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terça-feira, 15 de agosto de 2017

Brasil; sob o Juízo Divino

“...O seu pão comerão com receio, e água beberão com susto, pois, sua terra será despojada da abundância, por causa da violência de todos os que nela habitam.” Ez 12;19

O juízo da crise econômica por causa da crise moral, da violência que assolou a Terra de Israel, então. Cheia está a Palavra de Deus de exemplos assim, quando o desleixo para com O Santo foi punido da mesma forma.

Por Isaías disse. “A terra está contaminada por causa dos seus moradores; porquanto têm transgredido as leis, mudado os estatutos, quebrado a aliança eterna. Por isso a maldição consome a terra...” Is 24;5 e 6

No tempo de Ageu: “Esperastes muito, mas, eis que veio a ser pouco; esse pouco, quando o trouxestes para casa, eu dissipei com um sopro. Por que causa? disse o Senhor dos Exércitos. Por causa da minha casa, que está deserta... Por isso retém os céus sobre vós o orvalho, a terra detém os frutos. Mandei vir seca sobre a terra, sobre os montes, o trigo, o mosto, o azeite, e o que a terra produz; como também sobre os homens, o gado, e todo o trabalho das mãos.” Ag 1;9 a 11

Exemplos práticos de maldição atingindo agricultura e pecuária de então. Não sem motivo, pois, Paulo discursando aos gentios associou a produtividade normal da Terra com testemunhos do amor de Deus, disse: “Contudo, não deixou a si mesmo sem testemunho, beneficiando-vos lá do céu, dando-vos chuvas e tempos frutíferos, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações.” Atos 14;17

Entretanto, a economia moderna, embora deva muito à produção primária, tem desdobramentos que, então, não tinha. Construção civil, comércio, e outros ramos da indústria que geram fontes de renda para tantos, podem sofrer seus “estios” em tempo de fartas chuvas, o desemprego.

Segundo as estatísticas oficiais chegamos à astronômica monta de 14 milhões de pessoas sem emprego, atualmente. Será isso mera contingência econômica, ou, deriva do Juízo Divino contra nosso País, por estar O Senhor descontente com ele?

Abstraindo o ranço ideológico, esquerda e direita, vejamos fatos, diretrizes governamentais tomadas nos últimos anos, pelo prisma da Lei de Deus, buscando pistas de eventual descontentamento, caso, existam.

Antes que algum apressadinho apresente frutos dos falsários disfarçados de cristãos, e há tantos, Deus tratará com cada um deles, estou olhando no aspecto governamental. Falsas igrejas são causas de maldição também; mas, como laboram pretensamente em causas espirituais, é a desertificação nessa área, geralmente, seu juízo temporal; no final, o mesmo inferno dos corruptos.

Mas, as questões legais e econômicas derivam de iniciativas governamentais, por isso, as raízes espirituais da crise devem estar nesse solo.

Pois bem, o Governo do PT, entre outras bandeiras empunhou as seguintes: “Desconstrução do padrão hetero-normativo da família”, noutras palavras: Destruição do modelo familiar desejado por Deus.

Promoção do ensino do homossexualismo no colégio, o famigerado kit gay; e a cereja nessa torta, a ideologia de gênero;

no aspecto da vida, empunhou abertamente a bandeira do aborto; dos bons costumes, liberação das drogas; no da justiça se empenhou sempre em potencializar direitos de criminosos, recusando a redução da maioridade penal, e chamando de promoção dos direitos humanos, a condescendência do Estado com bandidos. Enfim, total inversão de valores, se, tivermos a Palavra de Deus como fonte de valores dos quais devemos beber.

Dou uma banana para mantras “politicamente corretos” que se apressarão a me rotular de homofóbico, radical, fundamentalista e o escambau, dane-se! Tolerar é uma coisa fácil, eu tolero; violência a lei já coíbe contra qualquer cidadão, seja gay ou não; não carecemos leis específicas para isso. Agora o Estado promover a supressão moral como algo belo é abjeto.

São minorias; o Estado Democrático deve legislar, sobretudo, para interesse majoritário, pois, é a maioria que escolhe governantes num sistema assim.

Então, antes era corrupto também, embora, em escala menor, depois do PT segue sendo no mesmo calibre, até porque foram os petistas que elegeram quem está lá. Negam de pés juntos, mas, lhe deram 54 milhões de votos.

Em suma, passamos de uma nação que era meio indiferente a Deus e Sua Lei, para outra que resolveu combatê-lo, banir Seus valores. Como dizia Estobeu: “Termina com má fama quem quer duelar com o mais forte.”

O Brasil é um país sob o Juízo Divino; está colhendo os frutos das afrontas que semeou; e o pior ainda virá, sobretudo, para os semeadores. 

Antes que surja um babaca desses com cérebro alugado dizendo que religião e política são excludentes, ouçamos da Palavra: “Ele (Deus) muda os tempos e as estações; ele remove os reis e estabelece os reis; ele dá sabedoria aos sábios e conhecimento aos entendidos.” Dn 2;21

quarta-feira, 26 de julho de 2017

Violência; perto do fim

“...o homem violento terá fim; a destruição é desfeita; os opressores são consumidos sobre a terra. Porque o trono se firmará em benignidade; sobre ele no tabernáculo de Davi se assentará em verdade um que julgue, busque o juízo; se apresse a fazer justiça.” Is 16;4 e 5

Segundo o Gênesis o Dilúvio foi porque a humanidade se enchera de violência. Isaías estava vaticinando o fim da mesma atrelada a certo Trono vindouro, onde se assentaria Um que se apressaria em fazer justiça. Óbvio que se trata de Jesus Cristo.

Contudo, como a violência teria fim, se, foram justo, homens violentos que assassinaram ao Rei sem motivo? O supra-sumo da violência, o máximo que pode conseguir é matar sua vítima; inda que, possa fazer isso com certos requintes. Tendo O Rei vencido a morte, quais alvos lhe restaram?

Ainda atua usando a cegueira doentia dos que apaixonadamente domina; entretanto, sua eficácia foi desacreditada de modo cabal, no espectro das coisas que permanecem. Somos instados a sofrê-la pacientemente, se, necessário; cientes que nossos algozes terão a justa ceifa do seu plantio. “Se alguém leva em cativeiro, em cativeiro irá; se matar à espada, necessário é que à espada seja morto. Aqui está a paciência e fé dos santos.” Apoc 13;10

O antídoto proposto para ela foi a justiça, que, no devido tempo vai erradicá-la de uma vez por todas. Assim, mesmo o juízo sendo violento como foi o dilúvio, será apenas o reflexo das ações contra os agentes.

Contudo, violência não se restringe à imposição física; seu potencial é multifacetado. Mercadejar com promessas falsas é uma forma de violência como fez satanás; “Na multiplicação do teu comércio encheram o teu interior de violência, e pecaste; por isso te lancei profanado do monte de Deus; te fiz perecer, ó querubim cobridor, do meio das pedras afogueadas.” Ez 28;16

No modo de falar dos perversos há violência “Bênçãos há sobre a cabeça do justo, mas, violência cobre a boca dos perversos.” Prov 10;6 Falsos profetas que faziam parecer distante o juízo eram patrocinadores dela; “Ó vós que afastais o dia mau, e fazeis chegar o assento da violência.” Am 6;3 Qualquer tipo de violação; heresias são violências contra a sã doutrina.

Na verdade, os filósofos consideravam até as paixões carnais violentas. “A velhice é um estado de repouso e de liberdade no que respeita aos sentidos. Quando a violência das paixões se relaxa e o seu ardor arrefece, ficamos libertos de uma multidão de furiosos tiranos.” Platão

Contudo, se aos semeadores de violências o juízo necessariamente será violento, aos que querem ser submissos ao Rei Manso e Humilde, é suficiente a inefável, injusta violência sofrida por Ele na cruz; a nós é proposta uma “crucificação” espiritual, onde a mortificação das más inclinações capacitada pelo Espírito Santo é a violência que basta; nossa cruz. “...Esta é a palavra do Senhor a Zorobabel, dizendo: Não por força nem por violência, mas, sim pelo meu Espírito, diz O Senhor dos Exércitos.” Zac 4;6

Como foi então, no contexto da reconstrução do templo é depois do advento o Rei, nas vidas dos que recebem a salvação. “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, da vontade da carne, nem, do homem, mas, de Deus.” Jo 1;12 e 13

Não significa, contudo, que não venhamos a sofrer violências; se não são necessárias para efeito de salvação, são permitidas pelo fato do mundo ainda jazer no maligno, e os agentes desse terem permissão para agir como desejam.

O Reino pacífico do Messias inda é parcial; a violência cobre a Terra. Quando for pleno não ouviremos mais sobre isso. “Nunca mais se ouvirá de violência na tua terra, desolação nem destruição nos teus termos; mas, aos teus muros chamarás Salvação, às tuas portas, Louvor.” Is 60;18

Assim, pretensões políticas dos que querem anexar sistemas corruptos e violentos à Doutrina de Cristo são órfãs de filiação Bíblica. Outro dia deparei com um vídeo de um padreco canalha, comunista, dizendo que Abraão foi um “sem terra” querendo dar base Bíblica aos violadores do MST. O Senhor mandou socorrer aos pobres, cada um partindo seus próprios bens, não, tomando mediante violência os alheios para isso.

Abraão se deixou conduzir por Deus e Sua Palavra; comprou um lugar para sepultar a esposa falecida, mesmo tendo lhe sido ofertado de graça. Portanto, é pai da fé, não, do comunismo.

Ditoso dia onde a violência, até mesmo verbal, estará sepultada!

“Eu sou contra a violência porque parece fazer bem, mas, o bem só é temporário; o mal que faz é que é permanente.” Mahatma Ghandi

sábado, 17 de dezembro de 2016

O que farei de Jesus?

“Vós tendes por costume que eu vos solte alguém pela páscoa. Quereis, pois, que solte o Rei dos Judeus? Então todos tornaram a clamar, dizendo: Este não, mas, Barrabás. Barrabás era um salteador.” Jo 18;39 e 40

“Este” era Jesus, O Senhor, que foi preterido. Pediram liberdade ao salteador Barrabás, e, condenação a Ele.

Barrabás, uma espécie de “Black Bloc” da época, que, eventualmente se insurgia contra a dominação romana, lançando mão da violência. Assim, se, reduzíssemos ambos, Jesus e Barrabás a uma palavra, Aquele, seria, Verdade, esse, violência. Por que o povo preferiu que a violência ficasse livre, e a verdade fosse assassinada?

As inclinações da plebe inflada pelo Sinédrio não tinham poder cabal para definir o rumo das coisas, esse, pertencia a Pilatos ele jactou-se disso, ante O Salvador: “...Não sabes tu que tenho poder para te crucificar e para te soltar?” Cap 19;10

Entretanto, político que era, não queria ficar mal com o povo, mesmo que, para isso, ficasse mal com a consciência, a verdade. Dera reiterados veredictos sobre a inocência de Jesus: “...Não acho nele crime algum.” 18;38 “...Eis aqui vo-lo trago fora, para que saibais que não acho nele crime algum.” 19;4 “...Tomai-o vós, crucificai-o; porque nenhum crime acho nele.” 19;6

Assim, mesmo tendo poder para fazer justiça, e, identificando total inocência no Acusado, o entregou à pena de morte, afinal, a violência solta em prejuízo da verdade era o anelo do populacho, pelo qual, pusilânime, se deixou levar. Lavar em público suas mãos, como fez, não o inocentava de sua injustiça, apenas, testificava sua traição à própria consciência.

Acho que começamos tanger a orla do problema; consciência. Essa é a razão pela qual as pessoas preferem o convívio com a violência, invés da verdade. Afinal, violência é pontual, eventual, nem sempre me atinge; contudo, verdade é absoluta, cabal, e insiste em mostrar que sou mau, malgrado, me presuma, bom.

A verdade está, para o império da mentira que se tornou o mundo desde a queda, como o calor para o gelo, a luz para as trevas; invasiva, ameaçadora, excludente, diametralmente oposta.

Desse modo, para o homem natural, tão afeito ao pecado e seus prazeres, evitar à verdade é questão de “sobrevivência”, pois, ela insiste em apontar gravemente para a necessidade da cruz, do sacrifício do servo da mentira, para que, novo homem, segundo Deus, renasça em Cristo.

Cada vez que alguém ouve as Boas Novas, e segue sua senda de pecados, indiferente, como Pilatos, constata a verdade sobre Cristo, mas, escolhe as conveniências mundanas ao preço de trair a própria consciência. Depois de fazer isso, muitos “lavam-se” também, querendo ficar bem com o público, dizendo palavras simpáticas sobre Deus, a fé, ou, acenando com seu esconderijo em religiões, como se, isso, equivalesse a abraçar a Cruz de Cristo.

Embora não pareça, rejeição a Cristo é a maior violência possível sobre a Terra, pois, todas as demais podem ser perdoadas, e seus agentes ainda serem salvos. Contudo, quem rejeita ao Salvador, além de fazer violência contra si próprio, pois, espiritualmente prefere a morte, é partícipe da violência feita a Jesus, uma vez que, sabedor, não se arrepende, e, corrobora, em sua escolha, com o que foi feito na cruz.

Falando de uns que se tinham convertido e recaíram, a Bíblia diz que em seus corações crucificaram de novo ao Senhor; “... assim, quanto a eles, de novo crucificam o Filho de Deus, o expõem ao vitupério.” Heb 6;6 Então, uma vez, nós crucificamos ao Senhor Inocente; cientes disso, só nos resta arrependimento, pedido de perdão.

Isso vai muito além de um conjunto de palavras, por eloquentes, belas, que sejam. Requer identificação de renúncia com o Salvador, sem a qual, nada feito. “Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte? De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim, andemos nós também em novidade de vida.” Rom 6;3 e 4

Gostando disso, ou, não, estamos diante de Cristo, como Pilatos, e, não podemos transferir escolhas que estão em nosso poder, para outros que nos cercam. Como ele, precisamos encarar o problema: “ O que farei de Jesus, chamado Cristo”? Mat 27;22

No fundo, as alternativas se repetem; podemos optar entre verdade e violência; aquela, liberta, essa, escraviza. Desgraçadamente, muitos se agarram de tal modo à vida que levam, que a morte os leva, nem percebem.

Quem entende o que está em jogo, abre mão, e ganha, como disse Jim Elliot: “Não é tolo quem abre mão do que não pode reter, em troca de algo que não pode perder.”

domingo, 15 de novembro de 2015

Guerra, o "diálogo" possível

“O homem de grande indignação deve sofrer o dano; porque se tu o livrares ainda terás de tornar a fazê-lo.” Prov 19; 19
Deixar a violência sem consequências equivale a preservá-la. Você livra eventualmente um violento, e terá que fazer outras vezes.
Isso não sai da pauta na sociedade moderna, infelizmente, e quando atos com os dos terroristas do Estado Islâmico em Paris acontecem, a coisa aumenta.
Dilma disse na ONU que se deve dialogar com os tais. Ora, para eles Alá é Deus, quem não o segue é infiel; a violência contra infiéis é lícita, desejável; assim, a única “linguagem” possível é unir-se a eles ou enfrentá-los. Coexistir na diversidade nem pensar.
Infelizmente, por violento que seja, é necessário “dialogar” com eles, antes que novo banho de sangue manche a Europa ou, outro lugar qualquer. Estou defendendo a guerra? Estou sim. Morte aos cortadores de cabeças!
Mas, em guerras sempre morrem inocentes, se apressará algum defensor. O que ocorreu em Paris? Pelo menos, uma guerra declarada não é covarde, subterrânea, como o terrorismo que eclode aleatório, qualquer alvo serve desde que, “infiel”.
Bem conhecemos a sanha dos defensores dos “direitos humanos” que sempre se colocam contra a polícia ao lado de bandidos, como se, policiais não fossem humanos. Esses mesmo, como o imbecil do Jean Willis que diz que um infante é “maduro” para decidir sobre mudar de sexo, mas, “imaturo” aos 17 anos, para responder por seus crimes.
A Bíblia ensina de modo categórico como combater à “violência policial”, diz: “... Queres tu não temer a autoridade? Faze o bem, terás louvor dela. Porque ela é ministro de Deus para teu bem. Mas, se fizeres o mal, teme, pois não traz debalde a espada; porque é ministro de Deus, vingador para castigar o que faz o mal.” Rom 13; 3 e 4
Não que não ocorram casos pontuais de violência policial, mas, quando ocorrerem, sejam tratados como tais, não, como regra.
Infelizmente, não existe como tratar a violência sem o concurso de outra maior. Mas, e Deus, e o perdão? Essa possibilidade de acesso foi conquistada por Cristo mediante o sofrimento de uma violência ímpar, na cruz. Seus seguidores são instados a aceitarem a mesma sorte. A diferença é que O Senhor sofreu na carne, para que nossas almas possam ser tratadas em espírito, a violação que sofremos é muito menor.
Nossos gostos, anseios, pensamentos, a mente, deve ser mortificada para que nos seja implantado um “Chip” com os pensamentos de Deus. “Deixe o ímpio o seu caminho, o homem maligno os seus pensamentos; se converta ao Senhor, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar. Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor.” Is 55; 7 e 8
Essa mudança, a conversão, nos tira da senda do juízo e coloca na vereda da misericórdia. O Senhor ensina: “Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia;” Mat 5; 7 Promete isonomia de tratamento. Tiago lembra as consequências de ignorar isso; “Porque o juízo será sem misericórdia sobre aquele que não fez misericórdia; a misericórdia triunfa do juízo.” Tiago 2:13
O mesmo Senhor exemplificou isso de um que foi perdoado e não perdoou: “Não devias tu, igualmente, ter compaixão do teu companheiro, como eu também tive misericórdia de ti? Indignado, seu senhor o entregou aos atormentadores, até que pagasse tudo o que devia.” Mat 18; 33 e 34
Uma vez mais, a violência como consequência da falta de misericórdia. Então, por que não pregar o amor aos do Estado Islâmico? Por que para eles a questão espiritual está resolvida; mudariam nossas cabeças de lugar antes que mudássemos um só dos seus pensamentos.
Paulo tinha sua vida espiritual “resolvida” quando ajudou na morte de Estêvão, mas, foi derrubado do cavalo, cegado por três dias até a implantação de novos pensamentos sobre Jesus, e ainda assim, após sua carreira de muitos sofrimentos e relevantíssimos serviços a Cristo, no final, foi assassinado. Sua alma foi salva, seu corpo pagou pela violência pretérita.
Não gosto desse viés doentio que acena com direitos antes dos deveres. Soa lógico como colher antes de plantar.
No deserto Deus fez chover maná, na terra prometida parou; mandou cultivá-la. Nossos “méritos” nos deixam no deserto. Mas, Cristo, o “Pão do Céu” alimenta e conduz à “Terra Prometida” da salvação. Após, somos exortados ao cultivo das sementes que Ele deixou.
Enfim, o aniquilamento bélico do EI poderia “derrubar do cavalo” potenciais seguidores, para, quem sabe, alguns remanescentes ainda descobrirem o caminho do amor de Cristo, e o perdão Divino. Guerra não é um bem, mas, talvez seja, um mal menor.

sábado, 4 de abril de 2015

O "argumento" da calúnia

“O sábio teme, e desvia-se do mal, mas o tolo se encoleriza, e dá-se por seguro.” Prov 14; 16 

Temos duas reações ante o mal; uma do que evita desvia-se; outra, do que se irrita com a correção e se sente seguro. Qualquer pessoa medianamente informada sabe que, o uso da violência, da agressão onde deveríamos usar argumentos, é admissão de culpa, ou, de falta de argumentos. 

O senhor sofreu na face um “argumento” assim. “E, tendo dito isto, um dos servidores que ali estavam, deu uma bofetada em Jesus, dizendo: Assim respondes ao sumo sacerdote? Respondeu-lhe Jesus: Se falei mal, dá testemunho do mal; e, se bem, por que me feres?” Jo 18; 22 e 23  Vemos que, o uso da violência, da agressão onde faltam argumentos é um mal bem idoso. 

O medíocre discute pessoas. O comum discute fatos. O sábio discute idéias.” Pv chinês. O que Salomão achara tolo, para os chineses é um medíocre, o que não melhora em nada. 

Tais pecadores tentam se lavar com água suja; digo, justificarem eventuais erros ancorados em presumidos erros alheios. Assim, os corruptos do PT caçam desesperadamente corruptos de outras siglas, como se, achando-os, lhes justificasse. 

Não que sejamos perfeitos, mas, nos apedrejam de longe, desqualificando via textos, imputando-nos coisas que desconhecem, frutos de sua maldade, não, de fatos. Sentem “nojo” de quem ensina; se, tal, em algum aspecto os contrariar. 

Paulo, o grande apóstolo passou por algo semelhante. Cara a cara o temiam, mas, de longe o acusavam. “Porque, ainda que eu me glorie mais alguma coisa do nosso poder, o qual o Senhor nos deu para edificação, e não para vossa destruição, não me envergonharei. Para que não pareça como se quisera intimidar-vos por cartas. Porque as suas cartas, dizem, são graves e fortes, mas a presença do corpo é fraca, e a palavra desprezível. Pense o tal isto, que, quais somos na palavra por cartas, estando ausentes, tais, seremos também por obra, estando presentes. Porque não ousamos classificar-nos, ou comparar-nos com alguns, que se louvam a si mesmos; mas estes que se medem a si mesmos, e se comparam consigo mesmos, estão sem entendimento.” II Cor 10; 8 a 12 

Então, quando a santidade é tanta que chega a sentir nojo de nossos pecados, é hora de conhecermos pessoalmente esses poços de virtude; entregar-lhes o púlpito e nos assentarmos para o devido banho de sabedoria e santidade. 

Duros tempos vivemos; onde o respeito sumiu, e a calúnia parece se equiparar aos fatos. Longe de mim esteja a presunção de não ter erros; mas, igualmente distante fique a ideia de hipocrisia, falta de caráter. 

Mas, Paulo, o mesmo que era valentão só por cartas vaticinou esses dias: “Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.” II Tim 3; 1 a 5 

Sim, embora se diga por aí que são todos iguais, para Deus existem diferenças, “os bons”, na verdade, pecadores que se arrependem, e os réprobos que seguem agarrados aos seus erros; esses merecem desprezo enquanto não se arrependerem. “A cujos olhos o réprobo é desprezado; mas honra os que temem ao Senhor;...” Sal 15; 4 

Vemos que, o mesmo que despreza aos réprobos honra aos servos de Deus, não emparelha tudo como se fosse um balaio de gatos. Um servo de Deus não é dono da Verdade; mas, tem compromisso com ela, não com fingir hipocritamente visando agradar homens, como disse Pedro: “...Julgai vós se é justo, diante de Deus, ouvir antes a vós do que a Deus; porque não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido.” Atos 4; 19 e 20

Vivemos a geração sem noção, que foi descrita nos provérbios. “Há uma geração que é pura aos seus próprios olhos, mas, que nunca foi lavada da sua imundícia.” Prov 30; 12 

O triste disso tudo é que, quem ensina visando afastar do erro o faz por amor, mirando edificação e é tratado como arrogante, presunçoso, hipócrita.

Certas coisas, só  notamos o real valor quando faltam, como viu a beleza da casa paterna, o pródigo, só depois que estava entre os porcos. 

“O que justifica o ímpio, e o que condena o justo, tanto um como o outro são abomináveis ao Senhor.” Prov 17; 15 Quem tem compromisso com a verdade não faz uma coisa, nem outra, antes, enxerga a diferença entre ambos.

sábado, 13 de dezembro de 2014

Violência, máscara da fraqueza



“... O Deus de nossos pais de antemão te designou para que conheças a sua vontade, vejas aquele Justo e ouças a voz da sua boca. Porque hás de ser sua testemunha para com todos os homens do que tens visto e ouvido.” Atos 22; 14 e 15   

Paulo em sua defesa evoca o momento de sua chamada entregue, mediante, certo Ananias.  Alguns dons foram alistados antes de ser, ele, transformado em testemunha. Conhecimento da Vontade do Senhor; ouvir a voz da Sua boca; e um “plus” não concedido a todas as testemunhas, visão; “vejas aquele Justo”; desse modo, se pode dizer que ele foi testemunha ocular. 

Todavia, quando viajava para Damasco respirando ódio contra os cristãos estava cego para o significado da Vida e Obra do Senhor. Desse modo, ficar mais três dias por lá sem enxergar não piorava nada sua escura situação. 

Não raro, quando os arroubos do sangue quente,  fanatismo, são contidos, damos azo a que nuances de razão e juízo adentrem ao entendimento. 

Depois do clarão celestial que o cegou e derrubou do cavalo, o bravo Fariseu ouviu a pergunta: Por quê me persegues?  Teve três dias para pensar numa resposta. Por quê?

Quantos, hoje, que perseguem do seu jeito aos que creem em Jesus, se fossem postos na mesma situação poderiam refazer suas ideias? Não sei. O que sei é que é bem mais fácil seguir a violência tendo o ódio como escudeiro, que refletir com honestidade; isso acabaria revelando nossas fraquezas. Desse modo, a força da violência é mero disfarce da debilidade da alma. Medo de enfrentar a verdade no íntimo. 

Por outro lado, aquele que já crucificou as carnais pretensões, “enfraquece” para dar espaço às providências Divinas, na, e através da, sua vida; Coisa que Paulo, então, apóstolo, ensinou: “A minha graça te basta, porque meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo. Por isso sinto prazer nas fraquezas, injúrias, necessidades, perseguições, angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então, sou forte.” II Cor 12; 9 e 10 

Contudo, poderia alguém inquirir: Existem testemunhos válidos que não sejam oculares? Digo; quem não viu pode testemunhar? Bem, em muitos julgamentos se chama testemunhas que não viram o crime, motivo do juízo; isso se faz para estabelecer a vida pregressa dos envolvidos. Ainda assim, devem ter visto, conhecido as coisas sobre as quais fazem suas afirmações, sob pena de serem desqualificados. Pois, a primeira demanda de uma testemunha é que seja verdadeira.

Acontece que as testemunhas espirituais não são aferidas por seu falar, antes, seu ser. “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judeia, Samaria e até aos confins da terra.” Atos 1; 8 Os veros convertidos passam por uma transformação tal, que isso fala da eficácia do Sangue de Cristo. 

Paulo chega a abrir mão do testemunho ocular; “Assim que daqui por diante a ninguém conhecemos segundo a carne; ainda que tenhamos conhecido Cristo segundo a carne,” para estabelecer como superior, a “voz” da vida transformada. “... se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.” II Cor 5; 16 e 17 

Desse modo, embora a fé seja pelo ouvir, há também um ver, que testemunha confirmando à Palavra; e o testemunho de dois, é verdadeiro. 

O Salmo quarenta pinta um quadro que ilustra maravilhosamente isso. Fala de alguém que clamou e esperou pelo Senhor. Foi tirado da lama, firmado num rocha e passou a entoar cantos espirituais. Isso foi tão notório, que o simples ver, haveria de estimular  confiança. “...muitos verão,  temerão, e confiarão no Senhor.” Sal 40; 3 

Entretanto, na introdução da epístola a Tito o mesmo Paulo denuncia como falsas testemunhas aqueles que trazem mera declaração sem obras. “Confessam que conhecem a Deus, mas negam-no com as obras, sendo abomináveis, desobedientes, reprovados para toda a boa obra.” Tt 1; 16 Diz um adágio verdadeiro que, o pior cego é o que não quer ver; esse é o caso. Ter as palavras certas nos lábios e negar-lhas, abrigo no coração.

Quem sabe despertem alguns, recebendo a bênção que Ananias trouxe a Paulo. “Vindo ter comigo, e apresentando-se, disse-me: Saulo, irmão, recobra a vista. E naquela mesma hora o vi.” Atos 22; 13 

Quanto a ver ao Senhor demanda visão espiritual; “Quanto a mim, contemplarei a tua face na justiça;...” Sal 17; 15  E a Justiça Divina faz ver melhor meu próprio coração. “Bem aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus;” Mat 5; 8