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segunda-feira, 3 de setembro de 2018

O Mérito e a Mina

“Disse aos que estavam com ele: Tirai-lhe a mina e dai-a ao que tem dez. (Disseram-lhe eles: Senhor, ele tem dez minas.) Pois, eu vos digo que a qualquer que tiver ser-lhe-á dado, mas, ao que não tiver até o que tem lhe será tirado.” Luc 19;24 a 26

Os que tentam associar o socialismo ao cristianismo com a dita “opção pelos pobres” teriam dificuldade aqui. O Rei lançou ao teatro da vida seus servos em posição inicial de igualdade; uma mina para cada. Porém, julgou-os depois, segundo os frutos do trabalho.

No dia do julgamento, o que nada fizera com a dádiva recebida, até seu dom foi tirado e dado ao mais diligente de todos. Fácil a conclusão, pois, da meritocracia do Reino, da recompensa a cada um conforme suas obras, coisa que, o mesmo Senhor ressurreto reiterou: ... darei a cada um de vós segundo vossas obras.” Apoc 2;23

Claro que isso depois de abraçar à fé, uma vez que a salvação decorre dela, não, das obras. “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; isto não vem de vós é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie.” Ef 2;8 e 9

Cheia está a Palavra de Deus de ensinos, conselhos, mandamentos para que sejamos solícitos, misericordiosos com os pobres; isso, porém, em particular; cada um lançando mão dos seus próprios bens. Como resumiu brilhantemente o rabino Israel de Salant: “As necessidades materiais de teu próximo, - disse – são as tuas necessidades espirituais”.

Então, nada mais cristão, nada mais probo perante Deus, que alguém socorrer ao desvalido que encontrar. Como fez o bom samaritano. Porém, reitero; com o que é seu.

Como Davi que recusou o presente de Araúna para oferecer sacrifício ao Senhor, o cristão também não faria “cortesia com chapéu alheio”. “Porém o rei disse a Araúna: Não, mas por preço justo te comprarei, porque não oferecerei ao Senhor meu Deus holocaustos que não me custem nada. Assim Davi comprou a eira e os bois por cinqüenta siclos de prata.” II Sam 24;24

Então, invadir, saquear propriedades alheias, com pretexto de justiça social, de ajudar pobres pode ter seus defensores políticos, e tem; contudo, tentar harmonizar cristianismo com isso, só perante ignorantes que desconhecem a Palavra de Deus, ou, safados que pervertem-na.

O fato de alguém ser pobre não é defeito; tampouco, mérito, a ponto de ser preferido em um pleito qualquer; pelo menos, perante Deus; “Não seguirás a multidão para fazeres o mal; nem, numa demanda falarás, tomando parte com a maioria para torcer o direito. Nem, ao pobre favorecerás na sua demanda.” Êx 23;2 e 3

Mesmo que O Eterno não aprove a exploração do trabalho alheio como fazem que sub-assalariam empregados, isso será tratado por Ele no juízo, não por levantes ímpios, que, a pretexto de combaterem um ilícito cometem dez. “Eis que o jornal dos trabalhadores que ceifaram vossas terras, (dos ricos) e que por vós foi diminuído, clama; os clamores dos que ceifaram entraram nos ouvidos do Senhor dos exércitos.” Tg 5;4

Portanto, eventuais correções de rumo nessa área serão, antes, por persuasão que à força. Isso, se, somos servos de Deus mesmo. “Assim diz o Senhor: Maldito o homem que confia no homem, faz da carne o seu braço e aparta o seu coração do Senhor! Porque será como a tamareira no deserto; não verá quando vem o bem...” Jr 17;5 e 6

Se, nossa cidadania terrena implica aqui numa mescla de direitos e deveres, a celestial requer que, mesmo atuando na Terra, o façamos à partir dos valores do Céu; Se, para o mundo a Bíblia parece só um livro antiquado, indigno de crédito, para nós, é a Árvore da Vida, a Fonte Eterna legada por Cristo. “Aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte que salte para a vida eterna.” Jo 4;14

A maioria não rejeita à Palavra de Deus cabalmente; o que rejeitam são as condições para salvação; a cruz. Anseiam as dádivas prometidas, mas, recusam os Termos de Deus.


Como Ele É Criador, Senhor do Universo, parece natural que tenha direito de escolher qual postura aprova. A nós, seres arbitrários Ele facultou nos adequarmos ou, não; e preveniu das consequências de ambas as posturas.

Para Ele não há pobres, ricos; mas, salvos ou perdidos. Uns herdeiros de tudo, outros, como o relapso com a mina recebida, na iminência de perder até o dom inicial dado a todos, a vida.

“Ter fé é acreditar naquilo que você não vê; a recompensa por essa fé é ver aquilo em que você acredita.” Agostinho

sexta-feira, 31 de março de 2017

O gado da preguiça

“Se, estiver embotado o ferro, e não se afiar o corte, então se deve redobrar a força; mas, a sabedoria é excelente para dirigir.” Ecles 10;10

Não precisamos muito esforço, para, encontrando a sabedoria em antítese ao “ferro embotado”, concluirmos que, “afiar o corte” equivale, a usarmos a inteligência, nos prepararmos para isso, pelo menos.

Infelizmente, a maioria da nossa população foi doutrinada, não iluminada, de modo que fosse capaz de pensar. Vige em nosso meio um reducionismo imbecil, dual, mentiroso, onde, ou sou uma coisa, ou, o oposto; como se, duas opções, apenas, abarcassem todo universo, da política, filosofia, ética, civilidade, espiritualidade, moral, etc.

Assim, ou sou dos “movimentos populares” o que quer que signifique isso, ou, sou das elites dominantes. Mortadela, ou, coxinha. Se, denuncio um erro do Lula, Dilma, presto alguém me acena com outro do Aécio, FHC, como se, isso, fosse o “meu erro”, me fizesse ilegítimo denunciante de falcatruas, francamente.

Ou, abraço ideias estatizantes e protecionistas das esquerdas, ou, sou adepto do “capitalismo selvagem”. Se, ouso divergir dos “neons” canhotos, não o faço por meus neurônios, antes, porque fui “manipulado pela Globo, Veja, Isto É”, e outros veículos, da, ”mídia golpista”. Desse modo, ou o bicho se deixa marcar a ferro em brasa, e berra o que eles querem ouvir, ou, é um mentecapto. Puta que pariu, posso pensar por mim mesmo, dá licença? Faço fogo com minha lenha; mesmo que insignificante em meu alcance, sou parte da “mídia alternativa” que se tornaram as redes sociais, simples assim.

Claro que, mesmo entre as tais, está cheio de manipuladores, gente contratada com metal sujo para disseminar nuances da “revolução Gramsciana” cooptando idiotas úteis, tantos, quantos, possíveis.

Minha saga pessoal foi mui dura, conheci desemprego, fome, morei de favor; hoje, melhorei, graças a Deus; casa própria, meio de transporte, utilitário para laborar, um trabalho, enfim. 

Isso, ao longo de vários governos, para os quais, nada devo, antes, paguei caríssimos impostos sem a devida contrapartida em serviços. Ademais, um Governo não gera empregos, é mentira! 

Quando uma obra pública sai do chão, como os desperdícios monumentais para a Copa do Mundo e as Olimpíadas, uma vez que, os fins foram fúteis, os gastos imensos, a corrupção, colossal, os postos de trabalho gerados durante a fermentação do tal chorume, fizeram mais mal ao país, que bem, posta a devida equalização entre custos e benefícios.

Muito do assustador desemprego que grassa, deriva daquele festival de empregos artificiais, que, não eram fruto de hígido desenvolvimento, antes, de interesses mesquinhos escudados na omissão e temperado com as paixões populares.

Assim, não desejo um governo que gere empregos, antes, outro, que desonere a inciativa privada, incentive os livres empreendedores, pois, esses, sim, geram postos de trabalho, riquezas ao país. 

É Balela ideologizada isso de que, para os pobres melhorarem os ricos precisam repartir dos seus bens. Tratam a coisa como um jogo de cartas onde cinco pessoas assentam-se à mesa com mil reais cada uma. Uns precisam perder para outros ganharem. Em economia não é assim. Se gera riqueza a partir do trabalho, e se, a faz crescer, mediante administração competente, onde, os pobres podem ter ganhos dignos, sem precisarem favores dos ricos, como é, aliás, nos países desenvolvidos.

Não quero favores governamentais, apenas, probidade, competência. Sou meritocrata, isto é: defendo que cada um receba segundo merecer por seus esforços, sem dar colo a vagabundos omissos. Salvos casos de extrema necessidade, onde só algum assistencialismo pode amenizar, no mais, peito n’água, cada um faça por si.

Seguido aparece certo “desempregado” em meu trabalho, sempre pelas dez da manhã, com uma latinha de cerveja à mão, tatuado da cabeça aos pés entra sem convite e vai se apresentando: E “Aee meeu? Trampando? Se tivé uma boquinha tamo no pedaço”... Você que está lendo agora, contrataria um bosta assim? Eu, não, mesmo que tenha vaga.

Desse tipo são, muitos “excluídos” que gostariam de receber favores oficiais, graças à ojeriza que têm de colocar mãos no trabalho. Falando nisso, alguém sabe dizer por que o MST ficou o tempo todo sem terras, se, seu partido esteve no Governo por treze anos? Parece que trabalhar dá muito trabalho, além disso, as verbas oficiais faziam a coisa, desnecessária.

Urge que despertemos para o que está em jogo, e nos cientifiquemos de vez, que somos empregadores dos políticos, não, torcedores. E, qualquer um deles, de qualquer sigla, que malversar o erário, nos rouba. Sem essa que rouba, mas, faz; um cacete!! Quem rouba faz dano, é indigno de confiança e fica muito bem, na cadeia.

Pena que nossas mentes é que estejam presas sob a ferrugem das paixões omissas... cantamos “vida de gado”, ruminando nossa estupidez...

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Sou de direita; devo me envergonhar?

“A pior forma de desigualdade é considerar iguais, aos que são diferentes.” ( Aristóteles )

Se, em certo aspecto somos todos iguais, no prisma da dignidade, direitos humanos, noutro, que atina à nossa atuação no teatro social, somos diferentes; ignorar isso não equivale a promover justiça, antes, seu oposto.

Acaso são iguais o diligente e o vagabundo? O cidadão e o marginal? O legalista e o anarquista? O de bons costumes e o imoral? O viciado e o abstêmio? Óbvio que não.

Entretanto, a disputa político-ideológica entre conservadores, ditos, “direita” e “progressistas” de “esquerda” não centra sua artilharia na atuação social, estritamente, antes, em pressupostos ideológicos. A esquerda, sobretudo, com seu discurso “inclusivo” de defesa dos explorados que, seriam vítimas do sistema, da sociedade.

Tais, não estariam desocupados, marginais, viciados, não fosse por culpa de um sistema burguês que os deixou de lado na hora da partilha das oportunidades. O pensamento de direita tende a achar cada um responsável por suas escolhas; daí, preconiza soluções diversas para casos igualmente, diversos; Prosperidade para o diligente, punição para quem se comporta à margem da lei, do Direito, e devida privação de bens ao vagabundo que recusa trabalhar.

Montesquieu dizia: “o que é bom para a abelha, é bom para a colmeia.” Assim, o que é bom para o cidadão em particular, deve ser bom para o País. Kant foi além: "Age de tal modo que a máxima da tua vontade possa valer sempre ao mesmo tempo como princípio de uma legislação universal".

Então, a mais cabal prova de coerência ideológica que alguém pode dar, é pautar a administração de suas coisas, pela sua ideologia. Por exemplo, um empregador qualquer, de esquerda, assalariar, recompensar todos igualmente; ao que trabalha, cumpre deveres, horários, normas, e traz produtividade, com outro que é relapso, ausente, desleixado, preguiçoso. Se o sistema é bom para si, deve ser bom ao país, quiçá ao Universo.

Mas, qual empregador agiria assim? Se houvesse um, acaso não faliria? Todos sabemos que, os “socialistas” da moda socializam bens alheios, não os seus. Mas, se todos são iguais perante a Lei, igualdade necessária à justiça, o direito de propriedade deles é sagrado, dos demais, profano?

Ora, direito e dever são como dois pratos de uma balança, que, devem se equilibrar, se, sonhamos com qualquer nuance de justiça. Essa coisa doentia que se apressa em socorro do marginal e ignora ao policial; que faz concessões a pedófilos, estupradores, mais, que às suas vítimas, é de uma indecência, que, excede a qualquer cerca ideológica, só pode ser defendida por safados.

De qualquer forma, acho respeitável todo viés ideológico desde que, seja honesto, coerente; que apregoe o mesmo, em situações diversas, mas, não é o que se verifica com “socialistas” tupiniquins.

Se, são oposição pregam a necessidade de alternância de poder; se, são governo “fazem o diabo” pela manutenção do mesmo; se crimes são dos adversários, como dos militares, “viajam no tempo” em busca da “verdade” que acusa oponentes e omite crimes de comparsas; se têm uma nuance mínima de razão são guerreiros, militantes, belicosos em suas denúncias, donos da ética e da moral; se têm um arco íris de culpa, são indulgentes, compreensivos consigo mesmos, perseguidos pelo “establishment” pelo “sistema” pela “imprensa” a “zelite”, inventam um esqueleto qualquer no armário dos oponentes para provar que, agora, são iguais.

Como posso confiar num caro que, uma hora o pedal acelera, outra, o mesmo pedal, freia?

Já confiei um dia, acreditei em seus discursos “inclusivos”, agora, pensando melhor, descobri que nunca fui um dos tais, pois, não administraria minhas coisas pessoais, com o método que impõem ao país. Ele empobreceu sob seu tacão, pois, a “maldita visão direitista” que pretende ser consequente dando a cada um o que merece, é mais que questão de escolha ideológica, é uma necessidade da vida.

Qualquer sistema que desencoraja o mérito, a honra, o labor, a ordem, em prol da vadiagem, do vício, da indulgência aos marginais, é um sistema autofágico, fadado ao fracasso. É compreensível e defensável certo assistencialismo para casos extremos, não para relapsos.

Sou de direita sim! Contra o aborto, a descriminação das drogas, a imoralidade, sou pela valorização da polícia, da Lei e da ordem, da responsabilização criminal mesmo de menores que já sabem o que fazem, enfim, por uma sociedade meritocrata, ande as pessoas colhem o que plantam.

Devo me envergonhar disso? Talvez eles digam que sim. Já posso ouvir suas pechas: “Fascista, nazista, burguês, elitista” etc.

Acontece que, sou trabalhador braçal, pobre, e construí minha identidade psicológica e moral com meus próprios neurônios, errando e acertando, e não permito que imbecis analfabetos, safados imorais me digam o que devo ser. Sério assim.