“... Bendito o Rei que vem em Nome do Senhor; paz no Céu, e glória nas alturas.” Luc 19;38
Na entrada do Senhor em Jerusalém, e, iminência de completar Seu ministério. Quando da Sua entrada pelo nascimento, reduzido às limitações humanas, os louvores foram outros: “Glória a Deus nas alturas, Paz na Terra, boa vontade para com os homens.” Luc 2;14
Os homens que exaltavam ao Senhor cantaram: “Paz no Céu.” Os Anjos que O louvaram recém-nascido, “Paz na terra.” Por quê?
Porque uma mediação carece atingir ambas as partes em litígio; então, a humanidade e O Criador. É necessário que as partes estejam dispostas à reconciliação; e os termos sejam apresentados a um lado e outro. Sobre, quem seja Ele, nenhuma dúvida: “Porque há Um só Deus, e Um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem.” I Tim 2;5
Os “mediadores” alternativos para nada prestam. A cada dia “canonizam” mais um, para que os errados de espírito falem às paredes, invés de falarem com O Pai. “... Porventura não consultará o povo ao seu Deus? A favor dos vivos consultarão mortos?” Is 8;19
Sobre Sua Obra, temos: “Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando seus pecados; e pôs em nós a palavra da reconciliação.” II Cor 5;19
Se o problema da inimizade, num sentido amplo, está resolvido desde a cruz; pontualmente, cada um precisa reagir acatando os termos do Eterno, para que a sua reconciliação se verifique. Por isso ficou com os servos do Senhor, a “Palavra da reconciliação”, para ser anunciada; que todos a conheçam reajam.
Não apenas entre a humanidade e o Criador; mas, entre judeus e gentios a vitória de Cristo também pacifica. Pois, Ele, “Na sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em Si mesmo, dos dois, um novo homem, fazendo a paz; e pela cruz reconciliar ambos com Deus em um corpo, matando com ela as inimizades. Vindo, Ele evangelizou a paz, a vós que estáveis longe, e aos que estavam perto;” Ef 2;15 a 17
Ao homem era preciso que trouxesse A Palavra de Deus; os termos do Eterno para que a reconciliação fosse possível; “... A obra de Deus é esta: Que creiais naquele que Ele enviou.” Jo 6;29
Atinente ao Altíssimo, a Divina Justiça requeria o pagamento do resgate, para que o homem fosse liberto do reino das trevas; “Porque nos convinha tal Sumo Sacerdote, Santo, Inocente, Imaculado, separado dos pecadores, e feito mais sublime que os Céus; que não necessitasse, como os sumos sacerdotes, de oferecer cada dia sacrifícios, primeiramente por seus próprios pecados, depois pelos do povo; porque isto fez Ele, uma vez, oferecendo a Si mesmo.” Heb 7;26 e 27
Zacarias anteviu a abrangência do Sangue de Jesus. “Ainda quanto a Ti, por causa do Sangue da Tua Aliança, libertei Teus presos da cova em que não havia água.” Zac 9;11
Nossas misérias espirituais foram figuradas como estando nós, lançados ao fundo de uma cova seca, como foi, José. Justo para trazer suprimento a essa sequidão, O Salvador ensinou: “Aquele que beber da água que Eu lhe der nunca terá sede, porque a água que Eu lhe der se fará nele uma fonte que salte para a vida eterna.” Jo 4;14
O bendito ministério do Salvador, não apenas nos reconcilia com o Pai; também supre nossas carências espirituais, reabrindo, por Seus méritos, um acesso, antes, fechado.
O Texto Sagrado encoraja: “Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo Sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que Ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne, e tendo um grande sacerdote sobre a casa de Deus, cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé; tendo os corações purificados da má consciência, o corpo lavado com água limpa, retenhamos firmes a confissão da nossa esperança; porque fiel É, quem prometeu.” Heb 10;19 a 23
“De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamos, pois, da parte de Cristo, que reconcilieis com Deus.” II Cor 5;20
As condições para paz, tanto na Terra quanto, no Céu, foram plenamente satisfeitas pelo ministério e sacrifício de Cristo. A pergunta de Pilatos deve ser feita por cada um, ao qual O Mediador for apresentado. “... Que farei então de Jesus, chamado Cristo?” Mat 27;22
A quem prefere seguir inimigo A Palavra adverte: “... segundo tua dureza e teu coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira na manifestação do juízo de Deus;” Rom 2;5
Porém, “... o que me der ouvidos habitará seguro, estará livre do temor do mal.” Prov 1;31
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