“Tu, pois, não ores por este povo, nem levantes por ele clamor nem oração; porque não os ouvirei no tempo em que eles clamarem a Mim, por causa do seu mal.” Jr 11;14
O Eterno a Jeremias; não ores por esse povo, porque será inútil. O profeta fora instruído acerca dos motivos da rejeição. Dissera: “... Dai ouvidos à Minha Voz. Mas não ouviram, nem inclinaram seus ouvidos, antes, andaram cada um conforme o propósito do seu coração malvado... Tornaram às maldades de seus primeiros pais, não quiseram ouvir Minhas Palavras;” vs 7, 8 e 10
Atitudes assim acontecem ainda; em tempos de calmaria, cada um anda como melhor lhe parece. Mas, surgindo dores, necessidades, então se “lembram” do Senhor. Por causa da Sua bondade e misericórdia, O Eterno socorre muitas vezes, mesmo assim; sobretudo, aos de fora. Para quem já tem luz acerca da Divina Vontade a situação estreita um pouco mais.
A excelência do relacionamento desejado por Deus é que lhe sejamos fiéis em épocas de paz. “Devemos consertar o telhado em dias de tempo bom.” B. Franklin. Da “Igreja” daqueles dias, disse: “Minha aliança com ele (com Levi) foi de vida e paz; Eu as dei para que temesse; então temeu-me, e assombrou-se por causa do Meu Nome.” Ml 2;5
Deus dera vida e paz para Levi, a tribo sacerdotal do povo eleito e isso bastou. O Santo Nome do Senhor fora suficiente para que bem andassem em reverência e temor, sem necessitar calamidades, como “estímulos” à fé e obediência.
Aos rebeldes dos dias de Jeremias, Deus recordava mediante o profeta, que os chamara a um relacionamento, cujo contraponto à proteção Divina seria darem ouvidos às Palavras Dele. Todavia, cada um se curvara ao deus de sua predileção, imagens humanas em lugar do Eterno. “... a Mim deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm águas.” Jr 2;13
Ninguém será forçado a servir ao Senhor; entretanto, aqueles que escolhem cultuar simulacros alternativos, perdem duas vezes.
Uma, por terem colocado confiança no que nada é; quando precisarem socorro, dessas fontes não receberão. “Então irão as cidades de Judá e os habitantes de Jerusalém e clamarão aos deuses a quem eles queimaram incenso; estes, porém, de nenhum modo os livrarão do seu mal.” V;12
Outra, depois de vista a inutilidade dos bibelôs aos quais se curvaram, pensariam numa “conversão” utilitária indo apresentar súplicas ao Todo Poderoso; esperável qual seria a resposta; “... clamarão a Mim, mas Eu não os ouvirei.” V;11
Quem dentre nós, frágeis pecadores, seria de bom grado, o “plano B” de alguém com quem desejasse se relacionar baseado no amor? Pois, os que oferecem seus cultos às imagens que eles mesmos fazem, se apressam a essas inutilidades acreditando em seus próprios devaneios.
Qual a “vantagem” dum ídolo? Por ser mudo, inerte, amoral, se pode “servir” ao tal, conforme desejar o “servo”. Deus, por Ser Santo, coloca limites, ensina Seus Estatutos e demanda que andemos segundo eles, para que a relação se estabeleça. É mais difícil? É. Mas é o único culto que faz sentido. O resto é engano do canhoto.
Quando alguém coloca seus simulacros adiante, do Deus Vivo, Ele não socorre por uma razão simples; Sua ação misericordiosa seria atribuída aos bibelôs dos rebeldes; e O Eterno seria traído duas vezes; uma, porque preterido; outra, porque furtado. Ele diz: “Eu sou o Senhor; este é Meu Nome; Minha Glória, pois, a outrem não darei, nem Meu louvor às imagens de escultura.” Is 42;8
Então, quando O Santo não nos ouve, por estarmos em falta perante Ele, não significa que nos esteja fazendo um mal; antes, está permitindo que nossas maldades tenham consequências, para que, quiçá, aprendamos com isso e as abandonemos em tempo.
A não resposta Divina, ou, a resposta sendo um não! tem a ver conosco, mais do que, com O Eterno. “Eis que a Mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; nem agravado Seu Ouvido, para não poder ouvir. Mas vossas iniquidades fazem separação entre vós e vosso Deus; vossos pecados encobrem Seu rosto de vós, para que não vos ouça.” Is 59;1 e 2
Por isso, colocam o carro adiante dos bois os pregadores que se apressam a apresentar Deus como abençoador, antes de O reverenciarem com Senhor.
Quem ainda não teve a vida espiritual restaurada em Cristo, não tem urgência maior, por grande que pareça seu eventual problema.
O Deus vivo trata com a vida antes do fomento; mensageiros que priorizam bens, à salvação, estão mortos e pretendem reproduzir conforme sua espécie. O Anjo do Senhor pergunta: “... Por que buscais o vivente entre os mortos?” Luc 24;5
Nenhum comentário:
Postar um comentário