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quinta-feira, 18 de maio de 2017

Segunda chance

“Veio a palavra do Senhor segunda vez a Jonas, dizendo: Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive, e prega contra ela a mensagem que te digo.” Jonas 3;1 e 2

O Eterno estava dando segunda chance ao rebelde profeta. Uma vez que ele se arrependera em face da morte; votara obedecer, dessa vez, O Senhor ordenou: Levanta, vai, e prega a mensagem que te digo.

Primeiro tivemos a mudança de postura dele, depois, o arrependimento coletivo dos ninivitas em face à mensagem de juízo iminente; Se O Santo mudou a sentença, foi, justo, porque Ele não muda em Seu Caráter Excelso, que ama à justiça, acima de tudo. Acontece que, a segunda chance dada a Jonas, referia-se a nova oportunidade de obedecer, não à propagação nova mensagem, diversa da primeira, como se Deus tivesse facilitado as coisas para tornar a obediência, prazerosa.

Assim, é licito afirmarmos que Deus “muda” em atenção às nossas respostas à Sua Palavra, contudo, não muda jamais, na essência do Seu Ser, tampouco, adoça o que nos parece amargo, se, recusamos a beber o remédio que Ele nos prescreve.

O Salvador, falando sobre O Verdadeiro Pão do Céu, a necessidade espiritual de “Comer Sua Carne e beber Seu Sangue”, foi mal compreendido, interpretado literalmente por uma audiência relapsa, omissa, que preferiu debandar a tentar entender melhor, algo que parecera um “duro discurso”, difícil de ouvir. O que o Senhor fez? Foi atrás pedindo eu sua plateia voltasse? Não. Antes, perguntou aos doze discípulos que estavam já com o pé na porta: “Vós também não quereis ir?”

Então, tanto podemos afirmar com verdade que O Eterno É Cheio de Graça, de uma misericórdia que se renova a cada manhã, grandioso em perdoar; quanto, que não alargará um milímetro da “porta estreita” para que a mesma nos pareça mais atrativa do que é. Todos que a Ele vierem serão aceitos, os veros arrependidos, perdoados, entretanto, a todos, as condições são estritamente as mesmas, “negue a si mesmo, tome sua cruz e siga-me”.

Infelizmente, por alienados da Beleza de Cristo, acostumados a vibrar com aglomerações, mais que, com santidade; muitos pregadores modernos deixaram de pregar na Virtude do Espírito Santo, o genuíno Evangelho; se tornaram animadores de auditórios, verteram seus cultos em espetáculos carnais, próprios para agradar comichões de ouvidos ímpios, porém, incapazes de desafiarem os ouvintes a uma mudança de vida, como, necessariamente, a vera conversão enseja.

Não me refiro a usos e costumes, mudanças de casca que tanto incomoda certos “dermatologistas espirituais” que se preocupam com as aparências, mas, ignoram a Doutrina da Salvação em seus profundos reclames por mudança de atitudes e mentes, mais, que, encenação hipócrita.

Tem a ver, sobretudo, com sentimento de humildade, pureza de motivos, serviço; como Paulo ensinou, escrevendo à igreja de Filipos: “Nada façais por contenda ou, vanglória, mas, por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo. Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas, cada qual também para o que é dos outros. De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas, esvaziou a si mesmo...” Fp 2;3 a 7
Malgrado, O Senhor tenha ensinado que os maiores no Reino são os que servem, está ardendo, em vigorosas chamas, a fogueira das vaidades, os títulos de grandeza de certos “obreiros”, as exigências de super stars, de certos cantores góspeis sem noção, que, não fosse essa febre por espetáculo de um rebanho doente, sequer, convidados seriam, pois, espiritualmente não acrescentam nada.

Spurgeon disse certa vez, sobre pregadores: “Preocupe-se mais com as pessoas para as quais estás olhando, que, com seu jeito de olhar.” Entretanto, é uma acusação daqui, uma defesa de lá, de modo que a maioria deles prefere pelejar pela grandeza do nome na Terra, ignorando que, se perseguido inocente, como se diz, isso é honroso nos Céus, e as recompensas serão dadas por lá.

Se, obediência incondicional, num primeiro momento não parece prazerosa, depois, a comunhão com O Pai, a leveza de consciência e o Testemunho do Espírito Santo, farão também nossa, a Alegria do Senhor, que é nossa força. Escrevendo aos Romanos, e podando os zeladores da vida alheia, o que pode e o que não pode fazer, sintetizou assim: “Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas, justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo. Porque quem nisto serve a Cristo agradável é a Deus e aceito aos homens.” Rom 14;17 e 18

Jonas recebeu segunda chance com a mesma Palavra; Muitos auto enganados que se presumem salvos carecem urgente, se converterem de suas “conversões...”