segunda-feira, 21 de março de 2016

A "Mansidão" dos eleitores corruptos

“Vi que todo o trabalho, toda destreza em obras, traz ao homem a inveja do seu próximo. Também isto é vaidade, aflição de espírito. O tolo cruza as suas mãos, come a sua própria carne.” Ecl 4;4 e 5

Nenhuma das opções é muito encorajadora. Se trabalhar com destreza, talento, o sujeito colhe inveja; se cruzar os braços, se omitir, prejudica-se, “come a própria carne”.

Ao meu ver, compensa mais ser diligente mesmo ao custo pesado dos canhões da inveja, que autofagia da omissão.

O “trabalho” proposto ao país atualmente é que cada um tome posição, em face à crise política que vivemos. Minhas posições claras, contundentes, contra a roubalheira, corrupção, enfim, pela deposição da quadrilha que se apossou do poder tem me colocado em pleitos ácidos.

Vejo apenas dois tipos de eleitores. O cidadão consciente, e o corrupto cooptado. Aquele, pelas próprias aspirações de sua moral, não se importa com interesses privados ao fazer sua escolha, antes, com o que acha melhor para a nação como um todo, ou, para o maior número possível de pessoas. Noutras palavras: Não vota por ter recebido algum benefício pontual, antes, por identificar em sua escolha o melhor para o país. Esse tipo, de mente esclarecida, motivação coletiva, alma nobre, é mui raro, infelizmente; transformado em líder político seria o Estadista.

O eleitor corrupto é exatamente sua antítese. Se faz eterno devedor de um partido, uma ideologia, se, recebeu mediante atuação dela, algum benefício pessoal, ou, um familiar seu recebeu. Tal, não vê a classe política como gestora eficaz, equânime da coisa pública; antes, como “pistolões” que devidamente infiltrados, podem “abrir portas” a interesses particulares, quiçá, negociar favores.

Claro que, quem não tem medo da verdade reconhece que o PT, sobretudo no início quando pegou a casa em ordem, em cenário favorável fez coisas boas em vários setores. Isso, atingiu muitas pessoas. 

Mas, a “democracia” deles não consegue conviver com a república. A saudável alternância de poder, como vemos nos Estados Unidos, que, mesmo tendo dois partidos apenas, o máximo que cada legenda consegue em sequência são oito anos. O PT vai já para dezesseis, e, qualquer denúncia contra a corrupção, segundo eles, visa desestabilizar a candidatura de Lula em 2018. Assim eternizarem-se no poder, é sua visão peculiar de democracia.

Ninguém sabe gerir, senão, eles. Quem objetar a legalidade de sua permanência indefinida, mesmo havendo já quatro motivos para Impeachment, é “golpista”. Quatro? Mas, Dilma nunca roubou. É já ouvi muitos dizendo que não motivo nenhum.

Há três motivos jurídicos: As “Pedaladas fiscais” descumprindo à Lei de Responsabilidade; as denúncias de três delatores de que, dinheiro de corrupção irrigou a campanha; a nomeação de Lula ao Ministério da Casa Civil, um gesto golpista visando apenas a obstrução da Justiça.

Um motivo político; o estelionato eleitoral da última campanha, onde prometeu coisas várias, e fez exatamente o oposto, após eleita. Mas, para esses alistadores de “manifestantes” a pão, mortadela e trinta pila, impeachment, é golpe.

Não respeito gente que desrespeita os fatos, o valor das palavras, o bem comum, a verdade.

O PT no Governo continua PT; esquece que suas ações, uma vez eleitos, são assuntos de Estado, não, partidários. Devem governar no interesse de todos. Constroem uma faculdade qualquer com dinheiro público, do Estado, que os está pagando para bem gerir, fazem parecer que foi o partido que fez. Assim, se os eleitores beneficiados não seguirem eternamente devedores a eles, enfim, se “eles” a Elite Maldita vencer a eleição, o novo Estado vai destruir o que foi feito. Canalhas!!

Agora, que figurões do partido estão em maus lençóis, nomeiam um “Ministro da Justiça” para ameaçar, se possível, barrar o trabalho da Polícia Federal. Ora, se fosse Ministro do Estado, atentaria justo ao interesse da maioria, estimularia à promoção da justiça, doendo a quem doesse; mas, é só um petralha a serviço da causa, não é um Ministro.

Quando pensam ter razão, mesmo em coisas discutíveis, destroem laboratórios, laranjais, mudas de espécies em pesquisas, cortam cercas, invadem propriedades, gritam nas ruas: “Fora Sarney! Fora Collor! Fora Itamar! Fora FHC”, haja ou não, razões. Agora, um punhado de razões contra eles, é golpe? Canalhas!!

Os valentões, agora que estão cagados, depois de dividir o país entre “povo” e “elite”, nordestinos e sulistas, negros e brancos, heteros e gays, enfim, de fomentar toda sorte de luta de classes, agora, redescobrem a mansidão, o “Lulinha paz e amor está de volta”. Canalhas!!


Deram muitos tapas na cara de gente pacífica; agora que a paciência acabou, que os mansos arregaçam mangas, eles dizem que é brincadeira? Agora quem quer brigar somos nós, o Brasil decente. Os eleitores conscientes irão abafar a súcia dos corruptos.

domingo, 20 de março de 2016

O nosso maior medo

Ouvi a tua voz soar no jardim e temi, porque estava nu, escondi-me.” Gn 3;10

O primeiro homem, se escondendo de Deus, motivado pelo medo. Quantas almas perdem sua saúde, alegria de viver, reféns desse sentimento! Sendo algo assim, danoso, convém enfrentá-lo; e, fazer isso requer seu oposto, coragem.

Qual é o maior medo da humanidade? A morte, dirão muitos. Há quem tenha medo da velhice, de coisas menores como, perder o emprego, doenças, pestes, rejeição social, etc.
Desde meu observatório ouso afirmar que, o que a humanidade mais teme é a verdade. Tanto que, a maioria das relações sociais só é possível baseada na hipocrisia, na troca de elogios, de uma cumplicidade tácita, que, se alguém ousar romper, presto causará abalos sísmicos no “Establishment”.

Essa doença de preferir o agradável ao verdadeiro foi cantada em prosa e verso: “Mente pra mim, mas, diz coisas bonitas...”

Sabemos que uma pedra preciosa é mais cara, tanto quanto, mais rara for sua incidência. Na atual conjuntura, a aparição da verdade é rara como diamantes. Ainda assim, quando aparece, presto alguém desfaz dizendo que é mero vidro, pois, desqualificá-la é uma estratégia dos que a temem.

A escassez é tal, que chegamos a pagar por ela. Como assim? O que são, as propaladas “delações premiadas” senão, pagamentos sociais em troca da verdade? O nível dos governantes atuais baixou tanto, que trabalham reconhecidamente em nome da mentira, e não se envergonham. A coisa vem a público e seguem “firmes”, estão nus, sim, Deus que se esconda.

Todo país sabe que Delcídio foi preso por tentar obstruir à justiça; esconder à verdade. “Pago” para falar, disse que fez a mando de Lula. Mercadante tentou o mesmo propondo “ajuda” pra que ficasse calado; Dilma obstruiu também, nomeando um suspeito, investigado, para um Ministério.

Agora, o novo “Ministro da Justiça” entrou em cena fazendo ameaças contra a Polícia Federal. Invés de apoiar a promoção da justiça, seu papel constitucional, insinua que se deixe figurões do governo, em paz. Quanta coisa oficial, apenas com fito de esconder à verdade!

Aí, petistas se ofendem se apressam a dizer que há gente corrupta em outros partidos, como se isso os justificasse. PP e PMDB eram sócios na roubalheira da Petrobrás, da mesma quadrilha. Mas, há corruptos de outras siglas? Venha à luz a verdade, e se lhes dê a devida punição. Meu pleito é por justiça, não, por nivelar por baixo, lavando-se todos com água suja.

A simples exposição do lixo que “Meu governo não varre pra debaixo do tapete”, como dizia Dilma, é já um juízo moral, por parte de Deus. O penal compete à sociedade, às instituições, implementar. O Eterno fala de um ímpio que, dado o silêncio Divino agiu como se Deus não existisse; e, O Santo disse que entraria em cena, justo, rasgando sua máscara e expondo seus feitos. “Mas ao ímpio diz Deus... Estas coisas tens feito, eu me calei; pensavas que era tal como tu, mas, eu te arguirei, as porei por ordem diante dos teus olhos.” Sal 50 16 e 21

O Estado é laico, eu sei; mas, Deus, que “estabelece e depõe reis, que se inclina para ver o que se passa na Terra”, é Deus do Universo. Reina sobre quem crê e sobre quem duvida. O fato de alguém duvidar que o Everest está lá, não o remove de seu lugar, tampouco, anula sua existência.

É, mas tem muito evangélico falso, gente enganadora que só pensa em dinheiro! Eu sei. A Bíblia, A Verdade, disse que seria assim, e os fatos mostram que assim é. Mas, ninguém será justificado perante Deus por que existem injustos ao seu redor. Serão justificados apenas os que se arrependerem e tiverem O Justo, Jesus Cristo, por Fiador, Salvador.

Ele disse: “Eu Sou... a verdade... ninguém vem a Pai senão por mim.”
Queremos uma razão maior que essa para combater a mentira? Ninguém se aproxima de Deus senão, pela verdade. “Conhecereis a verdade, a verdade vos libertará”. Mais: “Ficarão de fora os cães, feiticeiros, os que se prostituem, os homicidas, os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira.” Apoc 22;15

Assim, ver um ímpio vivendo e defendendo à mentira, e ignorar, compactuar, equivale a ver um bebê num berço que está pegando fogo, e seguir embalando, cantando “boi da cara preta”. Ora, a vida dele está em risco!!


Ah, mas política é uma coisa e religião outra. É, mas, mentira é mentira, faz mal social do prisma político, e espiritual também, no aspecto pessoal. Um profeta não é cúmplice de assassinato, é um eco da Voz de Deus! “Desperta tu que dormes, levante de entre os mortos, e Cristo te esclarecerá!” 

sábado, 19 de março de 2016

Corrida de Revezamento

O coração entendido buscará o conhecimento, mas, a boca dos tolos se apascentará de estultícia.” Prov 15;14

Aqui temos um princípio bom, direcionando a um alvo excelente: “O coração entendido buscará conhecimento...” Natural concluir que tal “entendido” o é, no sentido de entender a própria carência, da qual, sai em busca; conhecimento. Em momentos assim, Sócrates se impõe: “Tudo o que sei, é que nada sei”.

Por outro lado, temos o que “apascenta” a si mesmo com o que possui, parece seguro de não precisar mais nada: “... a boca dos tolos se apascentará de estultícia.” Só um completo imbecil, cujo horizonte cognitivo em pouco excede ao seu parco existenciário, onde, muitas coisas que supõe conhecer, ignora, só um assim, digo, se sentiria seguro de que é o sabichão, que a galera pode ir por ele e estará indo bem. Agora, Shakespeare pede passagem: “Há mais coisas entre o Céu e a Terra do que supõe nossa vã filosofia.

Um cachorro recebe com festa ao seu dono e tende a latir ameaçador para estranhos; seu parâmetro é: Sentir-se seguro com o que já conhece, e ameaçado ante o ignoto, o desconhecido.

No fundo, toda aquisição encerra uma perda. Se sempre fiz determinada coisa como meu pai fazia, esse atavismo era meu “patrimônio intelectual” sobre aquilo, e, em algum momento for convencido que há maneiras melhores de fazer o mesmo, quiçá, que a coisa era errada, para aceitar a nova percepção, preciso “latir ameaçador para meu dono” meu conhecimento até então; e festejar à chegada de um “estranho”, o novo. É demais para um cachorro tão manso, acostumado aos seus.

A alma filosófica, a do entendido, tem comportamento diverso do cão de nosso exemplo. Tem certo enfado do conhecido, do lugar comum, o chavão, o clichê; e sede de aprendizado, coisas novas que a desafiem; uma vez aceito e vencido o desafio, inda que, apenas em parte, ela se alegrará ostentando a “medalha” do novo conhecimento adquirido.

Agora, me ocorre Spurgeon: “Os melhores homens que conheci – disse – estavam descontentes consigo mesmo; em constante busca, como se lhes faltasse algo que os poderia tornar ainda melhores.” Não são, esses, exemplos de entendidos buscando conhecimento? Quantos homens abastados, ainda fazem tudo usando até meios ilícitos para buscar mais fortuna? Assim agem os entendidos em foco; mesmo possuindo, saem sôfregos em busca de mais; só que esses, dos valores verdadeiros, que permanecem.

As paixões, motrizes dos tolos, cegam-nos às coisas mais diáfanas, ensejam o fanatismo e os levam a agir como cães, dóceis ao lugar comum, à mesmice decorada, e furiosos ante o estranho, à nova percepção, à luz dissipando fumaça. As pessoas assim defendem bandeiras, invés de valores, pessoas invés de comportamentos. O período de maior ganho em conhecimento e experiência é o período mais difícil da vida de alguém”.  ( Dalai Lama ) A perda que falamos ameaça ao fanático, ele recrudesce em seu fanatismo e segue reafirmando sua estultice, cioso dela como se estivesse guardando um tesouro.

Ora, ante à Fonte da Sabedoria, bem se nos aplica a frase que a samaritana disse a Jesus: “Não tens com que tirar, e o poço é fundo”. A corrida do saber é como a de revezamento dos jogos olímpicos, onde, alguém percorre sua parte e passa o bastão a outrem que segue. Nosso curso equivale aos dias de nossas vidas, o “bastão” nossas aquisições durante a passagem.

Nesse breve raciocínio recebi ajuda de Salomão, Sócrates, Shakespeare, Spurgeon, Dalai Lama; eles correram antes de mim, aprenderam e transmitiram seu saber adiante; meu “trabalho” consistiu em entender minha carência de conhecimento, e buscá-lo nas devidas fontes.

A doutrinação ideológica estreita cérebros, atrofia-os. Invés formar homens livres, pensantes, formata títeres pensados. Agora, Plutarco me ajuda: “A mente não é uma vasilha para ser cheia; é um fogo a ser aceso.”  E esse fogo, diverso da paixão que explora o calor, arde mais em função da luz.

Sabedoria não é uma frescura pernóstica para diversão de quem a possui. Tem implicações práticas vitais, como ensina o mesmo Salomão: Também vi esta sabedoria debaixo do sol, que para mim foi grande: Houve uma pequena cidade com poucos homens, veio contra ela um grande rei, a cercou, levantou contra ela grandes baluartes; encontrou-se nela um sábio pobre, que livrou aquela cidade pela sua sabedoria; ninguém se lembrava daquele pobre homem. Então disse eu: Melhor é a sabedoria do que a força...” Ecl 9;13 a 16

A perfeição, apenas, não demanda mudanças, mas, essa encontra-se em Deus. De nós se espera que não sejamos tão avessos ante “estranhos”, para fugirmos da estupidez. Somente os extremamente sábios e os extremamente estúpidos é que não mudam.” ( Confúcio )

sexta-feira, 18 de março de 2016

Choradeira e Chorume

A Presidente ( emérita ) acusou sem mencionar o nome, a Sérgio Moro, de “vazamento seletivo” do que considerou crime de invasão de privacidade de um “Presidente da República”. Bueno, antes de entrar no mérito diga-se que não se tratou de vazamento, mas, de “Levantar o sigilo” da escuta judicialmente autorizada, uma vez que foi identificado interesse público; Lula não é Presidente, só  suspeito.

Ademais, as outras autoridades da “República” que foram gravados, só o foram, quando ligaram para Lula, que, em face às suspeições, teve seu telefone grampeado.

A escuta referente a ele é legal; mas, ele, deu indícios de que sabia das buscas que seriam feitas e inclusive o dia, de modo que, mesmo sendo mero suspeito, investigado, goza de estranhos privilégios; alguém “escuta” por ele. Nosso Governo é mesmo republicano?

Há quem conteste a atitude de Moro, que, teria, na linguagem do advogado de Lula, o fito de causar “comoção nacional”. Dia treze foi antes disso; sem aquelas informações, majestosa “comoção” saíra às ruas, de modo que é falacioso o argumento. A Rejeição ao PT, mormente Lula e Dilma, tem causas mais profundas e origem mais remota que o levantamento de sigilo de Sérgio Moro.

Entretanto, voltando ao Juiz, ele trabalhou dois anos na Lava Jato mexendo com sujeira grossa, sendo, várias vezes, ameaçado de morte, tanto que, teve que aumentar a segurança em torno de si. Então, quando está a dois passos do paraíso, digo, de coroar seu trabalho árduo e arriscado colocando “Don Corleone” atrás das grades, ele escapa de fininho usando um ardil vergonhoso, e “dá uma banana” pra justiça?

Se eu fosse Sérgio Moro faria o mesmo. Os maus tentam usar a virtude dos virtuosos contra eles mesmos. A troco de que, a justiça tão ofendida por Lula segundo veio à luz, seguiria mantendo sob sigilo provas graves, contra um sujeito que, usando sua influência nas altas esferas do poder, só manobra rumo à impunidade?

Em todas as conversas, cujo nível fica aquém do usado por presidiários na hora do banho de sol, ( Não que todos não falem palavrões eventualmente, mas, ele, ex presidente, falando com altas autoridades fala o tempo todo ) Em todas as conversas, digo, sobra zelo, raiva, indignação. Entretanto, jamais se verifica a indignação justa e saudável dos inocentes, dos que se sentem caluniados e desejam ardentemente a justiça.

Todas suas diatribes, contra STJ, STF, “República de Curitiba, Congresso Nacional, ora é porque uns “se sentem deuses” querendo fazer justiça, ora, outros estão “acovardados”; não fica expresso quais valores deveriam defender, caso estivessem “corajosos”, mas, é natural deduzir.

Da sua falta de estudo, coisa de domínio público parecia se orgulhar; a “glamurização da ignorância” como bem disse o ator “Carlos Vereza”. Mas, a falta de compostura, de caráter que assomou nessas revelações é uma coisa assombrosa. Pensar que fomos governados por oito anos por um sujeito assim.

Eduardo Paes, que se candidatou a canalhice semelhante disse que Lula tem alma de pobre, por ter um sítio em Atibaia. Referindo-se ao seu Estado, disse que seria como abdicar de Petrópolis, Itaipava, e ter algo em Maricá; Pois bem, isso transferido para São Paulo, deve equivaler a Campos do Jordão como o lugar certo para quem tem alma de rico; nada contra a bela Atibaia, onde estive uma vez. O Silêncio dele invés de negar-se dono do sítio mostra-o consolado com a solidariedade de um igual, invés da defesa necessária, caso fosse inocente.

O “Chorume” saindo do lixão petralha é tanto, que um escândalo “abafa” outro, não temos tempo de analisar devidamente um, quando novo eclode. A Condução Coercitiva abafou a delação de Delcídio; a homologação posterior dessa, desviou o foco da pilantragem de Mercadante; a nomeação do pilantra para Ministro, diluiu momentaneamente a delação homologada; agora, o levantamento do sigilo, explica, em parte, por que tanta lama vaza da pocilga petralha.

Que famintos alugados por trinta pila, mortadela, paupérrimos cooptados via terrorismo psicológico como fim do bolsa família, e, petralhas profissionais, os vermelhinhos da vida mansa que nunca trabalham e vivem como reis, que esses, saiam às ruas em “defesa da democracia” até entendo. Todos têm razões ideológica$; agora, pessoas aparentemente inteligentes, artistas, gente com certo estudo, pelejando por essa gente, desafia meus dois neurônios.


Suponhamos que não fossem a quadrilha que são, tivessem vidas públicas frutíferas, testemunhos probos, ainda assim, se a maioria os não quisesse, como não quer, democracia ainda é, o pleno exercício da vontade da maioria; podem seguir defendendo seus arroubos bolivarianos, se acreditam nisso; entretanto, não tentem nos “curar à força” de nossas mentes democratas e liberais; nós gostamos de ser assim, e não damos a ninguém direito de ingerir nisso. 

quarta-feira, 16 de março de 2016

PT, minha vergonha alheia

Existe uma palavra grega, Aselgeia, que no Novo Testamento é traduzida por dissolução. O Professor William Barclay tentando facilitar a compreensão, disse que isso seria como se alguém não se envergonhasse de não ter vergonha. Como assim? Simples, uma pessoa de fracos valores pode furtar, mentir, adulterar, etc. mas, se possível, em oculto, pois, sendo conhecidos seus atos, se envergonharia.

Assim, não tendo barreiras internas suficientes, restam as sociais, lampejos de vergonha residuais. Contudo, quando chega ao estado em que os gregos nomeavam Aselgeia, aí, não tem vergonha  de não ter vergonha. Como a prostituta seminua na rua: Sou eu mesmo e daí?

Certa vez vi um famoso costureiro Gay enfrentar à “Máquina da Verdade” na TV e gabar-se de que seu “consumo” excedia a cinco mil parceiros diferentes, confirmado pela dita máquina. Foi grandemente aplaudido; mesmo abstraindo-se a polêmica da opção sexual, resta a prostituição, a promiscuidade exacerbada. Coisa que assumiu rindo.

Claro que os motivos feitores de pejo não se restringem à área sexual; em alguns países da Ásia, políticos flagrados em corrupção se suicidam de vergonha, quando, não desceram à masmorra da dissolução total, ainda.

Claro que a essa altura, as pessoas estão pensando em Lula, Dilma, Mercadante et caterva,  fazem bem; esses escroques públicos, indigentes morais fazem as coisas mais esdrúxulas, rindo de nossa cara, zombando de quem paga seus salários e ainda é vítima de seus roubos estratosféricos.

O País decente foi às ruas farto de roubalheira, desfaçatez, incompetência clamando por um basta. Qual a providência? Lula foi guindado a Ministro para fugir da justiça. Dizia Cícero, se não me engano, que, “quando os deuses quer punir alguém começam tirando seu juízo”; é o caso presente.

A revolta social emergente vai fermentar, e os políticos do Congresso, se, não por virtude, mas, por medo, se apressarão a fazer o que o País deseja. Além dos gravíssimos fatos que foram denunciados na delação de Delcídio, ( nem venham com a balela que tem gente de outros partidos; investiguem todos, provados os crimes, cadeia enroladas na bandeira que for.)  coisas vergonhosas vieram à luz; muitos carentes de comprovação; mas, a tentativa do “Ministro da Educação” Aloísio Mercadante de comprar o silêncio do potencial delator, está gravada; todo o país pode ouvir.

Invés de renunciar e se esconder como faria um homem com restantes dez por cento de decência, quiçá, fazer um favor ao país e se suicidar, o sem vergonha diz que continuará no seu cargo, enquanto contar coma confiança de Dilma, o país que se dane!

Entre as “Pérolas” que falou se pode ouvir que, “em política se pode tudo”; claro que sou autorizado a pensar que se pode matar pela causa; Celso Daniel e Toninho do PT foram mortos e as testemunhas potenciais, também.

Até o crime organizado tem certas regras, limites; o PT as desconhece. Eles pretendem o quê? Governar para os 5% de vermelhinhos alugados que os apoiam? Se antes disso não podiam falar em público, nem ela nem o molusco, como será de agora em diante? Darão suas diretrizes desde um bunker em cadeia de TV? O Panelaço será tal, que até as paredes blindadas acusarão.

A represa rompeu expondo todo lixo, como a da Samarco; o rio Doce está morto, mas, eles espalham peixinhos de plástico e tentam convencer à nação que pode pescar outra vez.

Acho saudável, medicinal que toda sua sujeira assome logo. A Política sempre foi corrupta por essas terras, mas, no reinado Petralha assumiu proporções superlativas, a ponto de José Dirceu considerar 120.000 mensais, “dinheiro de pinga” e do Luladrão ridicularizar um Tríplex de 215 metros na praia do Guarujá. Mas, eles são os defensores dos pobres, claro.

Não sei definir meu sentimento atual; misto de nojo com vergonha alheia, indignação. Sei que algo semelhante arde no peito dos brasileiros decentes cansados desse lamaçal. Já que o PT apodreceu, que afunde, quanto mais melhor, de modo que não seja possível um marqueteiro futuro envernizar os velhos cagalhões e de novo tentar vender por ouro.

Faz tempo, muito tempo, que a coisa deixou de ser mera divergência ideológica. É Caso de polícia, que leve junto Cunha, Renan, Aloísio, Chicugunya, Zica, Lula, Dilma e a peste mais estiver pela frente.


Não digo que estou com vergonha de ser brasileiro, pois, os que são empunharam o lábaro verde amarelo dia treze, esses orgulham. 

Além do emaranhado de ascos que me assalta ainda tento entender os motivos de gente humilde que defende essa escumalha. O PT não é um partido, é daquelas gangrenas incuráveis cujo única maneira é amputar o membro. O Brasil se prepara para amputar o seu braço esquerdo; a anestesia já começou a fazer efeito.

O Cristão e a Cidadania

“Admoesto-te, que se façam deprecações, orações, intercessões, ações de graças, por todos os homens, pelos reis, por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta, sossegada, em toda a piedade e honestidade;” I Tim 2;1 e 2

Duas correntes antagônicas são visíveis no meio cristão, no que tange à cidadania. Uns, preferem não se envolver, não discutem política, não se manifestam, apenas oram pelas autoridades; outros se engajam de tal forma, que sonham eleger pastores a Deputados, Senadores, quiçá, Presidente, influenciam seus rebanhos, usam até púlpitos para assuntos políticos. Quem está certo? O Salvador ensinou a darmos a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus.

Algumas considerações contextuais: A Bíblia foi escrita em tempo de Monarquias, “Orai... pelos reis...” Aconselhou Paulo. Ele estava ecoando o que dissera Jeremias, por seu turno. Profetizara que o cativeiro Babilônico seria de setenta anos; um falso profeta se opôs dizendo que seriam apenas dois anos. Isso custou a vida do mentiroso. 

Depois, o profeta que ficara em Jerusalém, escreveu aconselhando os anciãos, que trabalhassem na terra, orassem pelo Rei, pela sua paz, pois, na paz de Babilônia, eles teriam paz. Noutras palavras: Não lutem contra, aceitem, trabalhem, é Vontade de Deus. Entretanto, cumpridos os setenta anos, Daniel orou pelo retorno à Jerusalém e foi ouvido.

Assim, em tempos de monarcas absolutos, seria insano pleitear qualquer mudança, senão, apelando a Deus; levantar-se contra um rei seria morte certa. Salomão desaconselhou aos jovens, disse: “Teme ao Senhor, filho meu, ao rei, não te ponhas com os que buscam mudanças, porque de repente se levantará a sua destruição, a ruína de ambos, quem o sabe?” Prov 24; 21 e 22

O Rei tinha poder absoluto; ditava leis, executava, julgava, fazia o que lhe desse na telha; por isso, seu período é tido como, absolutismo.

Acontece que, com a evolução civilizatória, a Democracia, alternativa ao absolutismo gestada na Grécia antiga, a República, e seu poder tripartido, aperfeiçoada à partir das reflexões de Montesquieu, passou a ser o sistema político dominante na imensa maioria das nações. Legislativo para fazer leis, fiscalizar; Executivo para gerir, executar; e Judiciário, para dirimir conflitos, julgar. Três poderes interligados na República, porém, autônomos, independentes, condição indispensável para que o sistema funcione a contento.

Ré pública, o nome já diz, o público deve acusar a eterna ré, no tribunal constitucional, quando não estiver cumprindo os deveres pactuados. Esse é o contexto onde devemos exercer nossa cidadania.

Assim, os que acham que não devem se envolver, “com o mundo” basta orar pelas autoridades, não percebem que nossa cidadania celeste não tolhe labores terrenos. “Dai a César o que é de César...” Nossos deveres cidadãos persistem. “A Deus o que é de Deus.” Veta que A Casa de Oração, a igreja, seja rebaixada de suas funções nobres de Reino de Deus, para se ocupar das coisas da Terra. Nossa participação política é inevitável, mas, na igreja, não. Cada vez que reclamamos do custo da gasolina, energia, inflação, etc. estamos, querendo ou não, fazendo uma crítica política.

Quem acha que basta orar, fugindo das coisas práticas da vida, não deveria trabalhar pelo pão também, basta orar que “Deus dá seu pão enquanto dormem”. A política na República lida como nosso trabalho, nosso dinheiro, nossas vidas; os governantes eleitos não são nossos donos e nós seu gado. São empregados que contratamos para gerirem nossas coisas por quatro anos. Depois disso pesamos se renovamos contrato, ou não.

Mesmo nesse ínterim, a Constituição possui meios legais para deposição de quem foi eleito, se, descumpriu a Lei, o Pacto que jurou defender.

Assim, pelos pecadores, sejam do tipo que forem, oro visando conversão; autoridades corruptas, que malversam o dinheiro alheio, oro por justiça, para que todo lixo venha à luz, cumpram a merecida punição.

Não digo que Evangélicos não possam se candidatar a cargos públicos, é um trabalho como outro qualquer, que pode ser bem, ou, mal feito. Mas, quando alguém tem clara chamada para o Ministério Espiritual e troca isso pelas luzes de Brasília, abdica da primogenitura por um prato de Lentilhas, como Esaú.

A função de Embaixador do Reino dos Céus é infinitamente mais honrosa e nobre que Presidente da República, e é “cargo” vitalício.

Separar-se do mundo quer dizer de valores contrários a Deus, sobretudo, quando esses “valores” estão nos falsos cristãos. “Já por carta vos tenho escrito, que não vos associeis com os que se prostituem; isto não quer dizer absolutamente com os devassos deste mundo... porque então vos seria necessário sair do mundo.

Mas, ... aquele que, dizendo-se irmão, for devasso, avarento, idólatra, maldizente, beberrão, ou roubador; com o tal nem ainda comais.

terça-feira, 15 de março de 2016

"Síndrome de Estocolmo"

Depois das estrondosas manifestações, natural volvermos o olhar para Brasília atentos às providências do Governo em resposta ao clamor popular. Até agora duas “Providências” são conhecidas: Uma; cogitam colocar Lula, cuja prisão, era pedida nas ruas, como Ministro, para fugir de Sérgio Moro.

Duas; petistas e satélites desqualificam às manifestações, dizendo que não havia negros nas ruas que se tratou de uma passeata elitista, o povo, propriamente, não se fez representar.

A balela de sempre; não são caçados por que, ladrões, corruptos, incompetentes, antes, porque são bons demais; nós, “Elite de olhos azuis”, os perseguimos.  ( Sou trabalhador braçal, meus olhos são castanhos ) mas, se não sou a favor do PT, devo ser daquele molde maldito.

Esses canalhas se sentem donos da virtude, do monopólio da justiça social. Se fazem uma ou duas coisas que deveriam ser tributadas ao Estado, pois, com o dinheiro desse, se apropriam, como, se do partido; se ocupam o tempo todo a divulgar via marketing mentiroso que, fora de seu partido não existe justiça, inclusão, são todos ricos e racistas; gentalha sem caráter!!

Bolsa família não deveria orgulhar governante nenhum. Antes, dar formação profissional, gerar empregos para que as pessoas redescobrissem a dignidade sem precisar de assistencialismo, isso sim, seria um feito respeitável.

Minha casa Minha Vida, Pronatec, Universidades Estaduais, essas coisas que têm seu mérito, seu valor, mas, não fazem seus beneficiários devedores ao PT: Uma vez mais, são coisas do Estado que o PT foi muito bem pago para gerir durante determinado período.

Contudo, se seus feitos soam bons de modo a darem crédito ao partido, que votem neles uma vez mais. Mas, fazer terrorismo como fizeram ameaçando fim de programas sociais se perdessem, e, ora, ao mar de lama que assoma via Lava Jato, ainda serem defendidos com unhas e dentes, desafia o senso lógico, chega à patologia.

Quem rouba ao Erário rouba meu dinheiro; não tenho ladrões de estimação, de qualquer sigla, quero-os na cadeia! Quando Delcídio foi flagrado tentando “exportar” ao Cerveró, Rui Falcão presidente do PT se apressou a isolar o partido do lixo; “Agiu por conta própria, o PT não tem nada com isso, vai expulsá-lo”.

Agora, vem à luz que por trás dos Panos, Mercadante ofereceu dinheiro para que ele fechasse o bico, não entregasse os figurões do partido. Nenhum ato que se pareça com um Governo Republicano; apenas, jogadas sujas e tramoias no melhor estilo máfia, milhões sendo desviados, pelos “representantes do povo”.

Sinceramente não consigo explicar essa “Síndrome de Estocolmo” onde os petistas miúdos dão a vida para defender quem os rouba. Incutiram que não existe política saudável fora do PT. Os fatos não cansam de demonstrar que os líderes são um lixo.

Pra eles, ou, o sujeito é de esquerda, ou, não é politizado. Certa vez um imbecil desses ao conhecer minha opção começou a citar o “analfabeto político” de Berthold Brecht; não sendo canhoto, eu só poderia ser analfabeto.

Bem, como eles são os iluminados, desafio todos eles, grandes, intelectuais, como Leonardo Boff e adjacências a me darem um só exemplo histórico de País em que o “Socialismo” trouxe crescimento econômico e justiça social.

Alemanha Oriental? Romênia? Chechoslováquia? União Soviética? Cuba? Venezuela? Bolívia? Argentina? Brasil? Um exemplo só, por favor!!

Aí eu, por rejeitar o populismo demagógico e rasteiro de tiranetes de bosta que fingindo defender ao povo incauto, constroem impérios pessoais sou o analfabeto??

De qualquer forma, os deles são o povo, majoritariamente negros segundo eles mesmos. Não tenho procuração para defender aos afrodescendentes, que cada um deles diga livremente o que pensa.

Mas, como é próprio da elite trata-se sempre de uma minoria privilegiada; como eles não identificaram “povo” nas manifestações, e marcaram uma para breve, certamente, levarão às ruas uma massa que colocará à “Elite” no chinelo. Já antevejo a vergonha. Meus “olhos azuis” ficarão confusos, distantes ante à humilhação, imposta-nos, pelo “povo”.

Duas implicações resultam de suas acusações: a) todos os que fomos às passeatas, ou, nos identificamos com elas, somos racistas; b) Os afrodescendentes não são contra a corrupção a roubalheira institucionalizada; seguem apoiando o PT apesar de tudo. São conclusões necessárias das suas acusações.

Qualquer besta quadrada sabe que não dá pra segmentar à sociedade, ricos e pobres são interdependentes; bem como todas as raças mesclam-se e convivem, salvo um ou outro imbecil pontual.


Essa coisa nojenta de açodar ânimos entre irmãos por nuances sociais, raciais, não cola mais; balela de quem só tem ódio a semear. O PT apodreceu, cairá sozinho, mesmo sem oposição, aí, os que pensam cortar os pulsos se isso acontecer, descobrirão que se pode fazer as coisas direito na nação, sem precisarmos ferros em brasa no nosso couro.