domingo, 17 de maio de 2020

A Loucura que Ilumina


“O Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela, da casa de teu pai, para a terra que Te mostrarei.” Gen 12;1

Antes de dar satisfações aos nossos intelectos doentios, (ainda que o faça ao seu tempo) Deus demanda confiança irrestrita em Sua Palavra.

Ordenou que Abrão fosse após Ele em busca de algo “incerto”; “a terra que Eu te mostrarei”. Embora nossa curiosidade seja lícita, quando assoma em momento inoportuno se faz obstáculo à fé.

O projeto original de reger ao homem pela sabedoria, que seria, manter-se esse, no Temor do Senhor, se perdera; como o intelecto humano fora poluído pela autonomia proposta: “Vós mesmos sabereis o bem e o mal”, tudo o que carecer a anuência desse, inicialmente, atua no princípio satânico; a fé, por sua vez, essa loucura “infantil” que acredita que O Pai sabe o que está falando pode obedecer sem entender. “O que faço, não o sabes agora, mas entenderás depois”.

Daí, “Visto como na sabedoria de Deus o mundo não O conheceu pela Sua sabedoria, aprouve a Ele salvar os crentes pela loucura da pregação... Porque a loucura de Deus é mais sábia que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte que os homens.” I Cor 1;21 e 25 Por isso, “... qualquer que não receber o Reino de Deus como menino, de maneira nenhuma entrará nele”. Mc 10;15

Então é loucura mesmo alguém deixar uma vida estruturada, o convívio dos parentes e amigos para sair em busca do desconhecido “apenas” porque, Deus ordenou.

De certa forma, na convocação do Patriarca temos um símile da chamada de Cristo. “Quem quiser vir após mim, negue a si mesmo, tome sua cruz e siga-me.” ‘Abrão, negue sua terra e parentes, tome sua cruz, (obediência) e siga-me.’

Não significa que a fé seja cega como acusam os adversários; antes, podendo ver onde os olhos não podem, firma-se onde parece vazio aos incrédulos; “Ora, a fé é o ‘firme fundamento’ das coisas que se esperam; a prova das coisas que se não veem.” Heb 11;1

Não que a Grandeza do Criador não esteja patente nas Sua Obras; mas, quando convém ao ímpio ele se faz de desentendido, “Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Porque Suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto, Seu Eterno Poder, quanto, Sua Divindade, se entendem, e claramente se veem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis;” Rom 1;19 e 20

A visão natural também divisa Traços do Criador, mas é uma faculdade que pode ser negligenciada pelo ímpio nas ímpias conveniências, ou, usada por Satã em sua sedução, como fez com Eva; “Viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer e agradável aos olhos...” Gen 3;6 Por ser a fé um dom do Espírito, atua numa esfera superior ao espectro sensorial; Então, “Pela fé Abraão, sendo chamado, obedeceu, indo para um lugar que havia de receber por herança; saiu, sem saber para onde ia.” Heb 11;8

O nosso intelecto para se posicionar em relação a algo demanda informações tipo, como, quando, onde, por quê, quem...? À fé basta saber com Quem e estará segura, mesmo em meio a circunstâncias adversas. “Quem há entre vós que tema ao Senhor e ouça a voz do Seu servo? Quando andar em trevas, não tiver luz nenhuma, confie no Nome do Senhor; firme-se sobre seu Deus.” Is 50;10

Ela não carece nada mais que Sua Promessa, e abraçando-a e nela descansando, repousa em Deus, mesmo em dias difíceis; “Quando passares pelas águas Estarei contigo, quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti.” Is 43;2

Se nossa adesão, contudo, se requer “no escuro”, depois de justificados somos paulatinamente iluminados; “A vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.” Prov 4;18

Diverso da pecha da fé cega somos desafiados a andar na luz para sermos purificados. “Se andarmos na luz, como Ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e O Sangue de Jesus Cristo, Seu Filho, nos purifica de todo pecado.” I Jo 1;7

Se, inicialmente o intelecto dá preferência à fé, depois de crer e ser iluminados, a “mente de Cristo” eleva às nossas, às “Razões do Espírito;” nossa escolha e obediência aí definirá se seremos tratados como espirituais, ou meros animais. “Instruir-te-ei, ensinar-te-ei o caminho que deves seguir; guiar-te-ei com meus olhos. Não sejais como o cavalo, nem como a mula, que não têm entendimento, cuja boca precisa de cabresto e freio...” Sal 32;8 e 9

sábado, 16 de maio de 2020

O pecado da "fé"


“Eu sei, ó Senhor, que não é do homem o seu caminho; nem do homem que caminha dirigir seus passos.” Jr 10;23

Eis o “livre arbítrio!” Nossa escolha possível, como numa eleição em segundo turno se restringe a duas opções; ilusórias variações são desdobramentos de uma opção, ou outra.

Ou estamos com Deus, ou divorciados Dele. Pouco importa se esse distanciamento se rotule em livre pensador, desviado, ateu; se crê em deuses alternativos; nuances da rejeição de estar em submissão ao Criador e Sua Palavra, que, em última análise nos coloca sob domínio da oposição.

O contexto do verso foi o vaticínio de um juízo destruidor que se aproximava.

Nas estrelinhas, Jeremias via na vinda desses inimigos, não uma decisão propriamente deles; mas, uma inclinação dada por Deus, para juízo dos pecados do seu povo; “Castiga-me, ó Senhor, porém com juízo, não na tua ira, para que não me reduzas a nada.” V 24

Não significa, porém, que ímpios, eventuais instrumentos do juízo Divino se fizessem benfeitores por isso; antes, também, ao seu tempo ceifariam o seu justo juízo: “Derrama Tua indignação sobre os gentios que não te conhecem, sobre as gerações que não invocam Teu Nome; porque devoraram a Jacó; devoraram-no e consumiram-no, assolaram a sua morada.” V 25

Assim, o fato de algo, ou alguém ter sido usado por Deus, eventualmente, não o faz necessariamente aprovado. “Senhor, Senhor; em Teu Nome nós... não vos conheço!”

Até uma cabeça de jumento foi utilizada mediante Sansão, ou mesmo uma jumenta foi levada a falar, como se tivesse cérebro e faculdades humanas, a um profeta que por sua teimosia mercenária se fizera inferior a ela.

Embora pareça contraditório meu caminho não ser meu, a contradição é apenas verbal. Quando diz, o “meu caminho” o faz para distingui-lo do caminho de outrem, cujas escolhas são dele(a), não minhas; quando diz que não é meu, remonta ao fato que o homem, criado à Imagem e Semelhança de Deus, não é uma fonte em si mesmo, um ser autônomo; antes, foi gerado para, em seus caminhar representar Seu Deus, nas suas escolhas agradáveis a Ele. “... escolhe, pois, a vida”.

Os que se recusam a isso desfiguram-se pela desobediência; agindo assim, gostando ou não, seus passos representam ao desobediente mor, do qual se fazem imitadores.

Então, ou, nosso caminho agrada e representa ao Eterno, ou Ele se afasta; pois, não caminha com inimigos. “Porventura andarão dois juntos se não estiverem de acordo?” Am 3;3

Sendo a incredulidade um pecado blasfemo que faz de Deus mentiroso, o simples descrer já nos coloca de acordo com o adversário. Por isso, quando, muitos, emocionados pela multiplicação dos pães e peixes se dispuseram a um fazer, foram desafiados a desfazer a dúvida primeiro. “... Que faremos para executarmos as obras de Deus? Jesus respondeu, e disse-lhes: A obra de Deus é esta: Que creiais naquele que Ele Enviou.” Jo 6;28 e 29

Antes de uma demanda por novo modo de agir a conversão requer um novo modo de pensar, segundo os valores celestes. “Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus. Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra;” Col 3;1 e 2 “Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno seus pensamentos, e se converta ao Senhor, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar. Porque meus pensamentos não são os vossos, nem vossos caminhos os Meus, diz o Senhor.” Is 55;7 e 8

Um homem fora do caminho para ele traçado, como Jonas o fujão, atrai maldições para si, e consequências até a terceiros. “Como ao pássaro o vaguear, como à andorinha o voar, assim a maldição sem causa não virá.” Prov 26;2

Quando Deus fala, usando Seus múltiplos meios, anseia ser ouvido; senão, o risco é que nossos caminhos sejam “nossos” mesmo; “Porque clamei e recusastes; estendi Minha Mão e não houve quem desse atenção, antes rejeitastes todo Meu Conselho, e não quisestes Minha repreensão, Também de Minha parte rirei na vossa perdição; zombarei vindo vosso temor.” Prov 1;24 26

Portanto, “fé” só em tempos de pandemia, essa religiosidade cínica como se O Todo Poderoso fosse manipulável, além de não valer nada ainda acrescenta pecado a pecado.

O verdadeiro fiel não teme quando a terra treme, antes teme ao Senhor, pelo que Ele É; mesmo no usufruto de vida e paz. “Minha aliança com ele (Levi) foi de vida e paz; Eu lhas dei para que temesse; então temeu-me; assombrou-se por causa do Meu Nome.” Mal 2;5

O telhado se conserta em dias de sol.

domingo, 10 de maio de 2020

O Dedo de Satã


“Refeitos com a comida, aliviaram o navio, lançando o trigo ao mar.” Atos 27;38

Náufragos, entre os quais, o apóstolo Paulo, que livravam-se do “incômodo” do trigo para salvarem suas vidas.

O “vão-se os anéis, ficam os dedos” é bem antigo. Digo, a primazia da vida sobre as demais coisas, algo que até o Capeta afirmou perante ao Eterno, pedindo permissão para ferir a Jó. “Então Satanás respondeu ao Senhor, e disse: Pele por pele, tudo quanto o homem tem dará pela sua vida.” Cap 2;4
Esse que, dizem, é mais perigoso por velho que, por Diabo se, desde então sabia disso, jogar com nossas vidas em seu interesse, para ele é apenas o pão de cada dia.

Em sua perspectiva, vidas humanas não passam de “anéis”; os “dedos” àquele são suas rivalidades gratuitas e indignas com O Todo Poderoso; sua sede de adoração e poder.

Normalmente, grandes tragédias extraem o que de melhor há em nós. Vendavais, enchentes, tsunamis despertam empatia, solidariedade; pipocam doações de toda parte, governantes deslocam-se aos lugares afetados, à medida do possível, socorrem... Entretanto, a presente, parece ter extraído o que de pior há nas pessoas.

No nosso nível, de gente comum, a divisão; os do “fique em casa” e os que preferiram riscos de trabalhar mesmo assim; no âmbito dos governantes, soou como a oportunidade de saciar a crise de abstinência de corrupção, ensejada pela austeridade do Presidente Bolsonaro.

A farra das compras sem licitação, quase sempre superfaturadas; o olho vivo nas verbas federais, “fabricando” defuntos cujas mortes nada tinham a ver com o famigerado vírus, se viu em grande escala.

As vocações ditatoriais de muitos, finalmente acharam águas para nadar. Decreto isso, decreto aquilo, fique aqui, vá pra lá... a ciência aconselha isso, agora aquilo, horizontal, vertical...

Ainda, uma imprensa trabalhando como o Diabo gosta; invés de priorizar coisas positivas, socorros, enfatiza males, ameaças, covas abertas; se apressa em rotular ciscos nos olhos dos desafetos, alheia aos entulhos subjacentes aos seus microfones e câmeras.

Então, embora o mal seja real e danoso, reitero, há uma “orquestra” por trás trabalhando para gestação do caos; uma vez alcançado, oferecer "soluções globais”; dar voz e vez ao sonhado governo único. Basta observar outras coisas que causam mortes em número muito maior contando com obsequioso silêncio, enquanto, mortes duvidosas sem comprovação, facilmente caem na conta do dito vírus, ao som de tambores.

Claramente, diretrizes tem viés político e econômico destrutivo, com muito maior ênfase, que cuidados sanitários, como deveria ser numa sociedade minimamente saudável. Nem nos aproximamos de ser algo assim.

Os que para isso trabalham sôfregos, (O Globalismo) sacrificando valores, vidas, identidades nacionais, quando, enfim, obtiverem êxito e sentirem sobre si o peso de uma gestão totalitária e opressora, desejarão dar um dedo para volver atrás e desfazer sua ajuda na construção de Babel.

Então, quem ligará para um dedo onde uma vida inteira não valerá nada?

O “dedo” de Satanás, seu sonho de poder estará em riste; o demais será “apenas um detalhe” como dizia certa humorista. Redução populacional faz parte da Agenda globalista. Nessa perspectiva, as mortes serão bem vindas. Ousou desobedecer ao “Deus” entronizado? Bang! Um problema a menos.

Os que se opõem a isso, como eu, sabem que não passam de beija-flores levando uma gota d’água no bico e jogando sobre a floresta em chamas. Não o fazem na ilusão de apagar o incêndio, mas de obrarem a coisa certa, embora impotentes.

O império de Satã será feito a despeito de nossa resistência; porém, ter consciência que não participamos, antes, nos opusemos será nossa paz, nosso silêncio na consciência; e isso, para quem possui vida espiritual vale muito.

Pouco a pouco, de modo sorrateiro os cidadãos estão sendo “treinados” a abdicar de suas liberdades básicas em cumprimento de ordens abusivas, com um pretexto sacrossanto, claro! A preservação da vida. Quanto a mim, ordens abusivas e insensatas podem contar seguras, com minha saudável desobediência.

Deus manda obedecer autoridades, orar por elas; até certo ponto. Quando leis forem pretextos para coisas iníquas e perniciosas, não. “Porventura o trono de iniquidade te acompanha, o qual forja o mal por uma lei?” Sal 94;20

Assim como leis permissivas como Casamento gay e aborto, por exemplo, para um fiel não valem nada, por afrontarem à Lei de Deus, também essas imposições absurdas estão no mesmo pedestal; feitoras de maldição. “... a terra está contaminada por causa dos seus moradores; porquanto têm transgredido as leis, mudado estatutos, quebrado a Aliança Eterna. Por isso a maldição consome a terra...” Is 24;5 e 6

Quem se atrever lançar ao mar o “trigo” das vontades naturais pelo prêmio da vida eterna estará livre, quando Satanás erguer seu dedo.

sábado, 9 de maio de 2020

A Fonte Abandonada


“A doutrina do sábio é uma fonte de vida para se desviar dos laços da morte.” Prov 13;14

Provérbios antitéticos; cotejando duas coisas opostas e seus desdobramentos; no caso, vida e morte. A vida relacionada a uma doutrina, enquanto, a morte, a uma armadilha.

A doutrina, ainda, figurada como uma fonte dada a essência de manancial; a morte não carece figura tão ampla; basta-lhe um acidente pontual como o desarmar de um laço.

No entanto, seria leviano fazer distinção entre um ensino e um laço como se, ambos também formassem uma antítese; pois, uma doutrina falsa é as duas coisas ao mesmo tempo.

Jeremias usou figuras assim, denunciando profetas e sacerdotes dos seus dias; “Porque ímpios se acham entre meu povo; andam espiando, como quem arma laços; põem armadilhas, com que prendem os homens. Como uma gaiola cheia de pássaros, assim suas casas estão cheias de engano; por isso se engrandeceram, enriqueceram;” Jr 5;26 e 27

Portanto, o “Grão de feijão milagroso” de Valdemiro Santiago vendido pela bagatela de mil reais tem ancestrais bem antigos.

Se, em oposição aos laços malignos que espreitam, temos a “doutrina do sábio”, como identificar essa? O mesmo profeta em sua extensa diatribe patenteou que a rejeição da Lei do Senhor priva qualquer um de sabedoria; “Os sábios são envergonhados, espantados e presos; rejeitaram a Palavra do Senhor; que sabedoria, pois, têm eles?” Cap 8;9

Ocorre-me uma frase do padre Paulo Ricardo; “Quer conhecer a estatura espiritual de alguém? Observe contra quem, ou, o quê, ele está lutando.” Pois, “Não há sabedoria, inteligência, nem conselho contra o Senhor.” Prov 21;30

Embora os desdobramentos disso sejam amplos, amiúde, o pleito se resume numa eternal batalha entre verdade e mentira. Aos olhos Divinos a rejeição da verdade merece como punição, como juízo o império da mentira. “Esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, sinais e prodígios de mentira, com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. Por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira; para que sejam julgados todos que não creram a verdade, antes tiveram prazer na iniquidade.” II Tess 2;9 a 12

Resumindo: os que rejeitaram à Fonte e preferiram o laço, enlaçados serão; “O temor, cova, e laço vêm sobre ti, ó morador da Terra. Será que aquele que fugir da voz de temor cairá na cova, o que subir da cova o laço o prenderá; porque as Janelas do Alto estão abertas, os fundamentos da Terra tremem. De todo está quebrantada a Terra, de todo está rompida a Terra, e de todo é movida a Terra. De todo cambaleará a Terra como o ébrio; será movida e removida como a choça de noite; a sua transgressão se agravará sobre ela; cairá e nunca mais se levantará.” Is 24;17 a 20

Notemos que trata-se de um juízo global, não pontual; toda a Terra. Os laços da mentira espalhando o temor.

Jazendo o mundo no Maligno, sendo esse o Pai da mentira e controlando todos os meios de “informação” os que derivam suas reações das coisas “científicas” que a Agência A, ou B, têm a oferecer pedem peixes a quem usa dar serpentes. Comem da Árvore errada, a da Ciência, invés da outra a da Vida. Ato insano como se orgulhar de não ter orgulho.

Em nosso país pipocam todos os dias atestados de óbito falsos, deixando antever com isso que há algo mais por detrás da orquestra global, que cuidados sanitários. Ainda mais; se, outras moléstias vitimam mais pessoas que essa da moda, por quê, só a dita recebeu uma cobertura de mídia assim? Porque o “maestro” moveu sua “batuta” nesse ritmo; o resto são desdobramentos.

Reitero pela enésima vez: Não se trata de negar a existência nem a letalidade do mal; tampouco, desaconselhar os cuidados básicos necessários.

Mas, de ver algo bem pior por detrás, patrocinando e usando isso para fins muito mais letais.

A Imprensa tornou-se um veloz meio de “in formação;” portanto, se alguém desejar se “atualizar” leia A Palavra do Senhor e busque entendimento.

Sei que é algo bem velho, mas uma Fonte donde mana a vida; “Assim diz o Senhor: Ponde-vos nos caminhos e vede; perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho e andai por ele; pois, achareis descanso para as vossas almas...” Jr 6;16

Se, fisicamente máscaras oferecem certa proteção, no prisma espiritual precisamos rasgar às nossas, para vermos O “Braço de Deus”. “O Senhor desnudou o Seu Santo Braço perante os olhos de todas as nações; todos os confins da terra verão a salvação do nosso Deus.” Is 52;10

domingo, 3 de maio de 2020

O Topete do Último dos Moicanos


“Bom seria se os de duas patas aprendessem o significado da lealdade que os de quatro patas já nascem sabendo.” Gerson Palazzo Ribeiro

O “bípede sem plumas”, como Platão definiu o ser humano, tem muito a aprender com os quadrúpedes.

Foi criado para um Divino lugar; “Imagem e Semelhança” de Deus, apto à comunhão com O Criador. Após a queda, passou a identificar-se com outro senhor. “Vós tendes por pai ao Diabo...”

Se, houvesse um ponto neutro, sem influência espiritual, nem de Deus nem do inimigo, que o homem pudesse ser, estritamente, em si mesmo, teria aí, a grandeza dos animais. “... Deus os provaria, para que assim pudessem ver que são em si mesmos como os animais.” Ecl 3;18

Acontece que nenhum de nós é, estritamente, em si mesmo. Sofremos toda sorte de influências, de modo que, a escolha entre virtude ou vício, sempre deriva, em certa medida, dos referenciais que nos influenciam, seja com o ensino, seja, com o exemplo.

Infelizmente as pessoas se balizam mais pelo talento que pelo caráter, quando se espelham em alguém.

Não importa se é imoral, pervertido, desonesto, se jogar, cantar, tocar, atuar muito bem, ao tal, se dará a coroa de lata da fama, e uma geração de admiradores sonhará em ser, ao menos em parte, como seu ídolo. Tem cada nulidade famosa por causa da estupidez do povo!

A Palavra de Deus com sua mania de estragar a festa da carne nos desafia a sermos como Cristo. “Sede meus imitadores como eu sou, de Cristo”; disse Paulo.

Então, embora um grande talento nas artes, esportes, deva ser respeitado como tal, amiúde, não tem valor nenhum, exceto para seu hospedeiro que frui riquezas e facilidades, graças a ele.

A sombra do dinheiro serve de refrigério para o deserto eventual da existência terrena; mas, o apego e confiança exagerados nisso que é só um meio, jamais, um fim, precipitará muitas almas no deserto eterno, quando a sombra significaria vida. “Porque a sabedoria serve de sombra, como de sombra serve o dinheiro; mas a excelência do conhecimento é que a sabedoria dá vida ao seu possuidor.” Ec 7;12

Por isso, ao homem prudente convêm mais os referenciais morais, que os de talento. Talento é um dom recebido de graça; qualquer biltre o pode ter; idoneidade moral é uma escolha virtuosa, de uma índole abençoada que ousou nadar contra o curso natural do mundo, que sempre deságua no oceano do vício, da corrupção.

Então, quando alguém ostentava uma aura de incorruptível como o ex Ministro Sérgio Moro, natural que os homens de bem que atentam às boas referências o vissem com respeito, admiração até.

Entretanto, para a decepção geral, o “anjo de luz” era uma transfiguração de Satanás; o aparente virtuoso era um traidor desleal. Em menos de uma semana desceu do digno pedestal dos grandes homens para um fundo do vale comum, onde pastam os rebanhos dos bodes de corruptolândia.

O deserto de valores é tão árido, que Jair Bolsonaro parece ser o Último dos Moicanos; não consegue montar uma equipe de vinte pessoas sem um traidor no meio. Sempre tem um Frota, uma Joice, um Bebbiano, um Mandetta... até um Moro?

A “moral” vigente (já disse noutro texto) é a de um campo de nudismo onde se exige que todos estejam “trajados” à rigor. Quem estiver vestido burla as regras; acontece que o doido do Jair insiste em não se pelar; quem ele pensa que é?

Claro que é um homem com muitos defeitos como ele mesmo assume; mas, naquilo que quase todos têm falhado, prevaricação, corrupção, deslealdade, ele segue inatacável. Seria muito maior minha decepção se ele falhasse nisso, do que foi com Moro. Nele eu votei.

A imprensa tão “zelosa” das vidas fez um estardalhaço com seu “E daí?” sobre “mortes” em Manaus. Agora que se desenterram caixões cheios de pedras invés de cadáveres, a mesma mídia faz um silêncio ensurdecedor. Parece que agora ela diz e daí?

O Congresso STF e a mídia têm uma pauta comum; derrubar Bolsonaro. Coisa assumida pelo Deputado Paulinho da Força, em uma Live da qual participava o patife do Fábio Panúnzio. Ainda lhes falta um crime, mas, têm uma certeza, precisam derrubá-lo. Quem pretende ser andando trajado onde todos estão despidos?

Cegos de amor pelo poder corruptível, e ódio pela virtude, não conseguem perceber que sua luta é inglória. “Termina com má fama quem decide duelar contra o mais forte”; Estobeu.

Esse Governo foi estabelecido por Deus, todos que ousaram contra, uns já caíram, outros cairão. Tenho dito que inda estamos na fase do “conhecereis a verdade"; Deus está desnudando aos falsos, mas, por fim, prevalecerá o “Deus acima de todos”.

sábado, 2 de maio de 2020

Política de Imigração


“... Temos uma cidade forte, onde Deus pôs a salvação por muros e antemuros. Abri as portas, para que entre nelas a nação justa, que observa a verdade.” Is 26;1 e 2

Outro dia, Francisco criticando aos Estados Unidos por pretender edificar muros fronteiriços disse: “Como alguém que se diz cristão constrói muros?”

O texto supra de Isaías é de antes da palavra “cristão” existir, e fala da “Cidade da Salvação” com muros e antemuros. Como alguém pode se dizer Papa sem conhecer à Palavra de Deus?

Ora, se, “Sem santificação ninguém verá ao Senhor” Heb 12;14 e essa implica em separação do profano; “... saí do meio deles, apartai-vos, diz o Senhor; não toqueis nada imundo, e vos receberei;” II Cor 6;17

Como teria a aludida cidade uma “política imigratória inclusiva,” onde todos pudessem entrar de qualquer maneira, se o “ingresso” foi pago com sangue inocente?

Nada mais abrangente que o Amor do Salvador; “vinde a Mim todos...” contudo, nada mais desafiador à santificação; “... tomai sobre vós o Meu Jugo e aprendei de mim...”

Só se entra pelas portas, não dá para pular o muro, e essas só se abrem a certo tipo de “imigrantes”; “Abri as portas, para que entre nelas a nação justa, que observa a verdade.”

Verdade não é essa coisa oca ao rés do chão, nivelada às meras opiniões, donde se diz que cada um tem sua verdade. É Absoluta, fiel, imutável, Eterna; “Santifica-os na Verdade; Tua Palavra é a Verdade.” Jo 17;17

Abraçar à A Palavra de Deus, longe de ser uma coisa pacífica, inclusiva, enseja conflitos, divisões, perseguições, ódio; “Dei-lhes Tua Palavra, e o mundo os odiou, porque não são do mundo, assim como Eu não Sou.” Jo 17;14

Subjacente aos pleitos políticos da terra dos homens, há uma milenar luta. Valores morais, espirituais estão entrelaçados às escolhas políticas que fazemos.

Os estatutos cristãos são precisos, restritivos, muros ao redor da cidade dos bons costumes. Os demais são inclusivos, diversitários, amorais, ecumênicos...

Por um lado, patriotas conservadores, com suas visões nacionalistas; Trump: “Make América Great again”; Bolsonaro: “Brasil acima de tudo...”

Por outro, globalistas, sendo as nações de maior relevância nesse viés, Rússia, França, China, com mais de uma centena de satélites, sob a batuta da ONU. No meio, o povo sendo cegado pela fumaça da mentira, mediante uma mídia majoritariamente prostituta a serviço do sistema.

Não se derive da ideia um reducionismo barato, como se, eu advogasse que, quem possui os bons valores não comete erros. Imperfeitos que somos, pecadores, mesmo escolhendo os melhores bens, ainda abraçamos males. 


Porém, quem opta pelos maus valores, só abraça males; mesmo quando “acerta” erra, por estar a serviço do Senhor das trevas, que será derrotado no fim. Mesmo boas obras em prol do senhor errado serão más no final, pois, se revelarão obras mortas alienadas do Senhor da vida; e a morte, inegavelmente é um mal.

Por isso, a primeira providência Divina rumo à salvação tem a ver com a vida, não com as obras; “... quem ouve Minha palavra, e crê Naquele que Me enviou, tem a vida eterna; não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida.” Jo 5;24

Daí que a Salvação obtida mediante O Sangue de Cristo nos vem pela fé na Sua Palavra; as boas obras são efeitos colaterais da mesma, sob patrocínio do Bendito Espírito Santo, dado aos salvos. Quando não, são apenas obras mortas.

Então, por causa do Zelo Santo do Senhor dos Senhores, a “Cidade da Salvação” demanda santificar-se em Cristo, para o ingresso. Fora Dele nada feito; nada vale essa balela inclusiva ecumênica de “Deus como você o concebe”; pois, se você o concebe é seu filho; como tal, não te poderá salvar; talvez precise que você o salve.

O Salvador colocou um Muro Eterno ao redor da Santa Cidade. “Eu Sou O Caminho A Verdade e a Vida; ninguém vem ao Pai Senão por Mim.” Jo 14;6

Contudo, ao “inclusivo” mor, serve de qualquer jeito. Como exigira santidade quem acostumou-se a viver no lixo? Qualquer um de qualquer modo lhe serve, estará “certo” se estiver alienado de Deus e Sua Palavra. Nada de muros! Nada de portas! Nada de jugo! É a esse que o mundo aplaude, óbvio. Globalista, panteísta, amoral e imoral.

Tende, o comodismo humano a escolher o fácil ao virtuoso; “Os asnos preferem palha ao ouro” Estobeu.

Fomos dotados de razão para fazermos melhores escolhas que os bichos. “... apresenteis vossos corpos em sacrifício vivo, santo, agradável a Deus, que é o vosso culto racional.” Rom 12;1

Escolher a porta estreita em detrimento da larga não se trata de masoquismo, mas saber onde cada uma leva.

sexta-feira, 1 de maio de 2020

O Vitupério do Bolsonaro; e daí?


“Saiamos, pois, a Ele (Cristo) fora do arraial, levando o Seu vitupério.” Heb 13;13

Levar o vitupério de alguém significa sofrer sobre si as afrontas e os insultos a esse alguém dirigidos. Assim, os cristãos são desafiados a tomarem como suas as ofensas ao Senhor. Sofremos o “Jesus é Travesti”, os deboches no carnaval, o “Especial de Natal” do Porta dos fundos;


e bem pior que a zombaria dos ímpios é quando, alguém que se diz Dele, escandaliza, com postura indigna. Fingir, como Pedro, que não somos “um dos tais” em ocasiões assim, denuncia mais amor próprio que amor pelo Salvador, o que nos faz indignos Dele.

Pois, mesmo O Senhor sendo perfeito, num mundo dual de tantas imperfeições, identificar-se com Ele demanda o risco de ser envergonhado, o que dizer dos que se identificam com homens imperfeitos?

Desde a campanha presidencial tenho escrito e debatido patenteando minha identificação com Jair Bolsonaro, mormente, nos quesitos, valores morais, honestidade, patriotismo.

Hoje deparei com uma frase retórica “isenta”; “Você sabia que é possível criticar o PT e Bolsonaro ao mesmo tempo”. Ora, isso até o meu cavalo sabe. A questão é outra. Primeiro, aliás, colocar PT e Bolsonaro na mesma balança, em pé de igualdade só certos asnos conseguem.

Em qualquer ser humano, há dois tipos de coisas criticáveis; falhas de princípios, ou de conduta. Qual a diferença? Princípios são os valores nos quais eu acredito. Conduta é uma atuação minha no teatro da vida que, mesmo meus valores traçando certo “script”, eventualmente, refém da minha imperfeição insiro algum “caco” e me conduzo contrário aos meus princípios. Por exemplo: Mesmo sendo contra a mentira, posso eventualmente me conduzir mal contando uma se parecer conveniente. Uma conduta má, adversa dos meus valores.

Ao meu ver, por seus princípios Bolsonaro é inatacável; defende a família, Deus, a moral, os bons costumes, honestidade, patriotismo... só patifes são contra essas coisas.

Mas, imperfeito que é, comete erros de conduta e não raro, fala coisas criticáveis. A questão é pegar esses lapsos menores, e tentar equivaler aos que, em princípio, são à favor do aborto, do casamento gay, da ideologia de gênero, da corrupção, da opressão totalitária, do assassinato dos desafetos, da mentira, da liberação das drogas, do aparelhamento institucional, da perversão da juventude, do vilipêndio da fé... me falta adjetivo para qualificar devidamente o superlativo da desonestidade intelectual dos que isso fazem.

Muitos “isentos”, quando da traição surpreendente de Sérgio Moro, antes mesmo da fala do Presidente saíram gritando “Fora Bolsonaro”, deixaram patente seu oportunismo indecente, falta de lealdade nos mesmos moldes de Moro. Eu não votei em Sérgio Moro, aliás, e desprezo gente desleal.

Enquanto Jair não for pego em corrupção, ou falhas graves, seus destemperos verbais é um vitupério que estou disposto a levar, pelo pacote de bons princípios que ele representa; sobretudo, pelo imenso Saara de alternativas a ele, olhando para os demais que se assanham rindo para a sua cadeira.

Basta ver o tipo de pessoas que odeia o Presidente; corruptos, ladrões, bandidos, imprensa mercenária, drogados, gayzistas, satanistas, etc. Só a nata da sociedade.

Então, reitero, ele é um homem comum, imperfeito, com certas incontinências verbais; e daí? Os valores que defende representam a maioria do povo brasileiro que sempre vai às ruas deixar patente seu apoio, a cada vez que novo avanço do “Mecanismo” visa tolher a um poder legítimo outorgado pelo povo.

Quem já teve dois analfabetos funcionais como presidentes e os reelegeu, (cheia está a Net das pérolas verbais de ambos) agora, exigir perfeição de quem quer que seja, quando se calou antes, apenas deixa manifesto seu deserto de valores, de vergonha na cara, e suas densa floresta de interesses mesquinhos oxigenados por mentiras e corrupção.

Se, falta de vergonha na cara doesse, invés de máscaras a maioria estaria usando tampões de ouvidos.

Aquele que se presume identificado ao Presidente, mas, ao menor descuido verbal dele já sai para o outro lado, adota a perspectiva mesquinha e prostituta da Globo, não passa de um imbecil, de uma “Metamorfose ambulante” como cantou Raul Seixas.

Claro que me incomoda quando ele falha! Mas, não tanto ao ponto de saltar do barco, nem de me associar ao serviço sujo da concorrência. Adotei como meus os princípios defendidos por ele, não uma ideia insana de perfeição.

Gostaria de ver se esses bravos que tanto o apedrejam se portariam com a mesma firmeza, se sofressem metade das calúnias, traições e perseguições que ele sofre, e sem a facada.

Não gosto de caracteres estilo rosa dos ventos, que para cada contexto tem um ponto cardeal e derivados. Bolsonaro é sempre o mesmo; tosco, loquaz, mas veraz, sincero, decente. Por isso o apoio.