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domingo, 10 de maio de 2020

O Dedo de Satã


“Refeitos com a comida, aliviaram o navio, lançando o trigo ao mar.” Atos 27;38

Náufragos, entre os quais, o apóstolo Paulo, que livravam-se do “incômodo” do trigo para salvarem suas vidas.

O “vão-se os anéis, ficam os dedos” é bem antigo. Digo, a primazia da vida sobre as demais coisas, algo que até o Capeta afirmou perante ao Eterno, pedindo permissão para ferir a Jó. “Então Satanás respondeu ao Senhor, e disse: Pele por pele, tudo quanto o homem tem dará pela sua vida.” Cap 2;4
Esse que, dizem, é mais perigoso por velho que, por Diabo se, desde então sabia disso, jogar com nossas vidas em seu interesse, para ele é apenas o pão de cada dia.

Em sua perspectiva, vidas humanas não passam de “anéis”; os “dedos” àquele são suas rivalidades gratuitas e indignas com O Todo Poderoso; sua sede de adoração e poder.

Normalmente, grandes tragédias extraem o que de melhor há em nós. Vendavais, enchentes, tsunamis despertam empatia, solidariedade; pipocam doações de toda parte, governantes deslocam-se aos lugares afetados, à medida do possível, socorrem... Entretanto, a presente, parece ter extraído o que de pior há nas pessoas.

No nosso nível, de gente comum, a divisão; os do “fique em casa” e os que preferiram riscos de trabalhar mesmo assim; no âmbito dos governantes, soou como a oportunidade de saciar a crise de abstinência de corrupção, ensejada pela austeridade do Presidente Bolsonaro.

A farra das compras sem licitação, quase sempre superfaturadas; o olho vivo nas verbas federais, “fabricando” defuntos cujas mortes nada tinham a ver com o famigerado vírus, se viu em grande escala.

As vocações ditatoriais de muitos, finalmente acharam águas para nadar. Decreto isso, decreto aquilo, fique aqui, vá pra lá... a ciência aconselha isso, agora aquilo, horizontal, vertical...

Ainda, uma imprensa trabalhando como o Diabo gosta; invés de priorizar coisas positivas, socorros, enfatiza males, ameaças, covas abertas; se apressa em rotular ciscos nos olhos dos desafetos, alheia aos entulhos subjacentes aos seus microfones e câmeras.

Então, embora o mal seja real e danoso, reitero, há uma “orquestra” por trás trabalhando para gestação do caos; uma vez alcançado, oferecer "soluções globais”; dar voz e vez ao sonhado governo único. Basta observar outras coisas que causam mortes em número muito maior contando com obsequioso silêncio, enquanto, mortes duvidosas sem comprovação, facilmente caem na conta do dito vírus, ao som de tambores.

Claramente, diretrizes tem viés político e econômico destrutivo, com muito maior ênfase, que cuidados sanitários, como deveria ser numa sociedade minimamente saudável. Nem nos aproximamos de ser algo assim.

Os que para isso trabalham sôfregos, (O Globalismo) sacrificando valores, vidas, identidades nacionais, quando, enfim, obtiverem êxito e sentirem sobre si o peso de uma gestão totalitária e opressora, desejarão dar um dedo para volver atrás e desfazer sua ajuda na construção de Babel.

Então, quem ligará para um dedo onde uma vida inteira não valerá nada?

O “dedo” de Satanás, seu sonho de poder estará em riste; o demais será “apenas um detalhe” como dizia certa humorista. Redução populacional faz parte da Agenda globalista. Nessa perspectiva, as mortes serão bem vindas. Ousou desobedecer ao “Deus” entronizado? Bang! Um problema a menos.

Os que se opõem a isso, como eu, sabem que não passam de beija-flores levando uma gota d’água no bico e jogando sobre a floresta em chamas. Não o fazem na ilusão de apagar o incêndio, mas de obrarem a coisa certa, embora impotentes.

O império de Satã será feito a despeito de nossa resistência; porém, ter consciência que não participamos, antes, nos opusemos será nossa paz, nosso silêncio na consciência; e isso, para quem possui vida espiritual vale muito.

Pouco a pouco, de modo sorrateiro os cidadãos estão sendo “treinados” a abdicar de suas liberdades básicas em cumprimento de ordens abusivas, com um pretexto sacrossanto, claro! A preservação da vida. Quanto a mim, ordens abusivas e insensatas podem contar seguras, com minha saudável desobediência.

Deus manda obedecer autoridades, orar por elas; até certo ponto. Quando leis forem pretextos para coisas iníquas e perniciosas, não. “Porventura o trono de iniquidade te acompanha, o qual forja o mal por uma lei?” Sal 94;20

Assim como leis permissivas como Casamento gay e aborto, por exemplo, para um fiel não valem nada, por afrontarem à Lei de Deus, também essas imposições absurdas estão no mesmo pedestal; feitoras de maldição. “... a terra está contaminada por causa dos seus moradores; porquanto têm transgredido as leis, mudado estatutos, quebrado a Aliança Eterna. Por isso a maldição consome a terra...” Is 24;5 e 6

Quem se atrever lançar ao mar o “trigo” das vontades naturais pelo prêmio da vida eterna estará livre, quando Satanás erguer seu dedo.

domingo, 15 de setembro de 2019

Sede de Poder

“... a vara do homem que Eu tiver escolhido florescerá; assim farei cessar as murmurações dos filhos de Israel contra mim, com que murmuram contra vós.” Núm 17;5

A liderança de Moisés e Aarão fora contestada; O Senhor estava intervindo de modo a deixar patente Sua escolha. Não obstantes os sinais maravilhosos operados pelo Eterno mediante Moisés, ainda havia disputas, pleitos por “democracia”.

“... Basta-vos! toda a congregação é santa, todos são santos; o Senhor está no meio deles; por que, pois, vos elevais sobre a congregação do Senhor?” Cap 16;3
Em outras palavras: Todo mundo aqui é igual; quem vocês pensam que são para querer chefiar?

Adiante anexaram mais “razões”; “Porventura pouco é que nos fizeste subir de uma terra que mana leite e mel, para nos matares neste deserto, senão que também queres fazer-te príncipe sobre nós? Tampouco, nos trouxeste a uma terra que mana leite e mel, nem nos deste campo e vinhas em herança; porventura arrancarás os olhos destes homens? Não subiremos.” Cap 16;13 e 14

O coração rebelde sempre encontra vestes “lógicas” para ornamento da própria rebeldia.

A libertação do cativeiro egípcio onde eram açoitados e forçados a produzir muito com meios escassos, e de onde saíram jubilantes e cheios de despojos agora se tornara um “mal”; “... nos fizeste subir de uma terra que mana leite e mel...” Ora, Moisés não tirara ninguém à força; se, era tão bom assim por lá, bastaria ter ficado; agora se devanearam com facilidades que não estavam no pacote, que culpassem seus devaneios.

Quando liderar significava arriscar a vida e enfrentar Faraó, nenhum deles se apresentara; então, que chefiar parecia oferecer privilégios, Datã, Abirão e Coré com uma congregação de 250 eleitores mais, estavam pleiteando a presidência.

Ah, os discursos da oposição! Sempre cheios de razão. Como na política. Ficam duas décadas no poder e o que fazem é roubar; perdidas as chaves do cofre voltam aos discursos patifes dos interesses sociais, desfavorecidos; acusam quem trabalha sério de malversar, etc.

O deserto circunstante também era argumento. Olha para onde nos trouxeste! Vamos comer areia?

Mas, até a Santa Paciência tem limites. Invés de ficar batendo boca com montinhos de Terra atrevidos O Todo Poderoso deixou que a Terra abrisse a boca; “Se o Senhor criar alguma coisa nova, a terra abrir sua boca e os tragar com tudo o que é seu; vivos descerem ao abismo, então conhecereis que, estes homens irritaram ao Senhor. Aconteceu que, acabando ele de falar estas palavras, a terra que estava debaixo deles se fendeu. A terra abriu sua boca, e os tragou com suas casas, como também a todos os homens que pertenciam a Coré, e todos os seus bens.” Cap 16;30 a 32

Judas fez menção disto em sua breve epístola: “Quero lembrar-vos, como a quem já uma vez soube isto, que, havendo o Senhor salvo um povo, tirando-o da terra do Egito, destruiu depois aos que não creram;” v 5
Falando dos “democratas” dos dias da igreja embrionária disse: “Ai deles! entraram pelo caminho de Caim, foram levados pelo engano do prêmio de Balaão, e pereceram na contradição de Coré.” V 11

Não se entenda, com isso, que estou embasando a ungidolatria de alguns que sentem-se como veros oráculos, intocáveis, cujas decisões não podem ser questionadas.

A Palavra naqueles dias era dada diretamente a Moisés; agora a temos escrita. Qualquer pretenso líder, pregador que sair da sadia interpretação dela, por si mesmo perde a honrosa posição de representante do Senhor. Todavia o que, seu ministério e testemunho de vida verificam-se coerentes com os Divinos Caminhos merece ser honrado por isso.

Em nossos dias, como então, normalmente não há voluntários para o trabalho duro, os riscos, a humilhação; mas, para honrarias em trabalhos estabelecidos, púlpitos vistosos; sempre há muitos candidatos a “edificar sobre fundamento alheio” como disse Paulo.

Ora, quem padeceu agruras e privações começando do nada e forjando em Deus e Sua Palavra, uma congregação de alguma relevância é já uma “vara” com flores e frutos, testemunho Divino da Sua escolha. Não que Deus ponha o “selo de qualidade” sobre números; acontece que onde não há números significativos não há problemas com “voluntários”.

Sócrates dizia em seu modelo de república aristocrata que os bons deveriam ser forçados a governar; não tendo interesses mesquinhos como patrocinadores, sequer quereriam se envolver com política; assim age Deus. Escolhe humildes, esvaziados, submissos, que vêm o ministério como serviço, não, cargo.

Como Moisés, que, esgotados os argumentos para não ir, não lhe restou escolha.

A cruz está sempre aberta para voluntários.

A sede de poder acaba matando a fome da Terra; a sede de Deus recebe dos Céus a Água da Vida.

quinta-feira, 21 de junho de 2018

Guerra e Paz

“Porventura não tem o homem guerra sobre a terra?” Jó 7;1 “O efeito da justiça será paz; a operação da justiça, repouso e segurança para sempre.” Is 32;17

Cotejadas as duas sentenças, de contextos bem distintos, mas, tema comum, resulta uma síntese nada surpreendente; a injustiça, patrocinadora das guerras, campeia na Terra.

Dentre tantos motivos vis pelos quais se peleja, o mais presente é a disputa por poder. A grandeza significa facilidades, comodismo, mordomias várias. Se, fosse do ponto-de-vista de Deus seria diferente. “Ele, assentando-se, chamou os doze, e disse-lhes: Se alguém quiser ser o primeiro, será o derradeiro; servo de todos.” Mc 9;35
Salomão refletindo sobre as consequências de dominarmos sobre nossos semelhantes não viu com bons olhos; “Tudo isto vi quando apliquei meu coração a toda a obra que se faz debaixo do sol; tempo há em que um homem tem domínio sobre outro, para desgraça sua.” Ecl 8;9

Além da política, seu campo de batalha mais vistoso, a sede de poder exercita-se também em ambientes religiosos, profissionais, e, até, relacionais; onde, a estupidez de ter a última palavra parece valer mais que ter harmonia. No entanto, a sede esperável nos que se entregam a Cristo é outra: “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos;” Mat 5;6

Somos trabalhadores, pagadores de impostos, certa inserção política se faz inevitável, se, temos senso crítico; todavia, invés da “vergonha de ser honesto” na ironia do Ruy Barbosa, devemos sê-lo às últimas consequências, mesmo que, a janela nos acene com a contínua aglomeração de poder nas mãos dos maus, e, triunfo das nulidades.

A única forma de sentirmos sede de justiça vivendo em um mundo mau é não bebermos as mesmas águas que bebem os que miram interesses mesquinhos, antes, dos comuns, e usam meios vis, onde deveriam imperar valores. Nossa sina, dos veros convertidos é mais ou menos como a de Ló em Sodoma; “Porque este justo, habitando entre eles, afligia todos os dias sua alma justa, vendo e ouvindo sobre as suas obras injustas.” II Ped 2;8

Claro que viver cercado por injustiças de toda ordem, onde, o “Poder Judiciário” na maioria dos casos atua para proteger anseios de bandidos que clamores por justiça, viver num cenário assim, digo, desanima um pouco mesmo aos mais corajosos. Todavia, a crítica mais contundente que podemos fazer à injustiça é: Mesmo estando em terreno por ela dominado, preferirmos a justiça, patenteando o Domínio de Deus sobre nós.

São esses apenas, que, se enquadram na promessa de fartura de justiça no porvir; amam, antes de tudo, a justiça e aplicam-na contra si, ao reconhecerem suas culpas e a conseqüente necessidade do Salvador e Senhor. Fazendo isso que a Divina Justiça requer, somos absolvidos da pena; a Justiça de Cristo é imputada a nós.

Quem faz isso não fixa seus olhos nos enganos meandros do poder; se, guindado a cargos mais altos vê isso como um dever maior, não, grandeza. O Senhor desafia os Seus a serem fiéis no pouco, para serem colocados sobre o muito.

Assim, mesmo evitando grandezas, no devido tempo terá que lidar com ela, dadas as diretrizes do Reino. Uma frase do Talmude diz: “A grandeza foge de quem a persegue, e persegue quem foge dela.” Nada mais que, comentário sobre a consequência espiritual que espera aos “fiéis no pouco”.

A prosperidade dos maus é o esperável num mundo mau que “jaz no maligno”; o Diabo seria incompetente em sua “diabice” se, não cuidasse dos seus. Não significa que todo próspero seja mau, apenas, que as posses não valem nada como aferidoras de caráter.

O valor de certos ricos pretéritos foi aquilatado no Santuário, não, no extrato bancário; “Quando pensava em entender isto, foi para mim muito doloroso; até que entrei no santuário de Deus; então entendi o fim deles. Certamente tu os puseste em lugares escorregadios; tu os lanças em destruição.” Sal 73;16 a 18

Eis, alguns, que correram a maratona da vida em busca de grandeza; mas, na hora de romper a fita acabaram entre vermes.

Dada a dualidade atuante após a queda, a guerra tornou-se inevitável. Mesmo nossa fé que nos mantém em Deus é alvo de ataques diuturnos. Os vencedores não são os empoderados; antes, os que, a despeito de tudo que sofram, recusem-se a mudar “para baixo” apenas para que os ataques cessem.

Paz falsa atuará a serviço do Anticristo; pois, “quando disserem; há paz e segurança, virá repentina destruição.” A paz de Deus, a despeito das guerras exteriores, é fortaleza inexpugnável, mesmo, às garras da morte; pois, foi em face dela, que um digno vencedor bradou: “Combati o bom combate, corri a carreira; guardei a fé.”

sábado, 12 de maio de 2018

O Senhor é o Teu Pastor?

“Crescia a palavra de Deus; em Jerusalém se multiplicava muito o número dos discípulos e grande parte dos sacerdotes obedecia à fé.” Atos 6;7

Efervescência da Igreja recém nascida, que, contemplava logo ali, a vergonha do Calvário; mais perto ainda, a erupção de Pentecostes.

O componente emocional, devidamente direcionado ajuda na propagação da fé. Porém, esse mesmo fator, acometido da febre oportunista patrocinara imprudências dos que abdicavam das posses imaginando a volta iminente do Senhor. Quando essa não se verificou muitos estavam apostatando.

Se, durante o Ministério do Messias foram os religiosos a maior oposição, agora, “... grande parte dos sacerdotes obedecia à fé.” O que faz alguém migrar da condição de oponente a seguidor?

O Sinédrio via em Cristo uma ameaça ao seu poder; constrangiam às pessoas comuns dizendo que seriam expulsas das sinagogas se, dessem crédito ao Nazareno. A sede de poder, que, mesmo se fossem potáveis as águas de todos os oceanos não bastaria para curar essa doença humana ímpia.

As pessoas eram reféns, pois, “amavam mais a glória dos homens que a de Deus”. Sabemos que para amar algo, ou, alguém, necessitamos conhecer. A ação do Espírito Santo derramado em profusão sobre muitos, propiciou uma visão melhor do Senhor e ocasionou essa mudança interior. A coisa não se deu apenas entre o povo comum, já inclinado de antemão a certa simpatia pelo Salvador; eram da classe sacerdotal muitos dos convertidos.

Eles obedeciam à fé; um corpo doutrinário inda incipiente, mas, que demandava certa postura dos que pretendiam pertencer ao Senhor.

Hoje, muitos se perdem no barateamento da Graça, como se, coisas como obediência e disciplina fossem resíduos de legalismo.

O “Ministério do Espírito” possibilitado após o Bendito Resgate do Calvário é mais rigoroso em suas demandas que a Lei. Aquela requeria algo mais simples; pecou? Ofereça um sacrifício e está perdoado.
A Lei vetava matar; Cristo ordenou nem odiar; a Lei tolhia adulterar; O Senhor mandou sequer, cobiçar, etc. A diferença na Era da Graça é que o mesmo sacrifício é eficaz para todas as falhas, se, houver arrependimento e confissão.

Porém, a pureza demandada é muito mais que algo exterior. Para aquela “purificação” até sangue animal servia; entretanto, tivemos um salto na escala de santidade requerida; “Vindo Cristo, Sumo Sacerdote dos bens futuros, por maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação, nem por sangue de bodes e bezerros; mas, por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, e efetuou eterna redenção. Porque, se o sangue dos touros e bodes, a cinza de uma novilha esparzida sobre imundos, os santifica, quanto à purificação da carne, quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu imaculado a Deus, purificará vossas consciências das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?” Heb 9;11 a 14

Impureza que nos permeia, obras mortas; o desafio é para que sirvamos ao Deus Vivo. Mesmo a fé, se não tiver obras será morta. A fé sadia enseja obediência naquilo que passamos a crer.

Entretanto, quando enfatizo obediência, nem de longe cogito da “Ungidolatria” que grassa, onde auto-proclamados líderes requerem obediência cega aos seus ensinos e mandingas, mesmo que afrontem à Sã Doutrina.

Quando dizemos: “O Senhor é O Meu Pastor”, pensamos na maioria das vezes num provedor de pastos verdes e águas tranquilas; Ele É. Entretanto, se perguntarmos em que consistem esses bens, a maioria dos “crentes” apontará para as coisas do ventre. As “Palavras de vida eterna” não precisamos receber do Senhor; o bispo A, apóstolo B, missionário C nos dizem o que devemos fazer; será?

Passou o tempo em que um homem ficava quarenta dias no monte para ouvir a Voz de Deus. Mesmo um texto como esse, de pouco mais de setecentas palavras é insuportável à maioria. Somos a geração manchete, vídeo; de preferência, vídeos engraçados. Enquanto rimos de tolices e nos empanturramos de cultura inútil deixamos de conhecer a Deus; aí, como poderemos amá-lo a ponto de obedecer?

Há espaço e tempo oportuno para todas as coisas; mas, se Deus não for prioridade para nós, não obedecemos à fé; enganamos a nós mesmos.

Sempre oportuno lembrar a exortação de Daniel a Belsazar, que gastara tempo com um monte de futilidades e nada, relativo à vida; Por isso a perdeu. “... deste louvores aos deuses de prata, de ouro, de bronze, de ferro, de madeira e pedra; que não vêem, não ouvem, nem sabem; mas, a Deus, em cuja mão está tua vida, de quem são todos os teus caminhos, a Ele não glorificaste.” Dn 5;23

É melhor ser um oponente sincero que um “seguidor” relapso; aqueles, se convencidos mudam; esses são convencidos demais para isso.