Mostrando postagens com marcador reconstrução do Tempo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador reconstrução do Tempo. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 9 de maio de 2017

A segunda casa

“Os utensílios que te foram dados, para serviço da casa de teu Deus, restitui-os perante o Deus de Jerusalém.” Esd 7;19

Artaxerxes estava soltando os judeus cativos, comissionando Esdras para a reconstrução do templo em Jerusalém; entre outras coisas, ordenou que se restituíssem utensílios consagrados para serviço ao Senhor.

O Espírito do Senhor movera ao rei, pois, o tempo determinado chegara. Um aprendizado deriva aqui, para os servos de Deus que querem as coisas no seu tempo, não, no do Senhor. No nosso, nada acontece de produtivo; no Dele, até quem não O serve, eventualmente, O serve. Isto é: O Senhor usa quem quiser, para abençoar-nos.

A profanação daqueles utensílios sagrados fora causa da morte de Belsazar, e, derrocada dos babilônios, quando, o domínio passou a ser medo-persa.

Embora tenha sido um fato histórico, traz um simbolismo espiritual que atina à sina de todos nós. Aqueles viraram cativos por desobediência ao Eterno; pois, servir a Deus lhes pareceu difícil, foram feitos servos de tiranos para experimentar a diferença. Em sua escravidão, o culto deixou de ser prestado, e os utensílios santos passaram para mãos estranhas.

Afinal, cativos por desobediência tem sido o lugar da humanidade toda, após a queda. “Todos pecaram e destituídos estão, da Glória de Deus.” Embora, o “assessor” da queda tenha prometido divinização, independência, autonomia, o que se verificou foi, morte espiritual, separação de Deus, escravidão ao domínio do traidor. Nossos melhores talentos e dons, que deveriam ser usados para Glória de Deus, agora foram profanados e passaram a profanas mãos.

Entretanto, o mesmo Espírito Santo que movera o rei para soltura dos servos de Deus, cumprido o tempo determinado, gerou no ventre de uma virgem, um corpo humano ao Rei dos Reis, Pois, os sacrifícios do Velho Testamento, embora, devessem ser associados ao arrependimento dos pecadores, não eram bastantes para os reclames da Justiça Divina.

Além de propiciarem reconciliação aos arrependidos, pois, eram tipos proféticos de Outro, esse sim, que satisfaria plenamente Ao Altíssimo. “Por isso, entrando no mundo, diz: Sacrifício, oferta, não quisestes, mas, corpo me preparaste... Eis aqui venho, para fazer, ó Deus, tua vontade. Tira o primeiro, para estabelecer o segundo.” Heb 10;5 e 9

Assim, na Cruz de Cristo, O Sacrifício perfeito, temos o “Alvará de Soltura” de todos os cativos do inimigo. A “carta de alforria” aos que se arrependem e se deixam transformar Pelo Espírito e pela Palavra.

Cada um que se converte, deixa o cativeiro dos pecados, e recebe permissão Real, meios, para construção de novo templo, em si mesmo, para morada de Deus. “Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual, sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo.” I Ped 2;5

Nossos “utensílios” antes, usados de modo profano, agora, são consagrados para serviço santo. “Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências; tampouco, apresenteis vossos membros ao pecado por instrumentos de iniqüidade; mas, apresentai-vos a Deus, como vivos dentre mortos; vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça.” Rom 6;12 e 13

Claro que, nossos membros são vassalos dos cérebros! Antes de agirmos, do modo agradável a Deus, pois, carecemos aprender a pensar como Deus. Por isso, o indispensável da conversão é o “negue a si mesmo”; nas palavras de Isaías, deixe seu modo de pensar, e aprenda o Divino, pela Palavra. “Deixe o ímpio o seu caminho, o homem maligno seus pensamentos, se converta ao Senhor, que se compadecerá dele; torne para nosso Deus, porque grandioso é em perdoar. Porque meus pensamentos não são os vossos, nem, vossos caminhos os meus, diz o Senhor.” Is 55;7 e 8

Claro que isso é um tratamento invasivo, o despejo do ego, para morada de Deus no Espírito, por isso, a necessidade da cruz. Mediante Ezequiel, O Senhor figurou a conversão como sendo um transplante de órgãos: “Dar-vos-ei um coração novo, porei dentro de vós um espírito novo; tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um coração de carne. Porei dentro de vós meu Espírito, farei que andeis nos meus estatutos, guardeis os meus juízos, os observeis.” Ez 36;26 e 27

Claro que a edificação terá oposição, com teve aquela. Fizeram a fundação e pararam, por um tempo, mas, Deus enviou profetas para que a obra fosse retomada. Assim é hoje; quantos começaram bem e pararam sem acabar? Ouçam a voz do Espírito, pois, certamente o abandono não proveio Dele. Dele se diz: “Aquele que em vós começou a boa obra aperfeiçoará até o dia de Cristo”.