domingo, 23 de setembro de 2018

O Probo Solitário

“Toda a multidão da terra dos gadarenos ao redor lhe rogou que se retirasse deles; porque estavam possuídos de grande temor. Entrando Ele no barco, voltou.” Luc 8;37

O “Ele não” da vez foi para Jesus Cristo; acabara de libertar um possesso crônico daquelas cercanias e, o povo “agradecido” pediu que Ele se retirasse.

É uma grotesca enfermidade humana, essa incapacidade de mensurar valores como eles, de fato, são. Um cativeiro de anos fora desfeito um ser humano, liberto; mas, eles estavam ciosos dos porcos.

Em nosso cenário, quando devemos escolher governantes, a mídia e muitos artistas engajados fazem algo semelhante contra Jair Bolsonaro; dos outros, qualquer um serve, ele, não.

Àqueles tudo se concede, pra ele, não. Se, Lula chama certas mulheres de “grelo duro” é engraçado; ele seria homofóbico; Álvaro dias o chama “vagabundo”, Ciro Gomes “filho da puta”, e estrondoso silêncio dos hipócritas. Fosse ele seria tosco, grosseiro, nazista, o cacete.

Ora, ele teve formação militar; entrou na vida pública bem antes do incremento da ditadura do “politicamente correto” imposta pela esquerda; natural, alguns deslizes verbais.

Esses patifes fazem vistas grossas à corrupção, crimes hediondos como estupro e morte defendidos pelos “direitos humanos”, perversão moral absurda na educação, etc. Mas, presto sacam as garras do Wolverine se alguém não falar aveludado a nova linguagem que pretendem impor, vão se catar!! Frases infelizes, tolices que melhor pensado não se repete são erros que todo mundo comete.

Como nada têm contra Jair em aspectos maiores, como, improbidade, corrupção, potencializam ao cubo meras falas toscas, como se, essas fizessem dele, o Capeta.

Na verdade é só uma cortina de fumaça que usam para manipular aos seus idiotas úteis. No fundo, a economia de mercado, a meritocracia, o fim do compadrio no poder, austeridade administrativa, direito de defesa do cidadão, a contenção do rio do desperdício publicitário em concubinato com a imprensa mercenária, a valorização, de novo, de professores e policiais, e, rigor no combate ao crime são as temidas garras do “Monstro”.

Assim, os que têm algo a perder com essa ameaça, batem abaixo da linha de cintura; agridem a torto e a direito; se, a facada encomendada por poderosos decadentes falhou, seguem esfaqueando como podem; escavando um osso aqui, outro ali, pois, veem na destruição da reputação dele, a única possibilidade de sobrevivência das falcatruas que sempre desfrutaram.

Porém, com as redes sociais não somos mais reféns da mídia; cada mentira é reduzida a pó; cada ponto sem nó desfeito com o devido contraponto.

A maioria das pessoas é gente de bem, que, detesta corruptos; sabe o valor dos professores e policiais; pensa em sexo como assunto de foro íntimo entre quatro paredes, não, para escândalos nas ruas e praças; não quer que seus filhos sejam pervertidos nos colégios, antes, ensinados em coisas relevantes para a vida; não pretende viver de favores governamentais, antes, deseja um Estado que não seja mastodôntico, interfira o mínimo necessário na vida do cidadão, pois, gente de bem busca o pão dignamente graças ao trabalho.

Bolsonaro representa isso tudo. E os prejudicados com isso, bandidos, corruptos, ladrões, abortistas, devassos e mercenários se unem contra ele; porém, dessa vez o “gigante acordou” deveras, e, apesar de uma minoria de viúvas dos vermelhinhos corruptos e totalitários, a vontade de gente decente prevalecerá; veremos eleito o “Probo Solitário”, que desde sempre tem lutado contra o sistema, mas, nunca foi levado a sério, pois, dado o hipnotismo da massa, ele falava às paredes.

Agora não basta o motejo irônico de sempre o desprezo dos que o viam apenas como um louco do “baixo clero”. Agora ele é uma ameaça verdadeira, tanto que os “democratas” alugaram a um “lobo Solitário” que, presto recebeu uma alcateia de advogados surgidos do nada para ajudar ao pobre desvalido; pior, a dona da pensão onde se hospedou por dez dias em Juiz de Fora, “morreu de câncer” de repente.

Eita lobo de solitário de sorte!! Só pessoas mentecaptas, ou, não tendo sido capadas de suas mentes, mas, por paixões políticas doentias recusam a ver o óbvio. Somos governados por máfia, nos três poderes, sustentada por uma imprensa prostituta que tudo faz por dinheiro.

Ao iniciar com a rejeição de Cristo em Gádara, nem de longe pretendo dizer que Bolsonaro é um Cristo, ou, que seja perfeito; é um homem como nós, com falhas e méritos. Porém, os valores que defende como plataforma de governo são coerentes com os ensinos do Salvador, sim.

Aquela vez, Cristo rejeitado se retirou; agora os libertinos perderam a noção do perigo, subiram na mesa e blasfemaram contra O Senhor. Ele escolheu uma ferramenta rude e por meio dela vem botar ordem na casa; Ele, sim.

sábado, 22 de setembro de 2018

De que Espírito Sois?

“Tu te levantarás e terás piedade de Sião; pois, o tempo de te compadeceres dela, o tempo determinado, já chegou.” Sal 102;13

Há tempo específico para cada propósito; “Tudo tem seu tempo determinado; há tempo para todo propósito debaixo do céu.” Ecl 3;1

Se, podemos dispor de nossas vidas como quisermos dentro do nosso tempo, aos Olhos Divinos as coisas estão estabelecidas já; assim, podemos agir como quisermos em nossos dias, mas, não está em nós o número dos dias que aprazam o Divino Alvo.

Ele “De um só sangue fez toda geração dos homens, para habitar sobre toda a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados e os limites da sua habitação; para que buscassem ao Senhor...” Atos 17;26 e 27

O tempo dado a cada um, invés de ser para “curtir a vida” como devaneiam muitos, deriva do Amor Divino que faculta-nos um período para que busquemos a desejada (por Ele) reconciliação.

Se, escolhas infelizes abreviam nosso tempo, isso é fruto da nossa semeadura, não, derivado da “Boa, Agradável e Perfeita Vontade de Deus”. Rom 12;2

O texto inicial alude a um tempo determinado para Sião, o monte sobre o qual está Jerusalém. Isaías falou de um tempo luminoso para ela, enquanto, confusão e cegueira tomariam às nações; “Levanta-te, resplandece, porque vem a tua luz; a Glória do Senhor vai nascendo sobre ti; porque que as trevas cobriram a terra, a escuridão os povos; mas, sobre ti o Senhor virá surgindo e Sua Glória se verá sobre ti. Os gentios caminharão à tua luz, os reis ao resplendor que te nasceu.” Is 60;1 a 3

Quando está predito que Sião seria, enfim, estabelecido como O Senhor planejou?

“Acontecerá nos últimos dias que se firmará o monte da casa do Senhor no cume dos montes; se elevará por cima dos outeiros; concorrerão a ele todas as nações.” Is 2;2


Basta que leiamos, não carecemos de habilidade hermenêutica para identificar que, o tempo da glória de Jerusalém coincide com os “últimos dias”. Eis o Divino relógio!

Ao curso da história Jerusalém foi arrasada, reconstruída, devastada de novo; esteve em abandono por vasto período, até que, em 1948, o povo Judeu radicou-se de vez na sua Terra.

A coisa não foi pacífica; se, os fundadores do novo Estado de Israel eram egressos sobreviventes da segunda guerra mundial, muitas guerras locais aconteceram após; sempre, com intuito de, ou, destruir Israel, ou, pelo menos restringir o possível seu já diminuto território.

Houve interferências externas, da ONU, e, acabou numa cidade dividida; malgrado, sempre tenha sido a Capital do povo judeu, não era reconhecida; e, para fins de acomodações políticas foi estabelecida a cidade de Tel Aviv como capital.

Porém, Donald Trump, odiado por muitos, presidente da maior nação do planeta reconheceu oficialmente, Jerusalém como Capital judaica; mudou a Embaixada Americana para lá.

Só uma nação desse porte poderia dar uma banana à ONU e fazer isso; Deus escolheu aos Estados Unidos. Agora, Bolsonaro, favorito para ganhar aqui promete fazer o mesmo. Mais uma nação reconhecendo o devido a Israel.

Mediante Zacarias, O Senhor avisou que o pivô do último grande conflito bélico da humanidade será a cidade eterna; “Eis que eu farei de Jerusalém um copo de tremor para todos os povos em redor; também para Judá, durante o cerco contra Jerusalém. Acontecerá naquele dia que farei de Jerusalém uma pedra pesada para todos os povos; todos que a carregarem certamente serão despedaçados; e ajuntar-se-ão contra ela todo os povos da Terra.” Zac 12;2 e 3

Em Ezequiel 38 está predito o levante de uma confederação multinacional contra Israel; o que, no Salmo segundo é interpretada como sendo contra O Messias e Seu Jugo; “Por que se amotinam os gentios; os povos imaginam coisas vãs? Reis da terra se levantam, governos consultam juntamente contra o Senhor, contra o Seu Ungido, dizendo: Rompamos suas ataduras, sacudamos de nós suas cordas.” VS 1 a 3

Embora pessoas simples vejam apenas escaramuças políticas nos embates de sistemas que prezam valores cristãos, contra os que afrontam, no fundo, são desdobramentos da peleja espiritual; por isso a necessária estranheza quando, os que se dizem cristãos pendem para os inimigos de Cristo.

Aos tais cabe a reprimenda do Senhor dita a Tiago e João; “não sabeis de que Espírito sois ...” Luc 9;55

Não se trata de escolher homens perfeitos, não há; mas, optar pelos que defendem valores probos aos Olhos Divinos, pois, o mínimo que espera do Cidadão dos Céus é isso; que saiba em qual assento cabe honra, e, em qual, desprezo; enfim, o cidadão celeste é aquele, “A cujos olhos o réprobo é desprezado; mas, honra os que temem ao Senhor.“

domingo, 16 de setembro de 2018

Os bichos têm razão

“Todo o primogênito na terra do Egito morrerá, desde o primogênito de Faraó, que haveria de assentar-se sobre seu trono, até ao primogênito da serva que está detrás da mó e todo primogênito dos animais.” Êx 11;5

A décima praga no Egito; Juízo Divino pela escravidão e opressão imposta ao Seu povo. A morte dos primogênitos, infortúnio que atingiria até aos animais. Dada a irracionalidade dos bichos, não podem ser santos, tampouco, pecadores; sua sina está atrelada à de quem os possui.

Por ocasião do juízo de Nínive vemos algo semelhante: Alarmado com a mensagem de Jonas o rei colocou até os bichos em “penitência”; “Fez uma proclamação que se divulgou em Nínive, pelo decreto do rei e dos seus grandes, dizendo: Nem homens, nem animais, nem bois, nem ovelhas provem coisa alguma; não se lhes dê alimentos nem bebam água; mas, homens e animais sejam cobertos de sacos; clamem fortemente a Deus e convertam-se, cada um do seu mau caminho, da violência que há em suas mãos.” Jn 3;7

Sensibilizado com a súplica coletiva O Senhor poupou à cidade da destruição vaticinada e mencionou aos bichos quando explicava Seus motivos ao frustrado profeta; “Não hei de ter compaixão da grande cidade de Nínive em que estão mais de cento e vinte mil homens que não sabem discernir entre a sua mão direita e a esquerda, e também muitos animais?” Cap 4;11

O cuidado com os mesmos é predicado dos justos; “O justo tem consideração pela vida dos seus animais, mas, as afeições dos ímpios são cruéis.” Prov 12;10

Contudo, não se pode confundir o cuidado devido com a inversão de valores que tanto grassa em nosso tempo. Hás os que são capazes de bloquear o curso de um trator por um ovo de tartaruga, contudo, silenciam, quando não, defendem o aborto. Devemos cuidar dos animais, não, fazer da vida humana inferior a eles.

Adão em comunhão com Deus recebera domínio sobre todas as criaturas; “... dominai sobre os peixes do mar, as aves dos céus e sobre todo o animal que se move sobre a terra.” Gên 1;28

Naquele estado de comunhão, pureza, não era o homem apenas; era o homem em Deus.

Porém, aceita a sugestão maligna de autonomia, independência, o homem passou a estar apenas “em si mesmo.”

Essa derrocada da excelsa condição de filho, para criatura deixou-nos num inglório zero a zero com a bicharada; “Disse eu no meu coração, quanto a condição dos filhos dos homens, que Deus os provaria, para que assim pudessem ver que são em si mesmos como os animais. Porque o que sucede aos filhos dos homens, também sucede aos animais; lhes sucede a mesma coisa; como morre um, assim, morre o outro; todos têm o mesmo fôlego, e a vantagem dos homens sobre os animais não é nenhuma, porque todos são vaidade.” Ecl 3;18 e 19

Essa “vaidade” nulidade espiritual, derivada da culpa do homem incidiu sobre toda a criação; “Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas, por causa do que a sujeitou, na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para liberdade da glória dos filhos de Deus.” Rom 8;20 e 21

Note que o escravo é só criatura; “... a criatura será libertada...” quando livre vislumbra a “... glória dos filhos de Deus”.

De onde vem a palavra animal? De animus, em latim, mesmo que alma. O que é relativo ao espírito se diz, espiritual; à alma, animal. Como Deus é Espírito, filiação com Ele demanda renascer nessa dimensão, senão, apenas bichos seremos; “... Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.” Jo 3;5

Embora, vegetarianos se abstenham disso, animais foram dados como meios de subsistência, bem como, plantas. Desse modo, cuidar bem dos mesmos é uma questão de boa gestão, acima de tudo. Os de estimação, apenas, envolvem laços afetivos.

Desgraçadamente os efeitos da queda fizeram pior que nos nivelar por baixo; muitos reféns de paixões descem inda mais; “O boi conhece seu possuidor, o jumento a manjedoura do seu dono; mas, ... meu povo não entende.” Is 1;3

“Até a cegonha no céu conhece os seus tempos determinados; a rola, o grou e a andorinha observam o tempo da sua arribação; mas, o meu povo não conhece o juízo do Senhor.” Jr 8;7

Dados os gritantes sinais à vista, e a estrondosa alienação, quando não, oposição humana a Deus, isso faz pensar que, à sua maneira os bichos são racionais; os irracionais são os humanos. Que pena que tenham sua sorte atrelada à nossa! Bicho nenhum merece.

sábado, 15 de setembro de 2018

A Culpa nas Escolhas

“... chamou Mispá, (Torre de Vigia) porquanto disse: Atente o Senhor entre mim e ti, quando nós estivermos apartados um do outro.” Gên 31;49

Jacó e Labão fazendo um pacto de não agressão tendo uma coluna de pedras como termo, Deus como testemunha.

Desde a perda da inocência, onde, a consciência, essa faísca Divina implantada em todas as criaturas foi maculada, seu testemunho já não basta; malgrado seja sempre consoante com a verdade, com os fatos. O homem caído refém das paixões passou a reger-se pelas conveniências da alma, não mais, diretrizes do espírito, que o pecado alienara.

A mera necessidade de um testemunho externo é já uma confissão implícita que o interno está avariado. Se, estivesse íntegro como foi originalmente, a comunhão com O Criador bastaria para o apreço natural pela verdade. Porém, depois de acreditar à mentira, a alma que fora sem manchas passou a ter pele de dálmata.

O homem que fora autônomo em relação às coisas exteriores e íntimo de Deus perdeu essa nobre condição; passou a depender de sinais externos, como estímulos à memória, uma vez que, certa Imagem e Semelhança, não mais regia suas escolhas.

Sabedor disso O Salvador usou um galo como acessório à memória de Pedro: “Antes que o galo cante, três vezes, me negarás”. Ao cantar o bicho, o “dia clareou” para o infeliz que, percebeu, enfim, o que fizera.

Nos dias de Moisés, O Eterno evocou como testemunhas contra o homem, coisas de peso: “Os céus e a terra tomo hoje por testemunhas contra vós, que, te tenho proposto vida e morte, a bênção e maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e tua descendência, amando ao Senhor teu Deus, dando ouvidos à Sua Voz e achegando-te a Ele; pois, Ele é a tua vida; o prolongamento dos teus dias; para que fiques na terra que o Senhor jurou a teus pais, a Abraão, Isaque, e Jacó, que lhes havia de dar.” Deut 30;19 e 20

Noutra parte evocou frutos como testemunhas da semeadura; “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo que o homem semear, isso ceifará.” Gál 6 e 7

Assim sendo, o que a Terra se tornou em nossas mãos, da humanidade, digo, é o testemunho fiel das escolhas feitas. “A Terra pranteia e se murcha; o mundo enfraquece e se murcha; enfraquecem os mais altos do povo da terra. Na verdade a terra está contaminada por causa dos seus moradores; porquanto têm transgredido leis, mudado estatutos e quebrado a Aliança Eterna. Por isso a maldição consome a terra...” Is 24;4 a 6

Quando transgredimos ou mudamos A Lei de Deus fazemos escolhas; agindo assim escolhemos Satanás por Senhor, uma vez que, foi ele quem disse que podemos por nós mesmos escolher, decidir, valorar bem e mal.

Quantas vezes já ouvi pessoas alistando fome aqui, violência acolá, injustiça mais adiante, etc. e diante do desalentador quadro questionar: “Será que Deus existe? Se, existe, por que permite isso?” Como se, esses infortúnios todos fossem um testemunho contra O Altíssimo. Desgraçadamente a “culpa” sempre é Dele; não de quem mentiu, traiu e separou a criatura do Criador. Culpar a Deus pelas diabruras do Diabo também é uma escolha; uma ímpia escolha.

Temos, os cristãos renascidos, dupla natureza; carnal e espiritual; e, estamos longe da pureza almejada pelo Senhor, num cenário adverso cercados de pessoas más; daí, o testemunho exterior de Cristo em nós se faz necessário; Primeiro como selo de autenticidade da conversão; “Todavia o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são seus; qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniquidade.” II Tim 2;19

Se, Cristo está em nós tem que ser visível; “Não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte”.

Depois, como estímulo aos que nos cercam, para desafiá-los a se voltarem para Deus também; “Assim resplandeça vossa luz diante dos homens, para que vejam vossas boas obras e glorifiquem vosso Pai, que está nos céus.” Mat 5;16

Assim, se, para efeito de minha intimidade com Deus basta-me o testemunho da consciência vivificada, no aspecto horizontal, meu agir deve deixar patente que sou servo Dele. Dizer-me um, e, abraçar valores que O afrontam é como ficar nu diante da “Torre de Vigia”.

Se, a Terra como sistema não tem mais conserto e passará pelo Juízo, cada um em particular pode escapar disso arrependendo-se dos pecados cometidos e recebendo a Cristo como Salvador.

Aí, não mais uma coluna, mas, o esculpir Santo de “Pedras vivas” nos moldará. “Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo.” I Ped 2;5

domingo, 9 de setembro de 2018

A mentira; preto no branco

“Vós, porém, sois inventores de mentiras; vós todos, médicos que não valem nada. Quem dera que vos calásseis de todo, pois, isso seria vossa sabedoria.” Jó 13;4 e 5

A mentira em apreço: “não vale nada”; a mera ausência dela, mesmo em silêncio, já com predicado valioso; sabedoria. Salomão disse algo semelhante; “Até o tolo, quando se cala é reputado por sábio; o que cerra seus lábios é tido por entendido.” Pro 17;28

Se, o tal não se faz sábio estritamente, por silenciar, mas, atua como tal, como entendido optando por não se exercitar no que ignora.

Porém, com o advento das redes sociais, a ignorância perdeu a modéstia; a postura silenciosa do aprendiz, daquele que observa, lê, ouve em silêncio, inteira-se das coisas antes de falar é rara.

Mas, volvamos à mentira. O Senhor sentenciou no Apocalipse: “Ficarão de fora (do Reino) os cães, os feiticeiros, os que se prostituem, os homicidas, os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira.” Apoc 22;15

Espere! Diria alguém; o cara mente para escapar de uma “saia justa”, não por amar; acontece que, diferente da ideia vulgar do amor, não é um sentimento que o aquilata, antes, uma forma de agir; “Se me amais guardai meus mandamentos.” Assim, aquele que vê na mentira um refúgio, sempre que busca alguma conveniência pontual, ama-a, admitindo, ou, não.

Porém, o amor ágape, preceituado aos servos de Deus, entre outras coisas, “não folga com a injustiça, (mentira) mas, folga com a verdade;” I Cor 13;6

Nessas épocas de campanha política, sobretudo, a verdade tem passado fome, enquanto, a patranha exibe-se “sarada” como o Rambo.

Há uma intenção na mentira que a mensura; algumas mentiras verbais não o são no espectro dos fatos. Por exemplo: Um médico que sonega a gravidade de uma doença ao paciente, pois, o choque de saber seria danoso ao seu estado de ânimo e saúde. Agir assim não o faz mentiroso antes, zeloso de sua profissão; da vida a ele entregue; ou, um investigador disfarçado que, mercê do seu trabalho finge ser outra coisa, para não prejudicar seu objetivo de produzir justiça, etc.

Contudo, nem toda a mentira tem a pachorra de ousar diretamente contra a verdade. Às vezes usa meios oblíquos como hipocrisia, cinismo, incoerência, parcialidade...

O hipócrita tem a verdade conceitual nos lábios, mas, em seu modo de agir destoa; falta coração. “Este povo se aproxima de mim com sua boca; me honra com os seus lábios, mas, seu coração está longe de mim.” Mat 15;8

O cínico finge indiferença, desprezo pela moral vigente, se faz se sonso como Caim quando perguntado pelo seu irmão a quem matara; “Acaso sou guardador de meu irmão?”

A incoerência é o que mais se vê. Por exemplo; o cara se diz cristão; ao cristianismo a vida é sagrada, intocável; contudo, por paixões políticas, o sujeito apóia a um que defende o aborto, ou, outras pautas anticristãs. Sua mentira incoerente em determinado momento o fará mau cristão, ou, mau partidário.

A parcialidade também pode dizer como o Ratinho: “Sou feia, mas, tô na moda”. Nossa imprensa corrompida é o espelho mais amplo onde a parcialidade se maquia a cada dia. Basta ver duas entrevistas de “presidenciáveis”; Um que seja desafeto do veículo de imprensa, outro, protegido.

Àquele escrutinarão seu passado remoto, frases da infância, gestos cômicos, sua vida se tornará um sítio arqueológico onde escavarão qualquer “osso” possível; tudo será motivo para apertá-lo de todos os lados. Quem pensou em Bolsonaro pensou bem.

Porém, caso o entrevistado seja um dócil aos entrevistadores, mesmo que seu presente seja cheio de ossos, seus feitos recentes e suas propostas indignas de um gestor nacional, escolherão a dedo perguntas inofensivas e o tratarão como “invertebrado”; quem tem estômago assista a esses mentirosos; a mim causam náuseas.

Ora, se, alguém for perguntado sobre uma frase pretérita infeliz, e, invés de tergiversar, negar, assumir que a disse, de fato, mas, em determinado contexto, e hoje, mais maduro não a repetiria, a bem da verdade aquele “osso” está enterrado. Não para os “jornalistas” militantes. Seu atuar não visa informar, ser verdadeiro, antes, enlamear, mentir, desqualificar.

Alguns, não da imprensa oficial, mas, dos ignorantes sem modéstia disseram que o atentado sofrido por Bolsonaro era uma armação mentirosa em busca de apoio, como se, ele precisasse. Agora que circulam as fotos de seu abdômen todo aberto, nenhum se retrata e diz que sua insinuação era mentirosa.

Enfim, mesmo a mentira não valendo nada e sendo obreira da perdição, ocupa os lugares mais altos, numa nação das mais baixas do mundo nos quesitos decência, vergonha, honradez.

“As grandes massas cairão mais facilmente numa grande mentira do que numa mentirinha.” Hitler

sábado, 8 de setembro de 2018

A nossa maldade alheia

“O boi conhece seu possuidor, o jumento a manjedoura do seu dono; mas... meu povo não entende.” Is 1;3

O homem tropeçando onde, nem mesmo os bichos tropeçam, entendimento.

O lapso de um Absoluto deixa o homem entregue a si mesmo; isso não parece algo saudável. “Disse no meu coração, quanto à condição dos filhos dos homens, que, Deus os provaria, para que assim pudessem ver que são em si mesmos como animais.” Ecl 3;18

Entretanto, se, o homem ímpio fosse apenas igual aos animais nem seria tão grave; supridas as necessidades básicas, comer, beber, procriar repousaria; não seria o predador da sua própria espécie, como faz refém da maldade.

No seu “grito de independência” sugerido por Satanás, embora, a promessa fosse de autonomia, na prática foi apenas uma troca de Senhor; de Deus para Satã.

A primeira coisa que o usurpador precisa tolher para preservar seu fajuto domínio é o entendimento; pois, se o homem discernir a quem serve, conseqüentemente, para onde vai, pode despertar, mudar de rumo; então, “... o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é Imagem de Deus.” II Cor 4;4

Assim, cegado no entendimento, o homem desconhece sua sina e caminha para própria destruição. “O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também te rejeitarei...” Os 4;6

A maldição proferida contra os idólatras acaba sendo a sorte dos que confiam em si mesmos, também idólatras perante O Santo; “A eles (aos ídolos) se tornem semelhantes (cegos, mudos, inertes...) os que os fazem, assim como todos que neles confiam.” Sal 115;8

O que confia em si mesmo em lugar do Senhor, se, o bem o procura não o encontra, pois, cegado como está, desconhece. “Porque será como a tamareira no deserto, não verá quando vem o bem; antes, morará nos lugares secos do deserto, na terra salgada e inabitável.” Jr 17;6

Pior, ignora também a causa do seu mal, mercê das “graças” daquele que o cega; “O caminho dos ímpios é como a escuridão; nem sabem em que tropeçam.” Prov 4;19

Daí fica compreensível a inversão de valores que grassa em nosso país, onde, pessoas se identificam com os proponentes do vício, mais, que, com os da virtude. Os bichos não agem assim, antes, identificam benfeitores de longe; pois, não são alvos da cegueira, como o homem que foi criado À Imagem e Semelhança de Deus.

O “ai” proferido por Isaías aos que invertem valores, não se refere só ao juízo, mas, antes dele, às consequências das escolhas ainda na Terra; “Ai dos que ao mal chamam bem, ao bem, mal; que fazem das trevas luz, da luz, trevas; fazem do amargo, doce, do doce, amargo! Ai dos que são sábios aos seus próprios olhos, prudentes diante de si mesmos! Ai dos que são poderosos para beber vinho, homens de poder para misturar bebida forte; dos que justificam ao ímpio por suborno, aos justos negam justiça!” Is 5;20 a 23

Claro que a oposição ao Criador, no juízo, se revelará fatal; porém, desde já lança as pessoas, nações, nos domínios da maldição; “... a terra está contaminada por causa dos seus moradores; porquanto têm transgredido as leis, mudado os estatutos, quebrado a Aliança Eterna. Por isso a maldição consume a terra...” Is 24;5 e 6

Porém, os cegos são treinados com outro diagnóstico que, não, consequência da maldição Divina; o mal que os assola é a crise; são as condições climáticas; o aquecimento global; o sistema; sempre diluição de culpa, um agente externo para que os “bichos” ignorem a maldade que se abriga no íntimo de cada um.

Contudo, num cenário de juízo, de terra arrasada, compondo suas Lamentações sobre as ruínas de Jerusalém, Jeremias não via nos caldeus, agentes da destruição, o motivo, ou, a culpa; Antes em ministros de facilidades, profetas de lisonjas, “Os teus profetas viram para ti vaidade e loucura; não manifestaram tua maldade, para impedirem teu cativeiro...” depois, a culpa pessoal de cada uma; “De que se queixa o homem vivente? Queixe-se cada um dos seus pecados.” Lam 2;14 e 3;39

Salvação, pois, demanda abdicar da insana pretensão de definir bem e mal segundo predileções; adotar como norma, os pensamentos do Altíssimo; “Porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são meus caminhos mais altos do que os vossos; e meus pensamentos mais altos do que os vossos.” Is 55;9

A Palavra de Deus cura a cegueira, salva, justifica. “A vereda dos justos é como luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.” Prov 4;18

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Bolsonaro e as facadas "lícitas"

“Macia como manteiga é sua fala, mas, a guerra está no seu coração; suas palavras são mais suaves que óleo, mas, são afiadas como punhais.” Prov 27;17

Quando a violência decide mostrar seu “corpo”, como no lamentável atentado contra Jair Bolsonaro, todos se apressam com notinhas vulgares repudiando-a; alguns “jornalistas” disfarçaram mal sua alegria; outros caem no chavão; “uma facada na democracia”, etc.

Entretanto, se, a violência for apenas, em “espírito”, seguem todos transando com ela. O que são a mentira e a hipocrisia, senão, violências contra a verdade?

Ninguém mais que Bolsonaro vem sendo esfaqueado pelas lâminas da mentira desde sempre. Mesmo agora uns petralhas usando seus cérebros de camarões postam fotos dele ferido sem aparência exterior de sangue para insinuar que tudo foi uma fraude, malgrado, as cenas filmadas, o testemunho da equipe médica, o bandido confesso preso e a arma do crime.

Julgam-no pela sua régua; deram uns tirinhos num ônibus, cuja perícia mostrou que estava parado, mas, ninguém viu, ouviu nada; estranho; afinal, sobre o veículo só choviam ovos; para seu esporte favorito, o vitimismo não servia aquilo. Providenciaram.

Pois bem, diferente deles, Jair aglomera multidões onde vai, lidera todas as pesquisas; a troco de quê, faria uma palhaçada dessas com risco zero de aumentar sua popularidade e total de ver sua história limpa cair no lixo num minuto? Precisaria falta de caráter total e de cérebro, idem.

Ora, o abdômen não é local de veias vitais, e segundo o médico a hemorragia foi interna, o que explica a ausência de sangue na camisa.

Em suma, os que criam esses posts “geniais” e os que compartilham seguem esfaqueando sem dó nem piedade. Alguns conseguem a proeza de ser contra a violência, mas, a favor do aborto.

Ele é o único que se opõe ao “Mecanismo”; qualquer alternativa dá no mesmo. Eduardo Campos, Toninho do PT, Teori Zavaski, Celso Daniel, oito testemunhas do caso, são rastros de sangue do sistema, contra quem ousa discordar. Mas, o “nazista” “fascista” “machista”, etc. sempre é Bolsonaro; os demais são “do povo”.

Representando a eleitores assim, como o mineiro da facada dá para entender por que um presidiário pretende concorrer; faz sentido.

Quem dividiu o país em burguesia e pobres, pretos e brancos, gays e héteros, sulistas e nordestinos? O PT. Quem aliciou alimárias úteis mentindo que impeachment é golpe, que eleição sem o condenado é fraude? Ainda o PT.

O discurso do Jair é contra isso; reunificar a nação resgatar valores como ordem, progresso, justiça, austeridade, educação, família; qual desses temas “justifica” sua morte?

Ninguém precisa gostar dele, nem, concordar; contudo, não suporto ouvir facínoras, mentirosos contumazes, divulgando suas notinhas patifes condenando à violência. Canalhas como Boulos, o terrorista invasor, Ciro, o “Coroné” que prometeu receber Sérgio Moro “à bala”, e o biltre do Alkmin que patrocinou a vergonhosa calúnia editando imagens, são todos “contra a violência”. Vão se catar seus bostas!!

Bolsonaro é conhecido por seu jeito espontâneo, exagerado até; assume que se arrepende de coisas que disse em outra época, não pretende ser perfeito, mas, ter melhorado com o tempo. Não tem obsessão alguma pelo poder.

Equacionar seu desejo de permitir porte de armas aos cidadãos habilitados, com, promover violência, como têm acusado-o é só mais uma patifaria da grossa. Seus seguranças por certo estavam armados ontem; um bosta com uma faca de cozinha fez aquilo. Violência está na pessoa, não nos meios de expressão.

Se ele pegou um tripé de câmera brincando e dizendo que ia “fuzilar os petralhas” até meu cavalo sabe que é mera figura de linguagem; o fez rindo; mas, a ele nem isso se permite. Entretanto, se fosse sério deveriam os esquerdistas respeitá-lo ainda mais; afinal, aplaudem sempre ao regime cubano que fuzilou milhares de oponentes.

Que se investigue o agente do atentado; provavelmente não atuou só; aliás, protejam-no bem, pois, a queima de arquivo é uma especialidade do “Mecanismo” vide as oito testemunhas do caso Celso Daniel mortas.

Inquirido o agressor disse que fez o que fez a mando “do Deus que eu sirvo”. Sabemos que a seita petista tem outro “deus”, vai que o sujeitinho está mesmo falando a verdade!

Falando em deuses, me ocorre Cícero: “Quando os deuses querem punir a alguém, começam tirando seu juízo.” Atacar Bolsonaro é a coisa mais burra a fazer do ponto de vista eleitoral. Morto seria substituído e “eleito”; vivo, sai mais forte.

Embora discorde do dito que a “Voz do povo é a Voz de Deus”, Ele, O Todo Poderoso que estabelece e depõe governantes usa o povo quando Quer. Daqui a um mês Ele estará coma Palavra; o povo; Deus. Que enferrujem e apodreçam todas as facas da mentira!