domingo, 14 de dezembro de 2014

Perdidos na mata



“Há um caminho que ao homem parece direito, mas, o fim dele são os caminhos da morte.” Prov 14; 12 

Não podemos imaginar, de maneira honesta que os caminhos da morte pareçam direitos. Tanto que a sentença tem um “mas” no meio para destacar um futuro adverso do que parece agora, o caminho escolhido. 

Uma qualidade é presente; “parece direito”. A essência se revela depois; “o fim dele”. Não é nenhuma revelação, antes, a ordem natural das coisas, entendermos que as escolhas de agora têm consequências futuras. Como plantio e  colheita. 

Nosso futuro é uma “floresta virgem” da qual, desconhecemos os frutos, os perigos. Como lidar com ele? “O homem avisado, observando  erros alheios corrige os seus”; disse o sanitarista Oswaldo Cruz. Assim, observando as consequências das escolhas de outros que foram antes de nós, podemos “prever” em parte, o futuro. Não precisamos balizar nossas escolhas meramente no que se parecem, as opções, à vista. 

Quantos pioneiros lidaram com terras desconhecidas, inexploradas;  tiveram que se expor aos seus riscos! Plantas venenosas, feras, aborígenes, acidentes geográficos, etc. coisas que ceifaram muitas vidas. 

Se, tivéssemos que escolher entre uma “mata” assim, e outra, explorada, com suas características devidamente assinaladas num mapa, qual seria a melhor escolha; ou, a caminhada mais segura? Claro que, essa, que previne via conhecimento, dos riscos, bem como, aponta aonde se chega trilhando por ela. 

Entretanto, quem  explorou o futuro, estando, assim, apto a mapeá-lo para eventuais caminhantes na senda do tempo? “Assim diz o Senhor, o Santo de Israel, aquele que o formou: Perguntai-me as coisas futuras; demandai-me acerca de meus filhos,  acerca da obra das minhas mãos.” Is 45; 11 Sim, somente um Ser Eterno pode conhecer o porvir, tal qual, conhece o passado, pois, o tempo não é limite para Ele. 

Ironicamente, pessoas que se movem estritamente no âmbito natural tacham à fé de cega, uma vez que essa tem seu objeto além das aparências. “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, a prova das coisas que se não vêem.” Heb 11; 1 Contudo, eles mesmo uma vez vitimados pelos logros da vista filosofam: “As aparências enganam.” Quem vê melhor? Os olhos naturais, reféns da aparência; ou, os espirituais, que apostam suas fichas “no escuro”, baseados na integridade de Deus? 

Os que nasceram de novo, foram guindados a um padrão de vida espiritual têm algo melhor que a visão sensorial para fazer suas escolhas. “Tenho mais entendimento do que todos os meus mestres, porque os teus testemunhos são a minha meditação... Lâmpada para os meus pés é tua palavra, luz para o meu caminho.” Sal 119; 99 e 105 

Acontece que o “Mapa do Tesouro” de Deus se desenha no caráter, não no intelecto. Uma pessoa pode ser brilhante intelectualmente, ainda assim, ser bisonha espiritual; por outro lado, pode ser analfabeta e desfrutar a necessária luz para caminhar bem, aos olhos Divinos. 

Salomão, o mais sábio dos homens disse que o dom do saber liga-se à retidão, não aos neurônios ágeis. “Ele reserva a verdadeira sabedoria para os retos. Escudo é para os que caminham na sinceridade, para que guardem as veredas do juízo. Ele preservará o caminho dos seus santos.” Prov 2; 7 e 8 Mais adiante coteja dois caminhantes, um tropeçando no escuro, outro, progredindo na iluminação, e, adivinhe; aquele é ímpio, esse, justo. “a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito. O caminho dos ímpios é como a escuridão; nem sabem em que tropeçam.” Prov 4; 18 e 19  

O problema é que, por a morte esperar aos errados apenas no fim do caminho, isso dá asas à presunção humana, que, mesmo temendo-a, acredita que pode desfrutar dos prazeres pecaminosos e acertar as coisas depois, perto do fim. “Porquanto não se executa logo o juízo sobre a má obra, por isso o coração dos filhos dos homens está inteiramente disposto para fazer o mal.” Ecl 8; 11 

Entretanto, cheios estão os noticiários de relatos de mortes que todos os dias acontecem “antes do fim”. Do fim imaginado pelas vítimas, claro! Por isso, oportunas são duas advertências: Uma, sobre a fragilidade da vida; “...Porque, que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco e depois se desvanece.” Tg 5; 14 Outra, sobre a urgência da salvação; “Determina outra vez um certo dia, Hoje, dizendo por Davi, muito tempo depois, como está dito: Hoje, se ouvirdes a sua voz, Não endureçais os vossos corações.” Heb 4; 7 

A maioria das vezes não são as aparências que enganam; antes, a deformação do paladar daqueles que dizem: “Me engana que eu gosto.”

sábado, 13 de dezembro de 2014

Violência, máscara da fraqueza



“... O Deus de nossos pais de antemão te designou para que conheças a sua vontade, vejas aquele Justo e ouças a voz da sua boca. Porque hás de ser sua testemunha para com todos os homens do que tens visto e ouvido.” Atos 22; 14 e 15   

Paulo em sua defesa evoca o momento de sua chamada entregue, mediante, certo Ananias.  Alguns dons foram alistados antes de ser, ele, transformado em testemunha. Conhecimento da Vontade do Senhor; ouvir a voz da Sua boca; e um “plus” não concedido a todas as testemunhas, visão; “vejas aquele Justo”; desse modo, se pode dizer que ele foi testemunha ocular. 

Todavia, quando viajava para Damasco respirando ódio contra os cristãos estava cego para o significado da Vida e Obra do Senhor. Desse modo, ficar mais três dias por lá sem enxergar não piorava nada sua escura situação. 

Não raro, quando os arroubos do sangue quente,  fanatismo, são contidos, damos azo a que nuances de razão e juízo adentrem ao entendimento. 

Depois do clarão celestial que o cegou e derrubou do cavalo, o bravo Fariseu ouviu a pergunta: Por quê me persegues?  Teve três dias para pensar numa resposta. Por quê?

Quantos, hoje, que perseguem do seu jeito aos que creem em Jesus, se fossem postos na mesma situação poderiam refazer suas ideias? Não sei. O que sei é que é bem mais fácil seguir a violência tendo o ódio como escudeiro, que refletir com honestidade; isso acabaria revelando nossas fraquezas. Desse modo, a força da violência é mero disfarce da debilidade da alma. Medo de enfrentar a verdade no íntimo. 

Por outro lado, aquele que já crucificou as carnais pretensões, “enfraquece” para dar espaço às providências Divinas, na, e através da, sua vida; Coisa que Paulo, então, apóstolo, ensinou: “A minha graça te basta, porque meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo. Por isso sinto prazer nas fraquezas, injúrias, necessidades, perseguições, angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então, sou forte.” II Cor 12; 9 e 10 

Contudo, poderia alguém inquirir: Existem testemunhos válidos que não sejam oculares? Digo; quem não viu pode testemunhar? Bem, em muitos julgamentos se chama testemunhas que não viram o crime, motivo do juízo; isso se faz para estabelecer a vida pregressa dos envolvidos. Ainda assim, devem ter visto, conhecido as coisas sobre as quais fazem suas afirmações, sob pena de serem desqualificados. Pois, a primeira demanda de uma testemunha é que seja verdadeira.

Acontece que as testemunhas espirituais não são aferidas por seu falar, antes, seu ser. “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judeia, Samaria e até aos confins da terra.” Atos 1; 8 Os veros convertidos passam por uma transformação tal, que isso fala da eficácia do Sangue de Cristo. 

Paulo chega a abrir mão do testemunho ocular; “Assim que daqui por diante a ninguém conhecemos segundo a carne; ainda que tenhamos conhecido Cristo segundo a carne,” para estabelecer como superior, a “voz” da vida transformada. “... se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.” II Cor 5; 16 e 17 

Desse modo, embora a fé seja pelo ouvir, há também um ver, que testemunha confirmando à Palavra; e o testemunho de dois, é verdadeiro. 

O Salmo quarenta pinta um quadro que ilustra maravilhosamente isso. Fala de alguém que clamou e esperou pelo Senhor. Foi tirado da lama, firmado num rocha e passou a entoar cantos espirituais. Isso foi tão notório, que o simples ver, haveria de estimular  confiança. “...muitos verão,  temerão, e confiarão no Senhor.” Sal 40; 3 

Entretanto, na introdução da epístola a Tito o mesmo Paulo denuncia como falsas testemunhas aqueles que trazem mera declaração sem obras. “Confessam que conhecem a Deus, mas negam-no com as obras, sendo abomináveis, desobedientes, reprovados para toda a boa obra.” Tt 1; 16 Diz um adágio verdadeiro que, o pior cego é o que não quer ver; esse é o caso. Ter as palavras certas nos lábios e negar-lhas, abrigo no coração.

Quem sabe despertem alguns, recebendo a bênção que Ananias trouxe a Paulo. “Vindo ter comigo, e apresentando-se, disse-me: Saulo, irmão, recobra a vista. E naquela mesma hora o vi.” Atos 22; 13 

Quanto a ver ao Senhor demanda visão espiritual; “Quanto a mim, contemplarei a tua face na justiça;...” Sal 17; 15  E a Justiça Divina faz ver melhor meu próprio coração. “Bem aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus;” Mat 5; 8

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Verdade; o travesseiro da alma



E aconteceu que, completando-se os dias para a sua assunção, manifestou firme propósito de ir a Jerusalém. Mandou mensageiros adiante de si; indo eles, entraram numa aldeia de samaritanos, para lhe prepararem pousada, mas, não o receberam, porque o seu aspecto era como de quem ia a Jerusalém.” Luc 9; 51 a 53


Como sabemos se um propósito é firme?  Por certo, o mesmo precisa ser testado. Há outros textos onde discípulos tentaram dissuadir ao Salvador dessa ideia, dizendo que Herodes o queria matar, que Ele correria riscos por lá; mas, nada disso O fez mudar.  Quem tem um propósito firme e conhece as consequências, o simples lembrá-las em nada afetará a decisão que já as considerou. 

Isso feito mandou precursores a uma aldeia de samaritanos para prepararem  pousada. Porém, a rivalidade desses com os judeus chegava a tal ponto de se negarem a ceder um lugar de descanso, pois, “seu aspecto era como de quem ia a Jerusalém”.  

Que falta de jogo de cintura do Mestre! Sabendo dessa aversão dos samaritanos, bem poderia ter “desconversado” dizendo que ia para outra parte; quem sabe, que era um emissário estrangeiro a espiar a cidade para um ataque futuro; coisas assim o fariam simpático entre os samaritanos; por certo, lhe garantiriam o necessário descanso. 

Ele mesmo, quando chamou a si os pecadores ofereceu descanso à alma; não fez alusão ao cansaço do corpo. Quem tem como hábito a verdade em sua forma de ser, não descansa a consciência em outro travesseiro que, não, a própria verdade.  

Mesmo, coisas periféricas, nuances não expressas também se revelam verdadeiras; se, ia para Jerusalém, seu aspecto mostrava exatamente isso. 

Quantas vezes mentimos de modo não expresso, dissimulando aparências, intenções... Vamos a Jerusalém, mas, exibimos por “descuido” uma passagem pra Damasco. Sutilezas assim, embora pareça malandragem, são apenas traços da mentira vestida para festa. 

Com Aquele que É a verdade, a coisa não funciona assim. Decisões firmes, providências conforme; semblante também. 

Salomão escrevera: Desvia de ti a falsidade da boca; afasta de ti a perversidade dos lábios. Os teus olhos olhem pra a frente; as tuas pálpebras olhem direto diante de ti. Pondera a vereda de teus pés, todos os teus caminhos sejam bem ordenados! Não declines nem para a direita nem para a esquerda; retira o teu pé do mal.” Prov 4; 24 a 27

Infelizmente, a maioria do que hoje se vê são  “cristãos” de calmaria, de tempo bom. Prontos a dissimular suas escolhas, bem como, refazer caminhos se, uma objeção qualquer os ameaça. Facilmente bradam nos púlpitos que, sem luta não teremos vitória, que somos chamados a tomar a cruz, etc. Mas, ouse a realidade a testar seus postulados e presto se tornam “samaritanos” se isso lhes facilitar as coisas. 

Se, na caminhada tecnológica, que não mais caminha nem corre, antes, voa; nisso, digo, quanto mais moderno, melhor, na jornada dos cristãos a coisa é exatamente inversa. Quanto mais antigo, melhor. 

Sim, os antigos deram suas vidas, como fizeram os apóstolos, os cristãos das catacumbas de Roma, tantos na Inquisição... Sua fé não tinha mais a vida na Terra com preciosa, antes, a vida em Cristo. Estavam dispostos a tudo, mesmo mais antigos,  como alista a galeria dos Heróis da fé. 

Não estou dizendo que todos os cristãos atuais sejam uns molengas, há exceções, felizmente. Mas, graças a uma “Igreja” que, movida por interesses mercenários decidiu ser agradável invés de verdadeira, o crente comum que ela gera é assim, fraco, interesseiro, oportunista, dissimulado. Não hesita em mentir para obter facilidades, ou, evadir-se a certas dificuldades. 

Certo que os samaritanos não receberam a Jesus, por causa de sua judaica aparência; mas, isso era problema deles. Estavam errados, e o Mestre não iria disfarçar-se para recrudescer seu erro. 

Embora Tiago e João desejassem queimar aos ímpios.  O Senhor os advertiu que não entendiam o que estava em jogo; “Porque o Filho do homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-las. E foram para outra aldeia.” V 56 

Enfim, se o mundo é  império da falsidade, onde, aparências enganam, dos servos de Cristo se requer algo melhor. 

Pensemos, por um instante, quantas pessoas nos surpreenderam “pra cima”; as imaginamos comuns, e conhecendo-as melhor, se revelaram nobres, de caráter superior; por outro lado, quantas reputamos excelentes, e à menor prova revelaram-se vis, traidoras, fracas... Da primeira parte do exemplo tenho dificuldade de lembrar alguém; porém, a segunda... Assim, se nossas resoluções não estão estampadas; se, nossa aparência não expressar o que somos, que seja por humildade, por sabermos que eventual bem em nós é dom de Deus; nunca por falsidade, dissimulação. Uma alma salva não descansa na facilidade, antes, na verdade.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

A ressurreição dos vivos



“Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, pelo pecado a morte, assim, também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram.” Rom 55; 12 

Pelo pecado entrou a morte; pela entrada desta, o pecado se estabeleceu. Noutras palavras: Adão morreu porque pecou; sua descendência seguiu pecando porque estava morta. Morte espiritual entenda-se; não, inexistência; alienação da Face Bendita do Criador. 

O Salvador aludiu a mortos que ouvem, logo, existem. “Pois, assim como o Pai ressuscita os mortos e os vivifica, assim, o Filho vivifica aqueles que quer. Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora, agora é, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, os que a ouvirem viverão. Porque, como o Pai tem a vida em si mesmo, assim deu também ao Filho... ;” Jo 5; 21, 25 e 26 

O mesmo texto deixa claro que não se refere a mortos físicos tal ressurreição; antes, disse: “... vem a hora, agora é...” assim, há uma ressurreição espiritual que não é como a de Lázaro, do túmulo ao ar livre, antes, da morte para a vida; da alienação para a aceitação. “Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida.” V 24 

Por isso, acerta o alvo, mas, erra o método, quem presume justificação mediante  obras. Em momento algum, nos exemplos citados isso é tratado. A questão central é a vida. Para perda ou, aquisição, duas obras contam, apenas. A queda de Adão passando a morte a todos; a Vitória de Cristo, legando a ressurreição a tantos quantos o receberem e seguirem. “Mas não é assim o dom gratuito como a ofensa. Porque, se pela ofensa de um morreram muitos, muito mais a graça de Deus, o dom pela graça, que é de um só homem, Jesus Cristo, abundou sobre muitos. Não foi o dom como a ofensa, por um só que pecou. Porque o juízo veio de uma só ofensa, na verdade, para condenação, mas o dom gratuito veio de muitas ofensas para justificação.” Rom 5; 15 e 16

Alguns zangam-se ante a negação da salvação via obras, como se, ao afirmarmos isso estivéssemos insinuando que as boas são más. A Bíblia não entra nesse mérito antes de resolver a questão da vida; antes, mesmo as boas, não passam de obras mortas. “...não lançando de novo o fundamento do arrependimento de obras mortas...” Heb 6; 1 “Quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu imaculado a Deus, purificará as vossas consciências das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?” Heb 9; 14 

Boas ou más, não importa, uma vez que praticadas ainda sob o império da morte. Por isso, a porta de entrada à vida é pela fé na Única obra que conta, deveras, a de Cristo.

Quanto às boas obras passam a contar, após a ressurreição. “Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos), nos ressuscitou juntamente com ele e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus; para mostrar nos séculos vindouros as abundantes riquezas da sua graça pela sua benignidade para conosco em Cristo Jesus. Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie; porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas.” Ef 2; 5 a 10 

Por contraditório que pareça, esse morto precisa morrer na cruz, para dar lugar ao novo, recriado em Cristo. Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte? De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida.” Rom 6; 3 e 4  

Eventual ressentido porque suas boas obras não foram levadas em conta deve considerar quê, em Cristo e Seus méritos excelsos, muitas más, dignas de morte não serão consideradas também.  Deus trata em graça, invés de justiça, bastando a Ele, a justiça de Cristo. 

Não significa licença para pecar; dos salvos se requer novidade de vida. No caso da ressurreição de Lázaro havia uma pedra; no nosso, a incredulidade no coração. 

Deus faz essa cirurgia em muitos. E dar-vos-ei um coração novo;  porei dentro de vós um espírito novo;  tirarei da vossa carne o coração de pedra, vos darei  coração de carne.” Ez 36; 26