domingo, 5 de abril de 2020

Julgar ou não; eis a questão!


“Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados; com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir.” Mat 7;1 e 2

Esse texto tem servido de biombo atrás do qual, muito falcatrua tenta se esconder. A ideia vulgar é que se pode agir como quiser; ninguém deve dizer nada pois, estaria “julgando” coisa que pertence a Deus apenas; será?

Parece que Paulo pensava diferente no espectro das ações humanas. Vejamos: “Não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deve ser julgado por vós, sois porventura indignos de julgar coisas mínimas? Não sabeis vós que havemos de julgar os anjos? Quanto mais as coisas pertencentes a esta vida?” I Cor 6;1 e 2

Estariam Cristo e Paulo em contradição? Não. Qual a consequência de julgarmos, segundo O Salvador? “Com a medida que medires sereis medidos...” Isonomia; isso é mau? Ora, não julgamos ações segundo nosso valores? Digo, se desprezamos ao ladrão, ao mentiroso, ao hipócrita, poderíamos agir como eles sem ser motivo de desprezo? A mesma medida, ora.

Uma coisa elementar que as pessoas fingem não entender é que, quando determinado comportamento é rejeitado com base na Palavra de Deus, não é quem apresenta A Palavra que está julgando, antes, está apenas sendo um veículo do Juízo de Deus.

Querendo ou não, julgar as ações com essa “medida” no devido tempo todos seremos por ela julgados; “Quem rejeitar a mim, não receber Minhas Palavras, já tem quem o julgue; A Palavra que tenho pregado, essa o há de julgar no último dia.” Jo 12;48

O que O Senhor vetou foi o juízo temerário que não vendo ações de terceiros presume-as patrocinado pela malícia, ou, vendo coisas legítimas atribui razões torpes.

Outro dia em face a algo que escrevi fui chamado de egoísta, vaidoso, e até meu esmero em escrever da melhor forma que posso foi atacado como algo mau.

Invés de julgarem ao que escrevi, que pode e deve ser julgado, (Examinai tudo e retende o bem) julgaram-me e atribuíram-me motivos que desconhecem; esse foi o juízo que O Senhor desaconselhou.

Como eu, observando alguém que canta bonito, por exemplo, diria que ele(a) faz aquilo por egoísmo, vaidade invés de ser para a Glória de Deus que lhe deu tal talento? Tal juízo é indevido, temerário e traria uma sentença contra mim.

A Epístola aos Romanos denuncia a alguns que eram ciosos ao julgar erros alheios e omissos em vigiar os próprios; o saldo, invés do encorajado “Tesouro nos Céus” foi um “tesouro” de juízo. “Segundo tua dureza e teu coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da manifestação do juízo de Deus;” Rom 2;5

O que falamos aqui é registrado nos Céus, será usado no devido tempo; “Então aqueles que temeram ao Senhor falaram frequentemente um ao outro; O Senhor atentou e ouviu; um memorial foi escrito diante Dele, para os que temeram o Senhor; para os que se lembraram do Seu Nome.” Mal 3;16

Ora, se A Palavra não é tão inclusiva, tão ecumênica assim, antes, demanda que, para nosso bom relacionamento com Deus ser preservado nos separemos dos que tomam atitudes réprobas, como faremos isso sem certo julgamento? Como identificaremos de quem nos separar? “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? Que comunhão tem a luz com as trevas?” II Cor 6;14

Aliás, além dos infiéis há uma prescrição contra os falsos cristãos ainda mais severa; “Já por carta vos tenho escrito, que não vos associeis com os que se prostituem; isto não quer dizer absolutamente com os devassos deste mundo, ou com avarentos, ou os roubadores, ou os idólatras; porque então vos seria necessário sair do mundo. Mas agora vos escrevi que não vos associeis com aquele que, dizendo-se irmão, for devasso, avarento, idólatra, maldizente, beberrão, ou roubador; com o tal nem ainda comais.” II Cor 5;9 a 11

Dizemos com frequência que aparências enganam; baseados nesse lapso, sejamos prudentes com o que não vemos claramente. Mas, certas atitudes são de calibre tal, que nem precisamos conhecer à Palavra de Deus para rejeitar. Isso não é julgamento, é decência, coerência, compromisso com valores. E reitero, segundo À Palavra, o juízo vem de Deus.

Somos desafiados a ser sal e luz. Um cristianismo que não influencia pelo exemplo seria luz que não ilumina, ou sal que não tempera.

Cristo em nós deve ser visível como uma cidade sobre um monte; porém, ausência Dele também é visível, para quem tem discernimento. Nesses o logro da aparência é dissipado pela Luz do Espírito Santo.

sábado, 4 de abril de 2020

A falência dos deuses


“Eis que reinará um rei com justiça e dominarão os príncipes segundo o juízo. Será aquele homem como um esconderijo contra o vento, um refúgio contra a tempestade, como ribeiros de águas em lugares secos; como a sombra duma grande rocha em terra sedenta.” Is 32;1 e 2

“Um rei... aquele homem...” no meu tempo de aluno essas expressões eram singulares. Perdoem a ironia mas, quanto mais avançamos no tempo mais me parece que desaprendemos o sentido das coisas, o significado das palavras.

Se, o inimigo sugeriu a pluralidade de deuses, “vós sereis como Deus” o primeiro mandamento legado ao povo eleito muito tempo após o degredo foi: “Ouve ó Israel: O Teu Deus É Único”.
Então, quando se ouve convocações para jejuns politeístas dizendo, não importa se você crê nisso ou naquilo, ore, jejue; eu me pergunto: Qual parte do texto supra eles não entenderam?

Se, a desobediência original que deu azo à queda “criou vários deuses”, a regeneração mediante Cristo demanda a morte desses: “Negue a si mesmo tome sua cruz e siga-me”. Isso põe por terra o relativismo onde cada um vê como quer; recoloca O Absoluto, O Rei dos Reis, “Aquele homem”, Jesus Cristo como senhor das nossas vidas. O que passar disso, ou ficar aquém é fraude.

Por estarmos “todos no mesmo barco” como dizem, isso não nos faz iguais, tampouco valida a fé errônea de cada um, nesse Titanic em vias de afundar. Jonas estava no mesmo barco que dezenas de marinheiros e cada um tinha “seu deus”. Mas, foi O Todo Poderoso que mostrou controle sobre as vidas, a tempestade, o mar.

O fato de aparentemente termos o mesmo problema não é suficiente para nivelar opiniões, escolhas, credos. Eu digo aparentemente, porque não tomo como verdade absoluta o que sai na mídia prostituta e mentirosa, tampouco concordo com as “soluções” suspeitas dos que querem afundar o navio para apagar o incêndio.

Quem disse que todo clamor é válido, que a fé pode ser em qualquer coisa, que estará valendo? Vejamos um exemplo de religiosidade vã: “... nada sabem os que conduzem em procissão suas imagens de escultura, feitas de madeira, e rogam a um deus que não pode salvar.” Is 45;20

A idolatria, o culto de imagens; se, tal culto fosse válido e obtivesse respostas, não seria de imagens mortas, pois essas nada podem; se Deus desconsiderasse isso em face à ignorância, e abençoasse, invés de receber a devida Glória essa iria para fontes indignas; “Eu sou o Senhor; este é o Meu Nome; Minha Glória, pois, a outrem não darei, nem Meu Louvor às imagens de escultura.” Is 42;8

Já manifestei minha decepção com o raquitismo espiritual de uma igreja que, mostra mais medo de boatos do que temor de Deus. Mesmo existindo e sendo, eventualmente letal, o coisa vírus não é mais que tantas outras moléstias existentes; qual a razão dessa histeria toda? Desliguemos as TVs que o vírus sai.

Mas, diria alguém: “Quem garante que tua (minha) visão não é apenas mais uma, ao nível dessas que criticas”?

Derivar reflexões da Palavra de Deus já me coloca, ao menos na área do conhecimento, em submissão a Ele. Sendo Senhor Absoluto, só Ele sabe deveras como as coisas são; não reconhece sabedoria dos rejeitam Sua Palavra; quando muito, astúcia. “Como, pois, dizeis: Nós somos sábios, a Lei do Senhor está conosco? Eis que em vão tem trabalhado a falsa pena dos escribas. Os sábios são envergonhados, espantados e presos; rejeitaram a Palavra do Senhor; que sabedoria, pois, têm eles?” Jr 8;8 e 9


A Palavra não reconhece como válidos todos os credos como o Papa Francisco, antes ensina a perdição que se alienam de Deus, e salvação dos que ouvem; “Porque o erro dos simples os matará, o desvario dos insensatos os destruirá. Mas, quem me der ouvidos habitará em segurança, estará livre do temor do mal.” Prov 1;32 e 33

Ironicamente, o mesmo que espalhou à humanidade afastando-a de Deus, agora trabalha para mostrar a falência dos deuses autônomos; o fará de tal modo que, os trará a si; muitos já clamam por um líder mundial; sabemos quem virá.

A verdade tem demandas muito sérias, mas salva; mentira é só mais do mesmo, quando muito juízo aos adeptos. Eis às portas, “Esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, sinais e prodígios de mentira, com todo engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. Por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira; para que sejam julgados todos que não creram na verdade...” II Tess 2;9 a 12

domingo, 29 de março de 2020

Estamos sob ataque aéreo


“Há de ser que, depois derramarei Meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos velhos terão sonhos, vossos jovens terão visões.” Joel 2;28

Sonhos proféticos fazem parte do ministério do Espírito Santo, também visões; eventualmente, os tenho.

Fortuitamente lembrei de um sonho que tive há muito tempo, quando visitava meus irmãos Vilmar e Márcia em Ribeirão das Neves, MG.

Sonhei que os céus em redor de toda a terra eram invadidos por uma esquadrilha tão numerosa que os aviões pareciam gafanhotos, tal a quantidade. Sobrevoavam toda superfície da Terra lançando bombas sobre ela.

Entretanto, as bombas não eram como as que vemos em filmes, ou mesmo cenas reais de guerra. Saiam dos aviões com aparência normal, antes de chegar ao solo abriam um paraquedas e pairavam no ar explodindo na altura da cabeça das pessoas e expeliam uma fumaça branca que, ao respirar as pessoas ficavam imbecilizadas, como se fossem doentes mentais.

Eu via aquilo e me jogava ao solo para não respirar da dita fumaça. De repente como em filmes de máfia, ou MIB, vinham por terra de dois em dois, elegantes cavalheiros armados vestidos de preto com óculos escuros buscando aos que, como eu, não estavam tontos da fumaça, para os matar. Acordei nessa angústia enquanto fugia de um par assim.

Algumas possibilidades de interpretação me ocorreram; a imbecilização coletiva mediante a mídia, novelas, filmes, jornais; e política, via marqueteiros profissionais; e aos poucos esqueci disso. Agora com a histeria orquestrada do Corona Vírus a coisa voltou fazendo mais sentido do que antes.

O que explode ao nível dos nossos cérebros, óbvio, são as informações que recebemos. Além da cultura inútil que imbeciliza e deixa com paladar raso, só para memes, não para reflexões, ou textos, também as fake News nos cooptam e induzem ao erro.

A medida que damos crédito irrestrito a tudo sem prévia investigação somos convertidos em peões do sistema globalizante que enfatiza ao que lhe convém, por pífio que seja, enquanto, oculta imensas catástrofes com um cinismo sem par, se, isso prejudica seus alvos.

Como um mago de circo coloca uma música apelativa para distrair atenção enquanto o moça sai da caixa que ele enfiará a espada, assim, o barulho excessivo que o mundo faz usando seus meios diversos é para onde quer que olhemos, enquanto, noutro ponto escuro sua “magia” acontece. Não sem razão a magia é conhecida também como ilusionismo, ou seja: A arte de iludir.

A incapacidade de mero cotejo de ideias sem agressões, o imenso analfabetismo bíblico que grassa entre os cristãos, além da massiva doutrinação do “politicamente correto” tem alargado a porta estreita e muitos já não conseguem ver distintamente a diferença entre humanismo e cristianismo; tampouco, entre união e unidade espiritual. Vou desenhar: União é todos os credos no mesmo barco, o ecumenismo, o motim do salmo segundo; unidade é identidade no mesmo Espírito, a igreja, os salvos.

Pior, são esses, os nossos irmãos que nos perseguem para matar nosso ânimo, nossa fé; pois, quem pensamos ser, donos da verdade, vaidosos que sabem mais que eles?

Outro dia me colocaram indevidamente ao lado de um grande, posto que, nada sou. Ao me chamar de “louco” renderam-me a mesma homenagem que um rei rendeu ao apóstolo Paulo: “... Estás louco, Paulo; as muitas letras te fazem delirar.” Atos 26;24

Ou que escrevo difícil e as pessoas não entendem; Paulo também; “... o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada; falando disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de entender...” II Ped 3;15 e 16
A dificuldade de entendimento de Pedro era dele não desqualificava ao texto de Paulo. Há leitores qualificados na Internet e convém fazer o melhor possível.

Como foi ele mesmo que ensinou que Deus não nos salva mediante a sabedoria, mas pela “loucura da pregação” os simples sinceros serão salvos, principalmente julgando a si mesmos, não, ao que não entendem.

Que o Pai da Mentira use sua dileta filha para agregar o mundo é esperável; surpreendente é quando, invés de encontramos ecos e partilhas de mensagens bíblicas, encontramos oposição ataques pessoais, ofensas até, dos que dizem crer no mesmo que nós. Como em MIB os agentes tinham uma maquininha de “desmemoriar” alguns que sempre orbitaram à Bíblia, parece que tiveram as memórias apagadas.

Quando escrevo ou advirto a bem da verdade não sou adversário deles, antes, de quem os tenta enganar patenteando mentiras. Será que respiraram da fumaça maldita, aquela, e não sabem a diferença?

Longe de mim a pretensão de estar sempre certo. Todos podem discordar das minhas interpretações; mas, que o façam mediante argumentos.

O Vírus e a falência da fé


“Nós, porém, não somos daqueles que se retiram para a perdição, mas daqueles que creem para conservação da alma.” Heb 10;39

A perseverança na fé em oposição a apostasia. Enquanto esses se retiram para a perdição, os perseverantes creem para conservação da alma.

Se, inicialmente, como disse Pedro, o fim da fé é a salvação da alma, para atingirmos esse fim, (objetivo) devemos mostrar o mesmo cuidado até o fim; perseverar.

Normalmente anexamos à fé um componente emocional, que, quando efervescente nos faz enfrentar grandes coisas; com os hebreus em questão fora assim. “Lembrai-vos, porém, dos dias passados, em que, depois de serdes iluminados, suportastes grande combate de aflições. Em parte fostes feitos espetáculo com vitupérios, tribulações; em parte fostes participantes com os que assim foram tratados.” Vs 32 e 33

O problema é que, confiarmos em Deus com o auxílio das emoções é perigoso, dada a instabilidade dessas, que, vendo frustradas expectativas meramente humanas, tendem a sofrer abalos. “Não rejeiteis, pois, vossa confiança, que tem grande e avultado galardão.” V 35

Em crises como a de agora, que atingiu o planeta todo, vimos um triste espetáculo de covardia espiritual dos ditos cristãos, Evangélicos e Católicos; aqueles fazendo “lives” desde suas casas de medo de abrir as igrejas, e os outros permitindo ao seu líder maior pregar às paredes do Vaticano, todos escondidos de medo.

Mesmo discordando em muitas coisas do Silas Malafaia, pelo menos devo respeitar sua postura de exigir o cumprimento da Constituição, que declara invioláveis os locais de culto, para manter as igrejas abertas, mesmo com a histeria reinante.

Na hora de uma fé teórica chega a ser bonito de ver seu garboso desfile nas redes sociais: “Não terás medo do terror de noite nem da seta que voa de dia, nem da peste que anda na escuridão, nem da mortandade que assola ao meio-dia. Mil cairão ao teu lado, dez mil à tua direita, mas não chegará a ti. Somente com os teus olhos contemplarás, e verás a recompensa dos ímpios.” Sal 91;5 a 8

Contudo, nas provas, onde se vê quem tem “butiás no bolso” como se diz cá no sul, nem bolso a maioria tem.

Não estou dizendo que cristãos estão imunes e que devam ser irresponsáveis; mas, constatando que, se uma mera possibilidade assim já joga nossa fé embaixo da cama, como será quando, na instauração do Reino do Anticristo as pessoas forem coagidas a negar Jesus ou morrer; digo, como se portarão os que patentearam uma covardia como a que vimos?

De minha parte, como cristão, prefiro os “inconsequentes” que morreram frequentando cultos como os da Coréia do Sul, que os “prudentes” que se cagaram sem motivos se escondendo por aqui. Estou certo que Deus também os prefere.

Nossa fé, infelizmente se parece muito com a da mulher de Jó; útil para quando tudo vai bem, mas se a adversidade tocar já não serve mais. “Amaldiçoa a Deus e morre.” Que vergonha!! Guarda-chuva é para quando chove. “A fé é o firme fundamento das coisas que não se veem...” Se não serve em casos assim, não serve nunca.

Algumas vezes deparei com: “Os que defendem que voltemos a trabalhar que assinem uma declaração abrindo mão dos respiradores caso precisem.” Pois, eu trabalhei essa semana, usando luvas e máscaras, exigências de quem tem autoridade sobre mim, não assinei nada, mas, registro aqui: Abro mão sim. Se Deus quiser me levar assim seja.

Minha fé é dada por Cristo, não a dos miseráveis “Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens.” I Cor 15;19

Desgraçadamente invés de ver a coisa como é, questão de vida ou morte, a maioria tem a fé como acessório; algo mais que se não fizer bem, mal não faz. Tais, apenas estão viciados numa droga psíquica, nunca conheceram à verdadeira fé.

Essa fala como Jó: “Ainda que mate, Nele esperarei”; Como os jovens da fornalha: “Se Deus quiser (livrar) Ele pode; senão, fica sabendo o rei que não serviremos aos teus deuses.” Ainda, como Paulo: “Para mim, viver é Cristo, morrer é lucro.”

Se as pessoas se agarrassem à vida com um terço da força que se agarram à existência, a imensa maioria seria salva. Infelizmente, dos muitos convidados serão poucos escolhidos.

Prudência, cuidados básicos, ok. Histeria, covardia, fuga?? “Porque Deus não nos deu espírito de temor, mas de fortaleza, amor e moderação. Portanto, não te envergonhes do testemunho de nosso Senhor...” II Tim 1;7 e 8

“Se alguém sobre este fundamento formar um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha, a obra de cada um se manifestará... pelo fogo será descoberta...” I Cor 3;12 e 13

sábado, 28 de março de 2020

Global Fake


“Não admitirás boato; não porás a tua mão com o ímpio, para seres testemunha falsa. Não seguirás a multidão para fazeres o mal; nem numa demanda falarás, tomando parte com a maioria para torcer o direito.” Ex 23;1 e 2


Embora pareça uma coisa moderna, a advertência contra as “fake News” é bem antiga; remonta aos dias de Moisés.

Quando identificado como pai espiritual dos algozes de Cristo, Satanás foi também apresentado com Pai da mentira; “Vós tendes por pai ao diabo e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio; não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira.” Jo 8;44

À medida que o tempo afunila o “Pai da mentira” terá permissão para montar seu império global por uns dias; natural que as qualidades que lhe são peculiares estejam em alta.

“... a verdade anda tropeçando pelas ruas, a equidade não pode entrar. Sim, a verdade desfalece, e quem se desvia do mal arrisca-se a ser despojado...” Is 59;14 e 15

Quando inquirido sobre o tempo do fim a primeira coisa contra a qual O Mestre advertiu foi o engano. “... Acautelai-vos, que ninguém vos engane;” Mat 24;4

Aludindo ao mesmo tempo e ao surgimento do fantoche de Satã, Paulo enfatizou: “Esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, sinais e prodígios de mentira.” II Tess 2;9

Mas, onde pretendo chegar? Dizer que O Corona Vírus não existe, não é letal, nem deveria causar preocupações? Não. Os danos já feitos mostram quanto deve ser temido. Meu foco é outro.

Acredito que foi uma fabricação e difusão deliberada, e a histeria produzida pela mídia também é. Se conseguiu paralisar, envilecer toda a economia terrena, sendo uma criação proposital, não um acidente, sem dúvida trata-se de um majestoso prodígio da mentira.

Não se trata de algo ser factual ou não, simplesmente; às vezes a ênfase exagerada, o deslocamento de foco, ou o motivo escuso são os subprodutos mentirosos em meio a dores reais.

Quando interesses geopolíticos e econômicos espúrios patrocinaram a gritaria sobre as queimadas da Amazônia, até gente foi contratada para atear fogo, fazendo parecer anomalia, algo normal. A gritaria mundial se ouviu; Greta, Macron, Francisco...

Depois uma derramada de óleo no litoral nordestino com danos profundos à ecologia e obsequioso silêncio dos eco-engajados aqueles. Ambos foram fatos; havia queimadas regulares como sempre; mas, o derramamento criminoso de óleo, mil vezes mais grave “não foi visto” pelos que, ao que parece só sabiam ver sinais de fumaça.

Contudo, sinais um milhão de vezes maiores foram emitidos pelo devastador incêndio na Austrália, e de novo, ensurdecedor silêncio dos “defensores da natureza”.

Assim, não fica difícil perceber que essa máfia comuno-globalista a serviço de Satã, tanto grita sua inconformidade com um torcicolo de formiga, quanto, pode “não ver” o extermínio criminoso de milhares de baleias; depende das ordens do chefe.

Nessa mesma linha defendo que, a superexposição midiática do famigerado Corona é um atestado de quem está no comando; quem, alarmando-se além do normal amplia isso, inconscientemente pode estar cooperando com o inimigo.

Como será se, depois de levar a economia planetária a estado caótico, do nada surgir um eloquente líder, com a cura para o vírus e para a economia num sistema que traria paz mundial? Aplausos “dimpé”. Não será maravilhosa assim, a “besta” prevista?

“Vi uma das suas cabeças como ferida de morte, a sua chaga mortal foi curada; toda a terra se maravilhou após a besta. E adoraram o dragão (símbolo da China) que deu à besta seu poder; adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem poderá batalhar contra ela?” Apoc 13;3 e 4

Trará “paz e segurança” por meia semana; “... quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição...” I Tess 5;3
Então, quando digo: Menos pânico, cuidado com a histeria, não entendam com isso que defendo que fatos não são fatos. Antes, defendo que, sobretudo, cristãos, confiem um pouco mais em Deus, e desconfiem dos elementos que estão a serviço de Satã, como a maioria dos órgãos de informação, da terra.

Afinal uns 90% da população está indo para o inferno com suas escolhas errôneas, e a maioria nem aí; todo seu zelo é com a existência terrena que qualquer coice de asno pode acabar. A vida em Cristo, para quem a possui, nada abala; não significa que deva ser inconsequente.

Ademais, essas coisas, pestes fomes, guerras, no seu tempo serão inevitáveis, com ou sem precaução. A perdição eterna sim, é uma tragédia evitável contra qual gosto de gastar meu latim.

O Vírus da Hipocrisia


“E (Jesus) disse-me: Vai, porque hei de enviar-te aos gentios de longe. Ouviram-no até esta palavra, e levantaram a voz, dizendo: Tira da terra um tal homem, porque não convém que viva.” Atos 22;21 e 22

Paulo testificando as razões de sua conversão, pelo que era perseguido.

Ouviram sua defesa até o momento em que disse que O Senhor o enviaria aos gentios. Então concluíram: “... não convém que viva.” Eles foram honestos ao pedir a morte do apóstolo. Não disseram que era culpado de algum crime, mas, que seu ministério era inconveniente ao “establishment” de modo que, sua morte era desejável.

Primeiro, o ódio, o interesse mesquinho decide quem deve morrer; depois a astúcia vil se encarrega de forjar um pretexto “lógico”; com O Salvador foi assim. Pilatos hesitava em condená-lo convencido da Sua Inocência: “Se soltares a este não és amigo de César”. Cretina e mentirosa insinuação que Cristo se levantara contra César, e caberia a Pilatos vingar a ofensa”.

Há algum tempo o establishment tupiniquim, o chamado “Mecanismo” descobriu um “Paulo” que não convém que viva, pelo incômodo que causa. Alugaram um profissional contra a vida de Jair Bolsonaro, mas Deus não permitiu o êxito da empresa.

Tendo falhado a iniciativa violenta partiram para a astúcia, calúnias, perseguição, boicote no Congresso, e uma marcação implacável da mídia, em cada passo, um escrutínio malicioso em cada palavra do Presidente democraticamente eleito.

Como num campo de nudismo o não permitido é que alguém entre vestido, no nosso cenário político alguém recusar as negociatas baixas de sempre, fechar as torneiras da corrupção como ele fez, ofende aos demais que estão pelados.

Então o surgimento do Corona Vírus, invés de uma preocupação coletiva empática que superasse picuinhas politico-ideológicas, com engajamento solidário em defesa do bem maior, a vida, está sendo usado como bandeira política, como aliado do Sistema que quer a todo custo derrubar o presidente, mesmo que, para isso precise derrubar um país inteiro.

Claro que o vírus existe e tem sua letalidade, sobretudo, entre os do grupo de risco; mas, bastaria tratar a coisa com os cuidados básicos e campanhas educativas como sempre se fez, sobre o mosquito da dengue, por exemplo, não colocar cada morte, por duvidosa ou espúria que seja a causa, na conta do dito vírus para incendiar a histeria como tem sido feito.

Fosse mesmo uma ameaça incontrolável, terrível, os políticos esconderiam tanto quanto pudessem, tentariam minimizar; mas, como veem o bicho como um “aliado político” potencializam ao cubo via mídia alarmista e com a cumplicidade do efeito manada de gente bem intencionada que tem mais medo que neurônios e se apressa a opinar sobre o que ignora, compartilhando interesses dos donos do gado.

Ora as duas alternativas são: Ficar em casa de “quarentena” parcial, pois serviços essenciais não podem parar; ou param todos e colapsa de vez; em caso de seguir parcial a consequência inevitável é que logo ali vai colapsar a economia por falta das coisas básicas; ou, voltar a vida ao normal, com os cuidados higiênicos possíveis, mesmo com risco de infecção.

No primeiro caso o colapso econômico é certo; as consequências alarmantes; logo ali teremos saques, violência, desemprego, falências generalizadas, fome, mortes... no segundo sempre correremos riscos de infecção, riscos calculados; em caso de infecção, a maioria dos casos tem cura. Não parece, a um ser com alguma inteligência, qual das alternativas é menos alarmante e deve ser escolhida.

Foi a que o Presidente escolheu sensatamente, para gritaria histérica geral dos que gritariam sempre, qualquer que fosse a escolha; pois, sempre erra, desde que decidiu andar vestido entre a nudez moral em que nos encontramos.

A falta de noção é tal que até o condenado que deveria estar preso se atreve a fazer “lives” ensinando governar. Quando lá esteve roubou e desperdiçou bilhões com o circo, não com infraestrutura. Pior é ver asnos comentando: “Volta meu presidente”, para a cadeia, acrescento.

Se, Paulo deixara os interesses do Sinédrio, do judaísmo, e atraído por Cristo estava disposto a abençoar aos gentios, Bolsonaro, conhecedor do sistema podre de Brasília se elegeu prometendo fazer diferente do que sempre se fez. Mais que isso: Uma vez eleito tem se esforçado em manter a palavra empenhada. Para o “Sinédrio”, não convém que viva; que permaneça no poder.

Retirem a febre do ódio gratuito e das calúnias; se atenham à frieza dos fatos; qual o desabona ao ponto de se falar em impeachment como muitos têm falado?

A economia começava se recuperar, o povo o apoia majoritariamente e sente-se representado por ele; há sério risco de que seja reeleito em 2022; então, tira urgente! Não convém que viva; a facada falhou? Viva o vírus!

segunda-feira, 23 de março de 2020

O Culto sem Noção


“Aconteceu ao cabo de dias que Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao Senhor. Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas, e sua gordura; atentou o Senhor para Abel e sua oferta. Mas para Caim e sua oferta não atentou.” Gn 4;3 a 5

Os primeiros cultos. A um O Senhor aceitou, ao outro, não. Já ouvi explicações sobre o porquê, dessa distinção, da aceitação de um e rejeição de outro; a mais comum é que o culto aceitável deveria ter sacrifício de animais, pois a redenção viria pelo sangue; Caim oferecera cereais apenas.

Se observarmos no Levítico onde O Eterno disciplina a forma de culto, há sim a aceitação de oferendas de alimentos sem sangue, como culto pacífico. Sinal de adoração. Portanto, o motivo deve ser outro.

O que se pode inferir do texto é que havia algum desvio espiritual nos motivos de Caim, pois, invés de olhar primeiro para a o oferta, O Senhor olhara para a pessoa do ofertante; “... para Caim e sua oferta não atentou.”

Jesus ensinou que pendências horizontais deveriam ser resolvidas antes do culto; “Portanto, se trouxeres tua oferta ao altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa-a ali diante do altar; vai reconciliar-te primeiro com teu irmão; depois, vem e apresenta tua oferta.” Mat 5;23 e 24

Pois, quando O Eterno argumentou com o furioso Caim que fora rejeitado, condicionou a aceitação dele à prática do bem, o que implica que, de alguma forma estava em falta. “Se bem fizeres, não é certo que serás aceito?” v 7

Os que centralizam sua adoração numa suposta predileção Divina por grandes ofertas, sacrifícios, ainda não entenderam o básico; “Porque Eu quero misericórdia, não sacrifício; e conhecimento de Deus, mais que holocaustos.” Os 6;6 ou, “Ele te declarou, ó homem, o que é bom; que é o que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a justiça, ames a benignidade, e andes humildemente com teu Deus?” Miq 6;8

O que O Senhor anseia é relacionamento em tempo integral, não uma encenação pontual durante o “culto” e uma vida desregrada depois.

Se, olhando para a pessoa, por algum motivo ela não for aceita perante o Eterno, o culto, por fervoroso, vultoso que pareça, também não será. “Odeio, desprezo vossas festas, e as vossas assembleias solenes não me exalarão bom cheiro. Ainda que me ofereçais holocaustos, ofertas de alimentos, não me agradarei delas; nem atentarei para as ofertas pacíficas de vossos animais gordos. Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos; porque não ouvirei as melodias das tuas violas.” Am 5;21 a 23

A rejeição do culto, deriva da rejeição dos caminhos adotados pelos cultuantes; basta ver o verso seguinte, proposto como alternativa; “Corra, porém, o juízo como as águas, a justiça como o ribeiro impetuoso.” V 24

Em Isaías encontramos cenário semelhante; o povo vivia alheio à Vontade Divina, contudo, se apressava em comparecer aos cultos; “De que me serve a multidão de vossos sacrifícios, diz o Senhor? Já estou farto dos holocaustos de carneiros, da gordura de animais cevados; nem me agrado de sangue de bezerros, nem de cordeiros, nem de bodes. Quando vindes para comparecer perante mim, quem requereu isto de vossas mãos, que viésseis pisar os meus átrios? Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação, as luas novas, os sábados, e a convocação das assembleias; não posso suportar iniquidade, nem mesmo a reunião solene.” Is 1;11 a 13

Nada havia de errado com o culto, senão, a presença da iniquidade. Claro que a igreja é lugar de pecadores! Todos somos. A questão não é a existência do pecado em nós, mas a insensibilidade espiritual que nos leva a agir como se, o tal não existisse; e invés de, arrependidos buscarmos perdão, vamos direto a “adoração” como se tudo estivesse bem entre nós e O Santo.

Tiago ensinou: “Chegai-vos a Deus, Ele se chegará a vós. Alimpai as mãos, pecadores; e vós de duplo ânimo, purificai os corações. Senti vossas misérias, lamentai e chorai; converta-se vosso riso em pranto, e vosso gozo em tristeza.” Tg 4;8 e 9

Hoje “pecado” é uma palavra quase proibida; correção, intromissão. “Vai cuidar da tua vida”. Depois, os santos se apresentam cheios de louvor perante Deus, deixando feridas para trás; o “sacrifício” aceitável recusam-se a oferecer. “... apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.” Rom 12;1

Deus “aceitaria Abel e Caim”; presto vem o juízo, “Então voltareis e vereis a diferença entre justo e ímpio; entre o que serve a Deus, e o que não serve.” Mal 3;18