quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Eleitores Mercenários

“Ora, o mercenário foge, porque é mercenário...” Jo 10;13

O que é um mercenário? Normalmente um soldado que luta apenas pelo soldo, sem compromisso de fidelidade com ideais, com um estado, ou, nação.

Qualquer um que empreende algo que envolve outros valores, mas, o faz estritamente por fins monetários. Como, pregar o Evangelho apenas por dinheiro; ou, fazer política rasteira migrando de um partido a outro, sem compromisso com promessas de campanha, ideais, eleitores; nada, exceto, a carreira, por exemplo. Cheia está Brasília de exemplares assim, bem como, os púlpitos das igrejas também.

“O Bom Pastor dá sua vida pelas ovelhas;” o mercenário, ao vislumbrar um perigo qualquer foge. “O mercenário foge porque é mercenário...”

Quer dizer que, o patife vende-se eventualmente para fazer algo, mas, se, a empresa revelar alguma dificuldade, o tipo foge? É. Lembro certa gaiatice de outrora quando alguém dizia: “Seu escravo para serviços leves.” O mercenário diria: “Seu empregado para trabalhos sem dificuldades”. Quem contrataria um tipo assim?

Notemos que o mercenário não é o que é pelo que faz; antes, faz o que faz pelo que é. “O mercenário foge porque é mercenário...” Seu ser “patrocina” o agir.

De Jacó a Bíblia conta que Labão seu sogro requeria eventuais ovelhas perdidas; ainda que, o ganho derivasse do seu trabalho, era um pastor, que, precisava fazer aquilo como dote para se casar com Raquel, a quem amava. Então, se, num primeiro plano parecia o lucro apenas o motivo, no fundo, era o amor que o movia. Tinha uma recompensa melhor que dinheiro pela diligência em seu labor.

Davi enfrentou um leão e um urso em defesa das ovelhas de seu pai; de certa forma, como seu Descendente mais Ilustre, deu sua vida pelas ovelhas, digo, arriscou-a.

Então, não que o interesse seja em si, um mal; antes, há interesses vis, imediatos, como os do mercenário, outros, que serão atingidos em tempo ulterior, como o de Jacó; aqueles visam moedas; esses, valores eternos.

Quando diz: “Bem aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus”, essa meta sublime é nosso interesse futuro; porém, só será atingida se, o amor a Deus nos impulsionar; Pois, ninguém terá purificado, deveras, seu coração, sem a “Lavagem da regeneração pela Palavra”; e, auxílio do Bendito Espírito Santo, tanto, para entender, quanto, praticar à mesma.

A fé saudável, invés de ser um conjunto de velas a empurrar nossos barcos rumo a conquistas, como tantos pilantras ensinam, ocupa-se de sanear nossas atitudes e consciências de modo que, nosso viver, enfim agrade a Deus. “Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe e é galardoador dos que o buscam.” Heb 11;6

É inevitável se envergonhar por terceiros, quando, vislumbro “cristãos” que por migalhas de dinheiro roubado apoiam políticos corruptos, com planos de governo incluindo aborto, descriminação das drogas, leniência com pedófilos, menores infratores, etc. Que droga de fé é essa que se vende por uns trocados e passa a apoiar agendas diabólicas sem medir as desastrosas consequências?

Pensar que no início da era da Igreja com I maiúsculo, os Cristãos, sem aspas, davam suas vidas lançados aos leões no Coliseu Romano, ou, eram queimados vivos sem negar a fé. Os “herdeiros” daqueles, por cem reais vendem a Cristo, Sua Doutrina, Seus Valores, Seus Ensinos... Que gente sem vergonha!!

Uns porcarias desses inda são capazes de falar mal de Judas que vendeu ao Senhor por mais ou menos um mês de salário da época. A diferença é que Judas era um tiquinho mais caro que eles, no demais, os mesmos valores, a mesma falta de caráter, os mesmos vendilhões!

Spurgeon dizia com muita propriedade: “Você não é obrigado a se declarar um cristão; mas, se o fizer, diga e se garanta.” Comporte-se como um dos tais; acrescento.

Não quero um presidente que dê dinheiro aos pobres; se, fizer isso com a índole vadia majoritária como é o país quebrará de vez. Assistencialismo só para casos extremos; no mais, Estado enxuto, economia aquecida e peito n’água.

O Governo não existe para gerar empregos, mas, deixar fluir, atrapalhar o mínimo àqueles que geram; a livre iniciativa.

Porém, o viés econômico é o último em minha escala de Cristão. Se, apoiar valores anticristãos, o postulante poderá ser um ás na economia e de probidade plena; ainda assim não terá meu voto; pois, as coisas que valem mais que dinheiro, para mim não são só frases bonitas, são princípios de vida.

Existem muitas formas de fugir; no caso de Cristo, basta abrigar-se à sombra de quem o trai. Muitos desses traíras, malgrado digam enfrentar leões, na real, sucumbem a uma reles garoupa.

domingo, 26 de agosto de 2018

O Suborno e a Biologia do Gênero

“... o suborno cega aos que têm vista; perverte as palavras dos justos.” Ex 23;8

Interessante que a “cegueira”, invés de alterar retinas muda palavras de um que fora justo. Embora, sua justiça fosse um patrimônio mui tênue, dado que, incapaz de resistir uma sedução qualquer.

Algum atrativo a oferta deve ter, óbvio, para que soe mais desejável que a justiça aos olhos da sua presa. Por isso, seu antídoto, o amor pela justiça deve ser inoculado desde tenra idade, se, queremos que nossa gente seja convicta dos seus valores. “Instrui ao menino no caminho que deve andar; até quando envelhecer não se desviará dele.” Prov 22;6

Afinal, um “justo” eventual, não certo de suas escolhas é apenas um injusto hibernando aguardando a “primavera” da oportunidade para acordar. Desse deve ter derivado o dito que, a ocasião faz o ladrão; estava feito no lapso de valores e foi manifesto em tempo oportuno.

Embora, possa fazer escolhas sábias no “quartel” da comodidade, sua sabedoria é frágil, inconsistente; sucumbe no front das tentações. “O homem sábio é forte; o homem de conhecimento consolida a força.” Prov 24;5

Notemos que a sabedoria de per si é uma força que carece ser consolidada em consórcio com o conhecimento; a velha migração da teoria para a prática.

Mera difusão de conhecimento das ciências humanas, que nossos governantes chamam de educação, nem de longe faz alguém melhor no prisma dos valores. Antes, esses são derivados da família, da fé, dos exemplos modelares que têm nossas crianças.

O estudo diz como determinadas coisas podem ser feitas; a educação e os valores ensinam mensurar se, tais coisas devem, ou não, ser praticadas. Aquele que na índole e pelo ensino aquilata que coisas nocivas a terceiros não devem ser praticadas, em muitos casos, suas defesas são vencidas com os “argumentos” do suborno.

Por isso o pavor de tantos corruptos, quando, valores derivados da Palavra de Deus são evocados, eventualmente, em algum pleito; presto se escudam: “O Estado é laico”. Porém, por detrás desse escudo, no fundo, estão dizendo que o sistema é corrupto mesmo; que funciona desde sempre com suas amplas caldeiras aquecidas pelo carvão da propina, e, deseja continuar assim; nada de valores cristãos.

Muitos fazem uma leitura conveniente do “Dai a César o que é de César; a Deus o que é de Deus” como sendo separação cabal de assuntos políticos dos espirituais; será isso mesmo? O contexto dessa fala foi quando perguntaram ao Senhor, com fito de enredá-lO, se, deveriam pagar impostos, ou, não. A ideia era apresentar Jesus aos romanos como um Rei concorrente de César, portanto, um sedicioso.

Contudo, Ele deixou patente que as obrigações civis com o Governo da Terra deveriam ser respeitadas, e, que o que Ele demandava era do outra alçada; as coisas que são de Deus. “A Obra de Deus é esta: Que creiais naquele que Ele enviou.” Jo 6;29 Resumindo:Paguem os devidos impostos ao governo e deem crédito aos meus ensinos. Dupla cidadania, terrena a celestial; dupla responsabilidade; não, separação.

Se, isso não legitima a pretensão de um Estado Teocrático, em atenção à diversidade, tampouco, tolhe o direito aos cristãos de legislarem à partir dos valores assimilados.

Do jeito rasteiro que a coisa tem sido posta, parece que Brasília é concorrente do Reino dos Céus; para ingressar lá as pessoas precisam abdicar da fé. Ora, um servo de Deus o é em qualquer lugar; malgrado, sua atuação possa causar desconforto em Subornópolis.

Se, um “justo” subornável perverte o próprio modo de falar, os que ainda preservam são obstáculos ao suborno, não, à boa gestão do Estado.

Não só na política, cheias estão igrejas de mercenários, que, subornados pela cobiça material pervertem todo dia A Palavra de Deus em troca dos metais.

Pior; se, não é tarefa dos colégios ensinar valores, antes, difundir conhecimento, agora, pretendem impor valores inversos; sexualizando precocemente às crianças, e ensinando que não existem gêneros definidos; trata-se de mera ideologia conservadora.

Ora, os próprios corpos e suas constituições gritam a biologia do gênero; mas, nesses casos o Estado não limita-se a ser laico; precisa ser anti-fatos, anti-lógica, anti-valores, anti-Deus.

Os fatos dizem que colar um logo de Ferrari num fusca em nada muda o dito; a lógica da reprodução aponta a relação hétero; os valores sacramentados durante milênios são arrostados agora como inválidos; Deus, O Criador é expulso, pois, Seus conceitos, agora são “preconceitos”.

Quem terá subornado essa gente e por qual valor para que sejam assim, vis, perversos? A lacuna de valores é tão ampla, que, se alguém quiser preenchê-la evocando algum brio falirá por falta de matéria-prima.

“Não há escravidão pior que a dos vícios e paixões.” Marquês de Maricá

sábado, 25 de agosto de 2018

Deus e o Diabo na Terra

“Temos mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia amanheça; a estrela da alva apareça em vossos corações.” II Ped 1;19

Depois de afirmar que seu testemunho acerca de Cristo era ocular, “... nós mesmos vimos a Sua Majestade.” V 16. Pedro evocou ainda “a Palavra dos profetas”; ou, A Palavra de Deus.

Interessantes os seus predicados: “... uma luz que alumia em lugar escuro, até que amanheça...” Um paralelismo com o escrito de Salomão, que chamou de “vereda dos justos”. “A vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.” Prov 4;18

Fica nítido, pois, que a vereda dos justos equivale a um andar conforme A Palavra de Deus; “Com que purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme a tua palavra... Lâmpada para os meus pés é a tua palavra; luz para meu caminho.” Sal 119;9 e 105

João aludiu ao seu significado, luz; e, advertiu: “Se, andarmos na luz, como Ele na luz está, temos comunhão uns com os outros e o sangue de Jesus Cristo, Seu Filho, nos purifica de todo pecado.” I Jo 1;7

Os que tentam empurrar goela abaixo a dita agenda globalista, com aborto, ideologia de gênero, descriminação das drogas, legitimação da pedofilia, etc. acusam-nos, os conservadores, de sermos fanáticos, fundamentalistas; e, derivarmos nossas posturas da antiquada Bíblia; em suma, de estar Deus por detrás de nossas posições. Deveríamos nos envergonhar?

Somos servos sim, nossa liberdade se restringe ao direito de fazer o que devemos, após diretrizes Divinas, não, o que queremos. “Eu sei, ó Senhor, que não é do homem seu caminho; nem do homem que caminha dirigir seus passos.” Jr 10;23

Quem estaria por detrás deles e suas doentias proposições? Nunca admitirão, pois, foram treinados a presumir autonomia humana, em relação às escolhas, ignorando, convenientemente, que, quem propôs isso ao primeiro casal, “vós mesmos sabereis o bem e o mal” foi Satanás.

Ofender-se-iam muitos deles, se, disséssemos que o servem, afinal, são “protegidos” pela própria cegueira, como disse Salomão; “O caminho dos ímpios é como a escuridão; nem sabem em que tropeçam." Pois, “... o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é Imagem de Deus.” II Cor 4;4

Pensar que há cristãos que defendem candidatos com essa agenda; passando por alto sobre um calhamaço de valores anticristãos, em troca de uma esmola ou outra do dinheiro roubado. Se, a estupidez rendesse moedas seriam magnatas.

Mas, à inversão de valores está previsto certo ai, não, recompensa positiva; “Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal; fazem das trevas luz, da luz, trevas; fazem do amargo doce, do doce, amargo! Ai dos que são sábios aos seus próprios olhos, prudentes diante de si mesmos!” Is 5;20 e 21

Embora aos mais simples pareça mera opção política, o cenário atual acresce intensidade ao desafio de valores; o que sempre esteve escrito, preto no branco, agora está em alto-relevo, neon; para que cada um, enfim, tome posição em relação a Deus e Sua Vontade.

Quase no fim da Revelação, O Senhor insta-nos a que, tendo tomado posição, cada um aprofunde-se na sua escolha, que não fique no muro; “... porque próximo está o tempo. Quem é injusto, faça injustiça ainda; quem está sujo, suje-se ainda; quem é justo, faça justiça ainda; quem é santo, seja santificado ainda.” Apoc 22;10 e 11

Então, se, para eles, A Palavra de Deus está antiquada, ultrapassada, ou, carece de “atualização”, para nós, traz mais precisas notícias sobre o amanhã, que tantos pútridos periódicos da imprensa prostituída; a qual, muitas vezes, em seus veículos engajados ao lixo, só a data e o nome são verdadeiros.

Ora, se admitíssemos “adequações” à Palavra, estaríamos “promovendo-a” de Revelação Divina, a meros escritos humanos, pois, esses sim, são biodegradáveis.

O que É Eterno não comporta aperfeiçoamentos, pois, nasce perfeito e assim permanece; malgrado, o deteriorar circunstancial de coisas paralelas. “O céu e a terra passarão, mas, minhas palavras não hão de passar.” Mat 24;35

Enfim, detrás de uma escolha aparentemente política, apenas, temos vasto “combo” de interesses que, se alinham à Lei de Deus, ou, se opõem a ela. Não significa que haja escolhas perfeitas, mas, as que tipificam nossa identificação com esses valores, ou, aqueles.

Quanto aos cristãos a diretriz é cristalina: “sejais irrepreensíveis, sinceros, filhos de Deus inculpáveis, no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo; retendo a Palavra da Vida...” Fp 2;15 e 16

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

O Vingador Vingado

“Assim farei cessar em ti tua perversidade; a prostituição trazida do Egito...” Ez 23;27

O Eterno como se fosse um Marido traído. A vocação do povo para prostituição seria uma “herança” dos seus tempos de escravo, no Egito.

Mas, de que prostituição fala o texto aqui? Espiritual; o concurso de outros deuses; imagens, malgrado, a sua libertação tenha sido Obra Majestosa do Deus Único.
A hermenêutica ensina: A Bíblia interpreta a Bíblia; vejamos: “Porque adulteraram, sangue se acha nas suas mãos; com seus ídolos adulteraram; até os seus filhos, que de mim geraram, fizeram passar pelo fogo, para os consumir.” V 37

Desgraçadamente, esse vício de adoração de imagens perdura, mesmo sendo prostituição aos Olhos Divinos. Certa vez li uma diatribe de um padre contra os protestantes; em sua defesa disse: “Não adoramos imagens, apenas, veneramos”.

Vejamos o texto Bíblico: “Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás...” Êx 20;4 e 5

Fazem, se encurvam, oram; andam em procissões honrando às tais... Deem o nome que quiserem a isso; ante Deus é prostituição espiritual. Mas, diria um deles: E minha liberdade de crença? Tem; tanto que acredita nisso. Mas, é a minha liberdade de crer na Palavra de Deus que me faz denunciar o erro.

É falso que determinados “santos” foram expoentes do cristianismo e hoje são “intercessores” junto ao Deus Único. Nenhuma imagem é melhor perante Deus, que É Espírito. Mesmo “Jesus” que cultuam é mero ídolo detestável, nada tendo com O Bendito Salvador.

Durante os dias de Acabe, O Deus Vivo fora banido, Seus profetas mortos, e instituído o culto a Baal, uma imagem. Irado, O Santo quebrou o protocolo; invés de a sucessão advir de um filho do rei enviou um profeta ao front ungiu a Jeú, um capitão, com ordem de exterminar à casa de Acabe. “... Assim diz o Senhor Deus de Israel: Ungi-te rei sobre o povo do Senhor, sobre Israel. Ferirás a casa de Acabe, teu senhor, para que Eu vingue o sangue de meus servos, os profetas, e, de todos os servos do Senhor, da mão de Jezabel.” II Rs 9;6 e 7

Ele cumpriu a ordem segundo O Zelo do Senhor; porém, nada aprendeu com o episódio; fora o Braço Divino para destituir um ídolo; seguiu cultuando outro. “Porém, não se apartou Jeú de seguir os pecados de Jeroboão, filho de Nebate, com que fez pecar a Israel, a saber: dos bezerros de ouro, que estavam em Betel e Dã.” II Rs 10;29 A maldita herança trazida do Egito.

Assim, por um lado, destruiu a idolatria a Baal; por outro, robusteceu o culto a Ápis, o bezerro dos egípcios. Noutro contexto Paulo denuncia a transgressão de um que atua assim; “Porque, se torno a edificar aquilo que destruí, constituo a mim mesmo transgressor.” Gál 2;18

Sabendo do Zelo Divino contra imagens deveria rejeitar cabalmente a todas, não, ter suas favoritas. Aí, a sina de vingador contra a idolatria lhe faria mero braço do Senhor, sem culpa pelo sangue derramado.

Porém, como atuou parcialmente segundo suas preferências, deixou de ser um instrumento Divino; se fez culpado de transgressão; isso foi requerido em período ulterior; “... daqui a pouco visitarei o sangue de Jezreel sobre a casa de Jeú...” Os 1;4

O tema central de Oseias; prostituição espiritual, mencionando de novo, os bezerros e Baal. Dessa vez, a culpa de Jeú. Pois, achara um ídolo
 destrutível; outro cultuável.

Da mesma forma agem os que pensam que Buda, Krisna, Hórus, etc. são ídolos; mas, Antônio, Luzia, Rita etc. são “santinhos”, perante Deus todos são elementos de prostituição espiritual.

Afinal, atribuem às imagens, Onipresença; se, muitas casas do país as possuem e todos oram a elas, como ouviriam a tantos em lugares tão diversos? Teriam que ser como Deus. Mas, “apenas veneramos” disse o cretino.

Ora, quem precisa ver algo para ter fé, na verdade não tem. “A fé é o firme fundamento das coisas que se esperam; a prova das coisas que se não veem.” Heb 11;1

Se, olho a um bibelô que eu mesmo posso fazer, nele não vejo Deus, vejo a mim. A parte visível de Deus é outra: “Porque suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto Seu Eterno Poder quanto, Sua Divindade, se entendem; claramente se veem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis.” Rom 1;20

No tocante o Ser, a Imagem É Cristo; Espírito e Verdade, não, um boneco; “O qual, É o resplendor da sua glória, a Expressa Imagem da Sua Pessoa...” Heb 1;3

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

As luzes escuras

“Se, porém, teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Portanto, se, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas!” Mat 6;23

A princípio parece contraditório que a luz seja também o seu oposto, trevas. Precisamos investigar e tentar entender melhor.

Luz aqui deve ser equacionada com, entendimento, percepção da vida; não, o elemento estritamente. Pois, é nesse sentido que O Salvador disse dos Seus: “Vós sois a luz do mundo...”

Assim, o que faria a luz ser trevas, seria uma percepção da vida tendo a maldade como motriz. “Se... os teus olhos forem maus...” Paulo aconselha: “Não te deixes vencer do mal, mas, vence ao mal com o bem.” Rom 12;21

A luz, pois, é uma propriedade intelectual, inicialmente; a opção pelo bem em detrimento do mal é um patrimônio moral, espiritual. Fazendo isso, e somente assim, a eficácia do Feito de Cristo incidirá sobre nós e terá reflexos horizontais também; “Mas, se andarmos na luz, como Ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, Seu Filho, nos purifica de todo pecado.” I Jo 1;7

É justamente o entendimento do que é certo, reto, justo, probo, que faz culpados aos que agem divorciados disso; “Disse-lhes Jesus: Se fôsseis cegos, não teríeis pecado; mas, como agora dizeis: Vemos; por isso vosso pecado permanece.” Jo 9;41

Acaso não nos irritam todos os dias feitos de homens de “notável saber” que, devedores à justiça pela posição se fazem cúmplices de bandidos por opção? Há neles luz, entendimento acerca da justiça, mas, suas atuações majoritariamente têm sido pautadas pelas trevas.

Acontece que, luz espiritual não é derivada de intelectos privilegiados; O Senhor faz uso, de coisas vis, até; “Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes; escolheu as coisas vis deste mundo, as desprezíveis, as que não são, para aniquilar as que são;” I Cor 1;27 e 28

Porém, não tão frágeis a ponto de sonegaram a necessária obediência. Esses, desafiados ao Temor do Senhor, aceitando o desafio deixam a sendas tortuosas e são ensinados por veredas direitas. Assim, a vera luz consorcia-se com o bem, os bons valores, a retidão; “Ele (Deus) reserva a verdadeira sabedoria para os retos. Escudo é para os que caminham na sinceridade;” Prov 2;7

Andar na luz é um crescimento paulatino; à medida que ousamos andar conforme vemos, nossa visão é ampliada para que vejamos um tanto mais; Como dirigir sob neblina cerrada; enxergamos uns cinquenta metros à frente; mas, não temos apenas eles para andar, pois, percorrendo-os, outros cinquenta se mostrarão. “A vereda dos justos é como luz da aurora, que, vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.” Prov 4;18

Desse modo, desfaz-se a contradição, uma vez que, a luz é um Dom Divino que repousa no intelecto, e, as trevas, são um apreço moral, espiritual, da escolha de um que recusa trilhar conforme vê.

Certa vez quando questionaram a Autoridade do Senhor Ele redargüiu sobre a origem do batismo de João; eles consideraram as duas respostas possíveis, e vendo-as ambas, inconvenientes, hipocritamente disseram não saber. Eles tinham luz, mas, eram movidos pelas trevas, pela inveja.

Enfim, a pessoa que finge ignorar o que sabe pelo comodismo hipócrita de desobedecer “justificadamente” é apenas um imbecil que trai a si mesmo. A luz de um que assim age são trevas.

A rejeição à Luz Verdadeira não é por impossibilidade intelectual; antes, uma escolha moral, afetiva; se fosse apenas ignorância seríamos reputados inocentes, dado que, “Deus não toma em conta os tempos da ignorância”;

Como se trata de rejeição voluntária redunda em condenação. “E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, os homens amaram mais as trevas que a luz, porque suas obras eram más. Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz; não vem para a luz, para que suas obras não sejam reprovadas. Mas, quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus.” Jo 3;19 a 21

A verdade excede ao conhecer a essência das coisas; demanda ser praticada também. Por recusarem-se a isso, muitos cínicos colocam-na como, inacessível, intangível; como se, fosse possível serem justificados pela própria hipocrisia.

Não poucos “ateus” que dizem que a fé é cega na verdade viram suas demandas; fingiram não ver, escudados em falsas justificativas, pois, justificação verdadeira demanda uma cruz.

Impossível, pois, terminar essas considerações sem evocar uma frase de Platão: “É compreensível que as crianças tenham medo do escuro; a verdadeira tragédia é quando os adultos temem à luz”.

terça-feira, 21 de agosto de 2018

Jesus É Travesti?

“Mas, o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo, e disputava a respeito do corpo de Moisés, não ousou pronunciar juízo de maldição contra ele; só, disse: O Senhor te repreenda. Estes, porém, dizem mal do que não sabem; naquilo que naturalmente conhecem, como animais irracionais se corrompem.” Jd VS 9 e 10

Miguel numa disputa contra Satanás não usou palavras duras contra ele, apenas, disse: “O Senhor te repreenda”. Porém, homens ímpios falam mal do não sabem; até naquilo que sabem, agem como irracionais e se corrompem.

Outro dia em Garanhuns, Pernambuco, tivemos as falas blasfemas de Daniela Mercury, e do tal de Johnny Hooker. Aquela dizendo: “Sou lésbica Jesus, e daí?... sem demônios ninguém vive... etc. ele ecoou; “ih, ih, ih, Jesus é Travesti” e coisas afins.

Confesso que deu certa preguiça de escrever uma diatribe a isso, por duas razões: Primeira: Sendo O Eterno O Deus Vivo, não precisa ser defendido por nós; segunda: Dado o nível da baixaria, mesmos os homossexuais, em grande parte se puseram contra a nojeira, gravaram vídeos de repúdio.

Mas, pensando melhor, se, Deus não carece de ajuda, É O Todo Poderoso, deve ter Sua Dignidade zelada sim; se, de fato somos Seus filhos. Desgraçadamente somos mais zelosos de nossas paixões políticas, esportivas, e denominacionais, até, do que do Altíssimo.

Aquela vez do episódio do “chute na santa” houve comoção nacional, passeatas, desagravo; agora, nada. Quantas vezes se tomou as ruas do país, recentemente, por questões políticas? Nosso país, desde que a esquerda assumiu o poder tem sido pautado pela ditadura das minorias.

O dinheiro público usado para eventos de gosto duvidoso, para não dizer chulo, onde, safados engajados batizam a náusea de “Arte Moderna”.

Os “direitos humanos” há muito se portam como opção pelos marginais; a educação, invés da saudável difusão do conhecimento tem enviesado rumo à doutrinação ideológica e perversão de valores.

Se, postularmos alguma lei que se identifique com valores cristãos, como o veto ao aborto, logo dizem que o Estado é laico; mas, se for para patrocinar suas abjeções morais, aí, O Estado deve participar. Eis a sua noção de democracia, de justiça!

Para efeito de salvação da alma Deus trata individualmente; “... cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus.” Rom 14;12

Porém, as diretrizes sociais, legais de um povo definem se ele estará debaixo de bênção, ou, maldição; “Bem-aventurada é a nação cujo Deus é o Senhor; o povo ao qual escolheu para sua herança.” Sal 33; 12 Ou, “a terra está contaminada por causa dos seus moradores; porquanto têm transgredido as leis, mudado os estatutos; quebrado a aliança eterna. Por isso a maldição consome a terra;” Is 24;5 e 6

Mesmo que os homens criem leis contrárias À de Deus, e eles o fazem; quem teme ao Senhor, nesses casos será necessariamente um “fora-da-lei”; Por exemplo: O mundo pode legitimar ao casamento gay; Contudo, os servos de Deus têm outra lei; “Com homem não te deitarás, como se fosse mulher; abominação é;” Lev 18;22 etc. Enfim, “Pode associar-se contigo (com Deus) o trono da inquidade que forja o mal a pretexto de uma lei?” Sal 94;20

Na verdade, nossas ações, retas ou ímpias, não atingem a Deus objetivamente; “Se pecares, que efetuarás contra ele? Se, tuas transgressões se multiplicarem, que lhe farás? Se, fores justo, que lhe darás, ou que receberá ele da tua mão? Tua impiedade faria mal a outro tal como tu; tua justiça aproveitaria ao filho do homem.” Jó 35;6 a 8

Desse modo, os insanos aqueles não visavam atingir a Deus, antes, a nós. Pensaram que desonrando-O nos atingiriam; atingiram. Ora, o único “risco” que um morto espiritual corre é de vida; isto é, de se arrepender em tempo e ser salvo. No mais, como o filme aquele, nada a perder.

Quando nos preceitua que sejamos santos, justos, é o nosso proveito que O Pai Amoroso visa, não, o Seu; nossa salvação; ainda que, tenha prazer em ter filhos obedientes.

Esses, naquilo que naturalmente conhecem, como animais irracionais se corrompem, disse Judas. Pois, a própria natureza define biologicamente a distinção sexual e o complemento dos opostos; um homem jamais menstruará, ou, uma mulher fecundará outra. Mas, eles soltam os bichos e pelo seu “direito” ofendem a todos.

São dignos de pena; “... nos últimos tempos haverá escarnecedores que andarão segundo as suas ímpias concupiscências.” Jd v 18

Seu escárnio filho da insanidade moral e, morte espiritual, não vulnera nossa fé; à medida que A Palavra cumpre-se a fé robustece.

Que esses infelizes repensem no sentido da sua luta, pois, como disse o pré-socrático, Estobeu, “Termina com má fama quem ousa duelar contra o mais forte.”

domingo, 19 de agosto de 2018

As orações dos mortos

Tu, pois, não ores por este povo, não levantes por ele, clamor; nem me supliques, porque Eu não te ouvirei.” Jr 7;16

O Eterno dizendo a Jeremias para não orar pelo povo e reiterando Seu veto, ver caps 11;14, 14;11 etc.

O que estava acontecendo para que O Deus Misericordioso os rejeitasse de modo tão veemente? O profeta aprazou o tempo em que Deus vinha porfiando para ser ouvido, porém, não era; “Desde o ano treze de Josias, filho de Amom, rei de Judá, até o dia de hoje, período de vinte e três anos, tem vindo a mim a Palavra do Senhor; vo-la tenho anunciado, madrugando e falando; mas, vós não escutastes.” Cap 25;3

Se, era desprezado por tão vasto período, por que O Altíssimo ouviria clamores em favor deles?

O infeliz pregador chegou a pensar que era culpa sua; que estava pregando no subúrbio para a ralé e deveria, antes, pregar aos nobres; “Eu, porém, disse: Deveras estes são pobres; são loucos, pois, não sabem o caminho do Senhor, nem, o juízo do seu Deus. Irei aos grandes e falarei com eles; porque eles sabem o caminho do Senhor, o juízo do seu Deus; mas, estes juntamente quebraram o jugo, romperam ataduras.” Cap 5;4 e 5

Jeremias constatou a duras penas, que, O Senhor era rejeitado tanto na favela, quanto, no palácio.

Se, o relacionamento Divino-humano tem como base o amor; esse é via de duas mãos, que, demanda correspondência, como se estabeleceria a relação, tendo, de um lado, desprezo, indiferença?

Circulam nas redes sociais muitos “mantras”, que, incautos chamam de “orações poderosas” cuja eficácia derivaria de serem compartilhados. Até um cego que foi curado por Jesus equacionou a aceitação Divina da oração, quando for resolvido o problema do pecado, não, antes; “Ora, nós sabemos que Deus não ouve pecadores; mas, se alguém é temente a Deus, faz Sua Vontade, a esse ouve.” Jo 9;31

Por certo ouvira em algum momento a menção do texto de Isaías que aborda o tema; “Vossas iniquidades fazem separação entre vós e Vosso Deus; vossos pecados encobrem Seu Rosto de vós, para que não vos ouça.” Is 59;2

Contudo, se, Deus não ouve a pecadores, e, todos são, como fica? É; “nos convinha tal sumo sacerdote, (Cristo) Santo, Inocente, Imaculado, Separado dos pecadores, Feito mais Sublime do que os Céus;” Heb 7;26 Por isso, malgrado a plêiade de “intercessores” de humana feitura, segue imutável o dito: “... ninguém vem ao Pai senão, por Mim.”

A submissão ao Senhor remove a barreira feita pelos nossos pecados, desde que, sigamos Suas Pisadas; Assim, um caminho, antes, fechado, agora está franco aos que lhe pertencem; “Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas, sem pecado. Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia, achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno.” Heb 4;15 e 16

Nosso bom relacionamento com O Salvador enseja confiança, mas, não patrocina temeridades. Isto é, ousadias de querer as coisas do nosso jeito, ou, no nosso tempo; antes, depois de havermos feito Sua Vontade, seremos por Ele socorridos “em tempo oportuno”.

É blasfema a pretensão de “oração poderosa” e afins. Se, o poder é da oração, Deus fica de fora; quando diz Tiago que a “oração de um justo “pode” muito em seus efeitos”, não está patenteando o poder da oração, antes, o agrado Divino pela justiça.

Pois, se um de nós reiteradamente vive em indiferença para com Deus, mesmo se dizendo Seu servo, coloca-se no mesmo patamar dos coevos de Jeremias; gente pela qual não adianta orar; Deus não ouvirá.

Diga você, que espírito, que vida reside numa “oração” compartilhada por meio digital? Oração traz a ideia de, feita por via oral; no caso, expressa em palavras. Não que palavras bastem, mas, elas são parte do processo, cuja fonte deve ser mais profunda; “buscar-me-eis, e me achareis, quando, me buscardes com todo vosso coração.” Jr 29;13

Desgraçadamente a geração vídeo, meme, fake news, cultura inútil, não tem tempo para introspecções sisudas, sóbrias, como orações. Outro dia certa cantora disse que, “ninguém vive sem demônios”; e, parece que a “moral” vigente é essa.

Muitos inda não entenderam, tampouco, tentaram responder a pergunta do anjo: “... Por que buscais o vivente entre os mortos?” Luc 24;5

Quem, invés de relacionamento pessoal fantasia acessar a Jesus por meios eletrônicos faz isso.

Jeremias era intercessor justo; não foi aceito por causa da rebeldia do povo; Cristo É “Mais sublime que os Céus”; nem assim basta, para salvar aos que pensam que a vida é subproduto da rebelião; dos demônios.