“... pelo temor do Senhor, os homens se desviam do pecado.” Prov 16;6
Vemos nessa sentença um dos patrocinadores do ateísmo. Se, o temor do Senhor, coage aos que nele creem, a se desviarem do pecado, quem tiver ojeriza à essa renúncia, necessariamente, terá que remover sua causa; Deus. Desse modo, “não creio que Deus existe” pode ser apenas outra roupagem, com a qual, “não quero obedecer aos Divinos princípios” decide desfilar.
Tal postura não deriva das evidências; antes, duma escolha da vontade.
Diverso das investigações da ciência, que estuda evidências, executa experiências, antes de postular alguma descoberta, o “ateísmo” parte de um desejo, em busca de um pretexto que “justifique-o”. Não significa que Deus não seja crível, que Seus ensinos não soem inteligíveis, coerentes com a realidade observável. Apenas, que seus proponentes se recusam a crer, malgrado, as evidências.
Quando Charles Darwin apresentou a “Teoria da Evolução” isso se lhes tornou um achado. Finalmente, tudo poderia ser “explicado”. Passadas muitas décadas em busca do “elo perdido”, sem nenhuma evidência evolucionista surgindo, seguiam firmes esposando a “seleção natural” e transformação de espécies; a ideia da existência do Criador poderia ser “contida satisfatoriamente” na represa da evolução.
Com a descoberta do DNA, e seu imutável código genético a gritar, as mesmas Palavras atribuídas ao Eterno, por ocasião da Criação, “reproduza conforme a sua espécie”, nenhum ateísta veio a público fazer um “mea culpa”, admitindo que sempre estivera errado. Caso, alguém o fez, desconheço. Se, cada ser vivo traz um rígido e imitável código genético, como uma espécie se transformaria noutra?
Abafado o argumento biológico, alguns partiram para um “plano B”, o psicológico. Ontem deparei com uma frase que defendia que o medo levou os povos a criarem deuses. Seria isso mesmo, ou, é o medo que Deus exista, que patrocina a difusão de ideias assim?
Se a arena do embate é agora, psicológica, sabem os que entendem disso, que o medo é uma consequência, não, uma causa.
Porque o homem se poria a “criar” algo do qual não necessitaria? Ou, que fosse totalmente contra suas inclinações naturais, como é, O Deus revelado pela Bíblia? O homem estaria contrariando aos próprios instintos, dando um “tiro no pé” criando um conceito assim.
A primeira vez que o medo aparece na Palavra, mostra Adão, se escondendo do Criador, depois de O ter desobedecido. Nessa ordem, portanto, o medo não foi o criador de Deus; antes, a desobediência, o pecado, acabou por criar do medo.
As coisas criadas são eloquentes testemunhos da sabedoria, propósito e poder do Criador; “... o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou; porque as Suas coisas invisíveis desde a criação do mundo, tanto Seu Eterno Poder quanto, Sua Divindade, se entende e claramente se vê, pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis.” Rom 1;19 e 20
Se há centenas de distorções, “deuses” alternativos, isso é um derivado da ignorância acerca do Deus verdadeiro, e da verdadeira necessidade da alma humana, de se encontrar com seu criador.
Outra objeção ateísta que encontrei defende que jamais houve uma guerra promovida pelo ateísmo, enquanto, muitas o foram, em nome da religião.
Bem, para se promover algo assim, são necessários exércitos; o ateísmo sempre foi ínfimo em representatividade; bem ou mal, certos ou errados, a imensa maioria das pessoas creem na existência de Deus.
O fato de algo ser nobre em seu valor tem maiores possibilidades de ser imitado pela falsificação. Quem se poria a imitar algo reconhecidamente falho, sem nenhum apelo motivacional?
Pois, a Palavra de Deus apresenta a fé genuína como adversária do mundo; portanto, toda a peleja em nome das mesmas coisas que o mundo anela, domínio, poder, riquezas, não importa qual rótulo use, é do mundo; se usaram rótulos de valores eternos tentando validar suas ímpias cobiças, essa é uma forma indireta de evidenciar a superioridade desses valores, aos que, não logram nenhum passo além da matéria. Quem se alistaria num exército em nome do ateísmo?
Enfim, o medo não cria deuses; antes, revela fugitivos. A consciência de quem feriu valores caros ao Criador, os adverte disso, e invés de arrependimento e confissão, a maioria prefere “vazar”. “Fogem os ímpios sem que ninguém os persiga; mas os justos são ousados como um leão.” Prov 28;1
Os que pelo temor do Senhor evitam o pecado, são mais honestos que, os que pelo prazer de pecar, preferem evitar a Deus. Se alguém em sua lógica miúda presume que as dores do mundo não combinam com a existência de um Deus Amoroso e Poderoso, olhe para Cristo na Cruz, e julgue, se O Eterno se identificou com nossas dores, ou não.
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