sexta-feira, 17 de outubro de 2014

A Terra, grávida



“Desde a antiguidade fundaste a terra; os céus são obra das tuas mãos. Eles perecerão, mas tu permanecerás; todos eles  envelhecerão como um vestido; como roupa os mudarás e ficarão mudados. Porém tu és o mesmo, os teus anos nunca terão fim.” Sal 102; 25 a 27 

Esse trecho do hino hebraico traz três coisas interessantes; a afirmação categórica do criacionismo; a previsão que efeitos biodegradáveis incidirão sobre a natureza; e que a ação do tempo será inócua sobre Deus, pois, Ele É Eterno. 

Se, o criacionismo for verdade como cremos, os efeitos preditos se devem verificar também. Noutras palavras: A criação deve envelhecer. 

Isaías apresenta as causas: “A terra pranteia e se murcha; o mundo enfraquece e se murcha; enfraquecem os mais altos do povo da terra. Na verdade a terra está contaminada por causa dos seus moradores; porquanto têm transgredido as leis, mudado os estatutos, quebrado a aliança eterna. Por isso a maldição tem consumido a terra; os que habitam nela são desolados; por isso são queimados os moradores da terra,  poucos homens restam.” Is 24; 4 a 6  

Paralelo ao decréscimo da vida natural está o da vida humana; “... enfraquecem os mais altos do povo da Terra.” Se, mesmo aos mais altos sucede, que dizer dos demais? 

A teoria evolucionista que se contrapõe à criação defende  o progresso da vida em suas variadas formas. Qual das duas premissas a realidade que nos cerca corrobora? Todo dia deparamos com novas, sobre espécies em extinção, poluição de mananciais, pestes dizimando a população, como agora, o Ebola, etc. Isso são evidências de evolução, ou, envelhecimento? A corrupção generalizada, capitulação às drogas, promiscuidade que nos cercam indicam o quê? Evolução? Rumo a qual alvo? 

Com um mínimo de honestidade intelectual se pode verificar que as demandas evolucionistas estão gritantemente ausentes de nosso existenciário, enquanto, os vaticínios criacionistas se cumprem rigorosamente.

Todavia, invés de mero conformismo com tal derrocada, a Bíblia acena com esperança, regeneração. “Porque a ardente expectação da criatura espera a manifestação dos filhos de Deus. Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou, na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora. E não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo.” Rom 8; 19 a 23  

Depois de apresentar breve resumo, Paulo expressa o quê, chama de “ liberdade da glória dos filhos de Deus...” “A redenção de nosso corpo.”  Sim, todas as fragilidades físicas decorrentes da sentença pelo pecado sumirão, quando nosso corpo for redimido.

Pois, a “servidão da corrupção”, aqui, não tem conotação moral; antes, alude ao próprio corpo que se corrompe mercê do tempo. Ainda que o Espírito regenerado ande na contramão. “Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia.” II Cor 4; 16 

Contrário ao ensino de alguns pavões da praça, os salvos estão sujeitos a tudo, enfermidades, acidentes, etc. Afinal, possuem um tesouro ( novo homem ) em vaso de barro; ( corpo corruptível. )   

Ademais, quando o Salvador lançou Seu apelo, prometeu descanso pra alma, não pro corpo. “Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas.” Mat 11; 29 

A redenção da natureza, chamada de “novos Céus e nova Terra”, faz parte do pacote de providências do Criador. Se a criação está com dores de parto, como ilustrou o apóstolo, por certo, espera um filho, quem?   

Falando sobre Cristo aos crentes efésios Paulo ensina: Em quem também vós estais; depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa. O qual é o penhor da nossa herança, para redenção da possessão adquirida, para louvor da sua glória.” Ef 1; 13 e 14 

Contudo, se há um “parto planetário” por ocasião da volta do Salvador, há outro individual, que deve ocorrer em cada um que quiser fazer parte do Reino regenerado. O mesmo apóstolo ilustra: “Meus filhinhos, por quem de novo sinto as dores de parto, até que Cristo seja formado em vós;” Gál 4; 19 

Cristo precisa nascer em cada um de nós. Assim, Nele é revivido nosso espírito; a alma é salva, e o corpo dorme na esperança de redenção. Sem ele, apenas decrepitude, morte.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

A morte da morte



Aniquilará a morte para sempre, e assim enxugará o Senhor Deus as lágrimas de todos os rostos e tirará o opróbrio do seu povo de toda a terra; porque o Senhor o disse.” Is 25; 8 

Nesse verso temos a morte num estágio intermediário entre causa e consequência. Digo, sendo ela derivada do pecado é geradora de lágrimas, opróbrio. Assim, quando o Eterno prometeu remover a morte e suas mazelas, certamente, tinha em mira a sua causa. Essa, sabemos, foi o pecado; “No dia em que pecares certamente morrerás.” Dissera o Criador ao primeiro homem. 

Tal qual a remoção de eventual sombra que nos atrapalhe demanda a remoção do corpo entre a luz e a superfície que a sustenta, a aniquilação da morte faz necessário destronar o pecado. 

E, Aquele que veio vencer a morte foi apresentado como, “O Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.”  Pois, o pecado,  entregara um reino à morte. “...a morte reinou desde Adão até Moisés, até sobre aqueles que não tinham pecado à semelhança da transgressão de Adão, o qual é a figura daquele que havia de vir.” Rom 5; 14 

Na verdade, o argumento de Paulo parece inverter causa e consequência em dado momento; “Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram.” V 12 Quando diz que a morte passou a todos e por isso todos pecaram fala  do pecado tendo passado a todos, trazendo seu salário junto, a morte.

Embora, para nós o erro assuma a pluralidade, o que incomoda ao Santo é singular. “Tira ‘o pecado’ do mundo.”  Sim,  a causa é impar, ainda que a produção seja múltipla. Na origem de tudo temos a pretensa autonomia do homem em relação ao Criador. Em Cristo voltamos à submissão e dependência do Santo; esse é o cerne da questão. 

Resolvido isso, mediante arrependimento e confissão, os pecados nossos de cada dia são consertados pelos mesmos meios, desde que, sejam eventuais, não voluntários, e roguemos o socorro do Salvador. “Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo. E ele é a propiciação pelos nossos pecados; não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo.” I Jo 2; 1 e 2  

Não significa que Ele salvou todo o mundo; antes, que a eficácia de Seu sacrifício basta para todos, entretanto, só salvará quantos o receberem e obedecerem. A morte passou a todos; a vida regenerada será recebida por muitos. “Mas não é assim o dom gratuito como a ofensa. Porque, se pela ofensa de um morreram muitos, muito mais a graça de Deus, e o dom pela graça, que é de um só homem, Jesus Cristo, abundou sobre muitos.” Rom 5; 15 

Poucos veem com a necessária clareza o que está em jogo no convite de Cristo. Muitos pensam que se trata de adotar nova filosofia, quiçá, associar-se a determinado clube de lazer religioso.  É bem mais intenso, dramático, que essas coisas pueris. Não se trata de qualidade, ou, concepção de vida; antes, regeneração em face à morte. Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, não entrará em condenação, mas, passou da morte para a vida.” Jo 5; 24

Assim, a morte em questão não é o repouso do corpo em jazigo de pedra; antes, a prisão subserviente da alma num corpo de carne.

Alguns, plenos de justiça própria cogitam que sequer pecados têm. Em parte, estão certos. A Bíblia não apresenta o pecado como mero desvio que temos; antes, como um feitor que nos tem. “De maneira que agora já não sou eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; com efeito, querer está em mim, mas não consigo realizar o bem.” Rom 7; 17 e 18 

Ainda que, no fundo, haja um anseio virtuoso, no domínio do corpo está o pecado escravizando a alma.  Dessa morte “viva” o novo nascimento em Cristo liberta. 

Nele, via auxílio do Espírito Santo, podemos querer e realizar o bem, que, em última análise é a Vontade de Deus. A faceta espiritual da morte é removida na conversão; a influência cabal, na ressurreição. “Ora, o último inimigo que há de ser aniquilado é a morte.” I Cor 15; 26

Os jazigos dos mortos em ampla maioria ostentam uma cruz; quem carregá-la em vida viverá para ver, a morte da morte.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

O pecado nos emburrece



“E ... da sua prata fizeram uma imagem de fundição, ídolos conforme seu entendimento dos quais dizem: Os homens que sacrificam beijem os bezerros.”  Os 13; 2  

Segundo a denúncia, os ídolos derivam o entendimento humano; da forma como eles entendem Deus.  

Mas, de onde surgiu um bezerro? Frequentemente, meu entendimento é filho de minhas experiências. As coisas que vivenciei forjam a percepção das pessoas, da vida, de Deus. 

Na verdade, a proposta inicial que deu azo à queda foi precisamente a independência em relação ao Criador;  “sereis como Deus, sabendo o bem e o mal”; sugeriu o traidor.  Embora, não se tratasse de saber, como insinuou satanás, antes, de preferir. 

Se o homem seguisse sabendo sobre o bem não teria fugido de Deus; tampouco, transferido a culpa, quando passou a “dominar” o bem e o mal. O que se deu com a “divinização” humana foi o surgimento do relativismo. Agora, invés de, o bem seguir sendo a justiça, santidade, verdade, como apraz ao Eterno, passou a residir em outras plagas. Pareceu bem a Adão esconder-se, se possível, enganar a Deus; transferir a culpa; inocentar-se.  

Engano, mentira, cinismo, frutos até então ausentes no Jardim passaram a ser produzidos pelo  sujeito que se tornou “como Deus”.  Se na sua estreia o pecado foi capaz disso, hoje pode muito mais. 

Todavia, esse ser “divino” nunca se bastou; digo, sempre careceu um deus sobre si. O fato novo foi que, desde então, passou a forjar o tipo de deus que queria. Assim, invés de seguir sendo imagem e semelhança do Altíssimo, criou aberrações à imagem de seu entendimento fajuto, caído. 

O homem não é um criador, “stricto sensu”; antes,  transformador.  Em termos de meios ( manipula o que existe ) e imitador em se tratado de formas. ( copia ) Tanto, que, os milhares de deuses imaginados e forjados, sempre têm a forma de um animal, um corpo celeste, um homem, ou, coisa que os valha. “mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível,  de aves,  quadrúpedes e  répteis.” Rom 1; 23

Mas, voltando, de onde surgiu a concepção de  imagear Deus como bezerro? Israel fora cativo no Egito por quatro séculos aproximadamente. Lá, além de outras tantas figuras era cultuada a de um touro, Apis, como deus. Daí, durante o Êxodo, quando acharam que Moisés demorou no Sinai, se inquietaram por um “Deus” visível, se serviram da concepção egípcia . O juízo de Deus foi terrível!

Entretanto, muitos séculos adiante, vemos Israel de novo, às voltas com o famigerado bezerro, por quê? Afinal, se o entendimento deriva de aprendizado, experiências, e, a primeira experiência com tal figura fora desastrosa, por que volveram a ela? Porque as consequências do pecado vão além da morte espiritual e restrições físicas; o pecado faz enorme dano intelectual; cega paro o óbvio. Noutras palavras: O pecado emburrece.

Sim, Israel em seu cativeiro, duvido que contemplou um milagre sequer, genuinamente derivado do deus Apis; contudo viu maravilhas espantosas quando o Eterno enviou Moisés a libertar o povo. Consequência lógica elementar: Apis não é de nada; O Deus de Abraão Isaque e Jacó é o Todo Poderoso.

Porém, não foi tão lógico assim, como vimos.  Como a porca lavada retorna à lama, o homem acostumado ao pecado tende a volver a ele contra o bom senso, a lucidez. “De maneira que agora já não sou eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; com efeito, querer está em mim, mas não consigo realizar o bem. Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço.” Rom 7; 17 a 19  Paulo apresenta a vontade enferma como mais forte que o entendimento.   

Se, o Salvador propicia o novo nascimento contra a morte espiritual, trata consequências do pecado no corpo, curando enfermos; a porta de ingresso à salvação é intelectual; no entendimento. 

Daí o apelo para deixarmos o relativismo; “Deixe o ímpio o seu caminho, o homem maligno os seus pensamentos, se converta ao Senhor,...” Is 55; 7 Preciso cambiar meu entendimento de “bem” para receber, enfim, o Bem verdadeiro. “...transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, perfeita vontade de Deus.” Rom 12; 2  

Sabendo que a porta se abre na mente, o traíra se faz “porteiro” dos refratários ao amor de Deus. “o deus deste século cegou entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.” II Cor 4; 4 Imagem muito superior a um bezerro, sem dúvida nenhuma.

domingo, 12 de outubro de 2014

Pregadores e mestres



  “As palavras dos sábios são como aguilhões, como pregos bem fixados pelos mestres das assembleias, que nos foram dadas pelo único Pastor.” Ecl 12; 11 

Embora, “pregar” seja sinônimo de apregoar, anunciar publicamente uma mensagem qualquer, no verso supra Salomão usa como símile, pregos, mesmo. As palavras dos sábios como pregos bem fixados. 

Contudo, se o sujeito de tal predicado é sábio, quer dizer que apenas, tais, podem pregar o Evangelho? Não. No original do novo testamento, o grego, pregar e ensinar são palavras distintas. A primeira designando a função de arauto; a segunda, de um mestre que explica, instrui, faz entender.  

Assim, pregar qualquer um pode desde que, tenha algo a proclamar. Ensinar, apenas quem domina o que anuncia e conhece métodos didáticos elementares, pelo menos. 

O quê o Salvador ordenou, enfim? “Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.” Mc 16; 15 “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai,  do Filho e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado;...” Mat 28; 19 e 20

Temos, como vimos, o concurso de pregação e ensino. A primeira ao alcance de qualquer que saiba quem é o Salvador, e os termos básicos do “contrato”;  O segundo, mediante quem tem ministério específico e para tal, se prepara; como preceituou Paulo, a Timóteo. “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.” II Tim 2; 15

Embora atue entre o povo, em última análise, o orador apresenta-se a Deus.  O mesmo Paulo foi específico sobre isso. “Porque nós não somos como muitos, falsificadores da palavra de Deus, antes, falamos de Cristo com sinceridade, como de Deus na presença de Deus.” II Cor 2; 17 

A capacidade de entender essas coisas é que torna o mestre mais responsável que o mero pregador; ainda que o mesmo possa desempenhar ambas as funções. Tiago adverte: Meus irmãos, muitos de vós não sejam mestres, sabendo que receberemos mais duro juízo. Porque todos tropeçam em muitas coisas. Se alguém não tropeça em palavra, tal é perfeito, poderoso para também refrear todo o corpo.” Tg 3; 1 e 2 

Mas, volvendo à figura dos pregos, quem os usa em seu trabalho sabe que, para cada tipo de bitola de madeira existe o prego correspondente. Se for pregar algo leve como forro, por exemplo, usam-se bem pequenos,  tipo 12 x 12. Madeiras medianas para formas, geralmente 17 x 27 ou 18 x 30. Madeiras mais grossas bitolas grandes.   

Quanto às “bitolas” que devem ser usadas pelos sábios, temos três, ao menos, expressas na Bíblia: “Mas o que profetiza fala aos homens, para edificação, exortação e consolação.” I Cor 14; 3 Edificação se equaciona com ensino; exortação com desafio, correção; e consolação não carece maiores explicações. 

O que está errado precisa correção, exortação; quem se dispõe a aprender, óbvio, ser ensinado; o que está sofrendo carece consolo.  Cabe ao mestre identificar a necessidade de quem o ouve, para usar a bitola correta. 

Uns, a título de pregarem o amor e evitar polêmicas tentam ser brandos em todas as situações, como se, tais, fossem iguais. Não. O Salvador foi brando com prostitutas e publicanos arrependidos, por exemplo;  extremamente duro com  hipócritas, didático com os que andaram com Ele e estava preparando para comissionar como ensinadores também. 

Sim, disse Salomão que a incidência da Palavra é múltipla; “mestres das congregações;” mas, a origem, ímpar “Dadas pelo Único Pastor.”  

Assim, embora devamos respeito e obediência aos pastores humanos, isso só se verifica à medida que, esses, estão em consonância com o Sumo Pastor. “O Senhor é meu pastor; nada me faltará.” Sal 23; 1 

Paulo, ao que parece, em seu estilo colérico era agressivo, quase a ponto de assustar seus ouvintes; entretanto, evocou em sua defesa que se avaliasse o conteúdo, não, a forma. Se sou rude na palavra, não o sou, contudo, na ciência; mas já em todas as coisas nos temos feito conhecer totalmente entre vós.” II Cor 11; 6 

No contexto, advertia contra a possibilidade do engano; que “outro Jesus” fosse abraçado pelo coríntios. 

Em suma, se é possível pregar o Evangelho com ou sem sabedoria, deve o pregador estar ciente de suas limitações e não se exercitar em coisas demasiado altas ao seu conhecimento. 

A possibilidade de se pregar outro Jesus ou, outro Evangelho, deriva do inchaço carnal de quem supõe saber mais que sabe. 

Porque, Deus se responsabiliza cabalmente por Sua Palavra, não por uma eventual compreensão distorcida advinda de nós.  Pois, disse que o Céu e a Terra passariam, invés, de Sua Palavra; não, de nossas opiniões.