Um exemplo é um parâmetro comportamental que deveria servir de modelo para quem o observa, tanto que se veja instigado a imitar.
Tende o homem a imitar aquilo com o que se identifica; e se identificar com o que apraz, a despeito das consequências. Assim, quem dá maus exemplos, vira estímulo para que a maldade alheia saia à luz.
Um mau, famoso, “embeleza” à maldade camuflando-a com o verniz da fama. Quanto mais alto alguém está, tanto maior deve ser a responsabilidade sobre os valores que difunde, os exemplos que dissemina.
Quem acostumar a agir de determinado modo, mesmo que réprobo, tal modo passará a ser seu “normal”, tanto pela prática disseminada, quanto, pela eventual ausência de exemplos contraditórios, que estimulem noutra direção. Jeremias denunciou: “Porventura pode o etíope mudar sua pele, ou o leopardo suas manchas? Então podereis fazer o bem, sendo ensinados a fazer o mal.” Jr 13;23 Um exemplo é a mais eloquente forma de ensino.
Surgiu a expressão, “adultização precoce” dada a denúncia do influencer Felca, que, mostrou inúmeras cenas de erotização de adolescentes e até crianças, onde as perversões morais tinham livre curso, nalguns casos, apoiadas pelos “responsáveis”, até.
O que patrocinou tal “rótulo” é que essas crianças e adolescentes foram estimuladas a agir como adultas antes do tempo. Será? Digo, aquilo que foi mostrado é o normal do comportamento adulto? Onde?
Ora, o que se viu na denúncia foi uma mescla de pornografia, putaria e pedofilia. É atuar assim, que significa ser adulto? Isso é o normal de gente devassa. A expressão “adulto” não é adjetivo para tal tipo de postura. Portanto, prostituição precoce, promiscuidade adolescente estimulada, fica mais adequado.
Infelizmente, numa sociedade que cultiva como heroínas, nulidades cujo único talento é exibir nudez, enquanto “cantam”, e traz nas redes sociais, dezenas de “artistas” cujos “talentos” exibidos é fotografarem seminuas, a ideia do que significa ser adulto, infelizmente está poluída. Muitos homens também entram nessa, pelos mesmos motivos; com a mesma ausência de predicados dignos. O corpo é cultuado, a alma erra na sarjeta.
Sei dos riscos de receber rótulos como “moralismo”, “radicalismo”, “hipocrisia” e similares por tomar posição. A maturidade permite colocar aplausos e vaias na mesma bandeja, e entender que as doenças alheias dizem respeitos aos tais, não a nós, necessariamente. O oxigênio moral acaba sendo um estranho numa geração anaeróbica como essa. Como num campo de nudismo, o transgressor será quem estiver vestido.
Muitos se exasperam contra a ideia das escolas cívico militares, onde impera respeito, valores, disciplina; que atrevimento mais reacionário, que viés mais conservador! o negócio são as “escolas” onde se ensina dancinhas sensuais, que a galera curte. Na falta da ideologia de gênero, (em muitos lugares viceja) sexualização precoce, difusão da ausência de limites, escrúpulos, basta a esses nefastos destruidores das famílias.
Desgraçadamente, onde deveria ser celeiro de exemplos probos, a igreja, muitos entram lá apenas fisicamente; usam indevidamente a pose de cristãos, e ensejam escândalos grotescos. Malgrado, tomem para si O Santo Nome de Cristo, ainda fervilham em suas paixões carnais, no caldeirão do diabo. E, há muitos que desejam “editar” à Palavra de Deus, para caber menos cruz e mais carne, nos ambientes espirituais. “Pastores” que defendem isso também estão de calcinhas.
Se, quem tem um bom porte em Cristo apenas se entristece e envergonha vendo essas coisas saírem à luz, quem cultiva a má índole, se sente justificado fazendo o que faz; pacifica eventuais escrúpulos íntimos, vendo nessas coisas o estímulo aos seus descaminhos. O Salvador advertiu: “... ai daquele homem por quem o escândalo vem!” Mat 18;7
Na verdade, a “paz” de quem pratica a impiedade é apenas uma mordaça na consciência; um disfarce para o teatro onde encena.
Uma geração como a atual, avessa ao trabalho, ao aprendizado, ao aperfeiçoamento cultural, intelectual, por que seria afeita aos valores, aos bons costumes?
Não é que faltem bons referenciais apenas. A maioria escolheu à maldade com convicção tal, que apedreja quem prefere um caminho diverso. Desses também, A Palavra Divina fala: “Há uma geração que é pura aos próprios olhos, mas que nunca foi lavada da sua imundícia.” Prov 30;12
Infelizmente alguns “cristãos” tímidos inda se escondem sob uma falsa humildade; “não olhe para o homem, olhe para Jesus”. Ora!! Jesus está entre nós em espírito; carece ser visto em nossas vidas!! “Sede meus imitadores, como também eu de Cristo.” I Cor 11;1
Se, por um lado vimos infantes se apressando aos vícios adultos, por outro, há adultos omissos, desejando mimos infantis. “Porque, devendo já ser mestres... vos haveis feito tais que necessitais de leite...” Heb 5;12
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