segunda-feira, 3 de setembro de 2018

O Mérito e a Mina

“Disse aos que estavam com ele: Tirai-lhe a mina e dai-a ao que tem dez. (Disseram-lhe eles: Senhor, ele tem dez minas.) Pois, eu vos digo que a qualquer que tiver ser-lhe-á dado, mas, ao que não tiver até o que tem lhe será tirado.” Luc 19;24 a 26

Os que tentam associar o socialismo ao cristianismo com a dita “opção pelos pobres” teriam dificuldade aqui. O Rei lançou ao teatro da vida seus servos em posição inicial de igualdade; uma mina para cada. Porém, julgou-os depois, segundo os frutos do trabalho.

No dia do julgamento, o que nada fizera com a dádiva recebida, até seu dom foi tirado e dado ao mais diligente de todos. Fácil a conclusão, pois, da meritocracia do Reino, da recompensa a cada um conforme suas obras, coisa que, o mesmo Senhor ressurreto reiterou: ... darei a cada um de vós segundo vossas obras.” Apoc 2;23

Claro que isso depois de abraçar à fé, uma vez que a salvação decorre dela, não, das obras. “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; isto não vem de vós é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie.” Ef 2;8 e 9

Cheia está a Palavra de Deus de ensinos, conselhos, mandamentos para que sejamos solícitos, misericordiosos com os pobres; isso, porém, em particular; cada um lançando mão dos seus próprios bens. Como resumiu brilhantemente o rabino Israel de Salant: “As necessidades materiais de teu próximo, - disse – são as tuas necessidades espirituais”.

Então, nada mais cristão, nada mais probo perante Deus, que alguém socorrer ao desvalido que encontrar. Como fez o bom samaritano. Porém, reitero; com o que é seu.

Como Davi que recusou o presente de Araúna para oferecer sacrifício ao Senhor, o cristão também não faria “cortesia com chapéu alheio”. “Porém o rei disse a Araúna: Não, mas por preço justo te comprarei, porque não oferecerei ao Senhor meu Deus holocaustos que não me custem nada. Assim Davi comprou a eira e os bois por cinqüenta siclos de prata.” II Sam 24;24

Então, invadir, saquear propriedades alheias, com pretexto de justiça social, de ajudar pobres pode ter seus defensores políticos, e tem; contudo, tentar harmonizar cristianismo com isso, só perante ignorantes que desconhecem a Palavra de Deus, ou, safados que pervertem-na.

O fato de alguém ser pobre não é defeito; tampouco, mérito, a ponto de ser preferido em um pleito qualquer; pelo menos, perante Deus; “Não seguirás a multidão para fazeres o mal; nem, numa demanda falarás, tomando parte com a maioria para torcer o direito. Nem, ao pobre favorecerás na sua demanda.” Êx 23;2 e 3

Mesmo que O Eterno não aprove a exploração do trabalho alheio como fazem que sub-assalariam empregados, isso será tratado por Ele no juízo, não por levantes ímpios, que, a pretexto de combaterem um ilícito cometem dez. “Eis que o jornal dos trabalhadores que ceifaram vossas terras, (dos ricos) e que por vós foi diminuído, clama; os clamores dos que ceifaram entraram nos ouvidos do Senhor dos exércitos.” Tg 5;4

Portanto, eventuais correções de rumo nessa área serão, antes, por persuasão que à força. Isso, se, somos servos de Deus mesmo. “Assim diz o Senhor: Maldito o homem que confia no homem, faz da carne o seu braço e aparta o seu coração do Senhor! Porque será como a tamareira no deserto; não verá quando vem o bem...” Jr 17;5 e 6

Se, nossa cidadania terrena implica aqui numa mescla de direitos e deveres, a celestial requer que, mesmo atuando na Terra, o façamos à partir dos valores do Céu; Se, para o mundo a Bíblia parece só um livro antiquado, indigno de crédito, para nós, é a Árvore da Vida, a Fonte Eterna legada por Cristo. “Aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte que salte para a vida eterna.” Jo 4;14

A maioria não rejeita à Palavra de Deus cabalmente; o que rejeitam são as condições para salvação; a cruz. Anseiam as dádivas prometidas, mas, recusam os Termos de Deus.


Como Ele É Criador, Senhor do Universo, parece natural que tenha direito de escolher qual postura aprova. A nós, seres arbitrários Ele facultou nos adequarmos ou, não; e preveniu das consequências de ambas as posturas.

Para Ele não há pobres, ricos; mas, salvos ou perdidos. Uns herdeiros de tudo, outros, como o relapso com a mina recebida, na iminência de perder até o dom inicial dado a todos, a vida.

“Ter fé é acreditar naquilo que você não vê; a recompensa por essa fé é ver aquilo em que você acredita.” Agostinho

domingo, 2 de setembro de 2018

O Preço de ver

“Tornaram a dizer ao cego: Tu, que dizes daquele que te abriu os olhos? Ele respondeu: Que é profeta.” Jo 9;17

O cego recém curado não vira seu Benfeitor, apenas, ouvira. No entanto, já via melhor sobre Ele, que os religiosos, que, ciosos de suas predileções rituais estavam mais enfurecidos por ter sido feita uma cura num sábado, que, alegres pelo milagre.

Ele É Profeta. Sua Palavra se revelou eficaz para minha cura.

Que difícil ao ser humano pecador admitir pequenas frustrações e se alegrar com bênçãos de outros, não, estritamente as suas. Eles deveriam estar celebrando a cura, entretanto, estavam em busca do “transgressor” do Sábado; seu zelo religioso içado acima do valor da vida.

A cegueira física nunca foi obstáculo ao Senhor; mas, a espiritual, cuja cura requer o concurso da submissão dos cegos, aí sim, muitos preferiram alienar-se àquele que cura.
Acontece que a Luz tem um “inconveniente” muito chato, ela reprova nossos erros; “todo aquele que faz o mal odeia a luz; não vem para a luz, para que suas obras não sejam reprovadas.” Jo 3;20

Em última análise a escolha fere sentimentos, pois, amar à luz demanda reconhecer as próprias trevas; amar a maldade requer ficar longe da luz, são coisas excludentes. “A condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, os homens amaram mais as trevas do que a luz porque suas obras eram más.” Jo 3;19

Ora, o fato de vermos no prisma espiritual nos traz uma responsabilidade de andar conforme; enquanto cegos carecíamos ser conduzidos pela mão; “tomando o cego pela mão, levou-o para fora da aldeia...” Mc 8;23 Contudo, depois que o curou, O Senhor que, por alguma razão o queria fora daquela aldeia, não o conduziu mais pela mão, antes, o dirigiu pela Palavra; “Mandou-o para sua casa, dizendo: Nem entres na aldeia, nem digas isso a ninguém na aldeia.” V 26

Assim, foi curado e desafiado a andar conforme A Palavra do Senhor. Conosco se dá o mesmo. Éramos cegos espirituais; O Senhor Misericordioso nos abriu as vistas e deu Sua Palavra deixando-nos, patente, Sua Vontade. Andar conforme é nosso dever.

Nosso país, tristemente, por fruto de escolhas políticas mergulhou numa escura época de inversão de valores; onde bandido vale mais que policial, arruaceiro tem mais direitos que cidadão, a vida deixou de ser intocável e foi coisificada na proposição do aborto; promoção do homossexualismo passou a fazer parte do currículo escolar; erotização precoce das crianças também; isso e uma vasta gama de valores anticristãos acoroçoados por lideranças avessas ao Senhor.

Chega outra vez o tempo de escolhermos governantes, e, os mais esclarecidos laboram denunciando essas coisas, para que, enfim, os cristãos façam as suas escolhas alinhadas aos valores que afirmam defender; não raro deparo com “puxões de orelha” tipo: “Pare de falar em política e vá orar. Isso vale mais que falar de mentirosos.”

Ora, esses querem também um país melhor, imagino, com valores cristãos em relevo; por certo oram pedindo ao Senhor saudáveis líderes; textos assim, que revelam quais escolhas seriam sadias, e quais, enfermiças, já são respostas de Deus, para que, eles, quando votaram, não repitam os erros do passado, quando, por cegueira escolheram aqueles que são inimigos do Senhor.

Afinal, O Senhor preza o nosso arbítrio e revida nosso plantio com a devida colheita; se, Ele nos dará algo nessa área será através das nossas escolhas; por isso, usa quem vê para alumiar aos demais; “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo que o homem semear, isso também ceifará.” Gál 6;7

Infelizmente, invés de serem os valores morais, espirituais os patrocinadores das escolhas de muitos eleitores cristãos, eles escolhem pelo ventre; onde enxergarem uma migalha, mesmo que num plano amplo o país vá mal traem a Cristo colocando como senhores sobre si, aqueles que desonram ao Senhor.

Paulo falou com tristeza de uns assim, onde, anseios do ventre superavam os valores espirituais; “Porque muitos há, dos quais muitas vezes vos disse, e agora também digo, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo, cujo fim é a perdição; cujo Deus é o ventre, cuja glória é para confusão deles; que só pensam nas coisas terrenas.” Fp 3;18 e 19

A cruz de Cristo requer levar a Vontade de Deus às últimas consequências, não, lutar contra quem, a serviço do Senhor nos ajuda a ver melhor.

Deus não nos dá de bandeja aquilo que podemos fazer; ilumina-nos, mas, respeita nossas escolhas. “Os céus e a terra tomo hoje por testemunhas contra vós, de que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu a tua descendência.” Deut 30;19

sábado, 1 de setembro de 2018

PT; Saudações

“Liberdade é o direito de fazer tudo o que as leis permitem.” Barão de Montesquieu

Montesquieu, idealizador da moderna república, com a tri-partição, e, independência harmônica entre os poderes.
Sua definição de liberdade é perfeita. Uma atuação restrita aos limites da Lei.

Se, aos fora-da-lei, óbvio, é um problema, ao cidadão é um arrimo, uma garantia. Se, eventualmente me “prejudica” quando incorro num delito qualquer, me beneficia sempre que pleiteio algo que me é devido, que é justo.

Quem acha a lei boa apenas quando o beneficia, longe está de ser um cidadão; é um déspota, um patife. Quando Cristo, O Salvador disse que devemos fazer ao próximo somente o que gostaríamos que fizessem a nós, estabeleceu uma isonomia insuperável.

De tal modo que, quando estou agindo, dentro ou fora da lei estou “legislando”; isto é; deixando patente com atitudes, o que é lícito que se faça comigo.

Ontem repercutiu a sessão do TSE; achei lamentável que o tribunal tivesse que julgar como fez, se a Lei seria cumprida ou não. Ora, se diz que condenado em segunda instância não pode concorrer, bastaria tê-la cumprido, a lei, quando apresentada a pretensa candidatura; todo aquele teatro patético de ontem seria desnecessário.

Se, as leis são como disse o grego Sólon, como redes para prender apenas insetos pequenos, não têm sentido nenhum. Entre as muitas coisas perdidas ultimamente, urge que resgatemos a noção de cidadania; isto é, em submissão às leis vigentes, seja o condenado quem for.

Alguém sacou com bom humor que o Brasil criou uma espécie de lei, “pesca esportiva”; aquela que o sujeito fisga o peixão exibe às câmeras, depois, solta; Moro, a PGR, e a Polícia Federal prendiam, Gilmar Mendes e companhia soltavam. Como se erguerá um país assim, com instituições desarmônicas, antagônicas, na verdade?

Querendo admitir isso ou não, devemos a vilipêndio da lei ao PT e associados, que atuam sempre ao arrepio da mesma.

- Empréstimos internacionais são vetados por lei, sem prévia aprovação do Congresso; o PT ignorou isso e doou o BNDS aos “companheiros” de outros países;

- a Lei de responsabilidade Fiscal limita os gastos possíveis ao Governo; o PT extrapolou muito e tentou esconder, as ditas “Pedaladas fiscais”;

- pior, Dilma, com amplo direito de defesa foi impedida por isso, num processo previsto em Lei; eles saem mentindo que foi golpe;

- Dirceu tubarão vermelho condenado a trinta anos, foi beneficiado pela suspeita “segunda turma” do STF e ganhou benefício da “pesca esportiva”; anda livre com se fosse ordeiro cidadão;

- Contrataram “influenciadores digitais” eufemismo aos mentirosos de aluguel, para, nas redes sociais, falarem bem deles, e atacarem aos adversários; coisa que a Lei veta; propaganda paga na Net;

- por fim, Lula condenado a doze anos de cadeia foi apresentado como candidato à presidência. (?)

Se fosse eleito como seria? Daria perdão presidencial a si mesmo e iria a Brasília? Receberia dona República para visitas íntimas na cadeia mesmo? Usaria tornozeleira vermelha como símbolo de sua autoridade? Faria abertura da Assembleia Anual da ONU por vídeo-conferência desde Curitiba?

Eu acreditei no PT. Votei em Olívio Dutra, Paulo Paim, Fortunatti quando era PT ainda, enfim, seu discurso por inclusão social e ética na política me convenceu um dia.

Mas, não abdiquei de meu cérebro, tampouco, do senso crítico. Os fatos se encarregaram de sepultar o discurso, e aquilo que inicialmente pareceu só uma fraude política como tantas, hoje, se revelou um partido fora-da-lei, sem noção do ridículo, sem visão de Estado, sem apreço por instituições, sem respeito aos fatos, nenhum compromisso com a verdade.

Aliás, a simples contratação de marqueteiros, esse nome bonito que dão para mentirosos profissionais é uma implícita confissão de fraude; de manipulação de incautos. Não por acaso, pois, os eleitores petistas são em sua imensa maioria pessoas simples; castradas de senso crítico, incapazes de pensar por si; meros robôs programados com mantras.

Bolsonaro não é fruto da “direita reacionária” como acusam; antes, do clamor de uma nação por um mínimo de ordem, respeito às autoridades, às crianças, às famílias, às leis... Mesmo não sendo perfeito, (nenhum humano é) de longe é o que melhor encarna o desejo nacional de que as leis voltem a valer novamente.

Quanto aos esclarecidos, gente com estudo, jornalistas que, malgrado a roubalheira e os ilícitos todos ainda defendem essa corja, falta um adjetivo “à altura” digo, à baixeza deles que, vendo laboram como se não vissem, ou, pior, para cegar aos que neles confiam.

Enfim, caro petista, seu partido se apequena rumo à extinção não por culpa de Bolsonaro, ou, outro qualquer. O PT morre de petismo. Sua identidade vera aparece; máscara nenhuma consegue ajudar ainda ao “Fantasma da Ópera”.

quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Eleitores Mercenários

“Ora, o mercenário foge, porque é mercenário...” Jo 10;13

O que é um mercenário? Normalmente um soldado que luta apenas pelo soldo, sem compromisso de fidelidade com ideais, com um estado, ou, nação.

Qualquer um que empreende algo que envolve outros valores, mas, o faz estritamente por fins monetários. Como, pregar o Evangelho apenas por dinheiro; ou, fazer política rasteira migrando de um partido a outro, sem compromisso com promessas de campanha, ideais, eleitores; nada, exceto, a carreira, por exemplo. Cheia está Brasília de exemplares assim, bem como, os púlpitos das igrejas também.

“O Bom Pastor dá sua vida pelas ovelhas;” o mercenário, ao vislumbrar um perigo qualquer foge. “O mercenário foge porque é mercenário...”

Quer dizer que, o patife vende-se eventualmente para fazer algo, mas, se, a empresa revelar alguma dificuldade, o tipo foge? É. Lembro certa gaiatice de outrora quando alguém dizia: “Seu escravo para serviços leves.” O mercenário diria: “Seu empregado para trabalhos sem dificuldades”. Quem contrataria um tipo assim?

Notemos que o mercenário não é o que é pelo que faz; antes, faz o que faz pelo que é. “O mercenário foge porque é mercenário...” Seu ser “patrocina” o agir.

De Jacó a Bíblia conta que Labão seu sogro requeria eventuais ovelhas perdidas; ainda que, o ganho derivasse do seu trabalho, era um pastor, que, precisava fazer aquilo como dote para se casar com Raquel, a quem amava. Então, se, num primeiro plano parecia o lucro apenas o motivo, no fundo, era o amor que o movia. Tinha uma recompensa melhor que dinheiro pela diligência em seu labor.

Davi enfrentou um leão e um urso em defesa das ovelhas de seu pai; de certa forma, como seu Descendente mais Ilustre, deu sua vida pelas ovelhas, digo, arriscou-a.

Então, não que o interesse seja em si, um mal; antes, há interesses vis, imediatos, como os do mercenário, outros, que serão atingidos em tempo ulterior, como o de Jacó; aqueles visam moedas; esses, valores eternos.

Quando diz: “Bem aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus”, essa meta sublime é nosso interesse futuro; porém, só será atingida se, o amor a Deus nos impulsionar; Pois, ninguém terá purificado, deveras, seu coração, sem a “Lavagem da regeneração pela Palavra”; e, auxílio do Bendito Espírito Santo, tanto, para entender, quanto, praticar à mesma.

A fé saudável, invés de ser um conjunto de velas a empurrar nossos barcos rumo a conquistas, como tantos pilantras ensinam, ocupa-se de sanear nossas atitudes e consciências de modo que, nosso viver, enfim agrade a Deus. “Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe e é galardoador dos que o buscam.” Heb 11;6

É inevitável se envergonhar por terceiros, quando, vislumbro “cristãos” que por migalhas de dinheiro roubado apoiam políticos corruptos, com planos de governo incluindo aborto, descriminação das drogas, leniência com pedófilos, menores infratores, etc. Que droga de fé é essa que se vende por uns trocados e passa a apoiar agendas diabólicas sem medir as desastrosas consequências?

Pensar que no início da era da Igreja com I maiúsculo, os Cristãos, sem aspas, davam suas vidas lançados aos leões no Coliseu Romano, ou, eram queimados vivos sem negar a fé. Os “herdeiros” daqueles, por cem reais vendem a Cristo, Sua Doutrina, Seus Valores, Seus Ensinos... Que gente sem vergonha!!

Uns porcarias desses inda são capazes de falar mal de Judas que vendeu ao Senhor por mais ou menos um mês de salário da época. A diferença é que Judas era um tiquinho mais caro que eles, no demais, os mesmos valores, a mesma falta de caráter, os mesmos vendilhões!

Spurgeon dizia com muita propriedade: “Você não é obrigado a se declarar um cristão; mas, se o fizer, diga e se garanta.” Comporte-se como um dos tais; acrescento.

Não quero um presidente que dê dinheiro aos pobres; se, fizer isso com a índole vadia majoritária como é o país quebrará de vez. Assistencialismo só para casos extremos; no mais, Estado enxuto, economia aquecida e peito n’água.

O Governo não existe para gerar empregos, mas, deixar fluir, atrapalhar o mínimo àqueles que geram; a livre iniciativa.

Porém, o viés econômico é o último em minha escala de Cristão. Se, apoiar valores anticristãos, o postulante poderá ser um ás na economia e de probidade plena; ainda assim não terá meu voto; pois, as coisas que valem mais que dinheiro, para mim não são só frases bonitas, são princípios de vida.

Existem muitas formas de fugir; no caso de Cristo, basta abrigar-se à sombra de quem o trai. Muitos desses traíras, malgrado digam enfrentar leões, na real, sucumbem a uma reles garoupa.

domingo, 26 de agosto de 2018

O Suborno e a Biologia do Gênero

“... o suborno cega aos que têm vista; perverte as palavras dos justos.” Ex 23;8

Interessante que a “cegueira”, invés de alterar retinas muda palavras de um que fora justo. Embora, sua justiça fosse um patrimônio mui tênue, dado que, incapaz de resistir uma sedução qualquer.

Algum atrativo a oferta deve ter, óbvio, para que soe mais desejável que a justiça aos olhos da sua presa. Por isso, seu antídoto, o amor pela justiça deve ser inoculado desde tenra idade, se, queremos que nossa gente seja convicta dos seus valores. “Instrui ao menino no caminho que deve andar; até quando envelhecer não se desviará dele.” Prov 22;6

Afinal, um “justo” eventual, não certo de suas escolhas é apenas um injusto hibernando aguardando a “primavera” da oportunidade para acordar. Desse deve ter derivado o dito que, a ocasião faz o ladrão; estava feito no lapso de valores e foi manifesto em tempo oportuno.

Embora, possa fazer escolhas sábias no “quartel” da comodidade, sua sabedoria é frágil, inconsistente; sucumbe no front das tentações. “O homem sábio é forte; o homem de conhecimento consolida a força.” Prov 24;5

Notemos que a sabedoria de per si é uma força que carece ser consolidada em consórcio com o conhecimento; a velha migração da teoria para a prática.

Mera difusão de conhecimento das ciências humanas, que nossos governantes chamam de educação, nem de longe faz alguém melhor no prisma dos valores. Antes, esses são derivados da família, da fé, dos exemplos modelares que têm nossas crianças.

O estudo diz como determinadas coisas podem ser feitas; a educação e os valores ensinam mensurar se, tais coisas devem, ou não, ser praticadas. Aquele que na índole e pelo ensino aquilata que coisas nocivas a terceiros não devem ser praticadas, em muitos casos, suas defesas são vencidas com os “argumentos” do suborno.

Por isso o pavor de tantos corruptos, quando, valores derivados da Palavra de Deus são evocados, eventualmente, em algum pleito; presto se escudam: “O Estado é laico”. Porém, por detrás desse escudo, no fundo, estão dizendo que o sistema é corrupto mesmo; que funciona desde sempre com suas amplas caldeiras aquecidas pelo carvão da propina, e, deseja continuar assim; nada de valores cristãos.

Muitos fazem uma leitura conveniente do “Dai a César o que é de César; a Deus o que é de Deus” como sendo separação cabal de assuntos políticos dos espirituais; será isso mesmo? O contexto dessa fala foi quando perguntaram ao Senhor, com fito de enredá-lO, se, deveriam pagar impostos, ou, não. A ideia era apresentar Jesus aos romanos como um Rei concorrente de César, portanto, um sedicioso.

Contudo, Ele deixou patente que as obrigações civis com o Governo da Terra deveriam ser respeitadas, e, que o que Ele demandava era do outra alçada; as coisas que são de Deus. “A Obra de Deus é esta: Que creiais naquele que Ele enviou.” Jo 6;29 Resumindo:Paguem os devidos impostos ao governo e deem crédito aos meus ensinos. Dupla cidadania, terrena a celestial; dupla responsabilidade; não, separação.

Se, isso não legitima a pretensão de um Estado Teocrático, em atenção à diversidade, tampouco, tolhe o direito aos cristãos de legislarem à partir dos valores assimilados.

Do jeito rasteiro que a coisa tem sido posta, parece que Brasília é concorrente do Reino dos Céus; para ingressar lá as pessoas precisam abdicar da fé. Ora, um servo de Deus o é em qualquer lugar; malgrado, sua atuação possa causar desconforto em Subornópolis.

Se, um “justo” subornável perverte o próprio modo de falar, os que ainda preservam são obstáculos ao suborno, não, à boa gestão do Estado.

Não só na política, cheias estão igrejas de mercenários, que, subornados pela cobiça material pervertem todo dia A Palavra de Deus em troca dos metais.

Pior; se, não é tarefa dos colégios ensinar valores, antes, difundir conhecimento, agora, pretendem impor valores inversos; sexualizando precocemente às crianças, e ensinando que não existem gêneros definidos; trata-se de mera ideologia conservadora.

Ora, os próprios corpos e suas constituições gritam a biologia do gênero; mas, nesses casos o Estado não limita-se a ser laico; precisa ser anti-fatos, anti-lógica, anti-valores, anti-Deus.

Os fatos dizem que colar um logo de Ferrari num fusca em nada muda o dito; a lógica da reprodução aponta a relação hétero; os valores sacramentados durante milênios são arrostados agora como inválidos; Deus, O Criador é expulso, pois, Seus conceitos, agora são “preconceitos”.

Quem terá subornado essa gente e por qual valor para que sejam assim, vis, perversos? A lacuna de valores é tão ampla, que, se alguém quiser preenchê-la evocando algum brio falirá por falta de matéria-prima.

“Não há escravidão pior que a dos vícios e paixões.” Marquês de Maricá

sábado, 25 de agosto de 2018

Deus e o Diabo na Terra

“Temos mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia amanheça; a estrela da alva apareça em vossos corações.” II Ped 1;19

Depois de afirmar que seu testemunho acerca de Cristo era ocular, “... nós mesmos vimos a Sua Majestade.” V 16. Pedro evocou ainda “a Palavra dos profetas”; ou, A Palavra de Deus.

Interessantes os seus predicados: “... uma luz que alumia em lugar escuro, até que amanheça...” Um paralelismo com o escrito de Salomão, que chamou de “vereda dos justos”. “A vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.” Prov 4;18

Fica nítido, pois, que a vereda dos justos equivale a um andar conforme A Palavra de Deus; “Com que purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme a tua palavra... Lâmpada para os meus pés é a tua palavra; luz para meu caminho.” Sal 119;9 e 105

João aludiu ao seu significado, luz; e, advertiu: “Se, andarmos na luz, como Ele na luz está, temos comunhão uns com os outros e o sangue de Jesus Cristo, Seu Filho, nos purifica de todo pecado.” I Jo 1;7

Os que tentam empurrar goela abaixo a dita agenda globalista, com aborto, ideologia de gênero, descriminação das drogas, legitimação da pedofilia, etc. acusam-nos, os conservadores, de sermos fanáticos, fundamentalistas; e, derivarmos nossas posturas da antiquada Bíblia; em suma, de estar Deus por detrás de nossas posições. Deveríamos nos envergonhar?

Somos servos sim, nossa liberdade se restringe ao direito de fazer o que devemos, após diretrizes Divinas, não, o que queremos. “Eu sei, ó Senhor, que não é do homem seu caminho; nem do homem que caminha dirigir seus passos.” Jr 10;23

Quem estaria por detrás deles e suas doentias proposições? Nunca admitirão, pois, foram treinados a presumir autonomia humana, em relação às escolhas, ignorando, convenientemente, que, quem propôs isso ao primeiro casal, “vós mesmos sabereis o bem e o mal” foi Satanás.

Ofender-se-iam muitos deles, se, disséssemos que o servem, afinal, são “protegidos” pela própria cegueira, como disse Salomão; “O caminho dos ímpios é como a escuridão; nem sabem em que tropeçam." Pois, “... o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é Imagem de Deus.” II Cor 4;4

Pensar que há cristãos que defendem candidatos com essa agenda; passando por alto sobre um calhamaço de valores anticristãos, em troca de uma esmola ou outra do dinheiro roubado. Se, a estupidez rendesse moedas seriam magnatas.

Mas, à inversão de valores está previsto certo ai, não, recompensa positiva; “Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal; fazem das trevas luz, da luz, trevas; fazem do amargo doce, do doce, amargo! Ai dos que são sábios aos seus próprios olhos, prudentes diante de si mesmos!” Is 5;20 e 21

Embora aos mais simples pareça mera opção política, o cenário atual acresce intensidade ao desafio de valores; o que sempre esteve escrito, preto no branco, agora está em alto-relevo, neon; para que cada um, enfim, tome posição em relação a Deus e Sua Vontade.

Quase no fim da Revelação, O Senhor insta-nos a que, tendo tomado posição, cada um aprofunde-se na sua escolha, que não fique no muro; “... porque próximo está o tempo. Quem é injusto, faça injustiça ainda; quem está sujo, suje-se ainda; quem é justo, faça justiça ainda; quem é santo, seja santificado ainda.” Apoc 22;10 e 11

Então, se, para eles, A Palavra de Deus está antiquada, ultrapassada, ou, carece de “atualização”, para nós, traz mais precisas notícias sobre o amanhã, que tantos pútridos periódicos da imprensa prostituída; a qual, muitas vezes, em seus veículos engajados ao lixo, só a data e o nome são verdadeiros.

Ora, se admitíssemos “adequações” à Palavra, estaríamos “promovendo-a” de Revelação Divina, a meros escritos humanos, pois, esses sim, são biodegradáveis.

O que É Eterno não comporta aperfeiçoamentos, pois, nasce perfeito e assim permanece; malgrado, o deteriorar circunstancial de coisas paralelas. “O céu e a terra passarão, mas, minhas palavras não hão de passar.” Mat 24;35

Enfim, detrás de uma escolha aparentemente política, apenas, temos vasto “combo” de interesses que, se alinham à Lei de Deus, ou, se opõem a ela. Não significa que haja escolhas perfeitas, mas, as que tipificam nossa identificação com esses valores, ou, aqueles.

Quanto aos cristãos a diretriz é cristalina: “sejais irrepreensíveis, sinceros, filhos de Deus inculpáveis, no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo; retendo a Palavra da Vida...” Fp 2;15 e 16

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

O Vingador Vingado

“Assim farei cessar em ti tua perversidade; a prostituição trazida do Egito...” Ez 23;27

O Eterno como se fosse um Marido traído. A vocação do povo para prostituição seria uma “herança” dos seus tempos de escravo, no Egito.

Mas, de que prostituição fala o texto aqui? Espiritual; o concurso de outros deuses; imagens, malgrado, a sua libertação tenha sido Obra Majestosa do Deus Único.
A hermenêutica ensina: A Bíblia interpreta a Bíblia; vejamos: “Porque adulteraram, sangue se acha nas suas mãos; com seus ídolos adulteraram; até os seus filhos, que de mim geraram, fizeram passar pelo fogo, para os consumir.” V 37

Desgraçadamente, esse vício de adoração de imagens perdura, mesmo sendo prostituição aos Olhos Divinos. Certa vez li uma diatribe de um padre contra os protestantes; em sua defesa disse: “Não adoramos imagens, apenas, veneramos”.

Vejamos o texto Bíblico: “Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás...” Êx 20;4 e 5

Fazem, se encurvam, oram; andam em procissões honrando às tais... Deem o nome que quiserem a isso; ante Deus é prostituição espiritual. Mas, diria um deles: E minha liberdade de crença? Tem; tanto que acredita nisso. Mas, é a minha liberdade de crer na Palavra de Deus que me faz denunciar o erro.

É falso que determinados “santos” foram expoentes do cristianismo e hoje são “intercessores” junto ao Deus Único. Nenhuma imagem é melhor perante Deus, que É Espírito. Mesmo “Jesus” que cultuam é mero ídolo detestável, nada tendo com O Bendito Salvador.

Durante os dias de Acabe, O Deus Vivo fora banido, Seus profetas mortos, e instituído o culto a Baal, uma imagem. Irado, O Santo quebrou o protocolo; invés de a sucessão advir de um filho do rei enviou um profeta ao front ungiu a Jeú, um capitão, com ordem de exterminar à casa de Acabe. “... Assim diz o Senhor Deus de Israel: Ungi-te rei sobre o povo do Senhor, sobre Israel. Ferirás a casa de Acabe, teu senhor, para que Eu vingue o sangue de meus servos, os profetas, e, de todos os servos do Senhor, da mão de Jezabel.” II Rs 9;6 e 7

Ele cumpriu a ordem segundo O Zelo do Senhor; porém, nada aprendeu com o episódio; fora o Braço Divino para destituir um ídolo; seguiu cultuando outro. “Porém, não se apartou Jeú de seguir os pecados de Jeroboão, filho de Nebate, com que fez pecar a Israel, a saber: dos bezerros de ouro, que estavam em Betel e Dã.” II Rs 10;29 A maldita herança trazida do Egito.

Assim, por um lado, destruiu a idolatria a Baal; por outro, robusteceu o culto a Ápis, o bezerro dos egípcios. Noutro contexto Paulo denuncia a transgressão de um que atua assim; “Porque, se torno a edificar aquilo que destruí, constituo a mim mesmo transgressor.” Gál 2;18

Sabendo do Zelo Divino contra imagens deveria rejeitar cabalmente a todas, não, ter suas favoritas. Aí, a sina de vingador contra a idolatria lhe faria mero braço do Senhor, sem culpa pelo sangue derramado.

Porém, como atuou parcialmente segundo suas preferências, deixou de ser um instrumento Divino; se fez culpado de transgressão; isso foi requerido em período ulterior; “... daqui a pouco visitarei o sangue de Jezreel sobre a casa de Jeú...” Os 1;4

O tema central de Oseias; prostituição espiritual, mencionando de novo, os bezerros e Baal. Dessa vez, a culpa de Jeú. Pois, achara um ídolo
 destrutível; outro cultuável.

Da mesma forma agem os que pensam que Buda, Krisna, Hórus, etc. são ídolos; mas, Antônio, Luzia, Rita etc. são “santinhos”, perante Deus todos são elementos de prostituição espiritual.

Afinal, atribuem às imagens, Onipresença; se, muitas casas do país as possuem e todos oram a elas, como ouviriam a tantos em lugares tão diversos? Teriam que ser como Deus. Mas, “apenas veneramos” disse o cretino.

Ora, quem precisa ver algo para ter fé, na verdade não tem. “A fé é o firme fundamento das coisas que se esperam; a prova das coisas que se não veem.” Heb 11;1

Se, olho a um bibelô que eu mesmo posso fazer, nele não vejo Deus, vejo a mim. A parte visível de Deus é outra: “Porque suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto Seu Eterno Poder quanto, Sua Divindade, se entendem; claramente se veem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis.” Rom 1;20

No tocante o Ser, a Imagem É Cristo; Espírito e Verdade, não, um boneco; “O qual, É o resplendor da sua glória, a Expressa Imagem da Sua Pessoa...” Heb 1;3