domingo, 4 de julho de 2021

Profanos Conselhos

“... há três anos venho procurar fruto nesta figueira e não acho. Corta-a; por que ocupa ainda a terra inutilmente? Respondendo ele, disse-lhe: Senhor, deixa-a este ano, até que eu escave e esterque; se der fruto, ficará; se não, depois mandarás cortar.” Luc 13;7 a 9

Uma praga que tem feito muito estrago é a mescla das coisas santas com o “conselho dos ímpios”, o jeito mundano, amoral de se fazer as coisas sendo usado “Para a Glória do Senhor”.

Ontem deparei com um vídeo cujo teor prometia uma “revelação” se nosso Presidente concluiria seu mandato. Dada a importância, parei pra ver; a coisa se arrastou numa miscelânea de falas relativas à igreja local; terminou sem mencionar, sequer, o assunto do título.

O mundo costuma envernizar assim suas mentiras chamando-as de “estratégia de marketing”. Se, lograr o objetivo de ter audiência, pouco importa se ancorada na mentira. “Porém tu, ó Israel, servo meu, tu Jacó, a quem elegi descendência de Abraão?” Is 41;8 Digo; tu que se diz cristão, usar conselhos ímpios para “Fazer a Obra de Deus?” Deixa de ser patife! Se diga cristão e viva como um, ou tenha decência de calar a boca!

Outro dia vi um “Bispo” desses metidos a pitonisa que “revelam” coisas às incautas vidas que os buscam; o preço para receber “revelação” era compartilhar sua Live. Duplamente canalha! Mentia e cobrava por isso. Mas, cheia de coraçõezinhos estava a coisa. Reflexo de uma geração adoecida, que foge a Palavra da Vida e busca enganos inconsequentes.

Outro “pregador” repetia à exaustão que em Cristo as pessoas têm “direito de ser felizes”; sempre subindo a tom até levar o hospício todo à histeria. Cáspita! Felicidade é prometida para o além, onde “Não haverá mais pranto nem dor...” aqui temos o concurso das aflições, em meios às quais pesa a responsabilidade de sermos santos. “Porquanto está escrito: Sede santos, porque Eu Sou Santo.” I Ped 1;16

Muitos desses “Obreiros” são como a figueira aquela, na qual, não encontrando frutos, o fruticultor pensava em cortar, para sua inútil presença não atrapalhar mais.

Talvez, por alguma intercessão, à Misericórdia Excelsa do Senhor, receba nova chance ainda; “Senhor, deixa-a este ano, até que eu escave e esterque; se der fruto, ficará; se não, depois mandarás cortar.”

Urge que entendamos o óbvio; nosso chamado em Cristo não é para que “nos demos bem”; é para que passemos da morte para a vida; feito isso “andemos em novidade de vida”, agora de um modo que agrade ao Senhor da Vinha.

Ele mesmo pontuou o objetivo do nosso chamado para junto de Si; “... Eu vos escolhi e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e vosso fruto permaneça ...” Jo 15;16

Quando O Senhor se disse “A Videira Verdadeira” indiretamente fez alusão a outra que se tornou falsa pelos frutos que produziu; “A vinha do Senhor dos Exércitos é a casa de Israel; os homens de Judá são a planta das suas delícias; esperou que exercesse juízo, eis aqui opressão; justiça, eis aqui clamor.” Is 5;7

Se, mesmo sendo misericordioso, O Senhor julgou com rigor ao povo eleito, por quê, conosco, meros enxertados na “Videira” seria leniente e faria vistas grossas para com nossa impiedade?

A Palavra ensina: “Porque a terra que embebe a chuva, que muitas vezes cai sobre ela, e produz erva proveitosa para aqueles por quem é lavrada, recebe a bênção de Deus; mas, a que produz espinhos e abrolhos é reprovada; perto está da maldição; seu fim é ser queimada.” Heb 6;7 e 8

Pois, no mesmo texto que encoraja a meditarmos dia e noite na Lei do Senhor, em desabono ao “conselho dos ímpios”, o Salmo primeiro, no encerramento evidencia o final daqueles; “... os ímpios são como a moinha que o vento espalha. Por isso os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos.” V 4 e 5

Nada contra os que usam tecnologia e fazem suas “Lives”, desde que as transmissões “ao vivo” sejam oriundas de coisas vivas; gente que nasceu de novo, e busca almas, não aplausos.

O Senhor da vinha Usa os meios possíveis para “adubar” suas plantas; mas, quando chegar a hora do machado, Sua Misericórdia estará em férias.

As facilidades tecnológicas têm dado asas à falsidade; sobram “Pastores” e faltam ovelhas. De longe, onde não se pode acompanhar o testemunho, qualquer biltre pode posar de santo; mas, tirar vida de coisas mortas como fez com a vara de Aarão, só O Eterno Pode.

Quem não tem compromisso com A Palavra, integralmente, honestamente interpretada, pode ter nome de vivo, mas está morto. “... Por que buscais o vivente entre os mortos?” Luc 24;5

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