“Agora alcançou Ele ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de uma melhor aliança que está confirmada em melhores promessas.” Heb 8;6
Comparação entre a Aliança pelo Sangue de Cristo, com a antiga, na qual, se oferecia sangue de animais em favor dos pecadores. Nele, Ministério mais Excelente, Melhor Aliança, Melhores Promessas.
Os dois acordos de Deus com o povo, vulgarmente chamamos de Antigo, e Novo, Testamentos. João explica: “Porque a Lei foi dada por Moisés; a Graça e a verdade vieram por Jesus Cristo.” Jo 1;17
Por que Deus precisou melhorar àquela? Era ruim? A Palavra responde: “... a Lei é santa, o mandamento santo, justo e bom.” Rom 7;12
Então, foi necessária uma melhoria, por quê? Porque Deus queria tirar os pecados, o que não era possível através da Lei. “Por isso nenhuma carne será justificada diante Dele pelas obras da Lei, porque pela Lei vem o conhecimento do pecado.” Rom 3;20 Foi João Batista que disse: “... Eis O Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.” Jo 1;29
A Lei mostra o que não deve ser feito; mas, não capacita ao seu informado, a andar conforme. Como sua transgressão redunda em morte, Paulo disse que a letra, (da Lei) mata; aludindo ao Feito de Cristo, diz: “... nos fez também capazes de ser ministros de um Novo Testamento, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata e o espírito vivifica.” II Cor 3;6
Dos sacrifícios de então, diz: “... é impossível que o sangue dos touros e bodes tire pecados.” Heb 10;4
Por que eram requeridos então? Porque onde o arrependimento era sincero, funcionavam como um cheque pré-datado, cujo resgate seria possível em dias futuros. Os teólogos chamam de um tipo de Cristo. “Mas, vindo Cristo, Sumo Sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação, nem por sangue de bodes e bezerros, mas por Seu Próprio Sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção.” Heb 9;11 e 12
Como, as placas de trânsito regulamentam o que podemos e o que não, mas, não capacitam ninguém a andar rigorosamente como as regras que prescrevem, assim, a Lei. Informava a todos o que Deus aprova e o que reprova, sem capacitar à necessária obediência, cuja origem não estaria na lei, estritamente, mas no espírito.
A desobediência resultou inevitável, “porque a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à Lei de Deus, nem pode ser.” Rom 8;7
A “purificação” naqueles rituais, era externa, formal, sem tocar na causa dos pecados. Nesse quesito, a diferença entre uma e outra Alianças, é substancial; “Porque, se o sangue dos touros e bodes, a cinza de uma novilha esparzida sobre os imundos, os santifica, quanto à purificação da carne, quanto mais o Sangue de Cristo, que pelo Espírito Eterno se ofereceu imaculado a Deus, purificará vossas consciências das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?” Heb 9;13 e 14
Numa purificação que excede à mera aparência de arrependimento que poderia ser encenada pela carne, e toca na consciência, o espírito do homem, cada vez que a Grandeza do Resgate for lembrada, está a diferença, da antiga Aliança, para outra mais excelente, melhor, fiadora de melhores promessas, aceitável, ante O Eterno.
Se, antes, muitos podiam tratar pecados como aniversários, algo que se repete periodicamente sem compromisso com mudanças, “nesses sacrifícios, porém, cada ano se faz comemoração dos pecados.” Heb 10;3
Agora, O Sangue de Cristo basta para todos os pecados; “... estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, O Justo.” I Jo 2;1
Porém, quem não levar suficientemente a sério nosso Santo Advogado, poderá descobrir tardiamente, que a Graça é mais severa que a Lei. “Porque é impossível que os que já uma vez foram iluminados, provaram o dom celestial, se fizeram participantes do Espírito Santo, provaram a boa Palavra de Deus, as virtudes do século futuro, e recaíram, sejam outra vez renovados para arrependimento; pois assim, quanto a eles, de novo crucificam O Filho de Deus, O expõem ao vitupério.” Heb 6;4 a 6
O risco de levarmos algo excelso, santo, de modo superficial, é perdermos o necessário temor; começarmos a achar que nossas predileções rasteiras são iguais à Vontade de Deus. Longe disso.
“... Meus pensamentos não são os vossos, nem os vossos caminhos os Meus, diz o Senhor. Porque assim como os céus são mais altos que a terra, assim, são Meus caminhos mais altos do que os vossos, e os Meus pensamentos mais altos do que os vossos.” Is 55;8 e 9
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