porque não o estou combatendo; apenas, vou refletir sobre uma frase que falou em sua diatribe: “Não tenho medo dos coronéis da política, represento o povo e vou lutar contra eles”. Não é citação literal, mas a ideia era essa.

Quando será que já ouvimos algo semelhante? Ah, lembrei! O PT antes de chegar ao poder vinha da “Senzala” libertário, corajoso contra os “Senhores de engenho” os donos da “Casa Grande”!

Eu acreditei, me vi representado naquilo, votei neles uma vez. “Zumbi dos Palmares” o libertador chegou ao trono e 2002 e ficou quatro mandatos, dois diretamente, dois mediante “postes”. E o que deu?

Roubo e corrupção, como “nunca antes na história destepaíz”; sociedade fracionada em lutas de classe inglórias, ricos contra pobres, pretos contra brancos, gays contra héteros, drogados contra lúcidos, abortistas contra defensores da vida; marginais contra cidadãos; de quebra tivemos o aviltamento da educação, doutrinação ideológica invés de ensino; e afirmo, sem medo de errar, que somos a geração mais estúpida, mais burra de todos os tempos.

Nem ortografia a maioria conhece; quiçá, sombras de filosofia nas humanas, ignoram à história recente mercê de narrativas fraudulentas, em geografia pensam que o Aconcágua fica na Ásia, e carecem domínio preciso nas exatas.

Talvez, dada a promiscuidade que a “liberdade sexual” trouxe, isso lhes dê certo incremento em educação física; sei não.

Outro dia desfilaram vídeos do tal “Mister Olímpia”, uma competição de fisiculturismo, e era um amontoado de músculos sem noção e necessidade, uns brutamontes que parecem o Coisa dos X-Men, a ainda por cima usando calcinhas. 
Mas, esse é um fenômeno global.

A cada dois anos, ora, âmbito municipal, ora, estadual/federal temos eleições. Sempre a mesma bosta! O tal de “Rumo certo”, “Aliança com o escambau”, “Por um futuro melhor”, “Para continuar mudando”, etc.

Sei que, contra a lógica e as probabilidades, existem “animais albinos”; digo, gente honesta na política. Mas, esses são exceção. A regra é o “queromeu todomundoroba”, e para isso os lobos se fazem bilíngues e aprendem o idioma ovelhês pra usar nas campanhas.

Desculpe-me um eventual honesto que esteja lendo isso, mas meus escrotos estão saturados, e detesto gente safada! Se você é honesto (a) inclua-se fora desta.

Por mim, sequer teríamos partidos políticos, pois, invés de não servir para nada o que bastaria para a extinção dos mesmos, fazem menos que nada. Formam quadrilhas implícitas pela identificação, onde erros são desconsiderados, quando não, defendidos, se o sujeito é “dos nossos”, e acertos ou verdades são negadas, maculadas quando, dos “deles”.

O PT roubou à estratosfera, com silêncio tonitruante da mídia, artistas, atletas que, agora, sem nenhuma vergonha na cara conseguem gritar “Fora Bolsonaro”, (um sujeito, decente, honesto) quando praticam seu esporte de proveito duvidoso, sob patrocínio de uma instituição do Governo Federal, com fez a atleta Carol Solberg.

O que os move? Uma quadrilha, um partido. Mas, diria o Democratino Simplício, que estou sendo severo demais ao comparar partidos políticos com quadrilhas, é? 

Conheces outra que tenha furtado em pouco tempo, três bilhões de reais? É. Mas, volveria o estúpido, o “Fundão Eleitoral” é algo lícito, a li o prevê; certo.

Conheces outra espécie de quadrilha que consegue roubar tendo autoridade para isso; que possa usurpar mediante lei usando canetas sem precisar de armas? Por quê Bolsonaro é tão odiado? Pelo seu “albinismo”, óbvio!

Outro dia passou uma “carreata à pé”, digo, alguns veículos e mais de uma centena de caminhantes, todos com bandeiras e camisetas de determinado candidato, com um calor de mais de 30 graus; viva o fundão! (digo; as pessoas estavam desfilando de graça por amor à causa) Todos fazem isso, não importa a cor da bandeira, ou o nome do candidato.

O ideal seria, como defendia Sócrates, o filósofo, que os bons, fossem forçados a governar; a maioria desses, pela própria índole têm aversão à coisa. 

Porém na nossa “democracia” em suprema maioria, os maus fazem força para ter poder, e as consequentes vantagen$, que ele dá. Há poucos idealistas e um Via Láctea de interesseiros.

Não significa que eu esteja defendendo abstenção, voto branco, nulo; nada disso!

Mesmo discordando do sistema, e descrente da “matéria-prima” humana, alguém será eleito a despeito de minha visão, ou participação.

Resta avaliar o que temos e escolher o mal menor; é o que tem pra hoje.

“Noventa por cento dos políticos dão aos 10% restantes uma péssima reputação.” Henry Kissinger
Se, você é dos dez mais, pois, não me culpe; entenda-se com os noventa restantes.