sexta-feira, 22 de agosto de 2025

O "Evangelho" festeiro de Kivitz


“... Ai dos profetas loucos, que seguem o seu próprio espírito...” Ez 13;3

Há pouco ouvi, de Ed Rene Kivitz: “Não creio num Deus que é um fogo consumidor! Creio num que se assenta à mesa com pecadores.”
“Já pensou, um pai chegar em casa e ralhar com seu filho: Por que você comeu o Danoninho que sua mãe proibiu? Por isso, jogasse seu filho no forno deixando-o lá para sempre.”
Ilustrou.

Bem, gostar ou não do que está revelado é direito de cada um; alterar, negar, é temerário.

Que Deus é um fogo consumidor está na Palavra. Heb 12;29 Qual seja a natureza do “fogo do Inferno”, é discutível; já abordei noutro escrito. Mas, que é para lá que irão os que se recusarem ao convite do Salvador, isso é inegociável. Quem não gosta da ideia mas, prefere seguir vivendo alheio, como se isso o fosse livrar, é apenas um estúpido que trai a si mesmo.

Jesus se assentou à mesa com pecadores; Seus servos ainda o fazem; todavia, a conclusão derivada disso precisa um mínimo de seriedade. O Senhor andou com Judas uns três anos, nem por isso é um traidor.

Ele não se assentou à mesa com pecadores para validar o comportamento deles; antes, para chamá-los ao arrependimento. A cada um que perdoava dizia: “Vá e não peques mais.” Portanto, tentar equacionar o amor inclusivo, à permissividade moral, é estúpido e blasfemo.

A ilustração de um pai cruel que assa um filho por causa dum iogurte vetado pela mãe, é uma caricatura ridícula.

Primeiro: nossas desobediências são como as estrelas; incontáveis. Não se trata de um erro apenas. Foi uma, a primeira desobediência que ensejou a morte física e espiritual; alienação do Criador. Nossas falhas cresceram como ervas daninhas. Contudo, mesmo após inúmeras delas, somos chamados ao arrependimento; quem ouvir e mudar será perdoado.

Segundo: não desobedecemos a ordens indiretas duma suposta mãe; antes, em nossas consciências somos informados sobre o que é probo e o que não; quando agimos errado, mesmo assim, afrontamos ao Pai dos Espíritos que nos formatou arbitrários e livres.

Terceiro: Deus não nos envia para o inferno, porque não precisaria; sem Cristo, já estamos na antessala aguardando nossa senha ser chamada.

Mas, nosso Amoroso Pai, enviou Seu Filho a pagar inefável preço, para que possamos sair. O Salvador deixou claro que sua mensagem falava com mortos espirituais. “Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve Minha Palavra, e crê Naquele que Me enviou, tem a vida eterna, não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida.” Jo 5;24

As pessoas equacionam erradamente, existência com vida. Quando da queda a vida espiritual se perdeu; desde então o homem passou a se esconder, com medo de Deus. Portanto, O Salvador não envia uns para o inferno e salva outros; antes, ensina que estão todos mortos sem Ele; convida-os ao arrependimento para salvação.

Os que se perdem pelas suas obstinadas escolhas, não são filhos de Deus. São meras criaturas. Desde o abandono da comunhão em obediência, essa bendita posição foi perdida. Mas é restaurada em Cristo, para os que Nele creem; “A todos quantos O receberam, deu-lhes poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no Seu Nome;” Jo 1;12

É fácil à velhacaria humana em consórcio com o canhoto, criar um deus que soe palatável às almas ímpias. Mensagens dessa estripe encherão ambientes, com pessoas que preferem panos quentes sobre suas escolhas pecaminosas, invés de ouvirem sobre a cruz.

Alguém ironizou sobre política, que, a excelência nessa arte seria alimentar a onça mantendo o cordeiro vivo. Significando que, quem tiver o poder deve se locupletar, porém deixar algumas migalhas à oposição.

Parece que criaram um “Evangelho” semelhante; onde se pode alimentar carnalidade e impiedade, e ainda assim dormir com a ilusão que ser ovelhas do Senhor.

Vital um mensageiro ousado que dê um soco na mesa, em ambientes assim. Paulo o fez com maestria: “... Desperta, tu que dormes, levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá.” Ef 5;14

Gostando disso, o carnal, ou não, A Palavra da Vida é categórica: “Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá O Senhor;” Heb 12;14

Pois, uma coisa é nos assentarmos à mesa com pecadores para testificar de Cristo, O Salvador; outra, fazê-lo por compactuar com seus erros, seu “cristianismo” de fachada. “... não vos associeis com aquele que, dizendo-se irmão, for devasso, avarento, idólatra, maldizente, beberrão ou roubador; com o tal nem ainda comais.” I Cor 5;11

O ilustre pastor disse não gostar de uma fé que segrega; pois, foi a primeira coisa que O Criador fez: Separar a luz das trevas.

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