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terça-feira, 17 de setembro de 2019

Guerra e Paz

"Qual é o rei que, indo à guerra pelejar contra outro, não se assenta primeiro pra tomar conselho sobre se com dez mil pode sair ao encontro do que vem contra ele com vinte mil? De outra maneira, estando o outro ainda longe, manda embaixadores e pede condições de paz.” Luc 14;31 e 32
O Senhor usou o símile de uma estratégia militar para falar sobre salvação. Se, vou ao combate, mas quem vem contra mim tem o dobro da minha força, - ensinou – melhor me submeter e servir, que morrer.

Depois acrescentou; “Assim, pois, qualquer de vós, que não renuncia tudo o que tem, não pode ser meu discípulo.”

Renunciar tudo, não significa tudo, estritamente. Quero dizer: Ao renunciar o combate para evitar a derrota e aceitar a vassalagem, se renunciava o governo, o domínio; e se fazia tributário do rei vencedor; no entanto, em casos assim, os vencidos ainda gozavam algumas liberdades, de habitar, produzir, cultuar, etc.

Renunciar a tudo o que temos em submissão a Jesus não significa que seremos privados de tudo; antes, que à partir de então, as decisões e o domínio serão Dele; amoroso e Sábio como é não nos privará das coisas necessárias à vida; somente vetará as supérfluas ou nocivas. Estabelecerá prioridades. “... buscai primeiro o reino de Deus e sua justiça e todas estas coisas (necessárias) vos serão acrescentadas.” Mat 6;33

As condições de paz do Reino dos Céus foram apregoadas pelos anjos quando do Nascimento do Reis dos Reis; “Glória a Deus nas alturas, Paz na terra, boa vontade para com os homens.” Luc 2;14

Simples assim? Só dar Glória a Deus? Sim e não. Digo; dar glória ao Rei do Universo é muito mais intenso e profundo que usar palavras estéreis como pode parecer a um desavisado qualquer.

Demanda mudança de vida segundo os padrões do Reino; novo modo de agir capaz de saltar aos olhos dos que ainda estão fora de modo a emulá-los, quiçá, a entrarem também; “Não se acende a candeia e coloca debaixo do alqueire, mas no velador; dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça vossa luz diante dos homens, para que vejam vossas boas obras e glorifiquem ao vosso Pai, que está nos Céus.” Mat 5;15 e 16

Note que, “Glória a Deus,” não sai dos nossos lábios, mas dos que observam nosso modo de ser e agir em Cristo. Em determinado momento O Salvador advertiu: “Eu não recebo Glória dos homens...” Jo 5;41 Essa “contradição” é apenas verbal, não essencial.

Falando do Espírito Santo disse: “Ele me glorificará, porque há de receber do que é Meu e vo-lo há de anunciar.” Jo 16;14

O novo nascimento não é Obra do homem; “A todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, da carne, nem do homem, mas de Deus.” Jo 1;12 e 13
Em nossa natureza caída não O podemos glorificar de verdade pela influência da má inclinação; “Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem pode ser.” Rom 8;7

O Representante do Rei, habitando em nós, O Espírito Santo, que uma vez ouvido e obedecido redireciona nosso modo de ser e agir; cambia aos antes mortos em delitos e pecados em vidas regeneradas, para Glória de Deus.

Então, embora a Glória do Eterno deva fluir mediante nós, sua origem está do Espírito Santo que habita em nós; só andando segundo Ele, renunciamos a tudo quanto temos, seremos capacitados ao modo de viver que glorifica ao Rei e nos livra da condenação; “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito. Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte.” Rom 8;1 e 2

O Juízo do Eterno que marcha contra a impiedade é um “Exército” com mais que o dobro da nossa força, parece. “Não há indignação em mim. Quem poria sarças e espinheiros diante de mim na guerra? Eu iria contra eles e juntamente os queimaria. Que se apodere da minha força e faça paz comigo; sim, faça paz comigo’ Is 27;4 e 5

A Paz é na “Sua Força”, (Cristo) não nos nossos pífios recursos; “Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando seus pecados; e pôs em nós a palavra da reconciliação. Somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamo-vos, pois, da parte Dele, que vos reconcilieis com Deus.” II Cor 5;19 e 20