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quinta-feira, 18 de outubro de 2018

A "Velha" Ordem Mundial

“Dizendo Nova Aliança, envelheceu a primeira. Ora, o que foi tornado velho se envelhece; perto está de acabar.” Heb 8;13

O autor usando a lógica para ensinar aos seus leitores a transição do Antigo, para o Novo Testamento, no Sangue de Cristo.

Algo apresentado como novo, automaticamente “envelhece” outro, que, ocupava o lugar que o novo pretende.

Então, quero escrutinar um pouco a dita “Nova Ordem Mundial”, tão presente nos lábios dos governantes nas últimas décadas. Seria nova em oposição ao quê?

Os governos humanos tendem ao nacionalismo, não, globalismo. Cada um deles ocupa-se prioritariamente do progresso do próprio país, não, da construção de um império mundial. “Make América great again” (Trump) “Brasil acima de tudo” (Bolsonaro) etc.

Quem anseia governo mundial, e, implementará, por certo tempo, segundo a Bíblia é Satanás. Assim sendo, a “Nova Ordem” pretende suprimir ao cristianismo com seus valores, que, mesmo sendo cheio de enfermidades, hipocrisias, inda incomoda a oposição sua existência.

Quem não lembra de certo postulado no “Programa Nacional de Direitos Humanos” do PT? “Desconstrução dos padrões heteronormativos; dos valores da moral judaico-cristã”? Resumindo: Destruição da família e seus valores.

Daí, natural que, pautas como, aborto, ideologia de gênero, casamento gay, pedofilia, poligamia, incesto, descriminação das drogas, etc. sejam promovidas mundialmente pelos fantoches de Satã.

Cristo, O Senhor dos Senhores que preside tudo e implantou os valores vigentes disse que os Seus deveriam andar na luz; mais; ser luz, em seu agir; “Assim resplandeça vossa luz diante dos homens, para que vejam vossas boas obras e glorifiquem ao vosso Pai, que está nos céus.” Mat 5;16

Luz se interpreta como discernimento espiritual, conhecimento e prática da Vontade Divina revelada, a “mente de Cristo”.

Essa se assessora da lógica; tem seu consórcio com os fatos. “Tudo o que o homem plantar ceifará;” “Pelo fruto se conhece a árvore; a boa produz frutos bons, e a má, frutos maus”; etc.

No entanto, a nova ordem não precisa dessas coisas “velhas” como, fatos, história, coerência, verdade, lógica, Deus... O trem das vontades rebeldes, no trilho da nova narrativa histórica, e, o combustível das paixões cegas já faz o comboio andar a contento aos olhos do príncipe deste mundo.

Aí, acusam certo opositor de apologista da violência; no entanto, defendem aborto; de ditador, e aplaudem ditaduras; de nazista, e odeiam a Israel; de fascista, e querem o Estado paternal inchado; exigem respeito à diversidade sexual; o fazem profanando símbolos sagrados alheios; depreciam o machismo, mas, incensam o feminismo; dizem-se pela liberdade de expressão, mas, tentam tolher desafetos; que aos dezesseis anos jovens não estão maduros pra responder por seus atos; mas, aos doze já podem decidir mudar de sexo; etc.

Como poderia alguém ser tão incoerente, contraditório, ilógico, imbecil, se, não estivesse cegado em sua compreensão, aliciado pelo reino das trevas? “... o deus deste século cegou entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é Imagem de Deus.” II Cor 4;4

Então, embora pareça aos desavisados mero pleito humano, estamos no centro de uma batalha universal, entre Deus e o Inimigo; Aquele querendo persuadir pelo amor; esse, dominar pela mentira.

Infelizmente, será impossível deter o que O Próprio Criador permitirá; o império global de Satã. Porém, enquanto for possível pelejar pelo que acreditamos, o faremos; a Misericórdia Divina está nos dando um tempo ainda, para que melhoremos como nação; como indivíduos, como cristãos.

De um bom aproveitamento dessa Bendita Janela Celeste ainda aberta depende a salvação de milhares de almas no breve período restante. Pois, o reino das trevas terá permissão de se estabelecer; mostrar a que veio. Porém, quando isso ocorrer, a opressão será tal, que, milhares de títeres, hoje cegos, dariam um braço para voltar atrás, refazer suas escolhas, mas, então será tarde.

Hoje nos odeiam; aos que amam a luz, Cristo e Seus Valores; desgraçadamente ignoram que, pelejamos, abrimos mão de conforto, nos expomos ao ridículo, se, necessário, para livrar alguns deles da cegueira, dos danos de opções inconsequentes pelas quais tanto labutam.

O deserto moral é de uma secura tal, que, coisas obscenas são feitas naturalmente com conivência, ou, omissão da imprensa e autoridades. A existência de ética, limites, valores, para esses “walkin dead” morais é apenas “discurso do ódio”. Mas, se falam em soltar presos e censurar à imprensa, aí, é “democracia”.

O Eterno Governa. Usou um freio chamado Trump; vai usar por aqui ao Bolsonaro; as coisas só acontecerão quando Ele permitir. 

Por fim, um conselho aos eventuais “Novaordianos” que lerem isso: “... Ponde-vos nos caminhos e vede; perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho, e andai por ele; achareis descanso para vossas almas...” Jr 6;16

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

A Humana Batalha Espiritual

“Até importa que haja entre vós heresias, para que os que são sinceros se manifestem.” I Cor 11;19

Mesmo nas coisas ruins podemos encontrar certo proveito, desde que as olhemos pela perspectiva correta. Assim via Paulo às heresias, como aferidoras para a sinceridade da fé de cada um.

Na parábola dos dois fundamentos O Senhor disse que a casa seria testada pelas chuvas e os ventos; uma forma figurada das provações que assolam-nos; entre elas, as falsas doutrinas, as heresias. Paulo usou essa imagem; “Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente.” Ef 4;14

Noutra parte mudou a figura preservando a ideia da prova; “Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo. Se, alguém sobre este fundamento formar um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha, a obra de cada um se manifestará; o dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; o fogo provará qual a obra de cada um. Se, o que alguém edificou nessa parte permanecer, esse, receberá galardão.” I Cor 3;11 a 14

Temos bem claro o lado bom das coisas ruins. Sempre que algum tipo de malversação, perversão, é posto em realce, nosso afeto pelas coisas virtuosas acaba testado, para que vejamos “in loco” se nossa fé, nossa escala de valores são maciços, ou, apenas um verniz superficial.

Acredito, pois, que O Eterno está permitindo a Tsunami de imoralidades que deu os primeiros sinais na Exposição do Santander Cultural em Porto Alegre; depois, Salvador, São Paulo, Belo Horizonte. A camuflagem de vícios como pedofilia, zoofilia, pornografia, profanação de símbolos religiosos, sob a eufêmica capa de “Arte Moderna”.

A coisa dividiu-nos; de um lado seus defensores, os proponentes e simpatizantes com argumentos que não se firmam sobre as pernas. Posicionam-se como se, o mero nome da arte, e o pressuposto da liberdade de expressão bastassem para a sagração do profano, moralização da indecência, sublimação do mau gosto, autofagia do tecido social, legitimação do crime.

D’outro lado, os que, malgrado, nem sempre sigam piamente preceitos cristãos, inda são refratários a essa degeneração; defendem valores como decência, moral, bons costumes, e veem a família como base social a ser preservada.

Artistas sem noção imaginando-se deuses com poder de ditar como a sociedade deve ser se expuseram ao ridículo e paulatinamente passam a descobrir a real estatura das suas insignificâncias; se, eram admirados por suas arte, isso não lhes faz automaticamente credenciados a estupradores morais, como se compusessem uma super sociedade que ditasse de cima pra baixo como a sociedade de ser. Acho que chegou nossa vez deve mostrar-lhes os nadas, que são.

De certa forma estão nos moldando sim; não no sentido que passemos a aprovar o que desejam, mas, de que, enfim, até os mais sonolentos começam a despertar e rejeitar esses amorais e imorais, pois, mesmo que sejam expoentes em sua arte, sendo deletérios em nossos valores não nos interessam mais.

Então, parafraseando Paulo posso dizer: É até bom que isso tenha acontecido, para que cada um assuma seu lado, marque posição no teatro dos valores. Desse modo, as pessoas não se camuflam mais e cada um faz de cara limpa suas escolhas.

O Senhor jamais forçou, tampouco, força ninguém a nada; antes, desafia a que cada um acentue inda mais suas opções; diz: “Quem é injusto faça injustiça ainda; quem está sujo suje-se ainda; quem é justo faça justiça ainda; quem é santo seja santificado ainda. Eis que cedo venho; meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo sua obra.” Apoc 22;11 e 12

Muitos sempre tiveram a batalha espiritual bem abstrata, mais do que realmente é; o fato que não temos que lutar contra a carne e sangue, mas, contra os espíritos malignos não significa que esses não se expressem mediante pessoas como nós; as usem para veicular toda sorte de perversões que lhes interessa.

Enquanto estiverem a serviço do inimigo, eventualmente se fazem inimigas também; não usaremos de violência por isso; porém, o poder da Palavra, e a defesa dos valores que cremos é o mínimo que se espera dos que pertencem ao Senhor.

Mesmo O Eterno faz diferença entre pecado e pecador; esse Ele ama, apesar de tudo, àquele, odeia. Sua Ira aponta os mísseis contra o pecado; quem não quiser perecer junto com Ele no juízo, aparte-se desse miserável condenado, em tempo.

O Insano aposta suas fichas todas nas coisas que pensa que são; o prudente as guarda temendo as que serão. Aquele, por estar morto despreza à morte; esse, tem um tesouro eterno e luta para reter.

domingo, 8 de outubro de 2017

Os Devassos e o Capitão Devoto

“Entrando ele os capitães do exército estavam assentados ali; e disse: Capitão tenho uma palavra a te dizer. Disse Jeú: A qual de nós? E disse: A ti, capitão!” II Rs 9;5

O anônimo profeta foi ao front em busca de Jeú com a missão de ungi-lo rei. Normalmente o reino era transmitido hereditariamente; o filho primogênito herdava o trono quando o rei falecia; Salomão que não era primogênito foi uma exceção, por escolha Divina.

Porém, agora temos uma “quebra de protocolo”; Deus retira Seu olhar da casa real de Acabe e vai ao exército fazer um novo rei.

Normalmente a um rei cabiam funções de administrar, projetar, prover, expandir; naturalmente, a defesa, num contexto de tantas guerras; Uzias e Salomão destacaram-se como administradores de visão; trouxeram prosperidade à nação.

Porém, a degeneração moral tinha chegado a estágio tal, que O Senhor não via como necessário um administrador; antes, um vingador. Por isso escolheu ao capitão com uma missão bem precisa: “Ferirás a casa de Acabe, teu senhor, para que Eu vingue o sangue de meus servos, os profetas; e de todos os servos do Senhor, da mão de Jezabel. Toda a casa de Acabe perecerá; destruirei de Acabe todo o homem, tanto o encerrado como o absolvido em Israel.” Vs 7 e 8

O mal nunca se satisfaz em si mesmo, em dar vazão à própria maldade; seu objetivo mais caro é atacar, destruir aqueles cujo proceder oposto o realça claramente.

Desse modo, a megera Jezabel, que mandava em Acabe, não se contentava em vetar o Culto ao Senhor como era praxe em Israel; pois, trouxe seu deus, Baal, uma corja de sacerdotes mercenários pagos pelo Estado e tomou conta de tudo graças à omissão do Rei. 


Mas, ela queria mais; mandou matar todos os profetas do Senhor que pode. Alguns sobreviveram escondendo-se em cavernas clandestinos; na nação que fora por Deus liberta da escravidão introduzida na Terra da Promessa e estabelecida, não havia mais lugar pra Ele, nem Seus servos, segundo o intento da rainha.

Com isso chegamos aos motivos do Senhor para ter escolhido um valente, não necessariamente um sábio, para reinar. Não era pra expandir, administrar; era hora da faxina, vingança, matar.

Isso nos lembra algo?? Sim; estamos vivendo um contexto muito semelhante. Embora nossa nação não tenha com O Senhor laços estreitos como tinha Israel, e, muitos dos que se dizem cristãos sejam apenas hipócritas, malgrado isso, digo, há muita gente honesta que serve a Deus; valores que lhE são caros, como família, respeito às autoridades; a promoção da moral e dos bons costumes foi jogada no lixo.

Tudo com incentivo oficial. Verbas públicas patrocinando o que chamaram de “desconstrução do padrão hetero-normativo da família”; lá o Estado assalariava os profetas de Jezabel; cá, patrocina os destruidores dos valores citados.

Os que optam pela vida homossexual, por exemplo; em suas vidas em particular não nos dizem respeito, façam o que quiserem, pois, são livres.

Porém, uma coisa é minha liberdade no âmbito pessoal, outra, no social. O que posso entre quatro paredes sem intromissão alheia, se, o fizer em público não serão os alheios que estarão intrometendo-se em minha liberdade; antes, minha devassidão, falta de noção obscena está invadindo alheias consciências; se for contida não é censura; é uma necessária imposição de freios, dado meu lapso de senso do ridículo, do imoral.

Esses não se satisfazem de se comportarem assim e seguir suas vidas; precisam achincalhar aos cristãos; fazem suas exposições de “arte”, na verdade mera pornografia de subsolo, bestialismo, zoofilia, pedofilia, tudo mesclado a símbolos cristãos.

Como Jezabel, não feliz em “baalizar” o culto, queria matar os Profetas do Senhor; os atuais, além de glamurizarem suas práticas devassas querem ainda destruir a fé, os valores, os direitos de outros que, se não são todos profetas, nem idôneos, ao menos, pautam seu viver por valores mínimos de decência e probidade.

O Senhor Longânime deu-lhes tempo para mostrarem a que vieram; à sociedade em geral, para, inda que tardiamente enxergar melhor em que mata estava buscando lenha; mas, a coisa está para ser julgada.

A Santa Paciência do Eterno também tem limites. Quando menos esperarem sairá o “profeta anônimo” em busca do Capitão da vez, para recolocar ordem na casa. Saibam devassos, devassistas, que sua farra vai acabar.

“Levanta-te, Senhor. Ó Deus, levanta tua mão; não te esqueças dos humildes. Por que blasfema o ímpio de Deus? dizendo no seu coração: Tu não esquadrinharás?”

Afinal, gente boa sendo governada por canalhas indefinidamente, pode desanimar; tornar-se má também. Entretanto, “O cetro da impiedade não permanecerá sobre a sorte dos justos, para que o justo não estenda suas mãos para a iniquidade.” Sal 125;3 Ufa!!

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Deus Está Ultrapassado?

"Levanta-te! Vai à grande cidade de Nínive, e prega contra ela a mensagem que te digo.” Jon 3;2

Um recall no ministério de Jonas; depois de hospedado por três noites no “Baleia’s Resort” arrependeu-se de sua fuga e se dispôs a pregar. O Senhor, invés de acrescer algo novo ao sabor dos acontecimentos mandou pregar a mesma mensagem; era a segunda chance para o profeta, não, segunda opinião de Deus.

Deixando por ora o arauto de Nínive olhemos para esse aspecto, a constância Divina em Suas decisões.

Platão dizia que os filósofos eram o meio termo entre sábio e ignorante. Esse – dizia - não filosofa porque sente-se seguro na ignorância; aquele, o sábio, não o faz porque não precisa. Sendo a filosofia uma busca pela sabedoria, quem já a possui não carece. Nesse molde apenas O Criador se encaixa.

Nós somos uma mescla de verdade e mentira, erros e acertos; opiniões que adiante carecemos refazer; pois, os fatos mostram que estavam erradas. Voltar atrás, muitas vezes é saudável; mostra evolução no processo de crescimento psicológico e espiritual.

Certa vez o rei moabita Balaque requisitou os serviços espirituais de Balaão. Ofereceu-lhe grandes somas para que fizesse suas mandingas; amaldiçoasse ao povo hebreu. Ele orou ao Senhor e a resposta foi que não tentasse aquilo, pois, tratava-se de um povo sob a proteção Divina.

Mas, estimulado pelo aumento do “cachê” insistiu uma e duas noites mais, tentando fazer o Senhor mudar de ideia e permitir uma amaldiçoadazinha básica em troca de tão vultosa oferta.

Vendo a teimosia do mercenário O Eterno disse: Vai. Mas, no caminho teve o espantoso episódio da mula recusando-se a ir; depois falando com ele, até que, enfim, o ganancioso suicida viu o Anjo do Senhor com espada nas mãos.

Assim acontece conosco quando desobedecemos. Fazemos-nos piores que os animais, marchamos por interesses doentios ao encontro da morte. O supra-sumo da ironia: Um que era profeta, portanto, apto a falar por Deus aos homens, sendo protegido por um “profeta” quadrúpede.

O Misericordioso Senhor o deixou ir, mas, não para anunciar uma segunda opinião; Dissera que aquele era um povo bendito, assim, só o poderia abençoar. “Deus não é homem para que minta; nem, filho do homem, para que se arrependa; porventura diria e não o faria? Ou falaria, e não o confirmaria? Eis que recebi mandado de abençoar; pois ele tem abençoado; eu não posso revogar.” Núm 23;19 e 20

O Eterno É a Sabedoria; portanto, Suas decisões não carecem emendas. Se, faz alguns arranjos temporais como o sacerdócio levítico, o faz para nos ensinar e suprir nossa incapacidade de entender plenamente o mundo espiritual; então, Sua revelação progressiva, mediante tipos proféticos, ou, “sombras dos bens futuros” se alinha com nossa incapacidade, não, com um aperfeiçoamento de quem É Perfeito.

“Jesus Cristo é o mesmo; ontem, hoje e eternamente.” Heb 13;8 “Toda a boa dádiva todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação.” Tg 1;17

Judas diz que Balaão amou o prêmio da injustiça; Ora, qualquer que faz o mesmo, opõe-se à Palavra de Deus anda por caminho semelhante; igualmente se perde no final. Acharmos que a Palavra está obsoleta, precisa ser modernizada, reinterpretada à luz da sociedade atual equivale a nivelar Deus conosco; estaria Ele, como nós, aprendendo.

Porém, Ele pretende certa diferença: “Porque meus pensamentos não são os vossos, nem, vossos caminhos os meus, diz o Senhor. Porque assim como os céus são mais altos do que a terra, são os meus caminhos mais altos que os vossos, e, meus pensamentos mais altos do que os vossos.” Is 55;8 e 9

Logo, os “teólogos liberais” que pretendem uma teologia “inclusiva” contrariando À Palavra dada não estão “aperfeiçoado” Deus; antes, blasfemando atribuindo-lhE estatura humana. “Onde tu estavas quando eu fundava a Terra”? Perguntou a Jó. A mesma questão cabe a esses.

Ontem deparei com posts imbecis dizendo que estamos voltando à Idade Média, porque o STF permitiu o ensino religioso confessional nos colégios, mesmo que, facultativo. Para esses “modernistas” ensinar A Palavra de Deus é coisa da Idade das Trevas.

Contudo, expor “arte” que promove zoofilia, homossexualismo, pedofilia, aí é um neo-iluminismo cultural. Se, O Santo fosse “aperfeiçoado” aos moldes desses tornar-se-ia igual ao diabo.

Jonas reconsiderou sua rebeldia, voltou atrás, salvou-se e a todos que lhe deram ouvidos.

Arrependimento, contudo, numa geração que se orgulha de dizer: “Só me arrependo do que não fiz” parece distante, infelizmente. Não foi a mula, mas, o mais sábio dos homens que falou desse tempo: “Há uma geração que é pura aos seus próprios olhos, mas, nunca foi lavada da sua imundícia.” Prov 30;12

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

O "ódio das elites"

“A integridade parte da verdade, e a verdade da honestidade, e a honestidade da consciência.” Bruno Cidadão

Integridade trata de inteireza, completude de algo, ou, alguém. No aspecto psíquico todos temos; digo, somos almas plenas, íntegras, indivisíveis; daí, indivíduos. Entretanto, no prisma moral trata-se de jóia rara, difícil de encontrar.

Quantas vezes ouvimos lapsos de integridade em frases como: “Ele é um ótimo sujeito, mas, quando bebe, sai da frente”; ou, “Ele é boa gente, mas, se esquenta a cabeça costuma fazer bobagens”; ainda, “Não costuma fazer isso, mas, as más companhias...” etc. Tudo gente boa, que sempre tem um, mas, que revela sua desintegração moral, comportamental.

Integridade, por sua natureza não pode ser fragmentária; ou o sujeito possui inteira, ou, nada. Como não existe meio virgem, meio grávida, também não, meio íntegro.

Um aspecto que a esquerda brasileira tem desconsiderado são os efeitos colaterais de sua “moral”, tentando reduzir a opção oposta apenas a um viés econômico. Assim, se sou contra a esquerda, sou elitista, coxinha, inimigo dos pobres, defensor dos exploradores da miséria, contra a inclusão social, etc. enquanto, eles seriam isso tudo.

Bem, as muitas fraudes nos programas sociais, o oceano de corrupção pra contraponto aos riachos de distribuição de renda, a tsunami de desemprego derivada da roubalheira e incompetência, os abusivos preços da energia elétrica e combustíveis para compensar a má gestão, etc. insistem em desmentir que eles sejam essa joia toda no prisma econômico.

Entretanto, ainda que fossem o supra-sumo da competência, que a economia sob sua batuta fosse uma harmônica sinfonia, restariam sobejas razões para homens de bem rejeitarem-nos por motivos paralelos.

Eles defendem o aborto que, para a imensa maioria é algo abjeto, detestável; invés de apenas respeitar aos direitos dos homossexuais, como convém, tentam glamurizar, promover; pior, a famigerada exposição do Santander Cultural, com nosso dinheiro, acariciava também à pedofilia; criaram “espetáculos” de “arte” em faculdades cujo talento aplaudido era andarem nus em círculo os “artistas” enfiando um o dedo no ânus do outro, o “nível superior" que forjavam; mais, se tiverem que optar entre disciplina e marginalidade sempre ficam com o plano B, o bandido invés do policial que seria o opressor; a maioria deles é pela liberação das drogas, algo extremamente deletério pra sociedade, por fim, seu engajamento na “desconstrução da moral cristã” nome bonito que dão ao desrespeito para com a fé alheia, ao vilipêndio de símbolos religiosos, ou, objetos de culto.

Com essa amostra toda, sinceramente me surpreende que tenham conseguido vencer quatro eleições majoritárias. Um homem íntegro não pode escolher como representantes pessoas que defendem coisas que afrontam valores que lhe são caros sem se desintegrar; teriam eles recebido uma “ajudinha” das urnas eletrônicas, ou, conseguido arrastar o pleito apenas para o prisma econômico, onde, mesmo tendo falhado grotescamente, via marketing, fraudes de prestações de contas conseguiam ir fingindo que a coisa andava bem?

Outro dia ouvi o Lula dizendo que o crescimento de Jair Bolsonaro em pesquisas é fruto do ódio da direita, das elites; extraordinário como eles são defensores do amor! O aborto é ódio contra a vida; as drogas contra a sanidade, a lucidez; o homossexualismo contra a moral, os bons costumes; a profanação de símbolos religiosos, contra a fé alheia; o vilipêndio da arte, contra a cultura... Quem é pós-graduado na disseminação do ódio?

Ora, eles se comportam de modo tal, que se torna impossível um homem íntegro e coerente escolher suas propostas sem deixar de ser o que é, todavia, o fazemos por ódio? Não senhores, Bolsonaro, ou, qualquer candidato com predicados semelhantes é fruto de nossa coerência entre valores que acreditamos e representantes que comissionamos.

A decadência da esquerda não é filha do ódio, é consequência da luz, de ter enfim caído a máscara dos corruptos totalitários e intolerantes transfigurados em democratas defensores dos fracos.

Eles sentem-se justificados diante das denúncias contra Temer e asseclas, ignorando convenientemente que andaram de mãos dadas por mais de uma década. Para eles, desemprego, os preços dos combustíveis e outras mazelas atuais são frutos dos “golpistas”, não, a colheita inevitável de sua semeadura. 

Aliás, a lei sequer permitia que o BNDS investisse fora do país seu fim era fomentar o desenvolvimento nacional, mas, em 2007, Lula assinou um decreto mudando isso e, segundo dados preliminares, mais de seis bilhões tiveram como destino ditaduras de “companheiros” e uma grossa fatia ao PT.

Em suma, rejeitá-los não é nenhuma indiferença com os pobres, fruto de nenhum ódio ou coisa assim; antes, um exercício natural, inevitável, para qualquer cidadão íntegro que preza isso e quer continuar assim.

Enfim, os discursos bonitos da esquerda foram balançados no crivo do tempo e saíram junto com os ciscos.

terça-feira, 1 de março de 2016

Aborto; uma visão cristã

“Antes que te formasse no ventre te conheci, antes que saísses da madre, te santifiquei; às nações te dei por profeta.” Jr 1;5 “Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe; no teu livro todas estas coisas foram escritas...” Sal 139;16

Parece que, dados os textos acima, para Deus é irrelevante a discussão de quando começa vida, uma vez que, tanto pode conhece-la, ainda informe, quanto, escolher alguém para determinada missão como fez com Jeremias.

Para determinados seguimentos feministas, evocar argumentos teológicos é algo nefasto, mui feio, mais que assassinar um incapaz, dado que, somos um Estado laico. Assim, segundo seu raciocínio, a defesa da vida deve ser só um ranço religioso.

Entretanto, malgrado isso, há pessoas que, se dizendo cristãs abraçam à ideia, e para essas, que acham que a Bíblia tem relevância, Deus conta, para essas, digo, direciono minha breve reflexão, tencionando trazer alguma contribuição.

O melhor argumento que ouvi sobre sua causa é de que, “toda mulher tem direito a dispor do seu corpo como desejar.” Ora, isso é pacífico, indiscutível, tanto para mulheres, quanto homens, homossexuais; uma vez que, Deus nos fez arbitrários, e assim permanecemos.

Homens e anjos habitam o âmbito da possibilidade; claro que, o direito a fazer escolhas traz anexo o dever de assumirmos as consequências.

Animais e plantas, os demais seres vivos, são devedores à necessidade; reféns da reprodução mecânica, incapazes de escolher. Assim, homens e anjos podem viver piedosamente segundo Deus; ou, alheios aos reclames do Santo, endeusando às próprias vontades. Há precedentes de ambas as hipóteses em ambos os seres.

Animais e plantas, contudo, nascem, crescem, vivem, reproduzem e morrem, sem escolha. O feijão não pode decidir virar ervilha, tampouco, um pato tornar-se galo. Não que as escolhas dos seres pra elas dotados os façam outra espécie, estritamente; mas, aos anjos que escolheram a rebelião, fez demônios; aos humanos que escolhem o pecado, inimigos de Deus, privados da vida eterna.

Certo pensador disse que somos “condenados à liberdade”; desse modo, querendo ou não, acabamos optando a todo momento. Opções são sementes que lançamos; mais dia, menos dia, depararemos com seu fruto multiplicado.

Até pessoas simples com mera experiência de vida privadas de estudo dizem com acerto, que meu direito termina onde começa o de meu semelhante. Mais ou menos como um semáforo que, quando verde em determinada direção, está vermelho nas demais; cada um avança a seu tempo; o exercício do direito concomitante ao dever que, disciplina e bem ordena a vida urbana. Abstraídas as peculiaridades, esse exemplo pode se aplicar a todas as áreas do convívio social.

Quando acontece um acidente, é mui frequente, as autoridades investigam as causas para ver quem é, e como arcará com as consequências, o culpado. Assim, todo o motorista tem direito a dispor de seu carro, ir e vir, pelas ruas que desejar, desde que, observe as regras de trânsito estabelecidas. Não se faculta a ninguém andar na contramão, cruzar sinal vermelho, por exemplo, exceto alguns veículos que lidam com emergências.

Acontece, voltando ao tema, que a mulher grávida não lida mais estritamente com seu corpo. Traz em si a consequência de uma escolha, cuja culpa pode ter sido dela apenas, dela e do parceiro; ( só do parceiro, em casos de estupro, que merece apreço à parte )  de modo que, seu direito a dispor de seu corpo como quiser, cessou temporariamente, desde que, permitiu que novo corpo começasse a ser gerado. Acendeu o sinal vermelho. Passou a trazer em si um ser incapaz, indefeso, cujo único “defeito” é não ter vivido ainda tempo suficiente para se defender por seus próprios meios.

Quem advoga como lícito o aborto, violência de um ser mais forte contra um indefeso, com qual argumento condenaria à pedofilia, por exemplo? No fundo, é a mesma coisa, “atenuada” pelo fato que não gera morte, exceto, eventualmente.

Ademais, 50% dos fetos são mulheres; qualquer máxima que apregoe direitos de “toda mulher”, há de incluir essas ainda indefesas, se, de fato, é atinente a todas.

Ora numa sociedade esclarecida como hoje, é tão simples não conceber, que é uma grande irresponsabilidade lidar com gravidezes acidentais, como tanto ocorre. A ideia parece ser: Me comporto como quiser, bebo, me drogo, “solto a franga”, mas se surgir um “efeito colateral”, o Estado deve resolver, francamente. Um filho deve ser um projeto alicerçado em amor, não um acidente irresponsável!

Cristo nos ensina a não fazermos a outrem o que não desejamos;bem, não desejo em hipótese alguma, que um ser infinitamente mais forte que eu, me mate como uma peste, e me descarte como um lixo.  

É fácil sermos a favor do aborto depois de termos nascido.”

Keitarou Tanara