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segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

Todos iguais; só que não

“Eles foram rebeldes, contristaram o seu Espírito Santo; por isso se lhes tornou em inimigo; Ele mesmo pelejou contra eles.” Is 63;10

O Espírito Santo não era conhecido no Velho Testamento; Isaías O Apresenta como Condutor de Israel que foi entristecido por sua rebeldia e tornou-se adversário.

Após Cristo, Ele, que fora prometido foi derramado sobre os arrependidos que herdaram a ditosa condição de salvos.
Foi Ele que concebeu o corpo para O Salvador; “... Sacrifício e oferta não quiseste, mas, corpo me preparaste;” Heb 10;5

Se, há um Espírito de Natal autêntico esse É O Espírito Santo. Todavia, Sua pessoa combina com as ações humanas atribuídas a Ele?

As comemorações natalinas podem ser vistas por dois aspectos; horizontal e vertical. No interpessoal, que mal há darmos presentes, enfeitarmos casas e praças e desejarmos coisas boas a todos? Nenhum. Somos ensinados a orar até pelos inimigos; logo, fazer o bem é lícito o tempo todo.

Porém, no aspecto vertical, do relacionamento com Deus, será que bebedices e comilanças agradam ao Santo? Temo que não; “Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas, justiça, paz e alegria no Espírito Santo.” Rom 14;17

Se, como vimos foi a rebeldia que entristeceu ao Espírito Santo, lícito é concluir que é seu oposto, a obediência que enseja Sua alegria. Mas, obediência ao quê? À Doutrina de Cristo. “...fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho mandado...” Mat 28;19 e 20

As pessoas podem ser divididas em dois tipos; as que obedecem e as que não. Umas alegram, outras entristecem ao Espírito Santo. Para as primeiras todo o cenário natalino não é necessário; para as demais, não é suficiente. Noutra forma: Quem é de Deus não precisa disso; para quem não é não adianta.

Embora o ecumenismo, tolerância e inclusão, sejam palavras da moda, o cristianismo autêntico não é, nem coexiste com um hibridismo doutrinário, um jardim de aclimação de credos discrepantes; de outro modo: Seu fito é a preservação da unidade; não, a promoção da união.

A manutenção da pureza que lhe é peculiar requer ruptura com uma série de coisas, vejamos: “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; que sociedade tem a justiça com a injustiça? Que comunhão tem, luz com trevas? Que concórdia há entre Cristo e Belial? Que parte tem o fiel com o infiel? Que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, entre eles andarei; serei o seu Deus e eles serão meu povo. Por isso saí do meio deles, apartai-vos, diz o Senhor; não toqueis nada imundo e Eu vos receberei;” II Cor 6;14 a 17

O Natal como vemos é já um ensaio ecumênico, dado que, por “inofensivo” serve a todos. Até os praticantes de religiões afro enfeitam seus terreiros com luzes multicoloridas. Que mal tem? Nenhum, já disse. Mas, se serve para todos, que bem faz a nós que somos desafiados à separação do que O Pai abomina?

Tenho uns vizinhos que estão já há 24 horas poluindo o ar em volta com pornofunk e adjacências; com danças comidas e bebedices; está difícil de escrever, pensar, digo, ouvindo isso; mas, é seu “Espírito de Natal”.

A ditadura do politicamente correto tem sido outra ferramenta de massificação; mas, a mensagem de Cristo é para o indivíduo, não, para a massa. No incidente da conversão de Saulo, apenas ele ouviu a Voz de Cristo; ao seu entorno, ninguém mais. Precisamos a coragem de reagir quando O Senhor nos fala em particular, malgrado, as tendências fáceis da massa.

Às vezes aí está a “porta estreita” nos desafiando a deixarmos a perdição. Uma coisa que entendemos mal, ou, superficialmente é um preceito de Paulo que diz que devemos ter, “calçados os pés na preparação do Evangelho da Paz.”

Preparação, não pregação; em nossos passos. Nosso andar diverso do mundo deve causar estranheza; uma hora, curiosos hão de querer saber a razão; aí, quando a preparação fez sua parte entra em cena a pregação. Como disse Pedro: “... estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós.” I Ped 3;15

A separação, pois, enseja certa curiosidade; a imitação faz supor falsa igualdade. Como dizia Aristóteles, “A pior forma de desigualdade é considerar iguais, coisas que são diferentes.”

No juízo isso estará patente; “Então voltareis e vereis a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus, e o que não serve.” Mal 3;18